Mossoró e Chimoio se unem em conexão América do Sul + África
Duas cidades do interior de dois continentes distintos irão se unir através da rima. Neste domingo (31), os rappers e slammers de Mossoró (Brasil) e Chimoio (Moçambique) irão se apresentar na live Fluxos Maning Poéticos, que contará com mais de 20 artistas.
A iniciativa é da plataforma Barras Maning Arretadas, que está produzindo músicas de artistas de 27 países e nasceu justamente da união entre o interior do Nordeste Brasileiro e interior de Moçambique.
A transmissão vai acontecer pelo canal do YouTube da plataforma. Mossoró e Chimoio são duas cidades com mais de 300 mil habitantes, que estão em regiões periféricas dos seus países, mas tem se destacado com o surgimento de rappers e poetas periféricos.
Ainda irão se apresentar artistas de Natal (Brasil), Campina Grande (Brasil) e Beira (Moçambique).
Confira a lista de artistas:
Cabocla de Jurema (Mossoró)
Extra-T (Chimoio)
Larissa Galvão (Mossoró)
160 Voltas (Chimoio)
Carlos Mossoró (Mossoró)
Marechal Sal (Chimoio)
Erimar (Mossoró)
Gill Puff One (Chimoio)
Carla Cecília (Mossoró)
501 Jocker (Chimoio)
Prisma MC (Mossoró)
Inspector Desusado (Chimoio)
Tales Augusto (Mossoró)
Kara da Rua (Beira)
Maria Clara (Mossoró)
ThreeB (Beira)
Mark (Natal)
Mente Suína (Beira)
Turmalina MC (Campina Grande)
Naydevir (Natal)
Estão abertas inscrições para um concurso que premiará a mais bela declaração musical de amor a Mossoró. O evento será viabilizado mediante recursos da Lei Federal Aldir Blanc, gerido pela atual gestão municipal de cultura da cidade.
As inscrições abriam hoje e permanecem até 7 de dezembro próximo. Os compositores deverão apresentar sua produção autoral por e_mail (declareseuamorpormossoro@gmail.com) anexando texto escrito e áudio gravado em mp3 com arranjo ou voz e violão.
Os textos recebidos serão avaliados por uma Comissão Técnica e os três melhores avaliados se apresentarão na Praça da Catedral em 11 de dezembro para a segunda etapa do Concurso.
Nesta segunda etapa, uma Comissão Julgadora classificará o 1°, o 2° e o 3° lugares entre os concorrentes, que se apresentarão ao público, defendendo sua declaração de amor por Mossoró, acompanhados por uma Banda local e farão jus aos seguintes prêmios:
1° lugar: R$ 3.000,00 + Gravação do áudio da composição vencedora em estúdio + vídeo clipe musical)
2° lugar R$ 2.000
3° lugar R$ 1.000
Mais informações pelo telefone 84996562525. A organização do Concurso está a cargo da Status Eventos e Produções.
Nesse dia 25 de novembro, dia internacional de combate à violência contra a mulher, a Marcha Mundial das Mulheres se organiza em diversos estados.
No Rio Grande do Norte terá ações em diversos municípios, com banquinhas informativas, rodas de conversa e diversas atividades pelos bairros e zona rural.
De acordo com o Observatório da Violência Letal e Intencional do Rio Grande do Norte (Obvio-RN), a violência contra a mulher no estado cresceu quase 170% ao longo do período de isolamento social da pandemia do novo coronavírus.
A Marcha Mundial das Mulheres está sempre alerta e em movimento, lutando para que todas as mulheres possam viver livremente. Desse modo, realizam encontros e atividades durante o ano todo.
Além disso, em Mossoró, tradicionalmente, no 25 de novembro, realizam a Marcha das Lanternas Lilás, em parceria com outros movimentos e instituições.
Este ano, estarão espalhadas pelas ruas e roçados para se mostrarem alertas, organizadas, e que a violência contra a mulher não é o mundo que se quer.
As ações são realizadas pela Marcha Mundial das Mulheres em parceria com o Centro Feminista 8 de Maço, as Comissões de Mulheres dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Região Oeste, a Rede Xique-Xique, o Grupo Mulheres em Ação e o Mandato Popular da Deputada Estadual Isolda Dantas (PT).
25/11 – Quarta (Mossoró)
8:00 – Banquinhas “a gente mete a colher”
1. Praça do Mercado Central
2. Parada de ônibus no Carcará/ Subida da Ponte
3. Parada de ônibus do Boulevard
16:00
Banquinha a gente mete a colher na praça do Nova Vida
Hoje a maior cidade em área territorial do Rio Grande do Norte completa 150 anos. Mas se tamanho não é documento, o país de Mossoró ostenta também a alcunha de capital cultural do Estado.
Tem um nome com sotaque tão nordestino… Mossoró! Oriundo da antiga tribo Cariri dos Mouxorós, que habitaram a região até o século 18. Em 1772 foi erguida a Capela de Santa Luzia, que contribuiu para o povoado que daria início ao município.
Se Mossoró é mesmo tão cultural e orgulhosa das histórias de heroísmo quando botou Lampião pra correr, e de pioneirismo na libertação dos escravos, do primeiro voto feminino, etc, carece da lembrança de algumas de suas figuras mais talentosas.
O poeta Luiz Campos é nome de rua, no bairro Santa Delmira. Merecia nome de avenida, de escola, biblioteca, de alas no shopping etc. Seria o mínimo pelo mínimo que lhe foi oferecido em vida. Viveu e morreu pobre. De riqueza, apenas o talento como um dos maiores poetas populares do Estado.
Luiz Campos, Sergio Vilar e Gustavo Porpino. Ano 2005
Em 2005 estive em sua casa. Eu e o colega jornalista Gustavo Porpino traçaríamos um panorama cultural de Mossoró para a revista Preá. E o título que dei à matéria já diz muito: “Um poeta abandonado e faminto”.
Morava na casa nº 2886, na avenida Rio Branco, bairro de Lagoa do Mato. Era de uma simplicidade que beirava mesmo o abandono. Sequer banheiro tinha! Em frente, ainda lembro, havia um pé de algodão do pará. Fachada colonial, desgastada.
Luiz Campos preferia mesmo eram as andanças nas redondezas, ainda que a vida tivesse lhe roubado 95% de sua visão. Na rua encontrava gente, porque apesar dos tantos filhos, morava só. Ele, seus 66 anos à época, sua viola e uma cama velha coberta por uma colcha de retalhos.
Mesmo tento viajado por 18 estados acompanhado de sua viola, brincou: “Num sou famoso, sou faminto”. Uma modéstia que deixa despercebido mais de 40 títulos escritos e gravados por compositores locais como Genildo Costa e outros famosos no Nordeste, como Amazan.
E se a vida caminhava difícil para Luiz Campos, a infância lembrada não distava daquela realidade. “Minha meninice foi muito sofrida. Só quando comecei a cantar tive mais mordomia. Ainda assim, pra ganhar dinheiro com cantoria era melhor antes”.
Um registro de sua mocidade está publicado numa de suas cirandas de cordel mais famosas: “Carta a Papai Noel”, editada pela coleção Queima Bucha:
“Seu moço eu fui um garoto/ Infeliz na minha infância/ Que soube que fui criança/ Mais pela boca dos outro./ Só brinquei cum os gafanhoto/ Que achava nos tabuleiro/ Debaixo dos juazeiro/ Com minhas vaca de osso/ Essas catrevage, sêo moço/ Que se arranja sem dinheiro”.
Sem querer alongar memórias tão doloridas, Luiz Campos recomendou a leitura de um de seus cordéis, “O Meu Caso é um Descaso”, que segundo ele, retratava também a falta de apoio aos artistas populares de Mossoró.
Eu ainda estou lembrando
Dos cantos que trabalhei;
Tertuliano Fernandes,
Eu ali fui um dos grandes
Fabricantes de sabão.
Hoje tô doente e pálido;
Quase cego, tô inválido;
Ninguém me presta atenção.
E a preça ado codó
Que ajudei a reformar?
Foi pra lhe ver Mossoró
Crescer e multiplicar.
Hoje a praça está aí
E eu também tô aqui
Um pouco distante dela,
Quando a vontade me pede
Chega a doença e me impede
De dar um passeio nela.
Casas, igrejas e pracinhas
Eu ajudei a construir.
Passe suas mãos nas minhas
Que dá pra você sentir
Os calos da ferramenta
Que na década de cinquenta
Eu trabalhei, mas pra quê?
Que você não reconhece,
Como que nunca eu tivesse,
Feito nada por você.
O professor e escritor Clauder Arcanjo escreveu sobre Luiz Campos: “(…) reomendo aquele abandono, só e solitário, e nada de sono. Os versos lhe invadem a mente, construindo cirandas de cordel, versos em forma de rosas. E a cidade, esquecida do Poeta, dorme hipocritamente”.
Mas o próprio poeta sentencia sua solidão em versos: “Meus olhos perderam a luz,/ Minhas pernas fracassaram. Meus colegas se afastaram/ Como o cão quando vê cruz…”.
A visão comprometida e o abandono são claramente influências na escrita de Luiz Campos… “E a luz do sol ficou opaca/ Muito mais que a falta de energia./ Eu quis escrever, mas não podia/ Com lápis e papel na minha mão/ Quis vingar-me da negra solidão/ Enfrentei o poder da desvantagem/ Quis morrer de amor faltou coragem/ Quis viver para amar faltou razão”.
Que o “país de Mossoró”, como citou uma vez para ficar pra sempre o ícone Vingt-un Rosado, não reforce a cegueira de Luiz Campos e enxergue seu talento, como de outros tantos para justificar o status de cidade cultural, para além dos autos, dos acontecidos heróicos e pioneiros. Mossoró tem muito mais a que se orgulhar.
FOTO: Blog Acorda Cordel.
Slam Viral Nacional Online acontece neste sábado (6) e domingo (7), valendo vaga para o Slam Lusófono
O artista Caboco é o representante de Mossoró no Slam Viral Nacional Online, uma competição nacional de poesia e performance que vai acontecer neste final de semana.
Esse evento surgiu da necessidade de suprir as competições de poesia falada (slam) presenciais, devido ao período de isolamento social. Com isso, slams de todo o Brasil criaram um circuito online e estão envolvidos em uma disputa que acontece entre sábado (6) e domingo (7).
O evento poderá ser acompanhado nesta página AQUI.
Mossoró é a única cidade do Rio Grande do Norte participante desse circuito. Essa competição é classificatória para o Slam Viral do Espaço Lusófono, com países de língua oficial portuguesa, a ser realizada no início de agosto.
Caboco é um artista que vive o hip-hop em sua plenitude. Ele atua como rapper, dançarino de rua, produtor de instrumentais (beatmaker), além de ter realizado diversas oficinas de formação em hip-hop para estudantes.
Além disso, já produziu uma série de videoclipes para apresentar os dançarinos de rua da cidade e está na produção de um documentário mostrando a desconhecida história do hip-hop mossoroense, que teve os seus precursores na década de 1980.
A música rap possibilitou o artista Caboco a construir parcerias com rappers de Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Portugal. Caboco ainda é participante do Slam Mossoró desde a sua fundação, no final de 2017, assumindo inclusive a organização do evento durante um período, para manter o movimento ativo.
“O slam tem um estilo livre, onde eu consigo criar a minha forma de expressar sem necessariamente seguir uma batida como no rap, por isso, é a arte que eu consigo mais expressar o que realmente estou sentindo e sinto-me cada vez mais identificado”.
Caboco disse ainda que para conseguir repassar de forma performática aquela letra que dói é todo um processo. Já houve muito choro antes. “Choro na construção da letra, choro no ensaio, até sair algo bonito que eu consiga ter fôlego para expressar e declamar sem gaguejar. Espero mostrar um pouco de mim e da minha cidade nessa competição nacional”, concluiu o artista.
Pelo menos oito artistas da cidade lançaram músicas no último mês e apostam em um conteúdo educativo e transformador
A cultura hip-hop em Mossoró está em constante crescimento. Alguns artistas novatos somam-se a outros já veteranos na cena e, com isso, são lançadas várias músicas e clipes na cidade.
Ao contrário de uma tendência mainstream e voltada para industrialização que acompanha essa cultura a nível global, os artistas de Mossoró têm apostado nas raízes do movimento.
O hip-hop surgiu na década de 1970 no bairro do Bronx, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, local que vivia momento de grande crise social e constantes casos de violência.
O movimento surgiu com o tema “Paz, Amor, União e Diversão” colocando as disputas entre grupos apenas para o campo artístico, reconfigurando o bairro e promovendo rap, grafite, break dance, com festas promovidas pelos DJ´s, os criadores da cena.
Em Mossoró, uma das cidades mais violentas do Brasil, os rappers locais também buscam contrapor as estatísticas sociais e promover a união, levando reflexões às pessoas da periferia de que o crime não compensa.
“Respeito muito os princípios dessa cultura. Procuro mostrar que o crime, a violência e as rixas não são caminhos para nós. Temos que acreditar nos elementos fundacionais do hip-hop. O meu intuito é educar através do rap”, disse Prisma MC, artista selecionado para realizar uma live promovida pelo Sindicato dos Profissionais de Educação (Sinte/RN), com data ainda não definida.
Além dos clipes e músicas, os artistas de Mossoró também participaram do desafios Barras Maning Arretadas, em que foram desafiados a rimarem em um mesmo instrumental, com rimas improvisadas ou pré-produzidas.
O desafio chegou a 10 países e o artista Caboco foi um dos selecionados para apresentar um dos instrumentais. Na batida produzida por ele, foi colocado o tema “Como ajudar alguém?”.
Bebéquera MC
– Em seu primeiro clipe, denominado “Saudade Ficou”, Bebéquera MC faz uma mensagem direta na luta contra a criminalidade, apontando a educação como a solução: “Mais escola pra ensinar pro menor que bala mata e crime não compensa”.
Prisma MC
– Com um histórico de bullying sofrido, Prisma MC aposta em mensagens motivacionais como caminho para que as pessoas sigam acreditando em seus sonhos: “Disseram que tem que ter calma pra se aprender a viver, que o foco te faz ter respeito para assim sonhar e fazer tudo que você quis um dia”, disse na música Objetive 2, que tem parceria com Anderson Gabriel.
Cabocla de Jurema
– Eva Rocha, a Cabocla de Jurema, é uma artista que compõe o grupo Soul Negra e tem produções em vários gêneros musicais dentro da cultura negra, como soul, reggae e projetos de percussão.
Ela fez a estreia no rap com a música “Guerreira de Dandara”, que enfatiza o combate ao racismo e ao machismo: “Canto a voz dos meus irmãos, canto a voz das minhas irmãs. E ainda vejo a escravidão no racismo estruturado. É, nós vai derrubar, é. Não vou aceitar, não vou aturar. Não vou suportar, não vou silenciar. Minha arma é minha luta, luto pela minha vida. Aqui quem fala pra tú é uma preta feminista”.
Caboco
– O rapper Caboco atua como produtor cultural, beatmaker (criador de instrumentais de rap), rapper e dançarino. Na música “O Século do Ego”, ele foca sobre a prioridade dada ao tempo em nossas ações: “O tempo é uma escolha e eu acho que o tempo está correndo”.
Comedor de Camarão
– Comedor de Camarão lançou um EP com quatro músicas chamado de Resistência, em que realiza críticas ao racismo e à política mossoroense. Na música Mossoró 40 graus, ele faz um trocadilho entre a alta temperatura da cidade e a passividade do povo, acostumado a se calar diante das dificuldades: “Mossoró 40 graus, a gente é acostumado ao calor (calou), mas a realidade despertador (desperta a dor).
@vittopoeta e Jongozú
– @vittopoeta e Jongozú lançaram o EP “AfroPotyguar” com sete músicas. Uma delas é a música ‘Maracatu de Camarão’, em que Jongo afirma “Eu serei resistência” e faz referências ao legado da cultura negra, linkando a cidade de Areia Branca, no Rio Grande do Norte à Luanda, capital de Angola.
Enquanto isso, @vittopoeta afirma que a sua música é uma mistura entre a cultura potiguar e o hip-hop, fazendo uma interação única dessa identidade: “Eu vim do mato do Rio Grande do Norte, fazendo maracatu, embolada com hip-hop. Mando a rima rasteira, capoeira na levada. Comprei macaxeira na feira pra vender na estrada”.
A comissão de artistas potiguares da cidade de Mossoró da Rede Colaborativa de Cultura está mobilizando, junto ao Conselho de Políticas Culturais de Mossoró, uma carta-manifesto com propostas para minimizar o impacto causado pela pandemia no setor cultural.
A carta é endereçada não só à prefeita e secretária de cultura de Mossoró, Rosalba Ciarlini e Isaura Rosado, respectivamente, mas também à governadora Fátima Bezerra e ao diretor geral da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto.
Além das autoridades, é direcionada também a diretores ou proprietários de outros equipamentos culturais públicos e privados, teatros, centros culturais, casas de show, bares, restaurantes, entre outros espaços que promovem atividades ligadas às artes e à cultura.
Seguem as propostas, que consideram o estado de pandemia pelo Covid19 declarado pela Organização Mundial da Saúde, a decretação de Estado de Emergência de Saúde Pública no RN, a situação de emergência em saúde pública de Mossoró, e a decretação de calamidade pública no país.
A carta ressalta que os artistas e empreendedores culturais envolvidos na carta-manifesto, entendem ser de extrema importância todas as medidas tomadas pelo poder público municipal com o intuito de proteger a população, principalmente o fechamento de equipamentos, mercados públicos e espaços que gerem aglomeração de pessoas.
Entretanto, atentando para as especificidades do setor cultural mossoroense, no qual a grande maioria dos trabalhadores são autônomos ou trabalham em entidades sem fins lucrativos, dependentes de público para geração de renda, sugerem à Prefeitura de Mossoró e ao Governo do RN, como forma de conter a crise financeira decorrente da pandemia na economia criativa no município de Mossoró, as seguintes ações:
Pagamento imediato de todos os cachês em atraso, bem como o repasse dos valores destinados a Lei Maurício de Oliveira (Prêmio Fomento) de 2019 e do Edital de Fomento a Cultura do Estado de 2019, por parte Prefeitura de Mossoró, através da Secretaria da Cultura de Mossoró, e do Governo do Estado do RN, através da Fundação José Augusto, respectivamente;
Criar de forma imediata e emergencial edital para produção de produtos de conteúdo cultural voltados para as plataformas digitais (apresentações online, podcast, websérie, cursos, e-books, etc) para serem executadas nos próximos 4 meses (abril, maio, junho e julho), com inscrições via e-mail;
Criação de ações e campanhas de sensibilização em que o setor cultural se engaje no combate ao coronavírus, a exemplo de ações propostas no estado do Maranhão e na cidade de Niterói.
Garantir que até 90% dos recursos do valor que seria destinado ao Mossoró Cidade Junina 2020 seja destinado à saúde para o combate da pandemia do coronavírus/COVID-19;
Criar edital de auxílio manutenção de grupos de teatro e de dança, que tenham reconhecimento como utilidade pública, com inscrições via e-mail;
Criar edital para aquisição de obras de arte para fazer parte do Acervo Municipal da Prefeitura de Mossoró e do Governo do RN;
Lançar edital da Lei Mauricio de Oliveira até´maio contemplando todos os seguimentos artísticos listrados na Lei (Música, Artes Cênicas, Audiovisual, Artes Visuais, Literatura, Patrimônio Cultural e Cultura Popular), com inscrições via e-mail;
Prorrogar os prazos para execução de projetos, convênios, prestação de contas etc, pela Secretaria da Cultura de Mossoró e pela Fundação José Augusto, de modo a não gerar penalidades administrativas aos proponentes;
Publicizar e dar orientação técnica aos empreendedores criativos, de acordo com suas necessidades, para aquisição da Linha de Microcrédito Pró-Cultura pela Agência de Fomento do RN do Governo do Estado, com suspensão de taxas enquanto o Governo do RN estiver em estado de calamidade pública devido o coronavirus/COVID-19;
Realizar Festival de Artes Integradas Online em Mossoró, em parceria e articulação da Secretaria de Cultura de Mossoró, da Fundação José Augusto e da Câmara dos Vereadores de Mossoró, com recursos do projeto Câmara Cultural;
Criação de um Comitê para acompanhamento e gerenciamento dos impactos da pandemia do COVID-19 na economia criativa e da cultura no município de Mossoró;
Articulação, por parte do setor público, perante instituições bancárias a fim de possibilitar linhas de créditos específicas para Microempreendedores Culturais – MEI, Organizações da Sociedade Civil – OSC e demais trabalhadores da cultura.
Emergencial – Edital Cultura em Rede
(Apresentações em vídeo na internet; Websérie; cursos/palestras online; podcast; live session/videoclipes ao vivo; e-book; documentário)
Sugestão de Valores:
50 projetos
Categoria Livre (Música, Dança, Teatro, Poesia, etc)
Quantidade: 30
Valor: 1.000
Categoria A (Podcast, E-book, Curso)
Quantidade: 8
Valor: 5.000
Categoria B (Websérie, documentário)
Quantidade: 8
Valor: 10.000
Total investido: 150.000,00 (cento e cinquenta mil)
Chamamento para Auxílio Manutenção para grupos de Teatro e de Dança com reconhecimento de utilidade pública.
Sugestão de Valores:
Quantidade: 8
Valor: 5.000,00
Total investido: 40.000,00 (quarenta mil).
Aquisição de obras artísticas para o Acervo Municipal e Estadual
Sugestão de Valores:
Quantidade: 15
Valor: 500,00
Quantidade: 10
Valor: 800,00
Quantidade: 5
Valor: 1.000,00
Total investido: 20.500,00 (vinte mil e quinhentos).
Acabou a expectativa! Poetisas e poetas já podem se preparar para emocionar o público com muita poesia autoral. A primeira etapa do Slam Mossoró está agendada para esta segunda-feira (9), às 19h30min, no auditório Eliseu Ventania, na Estação das Artes.
Essa primeira etapa vai celebrar o dia internacional da mulher. Por isso, na primeira etapa da competição o tema mulher é obrigatório. Nas outras duas etapas, as poesias são de tema livre como habitual.
Para participar do Slam, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas na hora. Para participar, as poetisas e poetas devem apenas levar três poesias de até três minutos. Daí, o evento acontece em três etapas eliminatórias. Ao final, a/o campeã/o terá participação garantida no Slam RN, o Campeonato Estadual de Poesia e Perfomance, a ser realizado em outubro em Mossoró.
Para refletir e celebrar sobre o Dia Internacional da Mulher, a programação do evento ainda contará com uma roda de conversa com a cientista social Ailana Nogueira e a cantora Eva Rocha, do grupo Soul Negra. O grupo musical da convidada foca principalmente no feminismo negro e a artista irá presentear o público com um pocket show.
Está lançado o mais novo clipe de rap do coletivo Interligados, provavelmente único grupo de rap do mundo com membros de todos os continentes. O clipe O Poder dos Fracos foi publicado no Youtube e tem como um dos membros um artista norte-riograndense. Trata-se de Carlos Guerra Júnior, o RAPentista Mossoró, que mistura rap com repente em suas músicas. É também produtor cultural, acadêmico e jornalista.
Além do artista mossoroense, essa música O Poder dos Fracos conta com os rappers Inspector Desusado (criador do grupo e também responsável pela edição do clipe), Josedan (brasileiro residente no Chile), Kadypslon (português residente na Inglaterra) e Mano (Finlândia). O produtor da música é o moçambicano Az Pro.
Além desses artistas, o coletivo ainda é composto pelos rappers Ody Shammy (sírio-palestino), Pablo Crimini (Chile), Missing Linking (Zimbabwe), Negro Bey (Guiné Equatorial) e Lawn (Nova Zelândia). O pesquisador Janne Rantala (finlandês residente na África do Sul), o videomaker, DJ e produtor de scratshs DJ Pisto Rey (México) e o agente de produção Pierr Dogg (Moçambique) também são membros desse coletivo intercontinental.
Os artistas fazem rodízio de participação nas músicas, para as canções não ficarem muito extensas e, assim, garantir a participação de todos os componentes no álbum, que está em produção.
O nome Interligados foi escolhido porque os artistas precisam apresentar uma interligação em todos os assuntos abordados nas músicas. Desse modo, a produção das músicas envolve inicialmente um debate sobre temas relevantes para os artistas de todos os países participantes. Para isso, um membro produz texto sobre um tema atual, para ser selecionado ou não pelos demais participantes.
No caso da música O Poder dos Fracos, o texto foi elaborado por Janne Rantala, membro do grupo que atualmente realiza pesquisa de pós-doutorado na África do Sul, sobre a memória política do rap moçambicano.
A partir do tema escolhido, o produtor Az Pro se encarrega de criar instrumentais dentro da proposta, utilizando recortes sonoros (samples) diversos que garantam a sintonia do som com o tema. Logo depois, eles fazem os esboços das letras e criam uma narrativa sequencial, em que os demais membros podem sugerir alterações a cada compositor para se adaptarem a uma narrativa. Em sequência, gravam demonstrativos dos sons, para só depois gravarem em estúdio. No fim, as vozes retornam para Az Pro, que realiza a produção final.
O projeto Interligados foi lançado apenas em 2018 e tem quatro músicas e três clipes lançados, mas os resultados alcançados já são impressionantes. Além da divulgação na mídia em todos os países em que há membros do coletivo, a participação dos acadêmicos Janne Rantala e Mossoró já garantiu a divulgação em seminários internacionais e artigos científicos.
A maior conquista do Interligados foi a música O Poder dos Fracos ter sido classificada como 13ª melhor música do mundo, segundo ranking de agosto e setembro da Rapstation. Esse programa é liderado por Chuck D, do Public Enemy, um dos maiores ícones do rap mundial e tem retransmissão em 237 emissoras pelo mundo. Esse programa já reproduziu três vezes as músicas do Interligados.
“É uma satisfação participar desse coletivo intercontinental. A partir da minha pesquisa em Moçambique, em março de 2018, para a tese de doutorado, passei a ter mais contato com o rap moçambicano, conhecer esse projeto fantástico e ter sido convidado para ser membro. Tem tudo acontecido muito rápido, esse é o primeiro clipe que participo, mas o coletivo já tem um reconhecimento internacional. Depois da veiculação no Rapstation, a nossa música rodou o mundo e passamos a alimentar cada vez mais o sonho de termos o nosso primeiro concerto ao vivo, porque conheço pessoalmente apenas o Janne Rantala”, salientou Mossoró.
A difusão e acesso facilitado aos filmes de produção nacional são alguns dos objetivos da Mostra Sesc de Cinema, que acontece em Natal, Mossoró e Caicó, a partir de 25 de novembro. As sessões ocorrem nas unidades do Sesc RN.
O ano de 2019 marca a 3ª edição do projeto nacional, que valoriza a produção audiovisual brasileira e conta com representantes de todas regiões, com intuito de ampliar o acesso da população a filmes que expressem a diversidade da produção contemporânea.
As inscrições ocorreram no primeiro semestre deste ano, quando foram recebidas cerca de 1.200 inscrições de filmes, entre curtas, medias e longas-metragens, provenientes de 210 cidades e divididos em categorias de acordo com o público ou região.
Do panorama nacional, foram selecionadas 42 produções, sendo 10 infanto-juvenis. Além desses, serão exibidos 12 filmes potiguares no panorama estadual.
A Mostra compõe um circuito nacional que percorrerá todo o país entre novembro e dezembro. No Rio Grande do Norte serão exibidos entre os dias 25/11 e 04/12. Confira a programação, com horário, local e classificação etária no site do Sesc RN
MATEUS, de Dea Ferraz
Doc, PE, 2017, 80’, Cor
P’S de Lourival Andrade
Ficção, RN, 2018, 13’09”
Classificação: Livre
Entrada franca
A PRAGA DO CINEMA BRASILEIRO, William Alves e ZefelColoff
Fic, DF, 2018, 27’, Cor
GUARÁ, de Fabrício Cordeiro e Luciano Evangelista
Fic, GO, 2019, 21’, Cor
MAJUR, de Rafael Irineu
Doc, MT, 2018, 20’, Cor
ENTRE PARENTES, de Tiago de Aragão
Doc, DF, 2018, 28’, p&B
Class: 12 anos
Entrada franca
NAVIOS DE TERRA, de Simone Cortezão
Fic, MG, 2018, 70’, Cor
Class: 12 anos
Entrada franca
EULLER MILER ENTRE DOIS MUNDOS, de Fernando Severo
Doc, PR, 2018, 76’, Cor
Class: Livre
Entrada franca
O CÉU DOS ÍNDIOS DESÂNIA E TUIUCA, de Flávia Abtibol e Chicco Moreira
Doc, AM, 2017, 26’, Cor
VOZES DA MEMÓRIA, de Raissa Dourado
Doc, RO, 2018, 33’, Cor
FRANCISCO, de Teddy Falcão
Fic, AC, 2018, 20’, Cor
CHAMADO DOS VENTOS: POR UMA CARTOGRAFIA DOS ASSOBIOS, de Marcelo Rodrigues
Doc, PA, 2018, 14’, Cor
Class: 12 anos
Entrada franca
VIVI LOBO E O QUARTO MÁGICO, de Isabelle Santos e Edu MZ Camargo
Anim, PR, 2019, 13’, Cor
ICAMIABAS, de Otoniel Oliveira
Anim, PA, 2017, 12’, Cor
HORNZZ, de Lena Franzz
Anim, RJ, 2019, 5’, Cor
LILY’S HAIR, de Raphael Gustavo da Silva
Fic, GO, 2019, 15’, Cor
Class: livre
Entrada Franca
PARA ONDE OS SONHOS VÃO de Nathalie Alves
Ficção, RN, 2018, 10’01’’
Classicação: 12 anos
NADA FOI EM VÃO de Sihan Felix
Documentário, RN, 2018 12’41”
Classificação: livre
A PARTEIRA de Catarina Doolan
Documentário, RN, 2018, 20’
Classificação: 10 anos
MADRIGAL: UM CONTO DE IMAGENS POR PALAVRAS de Felipe Oliveira e Gustavo Alcântara
Documentário, RN, 2018,13’12’’
Classificação: livre
TINGO LINGO de Wallace Santos
Documentário, RN, 2018, 17’43”
Classificação: livre
LENINGRADO, LINHA 41 de Dênia Cruz
Documentário, RN, 2017, 17’
Classificação: livre
AINDA QUE EU ANDE PELO VALE DA SOMBRA DA MORTE de Helio Ronyvon
Ficção, RN, 2018, 10’
Classificação: 14 anos
CLANDESTINO, de Barush Blumberg
Fic, SE, 2017, 24’, Cor
A CÂMERA DE JOÃO, de Tothi Cardoso
Fic, GO, 2017, 22’, Cor
O MALABARISTA, de Iuri Moreno
Anim, GO, 2018, 11’, Cor
Class: livre
Entrada Franca
ENQUANTO O SOL DE PõE de Márcia Lohss
Ficção, RN, 2018, 17’
Classificação: livre
CODINOME BRENO de Manoel Batista
Documentário, RN, 2018, 19’30”
Classificação: dez anos
O MORADOR DO 1101 de Carito Cavalcanti, Fernando Suassuna e Eli Santos
Ficção, RN, 2019, 17’43’
Classificação: doze anos
ENTRE O CALÇADÃO E O QUEBRA-MAR de Pedro Lucas da Silva Rebouças
Documentário, RN, 2019, 45’56”
Classificação: livre
A PRAGA DO CINEMA BRASILEIRO, William Alves e ZefelColff
Fic, DF, 2018, 27’, Cor
GUARÁ, de Fabrício Cordeiro e Luciano Evangelista
Fic, GO, 2019, 21’, Cor
MAJUR, de Rafael Irineu
Doc, MT, 2018, 20’, Cor
ENTRE PARENTES, de Tiago de Aragão
Doc, DF, 2018, 28’, p&B
Class: 12 anos
Entrada franca
O CÉU DOS ÍNDIOS DESÂNIA E TUIUCA, de Flávia Abtibol e Chicco Moreira
Doc, AM, 2017, 26’, Cor
VOZES DA MEMÓRIA, de Raissa Dourado
Doc, RO, 2018, 33’, Cor
FRANCISCO, de Teddy Falcão
Fic, AC, 2018, 20’, Cor
CHAMADO DOS VENTOS: POR UMA CARTOGRAFIA DOS ASSOBIOS, de Marcelo Rodrigues
Doc, PA, 2018, 14’, Cor
Class: 12 anos
ABRINDO AS JANELAS DO TEMPO, de Santiago José Asef
Fic, SC, 2017, 62’, Cor
ALMOFADA DE PENAS, de Joseph SpeckerNys
Fic, SC, 2018, 12’, Cor
Class: 12 anos
Entrada franca
ESTRANGEIRO, de Edson Lemos Akatoy
Fic, PB, 2018, 115’, p&B
Class: 14 anos
Entrada franca
POÉTICA DE BARRO, de GiulianaDanza
Fic, MG, animação, 2019, 6’, Cor
CRAVO, LÍRIO E ROSAS, de Maju de Paiva
Fic, RJ, 2018, 20’, Cor
PARDA, de Tai Linhares
Fic, RJ, 2019, 29’, Cor
Class: 14 anos
VIVI LOBO E O QUARTO MÁGICO, de Isabelle Santos e Edu MZ Camargo
Anim, PR, 2019, 13’, Cor
ICAMIABAS, de Otoniel Oliveira
Anim, PA, 2017, 12’, Cor
HORNZZ, de Lena Franzz
Anim, RJ, 2019, 5’, Cor
LILY’S HAIR, de Raphael Gustavo da Silva
Fic, GO, 2019, 15’, Cor
Class: livre
Entrada Franca
CATADORA DE GENTE, de Mirela Kruel
Doc, RS, 2018, 18’, Cor
ISSO ME FAZ PENSAR, de Hopi Chapman
Doc, RS, 2018, 25’, Cor
Class: Livre
QUANDO AS COISAS SE DESMANCHAM, de Aristeu Araújo
Doc, PR, 2018, 21’, Cor
TIPOIA, de Paulo Silver
Fic, AL, 2018, 17’, Cor
AQUELES DOIS, de Émerson Maranhão
Doc, CE, 2018, 15’, Cor
AURORA, de Everlane Moraes e Tatiana Monge
Doc, SE, 2017, 15’, p&B
RASGA MORTALHA, de Pattrícia de Aquino
Fic, PB, 2018, 15’, Cor
Class: 12 anos
Entrada franca
NAVIOS DE TERRA, de Simone Cortezão
Fic, MG, 2018, 70’, Cor
Class: 12 anos
Entrada franca
O CÉU DOS ÍNDIOS DESÂNIA E TUIUCA, de Flávia Abtibol e Chicco Moreira
Doc, AM, 2017, 26’, Cor
VOZES DA MEMÓRIA, de Raissa Dourado
Doc, RO, 2018, 33’, Cor
FRANCISCO, de Teddy Falcão
Fic, AC, 2018, 20’, Cor
CHAMADO DOS VENTOS: POR UMA CARTOGRAFIA DOS ASSOBIOS, de Marcelo Rodrigues
Doc, PA, 2018, 14’, Cor
Class: 12 anos
CLANDESTINO, de Barush Blumberg
Fic, SE, 2017, 24’, Cor
A CÂMERA DE JOÃO, de Tothi Cardoso
Fic, GO, 2017, 22’, Cor
O MALABARISTA, de Iuri Moreno
Anim, GO, 2018, 11’, Cor
Class: livre
Entrada Franca
QUILOMBO MATA CAVALO, de Jurandir Amaral
Doc, MT, 2018, 15’, Cor
PARQUE OESTE, de Fabiana Assis
Doc, GO, 2018, 70’, Cor
Class: 10 anos
Entrada franca
POÉTICA DE BARRO, de Giuliana Danza
Fic, MG, animação, 2019, 6’, Cor
CRAVO, LÍRIO E ROSAS, de Maju de Paiva
Fic, RJ, 2018, 20’, Cor
PARDA, de Tai Linhares
Fic, RJ, 2019, 29’, Cor
Class: 14 anos
Entrada franca.
AURORA, de Everlane Moraes e Tatiana Monge.
Doc, Sergipe, 2018, 15’, Cor
CHAMANDO OS VENTOS, de Marcelo Rodrigues
Doc, Pará, 2018, 14’, Cor
CATADORA DE GENTE, de Mirela Kruel
Doc, RS, 2018, 19’, Cor
GUARÁ, de Fabrício Cordeiro e Luciano Evangelista
Fic, GO, 2019, 21’, Cor
JÉSSIKA, de GalbaGogóia
Fic, RJ, 2019’, 19’, Cor
Classificação indicativa: 12 anos
PARA ONDE OS SONHOS VÃO de Nathalie Alves
Ficção, RN, 2018, 10’01’’
Classificação: 12 anos
NADA FOI EM VÃO de Sihan Felix
Documentário, RN, 2018 12’41”
Classificação: livre
A PARTEIRA de Catarina Doolan
Documentário, RN, 2018, 20’
Classificação: 10 anos
MADRIGAL: UM CONTO DE IMAGENS POR PALAVRAS de Felipe Oliveira e Gustavo Alcântara
Documentário, RN, 2018,13’12’’
Classificação: livre
P’S de Lourival Andrade
Ficção, RN, 2018, 13’09”
Classificação: Livre
TINGO LINGO de Wallace Santos
Documentário, RN, 2018, 17’43”
Classificação: livre
LENINGRADO, LINHA 41 de Dênia Cruz
Documentário, RN, 2017, 17’
Classificação: livre
AINDA QUE EU ANDE PELO VALE DA SOMBRA DA MORTE de Helio Ronyvon
Ficção, RN, 2018, 10’
Classificação: 14 anos
ENQUANTO O SOL DE PÕE de Márcia Lohss
Ficção, RN, 2018, 17’
Classificação: livre
CODINOME BRENO de Manoel Batista
Documentário, RN, 2018, 19’30”
Classificação: dez anos
O MORADOR DO 1101 de Carito Cavalcanti, Fernando Suassuna e Eli Santos
Ficção, RN, 2019, 17’43’
Classificação: doze anos
ENTRE O CALÇADÃO E O QUEBRA-MAR de Pedro Lucas da Silva Rebouças
Documentário, RN, 2019, 45’56”
Classificação: livre
ILHA, de Ary Rosa e Glenda Nicácio
Fic, BA, 2018, 92’, Cor
Class: 14 anos
Entrada franca
A PRAGA DO CINEMA BRASILEIRO, William Alves e ZefelCo
Fic, DF, 2018, 27’, Cor
GUARÁ, de Fabrício Cordeiro e Luciano Evangelista
Fic, GO, 2019, 21’, Cor
MAJUR, de Rafael Irineu
Doc, MT, 2018, 20’, Cor
ENTRE PARENTES, de Tiago de Aragão
Doc, DF, 2018, 28’, p&B
Class: 12 anos
Entrada franca
NO RIO DAS BORBOLETAS, de Zeudi Souza
Fic, AM, 2017, 21’, Cor
A BESTA POP, Artur Tadaiesky, Fillipe Rodrigues e Rafael B. Silva
Fic, PA, 2018, 81’, Cor
Class: 16 anos
Entrada franca
FABIANA, de Brunna Laboissière
Doc, SP, 2018, 89’, Cor
Class: 12 anos
Entrada franca
ORIN: A MÚSICA PARA OS ORIXÁS, de Henrique Duarte
Doc, BA, 2018, 73’, Cor
Class: Livre
Entrada franca
QUANDO AS COISAS SE DESMANCHAM, de Aristeu Araújo
Doc, PR, 2018, 21’, Cor
Class: Livre Entrada franca
III Mostra Sesc de Cinema
Onde? Unidades Sesc RN
Quando? 25 de novembro a 04 de dezembro
Entrada? Gratuita
Conferir classificação indicativa
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A banda potiguar Luísa e os Alquimistas desembarca em Mossoró para mais um show do álbum Jaguatirica Print (Natura Musical / Rizomarte Records), o terceiro da banda. Em São Paulo, já foram duas apresentações com casa cheia. O show acontece nesta sexta-feira (15), no Clube Carcará às 21h e tem abertura de Potyguara Bardo. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente clicando aqui, mas haverá venda na porta.
Com uma mistura deliciosa de ritmos da ‘música popular nordestina’, Luísa Nascim e os Alquimistas que a acompanham, foram buscar referências do que de mais popular está sendo produzido entre Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Ceará para compor o álbum.
O disco conta com participações de várias cantoras, compositoras e parceiras de Luísa, que ajudaram a compor a atmosfera do álbum com suas vivências e trajetórias musicais. Participam do álbum a MC e repentista, Jessica Caitano, natural da cidade de Triunfo (PE), Catarina Dee Jah, que vive em Olinda (PE), Doralyce, pernambucana radicada no Rio de Janeiro; Sinta A Liga Crew e Jamila, que são da cena de João Pessoa (PB) e Luê, que vive em São Paulo, mas vem de Belém (PA). Além de Izy Mistura, cantor que veio do Togo, mas vive no Brasil e gravou e compôs com Luísa durante a Red Bull Music Pulso de 2018.
Data: 15/11/2019, sexta-feira
Local: Clube Carcará (Av. Cunha da Mota, 81, Centro)
Horário: 21h
Show de abertura: Potyguara Bardo.
Discotecagem: Amber Hudson
Ingressos: R$20,00 antecipado (Pontos físicos na Loja Looping no Shopping Liberdade e no Cuscuz Gourmet ou oline pela sympla. R$25,00 na porta.
Observações: Pessoas trans e drag queens tem entrada gratuita. Por gentileza, insira seu nome na lista clicando AQUI.
Nascida em Umarizal, a poeta e escritora, Kalliane Amorim, considera-se mossoroense por adoção. Autora de três livros de poemas: Outonos (2003), Exercício de Silêncio (2007) e Relicário (2015), atua profissionalmente como professora de Língua Portuguesa e Literatura (Ensino Básico, Técnico e Tecnológico) do IFRN – Campus Apodi. Kalliane fez mestrado em Letras, pela UERN e participa do Conselho Editorial da Sarau das Letras. Em breve a escritora lançará mais um livro, intitulado Peregrina.
Tivemos oportunidade de publicar no livro Os Grãos – Ensaios Sobre Literatura Potiguar Contemporânea (2015) um breve registro sobre o seu trabalho poético, como vemos a seguir:
Outra surpresa agradável é o lançamento do livro Relicário (Sarau das Letras, 2015), de Kalliane Amorim. Embora o título pareça clichê, a autora trabalha com as palavras de maneira consciente, demonstrando domínio da apropriada arte de escrever poemas. Interpretar alguns dos poemas de Kalliane é trazer para a consciência a paradoxal dificuldade de explicar as coisas simples. O caminho possível é, sempre, atentar para a produção de uma linguagem que nasce a partir de sua necessidade, a necessidade de expressar o essencial.
Kalliane Amorim é uma poeta, de versos despojados, acessível, quase sempre direta, algumas vezes hermética, outras memorialista. Sua proposta é relatar, sobretudo, os fatos cotidianos, lembranças, medos, desejos, além da própria arte do fazer poético, a metapoesia. Tais elementos transfiguram-se de tal modo em sua experiência poética que parecem brotar do mesmo chão e serem feitos do mesmo material. Esse procedimento, que é próprio da linguagem poética, acaba prendendo o leitor e fazendo com que este enverede pelos versos bem trabalhados da poeta.
A consciência de linguagem de Kalliane Amorim demonstra claramente o exercício constante da leitura e o desejo de se exprimir trabalhando formalmente as palavras.
Vejamos um poema do referido livro:
Quantas ruas
ouvirão o som dos meus passos?
Quantos telhados
acordarão sobre os meus olhos ?
Quantas palavras
dormirão à minha espera?
Vivo morrendo
de não ser
sendo.
Existe aí toda uma arrumação vocabular e exploração dos significados, tudo de maneira clara, objetiva, para expressar uma evidente paixão, não apenas uma paixão pela vida, mas, sobretudo, pelas palavras, pelo fazer poético. É esse processo que faz de Relicário uma obra genuinamente literária.
Kalliane Amorim nos concedeu, em 2015, uma entrevista para o livro Impressões Digitais – Escritores Potiguares Contemporâneos, Vol. 3, último trabalho de uma série de entrevistas que fizemos com mais de cem escritores potiguares.
A seguir selecionamos alguns momentos dessa entrevista.
Kalliane Amorim – Nasci no município de Umarizal, no Alto-Oeste potiguar, em 1982, mas sempre residi em Mossoró. Minha infância foi vivenciada nessas duas cidades: passava o ano escolar em Mossoró e, nas férias, viajava para Umarizal, porém não ficava exatamente na cidade, e sim na fazenda onde meus avós maternos moravam, a Camponesa. É de lá que trago as melhores memórias de infância, pois vivia em contato com a natureza, tomando banho de açude, brincando de tique no terreiro, acordando cedo para ver meu tio e meu avô irem tirar leite das vacas, ou seja, vivendo uma infância extremamente saudável. Depois que meus avós faleceram, em 2003, só voltei à Camponesa duas vezes, e, como diz Rubem Alves, é uma tolice voltarmos aos lugares que nos marcaram esperando encontrá-los como foram, pois o que existe é a saudade de um tempo que ficou na memória. Então é o que procuro preservar, tanto que alguns dos poemas de meu novo livro – Relicário – falam dessas lembranças.
Aconteceu de forma natural, uma vez que sempre fui interessada pela leitura. Mas houve um dia, exatamente, que posso definir como “o dia” em que percebi que poderia me expressar por meio da poesia. Foi na escola, numa aula de Língua Portuguesa, em que a professora pediu que escrevêssemos um pequeno poema. Quando ela leu meu texto, disse-me que tinha talento para os versos. Depois disso, comecei a comprar uns caderninhos para registrar esses pequenos poemas que escrevia – a maioria perdeu-se, infelizmente. Era um tempo em que eu frequentava assiduamente a Biblioteca Municipal para ler, colecionar textos de escritores diversos e escrever os meus também. Então, foi esse olhar da professora que me acordou, digamos assim, para o mundo da poesia de tal forma que, hoje, também leciono Língua Portuguesa e simplesmente amo trabalhar com literatura, especialmente no sentido de despertar em meus alunos o interesse pelos livros, o encantamento com a linguagem metaforizada da literatura e o modo como os textos literários representam a vida e as vivências humanas.
Outonos foi a minha primeira publicação. Editada pela Fundação Vingt-un Rosado, faz parte da Coleção Mossoroense e foi publicada em 2003. Traz os poemas iniciais da minha experiência como escritora, poemas nascidos durante a época em que cursava Letras na UERN, alguns dedicados a amigos, outros a pessoas de meu convívio, mas todos refletindo, de certo modo, um olhar atento ao mundo, aos pequenos detalhes por vezes desapercebidos na rotina. A passagem do tempo e uma discreta melancolia podem ser observadas na obra, além da reflexão sobre o sentido da vida. É um livro muito estimado por mim, por ser o primeiro, porém acredito que ali estava o embrião do que hoje costumo escrever. Hoje, vejo minha escrita mais amadurecida, porque o tempo “imprimiu em mim suas feições”, como disse em certo poema. É natural que seja assim, não é?
Não sou uma profissional da poesia, no sentido de que não escrevo por obrigação, não costumo ter um horário específico e uma rotina estabelecida para o exercício da escrita. Escrevo quando vem a chamada inspiração, que, para mim, se traduz na capacidade de percepção do que há ao meu redor, do olhar que deito sobre o mundo que me cerca. Creio que inspiração é isso, é a maneira de observarmos o que está à nossa volta, é estarmos atentos aos detalhes que muitas vezes a rotina nos impede de enxergar. Após esse olhar, vem o trabalho com as palavras, porque poesia não é só um estado de espírito ou fruto de uma inspiração ou de sentimentalismos. Poesia é trabalho árduo com as palavras. Daí a importância de ler, de conhecer os íntimos das palavras, seu ritmo, sua sonoridade, sua estrutura fonética, para oferecer aos leitores um texto com qualidade. Se há algo que me encanta na poesia, e na literatura de um modo geral, é essa capacidade dos autores de brincar com os sons e os sentidos das palavras, imprimindo musicalidade aos textos e possibilitando ao leitor despertar a sua consciência linguística e sua forma de ver o mundo e as pessoas.
Exercício de Silêncio, lançado em 2007 pela editora Queima-Bucha, é, como falei anteriormente, um livro mais amadurecido, cujas temáticas se voltam para a descoberta e a experiência do amor. O título expressa exatamente essa ideia de que é no silêncio que se descobre o sentido do amor. Há muitas referências a elementos da natureza que simbolizam a ideia de transitoriedade, de transformação e de silêncio, como uma forma de indicar ao leitor o caminho por onde a sensibilidade passa. Particularmente, aprecio muito o silêncio, é nele que consigo me encontrar e pensar sobre mim mesma, sobre os acontecimentos, sobre as pessoas e as coisas que me tocam. No entanto, vive-se hoje num mundo muito barulhento, não me refiro apenas ao barulho audível, mas a essa inquietação da modernidade que não deixa as pessoas sossegarem sequer para ouvir o que diz o silêncio. Meu livro é uma tentativa de mostrar que o silêncio é um excelente companheiro.
Escrever, para mim, é uma maneira de me revelar a mim mesma e, quem sabe, revelar os outros a si mesmos. Quando termino de escrever um poema, às vezes me ocorre um estranhamento, como se eu me questionasse se aquele discurso era meu mesmo, ou de um outro eu – o eu lírico. Escrever é sempre uma aventura, um grande trabalho e uma responsabilidade também, porque não acredito que se pode oferecer qualquer coisa ao leitor, é preciso respeitar quem lê.
Sim, acredito nisso, e é muito bom para quem tem uma certa regularidade na escrita e consegue manter uma página na Internet (o que não é meu caso, até já tentei manter um blog, mas acabo sempre deixando de lado em virtude de outros compromissos). Hoje existem muitas possibilidades de trabalhar o texto literário junto com outras linguagens, com o audiovisual, por exemplo, ou transformar textos em canções e recitais, enfim, são múltiplas possibilidades ao nosso dispor.
Uma pessoa simples, que gosta de livros, pássaros, plantas, conversas e culinária. Uma pessoa que depois da maternidade consegue viver melhor o que o dia tem a oferecer, que nunca se imaginou sendo mãe e que agora se vê abobalhada curtindo o filho. Uma professora que ama seu trabalho e procura fazê-lo da melhor forma possível. Uma poeta mais de alma que de palavras. Acho que isso já me define.
A Sociedade Amigos da Pinacoteca abriu inscrição para o 4º Salão Dorian Gray de Arte Potiguar. O evento se realizará na Galeria Boulier, em Mossoró, entre 4 e 30 de outubro. O processo consiste na inscrição, seleção e exposição. O prazo para inscrições segue até 20 de setembro. O tema este ano é a Liberdade.
O objetivo do Salão Dorian Gray de Arte Potiguar é fomentar a discussão, promover a divulgação e a valorização do artista e da arte contemporânea no Rio Grande do Norte, selecionando artistas visuais, para participarem dos Salões em Mossoró.
“Sugerimos como tema geral do Salão a LIBERDADE, no seu sentido mais amplo. A liberdade de criar outra realidade, pois como é consabido, o vivido não satisfaz, pelo contrário é um eterno elemento de desassossego e alargador de lacunas. Viver é bom, mas é incômodo. Sugerimos que o artista informe a relação da obra apresentada com a LIBERDADE, quer seja no seu sentido mais usual, de busca de algo que substitua o cotidiano com sua rotina, quer seja no sentido simbólico, no qual a cultura selecionou imagens, metáforas, discursos para representá-la”, diz o edital.
Podem ser inscritos trabalhos nas áreas de: fotografia de arte, escultura, vídeo arte, instalação, pintura, grafite, desenho e design. A inscrição é gratuita e cada artista terá direito a inscrever até dois trabalhos com tamanhos em torno de 80X80cm. Mas apenas um trabalho deverá ser selecionado ficando a critério da comissão a inclusão do segundo, a depender do caráter criativo da peça, da variedade de técnicas utilizadas e do espaço necessário para a exposição.
A inscrição será realizada através do e-mail amigosdapinacoteca@gmail.com, enviando a ficha de inscrição (AQUI o link para fanpage do evento), em arquivo digital, devidamente preenchida e assinada, incluindo as fotografias dos trabalhos a serem inscritos.
Serão selecionados 40 trabalhos, de acordo com a pontuação, ficando facultado à Curadoria do Salão (formada pelo Curador e mais dois membros), ampliar ou reduzir este número em função do espaço disponibilizado para a exposição. Caberá a Comissão de Avaliação elaborar o projeto expográfico para a montagem do salão.
As obras selecionadas deverão ser entregues no período de 23 a 27 de setembro em dois locais:
✓ Em NATAL, na Fundação José Augusto, no horário de 09 às 12:00, no seguinte endereço: Rua Jundiaí 641, Tirol, Natal RN, CEP 59020-120.
✓ Em MOSSORÓ na Estação das Artes Eliseu Ventania, situada na Avenida Rio Branco, s/n, CEP 59611-400, no horário da manhã, das 09:00 às 12:00h.
A Sociedade dos Amigos da Pinacoteca Potiguar disponibilizará R$ 5.000,00 em prêmios aquisição, assim distribuídos:
✓ Primeiro lugar: R$ 2.500,00
✓ Segundo Lugar: R$ 1.500,00
✓ Terceiro Lugar: R$ 1.000,00
Haverá também a entrega de menção honrosa e certificados de participação para os expositores do Salão.
Demais informações referentes ao IV Salão Dorian Gray 2019- Liberdade, poderão ser obtidas pelos telefones:
o (84) 99921 1493, Dione Caldas, Curadora
o (84) 99924 3353 com a colaboradora Isaura Amélia
o Pelo email amigosdapinacoteca@gmail.com,
o Facebook AMIGOS DA PINACOTECA IV SALÃO DORIAN GRAY DE ARTE POTIGUAR 2019 – LIBERDADE.
A cidade de Mossoró recebe a última edição do ano do Sarau Quinta das Artes, no próximo 12 de setembro. O evento multicultural que tradicionalmente ocorre apenas no período da tarde, também será realizado na parte da manhã, de 10h30 às 12h, na sala de projeções III, do IFRN (campus Mossoró), com um bate-papo entre cinco escritores potiguares, quais sejam Ana Cláudia Trigueiro, João Andrade, José de Castro, Junior Dalberto e Leocy Saraiva. Antes do bate-papo, haverá homenagem aos professores de língua portuguesa da instituição e aos alunos participantes da Olimpíada de Língua Portuguesa 2019.
No período da tarde, às 14 horas, horário oficial de início do Sarau, junta-se ao time de escritores, e demais artistas, o poeta cordelista mossoroense Antônio Francisco, que será homenageado pelos 70 anos de vida, pela militância na literatura de cordel e ainda brindará o público com um recital.
Após a homenagem a Antônio Francisco, a programação do Sarau segue com uma comunicação do artista plástico Anchieta Rolim sobre a exposição “Cidades”, montada no hall de entrada do auditório do IFRN; a projeção do curta-metragem “Sêo Inácio (ou O Cinema do Imaginário)”, de Hélio Ronyvon; monólogo “Ventre de Ostra”, pela atriz Luana Vencerlau; solo “Fragmentação”, da bailarina Rozeane Oliveira, além do pocket show “Zarabatana”, pelo músico Zé Martins e Banda Fibra de Coco.
O IFRN, em Mossoró, fica situado à rua Raimundo Firmino de Oliveira, 400, no conjunto Ulrick Graff. O Sarau contará com a presença de escolas municipais e estaduais de Mossoró, além de alunos do IFRN. O Sarau Quinta das Artes circulou até o momento nas unidades do IFRN em Natal, Canguaretama, São Gonçalo do Amarante, Santa Cruz e Currais Novos, encerrando em Mossoró. Nesta etapa, fará uma importante doação de livros de escritores potiguares para a biblioteca do IFRN. O acesso é gratuito.
A filosofia do Sarau aponta para a promoção das artes integradas (plásticas, audiovisual, teatro, literatura, dança e música) no ambiente das instituições públicas de ensino, notadamente nos IFRNs das cidades selecionadas, além de encontros de pessoas (professores, estudantes e comunidade em geral), que desejam dialogar, conhecer e compartilhar as diversas manifestações artísticas apresentadas.
Na percepção da idealizadora do Sarau, Carla Alves, o evento desperta o interesse do alunado pela cultura, literatura e artes, fortalecendo a identidade local e desenvolvendo a consciência crítica. “É impressionante o nível de interesse dos estudantes. Para nós tem sido gratificante levar o melhor da produção cultural ao conhecimento dos jovens que não residem na capital. E o resultado tem sido bastante satisfatório. Estamos atingindo o objetivo de difundir a boa cultura no nosso Estado”, afirma Carla Alves.
Habilitado pela Lei Câmara Cascudo, do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Fundação José Augusto (FJA), o projeto Sarau Quinta das Artes tem o patrocínio da Cosern e Instituto Neoenergia. Conta, ainda, com a parceria do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e da Associação das Escolas Federais Industriais e Técnicas do Rio Grande do Norte (Assefit/RN), e o apoio da Servgráfica.
Projeto Sarau Quinta das Artes.
Local: Auditório do IFRN – Campus Mossoró. Rua Raimundo Firmino de Oliveira, 400, Conjunto Ulrick Graff .
Data: 12 de setembro de 2019.
Hora: Manhã (10h30 às 12h) e tarde (14h às 17h).
Acesso gratuito.
A Fundação José Augusto realiza nesta sexta-feira (26/07), no Teatro Lauro Monte Filho, em Mossoró, a partir das 16h a prévia do Festival de Rap + Coco + Repente, que selecionará representantes das três linguagens para participar da grande final em Natal. A entrada é franca.
O Objetivo do festival é promover a integração de linguagens poéticas tradicionais e contemporâneas pretendendo realizar anualmente um festival de artes com poesia rimada, grafite e dança, aonde artistas e grupos de Coco/Repente, Rap/Slam, Grafite e Break/Dança de Rua irão mostrar suas artes em etapas classificatórias nas regiões do Estado do Rio Grande do Norte em que forem solicitadas as etapas regionais do Festival, estes encontros irão anteceder a etapa estadual que será realizada na capital potiguar no mês de setembro.
A programação contará com a oficina de cordel com o poeta Crispiniano Neto, diretor geral da FJA; oficina de xilogravura com Altermar “Temi” Fogo; apresentação de dança do grupo Corpo em Cena; poesias rimadas com Brendon Vinícius; seletivas de repente, rap e coco, apresentação de coco; embolada e repente com os poetas Concriz e José Ribamar; rap com Preto Bronx, finalizando com uma jam sessiom com todos os artistas.
Sem a menor originalidade, mas falando do fundo da alma, posso dizer que tenho no coração quatro cidades: Santana do Matos, Martins, Mossoró e Natal.
Afora Santana, minha terra-berço, de onde saí para não mais voltar, com apenas 1 ano e poucos meses de idade, as demais formam o meu itinerário de Pasárgada…
Em Martins, no alto de uma serra paradisíaca (vá lá o clichê), vivi a infância, uma década cujos encantos a memória sentimental vai ampliando à medida em que passam os anos e a gente vai ficando cada vez mais nostálgico.
Como Martins não dispunha, então, de uma escola secundária, meus pais me mandaram continuar os estudos em Mossoró, interno no Colégio Diocesano Santo Luzia, que ainda funcionava no velho prédio da Praça Vigário Antonio Joaquim (Anos depois, lamentavelmente, demolido). Era o ano de 1956. Mossoró era uma cidade tranquila e provinciana, mas já cognominada Capital do Oeste. Desenvolvia-se graças ao comércio e indústria do algodão, principalmente.
Para que se avalie a sua crescente importância sócio-econômica, basta dizer que contava com uma instituição bancária local, o Banco de Mossoró, sediado num “arranha-céu” (cinco andares!), linha aérea regular e estrada de ferro – a “Mossoró-Souza”.
Um jornal, “O Mossoroense” velho de guerra, e duas rádios – Rádio Difusora de Mossoró e Rádio Tapuio – constituíam a impressa escrita e falada, como então se dizia.
Dois clubes movimentavam a sociedade com festas animadas: Ipiranga e ACDP (Associação Cultural e Desportiva Potiguar, que, inicialmente, chamava-se apenas ADP), situada à margem do rio Mossoró, logo após a ponte “Jerônimo Rosado”. O povo, gaiatamente, dizia que a sigla ADP significativa “Adepois da ponte”, e ACDP “Adepois da curva da ponte”.
No plano cultural, Vingt-Un Rosado e João Batista Cascudo Rodrigues eram os nomes em evidência, grandes animadores, ou melhor, ativistas, para usar a linguagem de hoje. Vingt-Un à frente da “Coleção Mossoroense”, já a todo vapor; livros e plaquetes editados em profusão; João Batista no ICOP (Instituto Cultural do Oeste Potiguar) e n´outras frentes, ambos cheios de ideias e sempre dispostos a coloca-las em prática.
“O Mossoroense”, fazendo jus à tradição, tinha a eficiência de Lauro da Escóssia, seu diretor, e a pena afiadíssima de Jaime Hipólito Dantas. Outros nomes – Rafael Negreiros, Elder Heronildes – participavam do jornal como colaboradores.
Em 1957 meus pais vieram residir em Mossoró (papai, Juiz de Direito, fora promovido para a terceira entrância, vindo ocupar uma das duas Varas da Comarca de Mossoró), e eu, até então interno no “Santa Luzia”, ganhei harbeas corpus, passei a estudar externo. Foi um alívio, uma felicidade. Vale dizer, entre parêntesis, que o Colégio havia se mudado, no meio do ano anterior, para o prédio novo, construído na periferia da cidade.
Sobre a minha vivência no tradicional educandário, que me deixou tantas marcas, escrevi página de memórias, incluída no meu livro “O Caçador de Jandairas” (3ª. edição, revista e aumentada. Natal: Oito Editora, 2019).
Morávamos em casa alugada, na rua Tibério Burlamaqui um casarão com não sei quantos quartos e salas. A rua sem calçamento tinha um doce ar de subúrbio.
Adolescente, 13 anos em flor, sempre às voltas com os desencontros e alumbramentos próprios da idade, eu começava a descobrir a Vida… Minha maior curtição eram as matinês nos cinemas Pax e Caiçara. Duas a três vezes por semana me largava pela rua Mário Negócio em direção ao centro da cidade, ansioso para assistir à fita em cartaz.
Às vezes, depois do filme, voltava pra casa quase correndo, não podia perder, no rádio, mais um capítulo da novela “Jerônimo, o Herói do Sertão”.
Foi na Mário Negócio que descobri a Biblioteca Pública Municipal, instalada num salão do andar térreo do Clube Ipiranga; ali mantive os primeiros encontros com a Literatura e findei virando leitor inveterado.
Muita coisa ainda teria a dizer sobre Mossoró do meu tempo. Mas, ela tornou-se, como a Itabira de Drummond, apenas “um retrato na parede”… E como dói.
Chega de saudade.
Se tivéssemos de erigir um panteão em honra dos mais ilustres mossoroenses (natos e adotivos), na área cultural, não poderíamos deixar de incluir nele o jornalista e escritor Jaime Hipólito Dantas.
Pelo seu amor a Mossoró, bem como por tudo que fez em prol de sua terra de adoção, Jaime Hipólito merece alinhar-se junto a outros vultos memoráveis, como Martins de Vasconcelos, Vingt-Un Rosado, Dorian Jorge Freire e Raimundo Nonato da Silva.
Pena que Jaime Hipólito tenha preferido gastar no jornalismo o seu enorme talento, deixando só um pouco para a ficção. Ele é um senhor contista. Dos cinco maiores do nosso Estado. Mas, produziu apenas 16 contos, sendo que um destes renegou. Dos 11 enfeixados em seu primeiro livro, “O Aprendiz de Camelô” (Rio de Janeiro: Instituto Cultural do Oeste Potiguar – Coleção Mossoroense – Serviço Gráfico do IBGE, 1962), dez foram reescritos e atualizados, passando a integrar, junto com cinco novos, a coletânea “Estórias Gerais” (Fortaleza: Imprensa Universitária da UFCE – Coleção Mossoroense, 1986).
Dono de um estilo ágil e leve, Jaime explora com extrema concisão e acuidade os veios de um realismo renovado. Às vezes, lembra Nelson Rodrigues, tamanho o dramatismo de algumas de suas narrativas. Mas, não se iluda, caro leitor, ele é sempre ele.
Do seu punhado de histórias curtas, destaco duas, verdadeiramente antológicas. Uma – “Conto de Ninar” – consta de três antologias, a outra “Às Suas Ordens, Sargento” impressiona pelo espírito de síntese e pela criatividade nos diálogos. É uma obra-prima. Digna de Hemingway. O Hemingway de “Os Assassinos”, por exemplo.
Muito interessante, também “O Regresso”, em que o escritor potiguar “alinha-se dentro das modernas pesquisas de um Butor”, como bem observou o crítico Fausto Cunha. (Jornal de Letras, Rio de Janeiro).
Os outros trabalhos mantêm-se no mesmo nível dos mencionados, excetuando-se “Noite de Eulália” e “Luciana”, apenas sofríveis, a meu ver.
Além de contista, Jaime Hipólito Dantas exerceu, esporadicamente, a chamada crítica de rodapé.
Já no fim da vida, reuniu em livro diversos escritos de sua autoria, publicados em jornal, sobre temas de interesse literário. O livro (Mossoró: Edições Queima-Bucha –1992) recebeu título muito simples, que diz tudo: “De Autores e de Livros”. Quando do lançamento, escrevi nota crítica, publicada em O Poti (Natal, 02/08/1992), da qual transcrevo o seguinte trecho:
“Jornalista e homem de letras, Jaime Hipólito professa a crítica tendo em mira o grande público leitor de jornal. Simplicidade – sua marca registrada. Longe dele o formalismo da complicadíssima crítica universitária, tão em moda.
“Para expressar-se, Jaime não precisa senão da linguagem corrente; dispensa aquela terminologia intrincada, cabalística até, muito do agrado da maioria dos críticos e professores de literatura, hoje em dia. Sem ostentar conhecimentos técnicos, ele vai fundo nos assuntos que escolhe, criteriosamente. E diz tudo aquilo que um crítico ultra-sofisticado poderia dizer, só que nunca se utiliza do indefectível jargão pseudo-científico.
“Neste “De Autores e de Livros” vai com a mesma segurança, de um estudo da poesia concreta aos discursos parlamentares de Carlos Lacerda; de Gide a Mauro Mota; de Hemingway a Veríssimo de Melo e muita coisa mais, inclusive notas quase didáticas sobre D. H. Lawrence, Ezra Pound, etc. e oportunas observações acerca dos “nossos poetas e prosadores”. Tudo muito interessante.”
Em 1972 publicou a plaquete “O Livro da Velhice de Grieco”, estudo literário (Separata da Revista Oeste, órgão do Instituto Cultural do Oeste Potiguar – Mossoró).
Dos jornalistas mossoroenses, em todos os tempos, Jaime Hipólito foi um dos mais inteligentes e atuantes. Ainda adolescente, começou escrevendo crônicas que logo chamaram atenção. Combativo, polêmico, tornou-se, com o correr do tempo, uma figura emblemática. Marcou época nos jornais O Mossoroense e Diário de Mossoró, dos quais foi, respectivamente, redator e redator-chefe. Mantinha uma coluna, em que abordava os mais variados assuntos – da Política à Literatura. Na Rádio Tapuyo, de Mossoró, o seu “Prato do Dia” fez sucesso, certa época.
Fora de Mossoró atuou sempre como colaborador (jornais Tribuna do Norte, Diário de Natal, O Poti, O Galo, de Natal, e Diário de Pernambuco, do Recife).
Desde cedo, Jaime viu que não poderia viver bem com o pouco que ganhava no jornal. Procurou, então, outros meios de vida. Exerceu o magistério, primeiramente na Escola Técnica de Comércio União Caixeiral (a mesma em que concluíra o 2º grau); depois, na Escola Normal de Mossoró e, por último, na Universidade Regional de Mossoró – Instituto de Letras e Artes (Cadeiras de Literatura Norte-Americana e Literatura Inglesa), Curso de Direito (Direito Penal) e Curso de Administração (História do Pensamento Econômico).
Nos idos de 1954, foi nomeado diretor de Divulgação, Ensino e Cultura da Prefeitura Municipal de Mossoró, funções estas que desempenhou por algum tempo.
Em 1958 fez uma incursão pela política partidária, disputando, pela legenda do PTB, um lugar na Câmara Municipal de Mossoró. Não se elegeu, mas ficou na primeira suplência. Ano seguinte, recebe o diploma de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito de Natal. Em 1960, nomeado Promotor de Justiça da Comarca de Areia Branca (RN), inicia sua carreira no Ministério Público do Rio Grande do Norte. Foi promotor (Comarcas de Umarizal, Upanema, Augusto Severo (hoje Campo Grande), Mossoró) e Procurador de Justiça, cargo em que se aposentou (1985).
Por volta de 1979, tive a satisfação de trabalhar, ao lado de Jaime, na 2ª Vara da Comarca de Mossoró, ele Promotor de Justiça, e eu Juiz de Direito. Não se dedicava ao cargo, pois a sua verdadeira vocação era o jornalismo e a literatura, mas cumpria a contento os seus deveres funcionais.
Lembro-me que, certa vez, atuando em um processo criminal, ele pediu a absolvição de uns trabalhadores rurais famintos, que haviam se apossado, para consumo próprio, de alguns gêneros alimentícios e pequenos objetos, se bem me lembro, guardados num armazém da fazenda onde prestavam serviços. Fundamentou o seu pedido na excludente de ilicitude “estado de necessidade”. Em vários outros casos procedeu com o mesmo senso de equidade.
De setembro de 1966 a julho de 1967, cursou Administração e Política Social, na Universidade de Swansea, País de Gales, como bolsista da OEA. Diplomou-se com a tese “Some Aspects of Regional Development Planning in Brazil”.
Dessa sua estada no velho continente, bem como de outras vezes em que lá esteve, resultou a obra “Cartas da Europa” (Mossoró: Editora Queima-Bucha, 2008), de publicação póstuma, organizada pelo seu sobrinho Gustavo Luz. Leitura indispensável para o conhecimento do autor e do seu tempo.
Quando todos já o consideravam um solteirão empedernido, casou-se com Marília Paiva, de tradicional família mossoroense. A cerimônia realizou-se no dia 31 de março de 1969.
Quatro filhos: Emílio Jaime, Eduardo José, Raimundo Hipólito Neto e Sara.
Jaime Hipólito Dantas nasceu em Caicó (RN), a 1º de dezembro de 1928, filho de Raimundo Hipólito de Medeiros e Eufrásia Dantas de Medeiros. Com apenas 4 anos de idade, foi com os pais para o Maranhão e, de lá, após estadia de dois anos, para Mossoró, cidade onde viveu a maior parte de sua existência.
Faleceu no dia 22 de março de 1993, em Natal, onde morava, com a família, desde 1985.
Mossoró tem para com ele uma divida de gratidão.
A Fundação José Augusto (FJA) divulgou nesta quarta-feira (24) a lista de habilitados na “fase habilitação jurídica” do Edital Pauta Livre Lauro Monte Filho, em Mossoró.
No total foram 17 habilitados: sete espetáculos na categoria Apresentação Única, e dez na categoria Curta Temporada. A FJA publicou o resultado no Diário Oficial do Estado.
– “Chico Jararaca”
– “Sob o Sol”
– “Nos Confins do Horizonte”
– “A Farsa”
– “Tributo a Núbia Lafayete: A Rainha do Bolero”
– “Jornada de um Imbecil até o Entendimento”
– “Provisório”
– “Signinuei”
– “A Casatória C’a Defunta”
– “O Torto Andar do Outro”.
– “Ângela Castro e Buena Onda”
– “Skarimbó”
– “A Mulher Monstro”
– “Mostra de Curtas Caboré”
– “Sanfona e Voz”
– “Sal Menino Mar”
– “Anticorpos”.
O período de Ocupação das Pautas vai de 1 de julho a 15 de Setembro.
“A entrega dessa obra significa que toda luta da classe cultural foi válida. Aqui é um templo que acolheu e formou muitos artistas. Ver essa estrutura moderna do Teatro Lauro Monte nos faz acreditar que todo sonho pode virar realidade”, diz Joriana Pontes, artista e produtora cultural.
O depoimento de Joriana Pontes reforça o sentimento de dever cumprido do diretor geral da Fundação José Augusto, jornalista Amaury Júnior ao anunciar que o teatro, fechado há quase 10 anos, finalmente será reaberto e entregue a classe artística e à população mossoroense com uma programação que terá início no dia 18 de dezembro, às 20h, com o Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte.
A OSRN vai se apresentar para convidados sob a regência do Maestro Linus Lerner, em noite memorável com a presença da atriz Tony Silva formando dupla com Plínio Sá, estreando no novo palco, como mestres de cerimônia. Também estão confirmadas as participações do cantor multifacetado Isaque Galvão e do poeta Antônio Francisco.
A obra do teatro Lauro Monte Filho, em Mossoró, recebeu um investimento de cerca de R$ 5 milhões do Governo do RN, com recursos do Acordo de Empréstimo com o Banco Mundial. “Estamos entregando um novo teatro, totalmente moderno, reestruturado, climatizado, com acessibilidade e uma nova estrutura tecnocênica”, destacou Amauy Júnior.
A capacidade do Teatro Lauro Monte é de 483 pessoas. A reforma contemplou um moderno sistema de som com entrada digital, 40 microfones e 8 retornos, climatização, tela de projeção de cinema, 8 varas de iluminação secundária e uma principal, clicograma, acessibilidade, elevadores e uma subestação de energia de 380KVA.
Principal palco do Oeste Potiguar, o Teatro Lauro Monte Filho contribuiu significativamente para a efervescência cultural de Mossoró, despertando na classe artística o desejo de concorrer ao título de capital da cultura.
O teatro funciona no prédio do antigo Cine Cid, um dos poucos que resistiu a era moderna que apagou da memória do público e encerrou a tradição dos cines teatros da cidade. Administrado pela Fundação José Augusto é o único equipamento de cultura que continua vinculado às raízes artístico-culturais de Mossoró.
Nesse intervalo de tempo, foi templo da Igreja Universal do Reino de Deus, alugado em seguida pela Prefeitura de Mossoró para abrigar um teatro municipal. Após reformas, o antigo prédio passou a teatro estadual em 13 de dezembro de 1999, quando o Governo do Estado comprou o imóvel.
18/12 – Terça-feira – 20h
Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte
Maestro: Linus Lerner
Mestres de cerimônia: Tony Silva e Plínio Sá
Participação especial: Isaque Galvão e Poeta Antônio Francisco
Abertura: Movimento Arte e Violão
(Evento para convidados)
19/12 – Quarta-feira – 20h
Concerto 30 Anos do Coral Canto do Povo
Regente: Eli Cavalcante
(Aberto ao público)
20/12 – Quinta-feira – 20h
Gonzagando – Companhia de Dança do Teatro Alberto Maranhão
Direção artística: Wanie Rose
(Aberto ao público)
21/12 – Sexta-feira – 20h
Casatória c’a Defunta (Cia Teatral Pão Doce)
(Aberto ao público)
22/12 – Sábado – 20h
Casa do Louvor (Cia Bagana de Teatro)
(Aberto ao público)
23/12 – Domingo – 16h
A Coisa do Humano (Cia Bagana de Teatro)
(Aberto ao público)
A organização do Fest Bossa & Jazz inicia a semana com mais uma novidade para a programação do Festival a ser realizado em Mossoró, de 13 a 15 de setembro. A primeira atração confirmada e divulgada na semana passada foi o retorno da cantora Roberta Sá ao palco do Fest com a SESI Big Band. E, a novidade desta semana é a realização de um belo Tributo a Gilberto Gil que será comandado pelo renomado multi-instrumentista potiguar, Sérgio Groove e pelo guitarrista Lu D’Sosa.
Nascido em Natal, o baixista, arranjador e compositor Sérgio Groove é um músico de grande notoriedade. Iniciou sua carreira aos 12 anos e aos 14 se firmou como músico profissional. Uma de suas fortes características é a versatilidade que imprime em suas apresentações, passeando por vários ritmos.
Ao longo da trajetória já integrou várias bandas e participou de diversos projetos e festivais nacionais e internacionais. Arranjou e tocou em mais de 200 álbuns. Tocou e gravou ao lado de renomados artistas potiguares e nacionais. Fez turnê em várias cidades dos Estados Unidos e lecionou durante um ano e meio na renomada escola de música de Boston, a Berklee College Of Music. Tem um total de 6 CDs e 4 DVDs, além de muitos projetos.
O seu parceiro de palco nesse projeto é o Lu D’Sosa. Músico arranjador, produtor autodidata e possuidor de um estilo próprio que funde a genialidade do Jazz com a riqueza rítmica da música brasileira. Já participou de vários álbuns produzindo, gravando e acompanhando artistas como: Fagner, Dominguinhos, Waldonys, Amelinha, Nando Cordel, Zé Ramalho, Marinês, Geraldo Azevedo, Manassés, Isaac Cândido, entre outros. Lu navega com segurança e singularidade nos instrumentos de cordas, mostrando grande familiaridade com as riquezas musicais brasileiras e estrangeiras.
Para o show Tributo, os instrumentistas contarão com participação de convidados especiais e trazem no repertório grandes sucessos do Gilberto Gil em novas “roupagens” musicais, sem deixar de lado a originalidade e a essência das canções do mestre baiano. Será um show emocionante e com muitas surpresas.
Além dos shows musicais, o Fest também atua na execução de oficinas e workshops gratuitos. Umas das ações confirmadas da programação é a “Oficina Musical Infanto-juvenil – A Bossa Nova”, com o ministrante Bruno Hermínio, nos dias 13 e 14, das 8h às 10h30 e das 14h às 16h30. A oficina é voltada para crianças de escolas públicas e visa apresentar a história da Bossa que completa 60 anos. Para os ansiosos e amantes do Jazz, serão promovidas também as animadas prévias que antecedem o clima do evento e, as Jam Sessions, realizadas ao final dos shows nos dias 14 e 15 de setembro. Em breve, a organização irá divulgar outras informações sobre oficinas e workshops, prévias e Jam.
A terceira edição do festival na cidade é uma realização do Governo do Estado do RN, por meio da SETUR e EMPROTUR, com recursos do Acordo de Empréstimo com o Banco Mundial e da Juçara Figueiredo Produções. Conta ainda com a parceria da Prefeitura Municipal de Mossoró e do SESI-RN. O evento fará parte da Festa da Liberdade – comemorada em setembro para recordar fatos históricos da cidade, como a libertação dos escravos cinco anos antes da Lei Áurea, o primeiro voto feminino da América Latina, o Motim das Mulheres e a resistência de Mossoró à invasão do bando de Lampião.
A segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, Mossoró, recebe o consagrado Fest Bossa & Jazz de 13 a 15 de setembro e já revela a primeira atração confirmada: Roberta Sá, que sobe ao palco com a Sesi Big Band, na Estação das Artes Elizeu Ventania. Além de shows gratuitos, a programação do festival inclui oficinas e workshops com artistas renomados.
Essa é a segunda vez da cantora potiguar no Fest Bossa & Jazz. A primeira foi em 2015, na paradisíaca Praia da Pipa, onde levou uma multidão a cantar em coro o seu repertório com arranjos tocados pela Sesi Big Band.
Roberta lançou em 2004, o primeiro disco “Braseiro”, aclamado pela crítica especializada. De lá pra cá já são sete CDs e dois DVDs. A artista ganhou prêmios populares, indicações ao Grammy Latino, realizou turnês internacionais e dividiu canções com artistas como Ney Matogrosso, Martinho da Vila, Chico Buarque, António Zambujo, Hamilton de Holanda, Pedro Luís, Lenine, Moreno Veloso dentre outros nomes fortes do cenário musical brasileiro, além de trilhas sonoras em novelas e filmes.
Recentemente, Roberta Sá lançou “Afogamento”, composição de Jorge Bastos Moreno e Gilberto Gil, com quem faz dueto. E segue turnê desde 2016, com o show “Delírio no Circo”, nome que leva o seu último CD e DVD ao vivo, lançado em 2016.
A terceira edição do festival na cidade é uma realização do Governo do Estado do RN, por meio da SETUR RN e EMPROTUR, com recursos do Acordo de Empréstimo com o Banco Mundial e da Juçara Figueiredo Produções. Conta ainda com a parceria da Prefeitura Municipal de Mossoró e do SESC-RN.
O Fest Bossa & Jazz, na “Terra do sol, do sal e do petróleo” fará parte da Festa da Liberdade – comemorada em setembro para recordar fatos históricos da cidade, como a libertação dos escravos cinco anos antes da Lei Áurea, o primeiro voto feminino da América Latina, o Motim das Mulheres e a resistência de Mossoró à invasão do bando de Lampião.
O dia internacional da Tartaruga Marinha é celebrado neste sábado e nada melhor de que uma festa na Praia de Pipa com programação especial. Início às 16h na Praia do Madeiro com a “Corrida para o mar dos filhotes de tartaruga” e em seguida, na Praça do Pescador, exibição de clipes e música com Yrahn Barreto, a partir das 19h. Yrahn é parceiro do Tamar desde 2015 e já compôs músicas homenageando as tartarugas como a Ciranda do Tamarear “Ciclo da Vida”, em parceria com Jamilly Mendonça, e o Baião “Olho Dágua”, com o parceiro e Coordenador das Bases do RN e Pernambuco Armando Barsante.
Depois de terem viajado por Petrolina, João Pessoa, Recife, São Paulo, Campinas, Araraquara, Ribeirão Preto e Piracicaba, o Grupo Carmin volta pra Casa doido pra continuar contando essa história sobre o nordeste, nossa “identidade” e cultura. A premiada peça estará em cartaz hoje e sábado na Casa da Ribeira, em três sessões: Sexta às 20h. Sábado às 18h e às 20h. Ingressos à venda AQUI ou direto na Casa da Ribeira pelo 3211-7710 de segunda a sexta das 13h30 às 17h30.
Neste sábado Valéria Oliveira levará mais uma vez a energia do samba com sotaque potiguar ao foyer do Teatro Riachuelo, na terceira edição da roda “Cores do Nosso Samba” – Temporada 2018. Esta apresentação terá um tempero especial, com mistura de samba e baião, homenageando vozes nordestinas que produziram jeitos diversos de fazer samba. A cantora Didi Assis, uma das convidadas nesta edição do projeto traz o suingue e a cor na voz do samba do Rio de Janeiro. Para completar o time, Ivando Monte, Nara Costa e Zé Hilton são os convidados potiguares de junho.
Mossoró recebe pela terceira vez consecutiva, o Fest Bossa & Jazz. Uma realização da Secretaria Estadual de Turismo e da idealizadora do projeto, Juçara Figueiredo. O evento acontecerá nos dias 14 e 15 de setembro, na Estação das Artes Elizeu Ventania, dentro das festividades do Alto da Liberdade. Oficinas, workshops e shows gratuitos fazem parte da programação do Fest Bossa & Jazz – Mossoró 2018. A programação completa do Festival será divulgada no início de julho.
No mês das festividades juninas também tem espaço para música clássica! A Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte – OSRN, pelo projeto Movimento Sinfônico – Quartas Clássicas está nos preparativos para a apresentação do IV Concerto da temporada 2018, no próximo dia 20, às 20h, no Teatro Riachuelo. A entrada é gratuita. O 1º lote de ingressos já esgotou, mas o 2º lote abre no dia 20 de junho e será distribuído na bilheteria do Teatro.
Para lembrar, os produtores culturais interessados em captar recursos pela Lei Câmara Cascudo poderão inscrever suas propostas até 15 de setembro de 2018. A Renúncia Fiscal no valor de R$ 3 milhões foi publicada no Diário Oficial pelo Governo do Estado em 12 de abril deste ano. O cadastramento de projetos será realizado, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 16h, ou via Sedex com Aviso de Recebimento (AR).
Mossoró abriga a partir de hoje (13) uma grande mostra que retrata a história e cultura do Rio Grande do Norte inspirada na obra do escritor Luís Câmara Cascudo.
A exposição “Descobrindo o Rio Grande do Norte com Luís da Câmara Cascudo” estará aberta ao público de segunda à sexta, das 8h às 17h, no Fórum das Artes (Rua Juvenal Lamartine, 1880, Centro). A exposição já foi exibida em Caicó no início de 2017.
A exposição, promovida pelo Governo do Estado, através da Fundação José Augusto, exibe peças que revelam os detalhes da linha do tempo do Estado e seu contexto no Brasil e no mundo, destacando também aspectos fundamentais da cultura norte-rio-grandense. O evento tem a parceria da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Diretoria Regional de Educação e Cultura (Direc).
Recortes da obra literária do etnógrafo conduzem o passeio pela história, desde a chegada dos portugueses, a tradição dos índios locais, a invasão holandesa, a fundação da cidade e seu desenvolvimento, o papel de Natal na 2ª Guerra Mundial, até o panorama atual. A mostra toma como base o livro História da Cidade do Natal, do autor potiguar.
A iniciativa consiste em um passeio entre os corredores históricos e galerias do Memorial, guiado pelo próprio Câmara Cascudo, através de recortes da sua obra literária. O visitante deverá viajar ao longo de mais de 500 anos de história, desde a chegada dos portugueses às nossas terras, os índios potiguares, o domínio holandês, a fundação de Natal, seus períodos áureos e conflituosos, o papel da cidade na 2ª Guerra Mundial, até chegar aos dias de hoje.
A mostra é composta por grandes painéis, bonecos em tamanho real de personagens ilustres e heróis potiguares, artefatos, livros, miniaturas, além de uma diversidade de objetos museológicos. Em cada trecho da exposição, painéis estampam textos de Câmara Cascudo, mapas, cartas náuticas, pinturas, fotografias, tudo em busca de se aproximar do visitante e despertar nele o interesse e valorização pela história potiguar e pela obra de Cascudo.
Com o objetivo de manter o fomento à leitura e à educação na cidade, a 14ª Feira do Livro de Mossoró vai acontecer no período de 30 de outubro a 04 de novembro, no Partage Shopping. A edição deste ano contará mais uma vez com o Vale Livro. O anúncio foi feito pela secretária de Educação do Estado, Cláudia Santa Rosa, durante a II Jornada Potiguar de Leitura e Educação, realizada em Natal no início deste mês.
Anualmente, o governo tem investido um milhão na compra de livros para as escolas estaduais, beneficiando escolas, professores, alunos e bibliotecas. Desse total, 40 por cento destinam-se à aquisição de livros de autores potiguar.
Em um espaço climatizado, com segurança e conforto, o público poderá participar de bate-papos com autores e artistas, lançamento de livros, poesia, exposição, contação de histórias, dança, teatro e música, que são algumas das ações previstas para o evento. Com a presença de editoras nacionais e locais, a 14ª edição promete trazer para os norte-rio-grandenses não apenas obras consagradas nacionalmente, mas também diversos exemplares da literatura potiguar que ainda não atingiram o grande público.
Lançada em 2005 com o objetivo de incentivar o hábito da leitura de uma maneira divertida e espontânea, a Feira do Livro de Mossoró recebeu, ao longo das últimas 13 edições, mais de 700 mil visitantes. Toda programação é gratuita. A Feira faz parte do calendário cultural de Mossoró e recebe visitas de caravanas de escolas públicas e privadas da região Oeste.
O evento conta com o patrocínio do Governo do RN, através da Lei de Incentivo à Cultura Câmara Cascudo.
Na 13ª edição, em 2017, o evento alcançou um público superior a 50 mil pessoas, com mais de 100 horas com atrações e atividades ligadas a educação e leitura. Nos 4 dias de duração, a exposição contou com a presença de mais de 80 cidades, inúmeras escolas das redes municipais, estadual e particular, bem como a visita das famílias. Segundo estimativa, a feira superou a marca de 1 milhão de reais em vendas de livros, revistas e os mais diversos materiais didáticos, além de proporcionar às crianças e aos adolescentes múltiplas experiências inéditas com a leitura e o shopping.
14ª Feira do Livro de Mossoró
Local: Partage Shopping Mossoró
Período: 30 de outubro a 04 de novembro
Horário: 10h às 22h (seg. a sábado) | Domingo e feriado 14h às 20h
Mais Informações: www.feiradolivrodemossoro.com.br
Mídias: Face: circuitoportiguardolivro | inst. @flmossoro | twitter : @flmossoro
A produção de histórias em quadrinhos, do roteiro à publicação. Este será o tema do workshop gratuito oferecido pelo Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Norte (Sesc RN), instituição do Sistema Fecomércio, e ministrado pelo quadrinista Hugo Canuto.
As inscrições podem ser feitas até dia 20 de março pelo e-mail cultura@rn.sesc.com.br ou no site www.sescrn.com.br. O workshop acontece dia 22 de março em Natal e 23 em Mossoró, ambos às 14h.
A oficina aborda produção e linguagem das histórias em quadrinhos, além da criação de personagens. O intuito é apresentar, de forma didática, os quadrinhos como arte e expressão narrativa, mostrando os processos criativos e de produção de uma revista – que passam por roteiro, desenho e publicação. As inscrições são voltadas a pessoas a partir dos 14 anos de idade.
Hugo Canuto é arquiteto e artista gráfico, autor dos projetos Contos dos Orixás e A Canção de Mayrube. Para saber mais sobre ele, acesse www.hugocanuto.com.
O quê? Sesc oferece workshop gratuito sobre produção de HQ
Inscrições? Até 20 de março pelo e-mail cultura@rn.sesc.com.br ou pelo site do Sesc RN, o www.sescrn.com.br
Workshop?
Natal: 22/03 | 14h | Sesc Cidade Alta | Rua Cel. Bezerra, 33
Mossoró: 23/03 | 14h | Sesc Mossoró | Rua Doutor João Marcelino, nº S/N Nova Betânia
A Cia. Pão Doce de Teatro abre o ano de 2018 com temporada em São Paulo. Durante o mês de janeiro a terra da garoa receberá os artistas mossoroenses, que levarão na bagagem o espetáculo “A Casatória c’a Defunta”.
A circulação é promovida pelo Sesc São Paulo, dentro do Circuito Sesc de Teatro. O projeto é uma ação regular com objetivo de circular obras de teatro que, por sua relevância, difundem e sedimentam pensamentos artísticos. Reflexões que carregam modos de fazer e processos de criação próprios dos grupos e profissionais que circulam pelo interior e capital, fortalecendo a ação em rede da instituição.
“Recebemos a proposta com muita alegria, a cidade sempre nos recebe muito bem. Voltar à São Paulo é muito importante para nós, é terra de grandes artistas e bons produtores, a cada apresentação, muitas portas se abrem”, comenta Romero Oliveira.
20/01 Sesc Santo André as 16:00
21/01 Sesc Santana as 14:00
25/01 Sesc Ipiranga 16:00
27/01 Parque Dom Pedro II as 16:00
28/01 Sesc Santana as 14:00
“A Casatória c’a Defunta” é uma comédia romântica para a rua, palco e espaços alternativos, que surgiu a partir de uma pesquisa desenvolvida pela Cia. Pão Doce de Teatro nas zonas rurais do RN, com o objetivo de descobrir a partir da arte, formas de debater sobre a vida e a morte segundo o imaginário popular.
Com uma linguagem popular que assimila costumes, crenças e sonoridades dos rincões brasileiros, o trabalho situa seu encantamento em uma revalorização da ingenuidade, animada por gracejos e humor físico, como a voz esganiçada de Maria Flor, a noiva viva prometida a Afrânio antes de seu casamento equivocado com uma morta.
Esse tratamento lúdico se dispõe a celebrar o amor e a revelar a beleza do singelo, proporcionando aos espectadores novas sensações e boas reflexões sobre a pós-vida, e sobre a cultura popular e sua preservação.
O grupo utiliza na construção cenográfica do espetáculo, elementos redefinidos em suas funções a partir da poética “estética da pobreza” do cenógrafo, figurinista e diretor Marcos Leonardo, que utiliza no figurino, adereços e cenário: lona, estopa, madeira de descarte, cobertores, couro, vara de pescar, retalhos de tecidos, calçados velhos, e iluminação de baixo consumo.
O jogo dinâmico dos atores dentro de uma partitura que transita entre o coletivo e o indivíduo, assim como a artesania com que armam as cenas sobrepõem texturas às peripécias de Afrânio. A história serpenteia entre as diversas vozes presentes: ora faz-se música, ora diálogo, ora narração de um coro que também maneja os elementos cênicos, transformando os cenários.
Com poucos objetos, como os banquinhos usados sob os pés (numa releitura das pernas de pau), os atores criam uma teatralidade acentuada, com momentos de poesia sonora e visual. Com um texto delicado e metafórico, o autor Romero Oliveira retrata uma história de amor, amizade, respeito e equilíbrio entre os mundos real e espiritual, mostrando através da cena e da música, vida e morte como distintas e ao mesmo tempo equivalentes, navegando entre os ritmos populares do nordeste e canções autorais executadas ao vivo.
A Casatória C’a Defunta, conta de modo lúdico e divertido as peripécias de quem já partiu desta vida para uma melhor e dos que ainda respiram por esses ares. Cinco atores em “pés-de-banco” levam a magia para as ruas a partir da história do medroso Afrânio, que está prestes a casar-se com a romântica Maria Flor, mas acidentalmente casa-se com a fantasmagórica Moça de Branco, que o conduz para o submundo. Lá, o jovem fará valorosos amigos e aprenderá uma grande lição, porém está disposto a não desistir do seu amor verdadeiro, mesmo que isto lhe custe a própria vida.
A Cia. Pão Doce de Teatro, que comemorou 15 anos de trajetória em 2017, figura hoje entre os importantes grupos teatrais no cenário cultural norte-rio-grandense. Desenvolvendo hoje um trabalho investigativo com foco na construção da presença do ator e da música como elemento de dramaturgia, os artistas continuam aperfeiçoando as suas produções e métodos de interagir com o cenário local, colaborando sempre para a pluralidade cênica na cidade de Mossoró.
O grupo já circulou por quase 80 cidades entre 19 estados brasileiros e desenvolveu durante dois anos um trabalho em mais de vinte zonas rurais no estado do Rio Grande do Norte, com o “Projeto Pão Doce na Rural”, o processo despertou na Companhia o interesse de estar cada vez mais próximo do público, surgindo assim em 2014, o primeiro espetáculo para a rua e espaços alternativos, “A Casatória c’a Defunta”.
Contemplado com o Prêmio Fomento de Incentivo às Artes, este é o primeiro espetáculo do grupo que conta com texto e músicas autorais. A Cia. Pão Doce de Teatro traz em seu currículo participação em importantes festivais nacionais e internacionais.
Foi contemplada em 2014 com o Prêmio Funarte Artes na Rua, representou o RN no Intercâmbio Cultural Palco Giratório 2015 (RN-GO) e no 22º Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga, ficando entre os três melhores espetáculos da Mostra Nordeste segundo o júri popular com o espetáculo “A Casatória c’a Defunta”.
Participou da Aldeia Sesc Seridó 2015, XI e XIII Mostra Ariús de Teatro, do III e V Festival O Mundo Inteiro é um Palco, organizado pelo grupo Clowns de Shakespeare, do 6º Festival Popular de Teatro de Fortaleza, 17ª Mostra Sesc Cariri de Culturas, do 3º Festival Nacional de Teatro de Rua do Ceará, do 17º encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua, foi selecionada para integrar o Circuito Palco Giratório 2016.,
Recebeu duas indicações ao Troféu Cultura RN 2016 nas categorias de “Melhor Ator” e “Melhor Atriz” e duas indicações ao Prêmio Cenym do Teatro Nacional nas categorias “Melhor Cia. de Teatro” e “Melhores adereços e objetos de cena” levando para casa os troféus de “Melhor Ator” e “Melhores adereços e objetos de cena”.
Em 2017 foi convidada à compor a programação do Circuito Sesc de Artes (SP), participou do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto e da Festa Literária Internacional de Paraty – FLIP (RJ). Em 2018 o grupo estreia o seu novo trabalho “O Torto Andar do Outro” baseado no cordel do mestre Antônio Francisco.
Direção | Marcos Leonardo Elenco | Ligia Kiss, Mônica Danuta, Paulo Lima, Raull Davyson, Romero Oliveira Texto | Romero Oliveira Concepção e Direção Musical | Romero Oliveira Cenografia e Figurino | Marcos Leonardo Contrarregra | Bárbara Paiva Maquiagem | Cia. Pão Doce de Teatro Fotografia do Espetáculo | George Vale Produção | Lígia Kiss
Após o sucesso nos municípios de São Gonçalo do Amarante e Canguaretama, e no Teatro de Cultura Popular e no Centro Administrativo, em Natal, a Cantata para os Santos Mártires terá uma apresentação especial na próxima sexta-feira (29/12) a partir das 19h no pátio da Catedral de Mossoró
O espetáculo é uma realização do Governo do Estado, através da Fundação José Augusto, Governo Cidadão, com patrocínio do Banco Mundial, em conjunto com a Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e Secretaria de Trabalho, Habitação e Ação Social. A entrada é franca. A apresentação terá a participação de grupos de corais.
O musical, dirigido por Diana Fontes, texto e música de Danilo Guanais (baseado em escritos do padre Murilo, Monsenhor Herôncio e Valério Mesquita), projeção mapeada de Wil Amaral e produção de Danielle Brito, apresenta 50 atores e pessoas do coro no palco.
Os atores narram e contam a história dos mártires ao som de uma trilha musical que narra o massacre histórico. Um dos destaques do musical são os figurinos e adereços assinados por Ricardo San Martini, que recriou as vestimentas de colonos, índios e holandeses.
A história narra a fé dos colonos de Cunhaú e Uruaçu – locais pertencentes à Capitania do Rio Grande – que foram massacrados, em nome da fé, durante as invasões holandesas no Século XVII.
Os registros históricos que sobreviveram ao longo dos anos contam que o mercenário alemão Jacob Rabbi, a mando dos holandeses que tomaram Natal e a chamaram de Nova Amsterdã a partir de 1633, tinha a intenção de convencer os padres André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro e o leigo Mateus Moreira a se converterem ao calvinismo.
Como, nas duas ocasiões, primeiro em Cunhaú (hoje Canguaretama) e depois Uruaçu (São Gonçalo do Amarante) os grupos católicos se recusaram à conversão, foram barbaramente assassinados. Mateus teve seu coração arrancado pelas costas.
“Nós tivemos grandes momentos em São Gonçalo do Amarante, TCP e Canguaretama com apresentações belíssimas, que celebraram a fé e que divulgaram nossos mártires. Agora será a vez da população mossoroense, especialmente os turistas que poderão conhecer, sob a forma de um musical, a história dos mártires potiguares. Estamos muito agradecidos ao governador Robinson Faria por essa iniciativa histórica”, afirma a diretora geral da Fundação José augusto, Isaura Rosado.
A Cantata foi apresentada entre os dias 25 e 29 de outubro, em São Gonçalo do Amarante e no dia 30 encenada no Teatro de Cultura Popular (TCP). No dia 3 de novembro para o pátio da Igreja Matriz de Canguaretama atraindo milhares de pessoas. Por fim foi apresentada ao público no dia 19 de dezembro no Centro Administrativo.
Data: 29/12
Horário: 19h
Local: Pátio da Igreja Matriz de Mossoró
Entrada franca
Direção geral:Diana Fontes
Direção musical e adaptação do texto (baseado nos escritos do padre Murilo e do monsenhor Herôncio): Danilo Guanais
Produção Executiva: Danielle Brito
Figurino: Riccardo San Martini
Projeção mapeada: Wilberto Amaral.
Chegou a vez da capital do Alto Oeste receber “Mirá”, o novo show de Valéria Oliveira, no palco do Teatro Municipal Dix-Huit Rosado. A apresentação acontece na sexta-feira, dia 13 de outubro, às 20h, e conta com direção artística do diretor e dramaturgo João Marcelino e direção musical do multi-instrumentista e produtor musical Jubileu Filho.
A temporada de shows de lançamento do novo disco da artista começou em Natal, no mês de agosto, com o Teatro Riachuelo lotado. João Pessoa foi a segunda cidade a receber a apresentação em duas grandes noites no auditório da Usina Cultural ENERGISA. Depois de desfrutar do carinho do público paraibano Valéria retornou a Natal e seguiu emocionando plateias em duas apresentações no Solar Bela Vista.
“Guardo lembranças maravilhosas do público caloroso de Mossoró desde a última vez que subi ao palco do Dix-Huit com o show “Em Águas Claras” em que homenageei Clara Nunes. Tenho certeza que aquele clima vai se repetir, pois o show “Mirá” traz em sua essência a força do artista do RN, em um trabalho feito com muito amor, entrega e alegria por músicos, vocalistas, produção e equipe técnica, todos potiguares”, comentou Valéria quando perguntada sobre a expectativa de voltar à cidade de Mossoró depois de 3 anos.
Com o patrocínio da Cosern e do Governo do Rio Grande do Norte e incentivo da Lei Câmara Cascudo o espetáculo abre as portas do Teatro Dix-Huit para o público mossoroense com entrada gratuita.
O repertório, composto por sambas e boleros majoritariamente inéditos – em parceria com os potiguares Ivando Monte, Luiz Gadelha, Simona Talma e Vinícius Lins além dos sambas dos cariocas Moacyr Luz, Délcio Luiz, Fátima Guedes e Rico Dias -, aliados a sambas da mineira Clara Nunes como “Apenas um adeus” (Paulinho Diniz – Roque Ferreira – Edil Pacheco), “Conto de areia” (Toninho – Romildo) e “Canto das três raças” (Mauro Duarte – Paulo César Pinheiro), já gravados por Valéria no seu álbum anterior, faz do show uma celebração à música brasileira.
A potiguar propõe ainda uma viagem no tempo ao trazer para o repertório do show a releitura de “Meu cofrinho de amor”, de Elias Soares e João Martins, brega imortalizado por Elino Julião, e quando embarca com o pescador Gangão, personagem real de uma história registrada pelo mestre Cascudo, que virou canção na voz dela.
A banda traz a musicalidade e competência de Jubileu Filho (7 cordas) capitaneando o time que conta com Sérgio Groove (baixo), Raphael Almeida (cavaco e bandolim), Anderson Melo (bateria), Aluízio Pizão e Ramon Gabriel (percussão) e Michelle Lima no vocal.
Direção musical: Jubileu Filho
Direção Artística: João Marcelino
Coordenação geral: Mônica Mac Dowell
Engenheiro de som: Eduardo Pinheiro
Produção executiva: Nathália Santana
Coordenação de palco: Gilca Leonardo
Figurino: Juraci Lira
Assessoria de comunicação: Sollar Comunicação
Social media: Pinote mídia e produção cultural
Realização: Green Point Assessoria
Patrocínio: Cosern, Governo do Estado e Lei Câmara cascudo. Apoio Cultural: Hotel VillaOeste
VALÉRIA OLIVEIRA – MIRÁ
Dia 13 de outubro, às 20h
Teatro Municipal Dix-Huit Rosado
Av. Rio Branco, s/n – Centro, Mossoró
Entrada franca.
Ingressos serão distribuídos na bilheteria do Teatro a partir do dia 6 de outubro de terça a domingo, das 14h as 19h.
Informações: monica@greenpoint.art.br ou na bilheteria do teatro: 84 3315. 5046
Um dos maiores festivais de jazz, bossa e blues do Norte e Nordeste volta a Mossoró. A capital cultural do Rio Grande do Norte foi mais uma vez escolhida pela Secretaria de Estado do Turismo e pela Empresa Potiguar de Promoção Turística do RN (Emprotur) para receber uma edição do Fest Bossa & Jazz, que desde 2010 espalha ondas sonoras pelo Estado.
A Estação das Artes Elizeu Ventania receberá, nesta sexta e sábado (22 e 23), nomes consagrados e novos expoentes da música local, nacional e internacional por meio de shows e jam sessions. Toda a programação é gratuita. O Festival é idealizado por Juçara Figueiredo Produções e conta com recursos do Governo Cidadão via empréstimo do Banco Mundial.
“Esse Governo acredita na força do turismo cultural e por isso levaremos o evento de maior atrativo turístico do RN para um município estratégico. Mossoró já tem vocação para receber grandes eventos e este período de baixa temporada é ideal para a cidade manter o ritmo turístico por meio da cultura e do entretenimento”, avaliou o secretário estadual de Turismo, Ruy Gaspar.
O Festival também assume o lado da responsabilidade social através de oficinas socioambientais e workshops para músicos e estudantes. Serão realizadas entre a quinta e o sábado. As vagas para oficinas e workshops são limitadas e podem ser realizadas na Escola de Artes ou pelo site: www.festbossajazz.com.br/participe/.
O Festival além de educar crianças e adultos com a realização de oficinas, durante os shows vai trabalhar com o lema “Consumo responsável e sustentável – Evento limpo”. Todas as bebidas do evento serão servidas em Ecopos, para evitar o acúmulo de latas, garrafas e copos descartáveis no ambiente (resíduo sólido urbano menos reciclado ao redor do planeta).
O aquecimento para os shows começa já na Praça de Convivência de Mossoró, às 19h, com o cortejo da Street Band (RN), que leva o público até o palco, onde às 20h, a Filarmônica Monsenhor Honório, com seus 50 integrantes sob a regência de Damião Senna abre, oficialmente, os shows do Fest Bossa & Jazz 2017.
Na sequência, às 21h30, Tributo a Emílio Santiago com Marcos Lessa e Alan Barboza, com direção musical do arranjador e pianista carioca, Fernando Merlino, que tocou durante anos ao lado de Emílio Santiago. Completam o time de feras no Tributo, os potiguares Alex Magno (baixo), Anderson Lima (guitarra) e Gustavo Almeida (bateria).
Para fechar a primeira noite com autenticidade, sobe ao palco, às 23h, o angolano Nuno Mindelis, eleito pela Revista Guitar Player o melhor guitarrista de Blues quando venceu o 30th Anniversary Guitar Player Competition. Nuno promete incendiar a plateia com seu expressivo e sempre criativo Blues.
No último dia do Festival, sábado, às 20h, tem a Orquestra Sanfônica de Mossoró que, regida pelo jovem maestro Cláudio Araújo, promete apresentação especial ao lado da cantora e intérprete de Mossoró, Dayanne Nunes. Logo após, 21h30, tem Sueldo Soares (RN) convida Sandra de Sá (RJ), um encontro entre eletrizante entre a MPB e a Black Music.
Por fim, às 23h, sobe ao palco o americano, J.J. Jackson, acompanhado por Gustavo Cocentino e Blue Mountain. Com carreira solidificada no Brasil, Europa e EUA, o bluesman tem canções em trilhas de novelas como “Bebê a bordo”, “Vamp” e “Rainha da Sucata”, além de importantes campanhas publicitárias. Com pegada Soul/Blues, Jackson apresentará canções autorais e clássicos, como “Stand by me”.
Para o público que não pretende se despedir do clima do Festival, nas duas noites, após os shows no palco, é realizada no Birra Nordestina, a Jam Session, que reúne músicos e curiosos para apresentações cheias de irreverência e de improvisação.
O Fest Bossa & Jazz é um dos mais importantes eventos dentro do calendário cultural anual do Estado. É assinado pela Juçara Figueiredo Produções, parceria da Prefeitura Municipal de Mossoró, realização Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da SETUR e EMPROTUR com recursos do Governo Cidadão e Grupo Banco Mundial. Em Mossoró conta com a promoção da TCM.
Durante o mês de agosto a Cia. Pão Doce de Teatro entra em turnê pelo Rio Grande do Norte em um projeto de circulação que contempla cinco cidades.
O Circuito RN é uma iniciativa do grupo em parceria com o SESC regional, que na ocasião indicou as cidades de São Paulo do Potengi, Nova Cruz e Macaíba para receberem o grupo pela primeira vez, nos dias 15, 16 e 17 respectivamente.
A Capital Natal receberá a Cia. Pão Doce de Teatro no dia 18 e a apresentação acontecerá na Zona Norte, como forma de descentralizar as ações culturais da cidade.
O grupo finalizará o circuito fazendo parte da programação de aniversário do Teatro Municipal Dix-Huit Rosado, e a cidade de Mossoró receberá os seus conterrâneos no dia 29 de agosto.
“A Casatória c’a Defunta” é uma comédia romântica para a rua, palco e espaços alternativos, que surgiu a partir de uma pesquisa desenvolvida pela Cia. Pão Doce de Teatro nas zonas rurais do RN, com o objetivo de descobrir a partir da arte, formas de debater sobre a vida e a morte segundo o imaginário popular.
Com uma linguagem popular que assimila costumes, crenças e sonoridades dos rincões brasileiros, o trabalho situa seu encantamento em uma revalorização da ingenuidade, animada por gracejos e humor físico, como a voz esganiçada de Maria Flor, a noiva viva prometida a Afrânio antes de seu casamento equivocado com uma morta.
Esse tratamento lúdico se dispõe a celebrar o amor e a revelar a beleza do singelo, proporcionando aos espectadores novas sensações e boas reflexões sobre a pós-vida, e sobre a cultura popular e sua preservação.
O grupo utiliza na construção cenográfica do espetáculo, elementos redefinidos em suas funções a partir da poética “estética da pobreza” do cenógrafo, figurinista e diretor Marcos Leonardo, que utiliza no figurino, adereços e cenário: lona, estopa, madeira de descarte, cobertores, couro, vara de pescar, retalhos de tecidos, calçados velhos, e iluminação de baixo consumo.
O jogo dinâmico dos atores dentro de uma partitura que transita entre o coletivo e o indivíduo, assim como a artesania com que armam as cenas sobrepõem texturas às peripécias de Afrânio.
A história serpenteia entre as diversas vozes presentes: ora faz-se música, ora diálogo, ora narração de um coro que também maneja os elementos cênicos, transformando os cenários. Com poucos objetos, como os banquinhos usados sob os pés (numa releitura das pernas de pau), os atores criam uma teatralidade acentuada, com momentos de poesia sonora e visual.
Com um texto delicado e metafórico, o autor Romero Oliveira retrata uma história de amor, amizade, respeito e equilíbrio entre os mundos real e espiritual, mostrando através da cena e da música, vida e morte como distintas e ao mesmo tempo equivalentes, navegando entre os ritmos populares do nordeste e canções autorais executadas ao vivo.
Após quinze anos dedicados ao teatro para todas as idades, a Cia. Pão Doce de Teatro figura hoje entre os importantes grupos teatrais no cenário cultural norte-riograndense.
Desenvolvendo um trabalho investigativo com foco na construção da presença do ator e da música como elemento de dramaturgia, a Cia. Pão Doce continua aperfeiçoando as suas produções e métodos de interagir com o cenário local, colaborando sempre para a pluralidade cênica na cidade de Mossoró.
O grupo já circulou por mais de 70 cidades entre 19 estados brasileiros e desenvolveu durante dois anos um trabalho em mais de vinte zonas rurais no estado do Rio Grande do Norte, com o “Projeto Pão Doce na Rural”, o processo despertou na Companhia o interesse de estar cada vez mais próximo do público, surgindo assim em 2014, o primeiro espetáculo para a rua e espaços alternativos, “A Casatória c’a Defunta”.
Contemplado com o Prêmio Fomento de Incentivo às Artes, este é o primeiro espetáculo do grupo que conta com texto e músicas autorais.
– Foi contemplada em 2014 com o Prêmio Funarte Artes na Rua.
– Representou o RN no Intercâmbio Cultural Palco Giratório 2015 (RN-GO) e no 22º Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga, ficando entre os três melhores espetáculos da Mostra Nordeste segundo o júri popular com o espetáculo “A Casatória c’a Defunta”.
– Participou da Aldeia Sesc Seridó 2015, XI Mostra Ariús de Teatro, do III Festival O Mundo Inteiro é um Palco, organizado pelo grupo Clowns de Shakespeare, do 6º Festival Popular de Teatro de Fortaleza, 17ª Mostra Sesc Cariri de Culturas, do 3º Festival Nacional de Teatro de Rua do Ceará, do 17º encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua.
– Foi selecionada para integrar o Circuito Palco Giratório 2016.
– Recebeu duas indicações ao Troféu Cultura RN 2016 nas categorias de “Melhor Ator” e “Melhor
Atriz” e duas indicações ao Prêmio Cenym do Teatro Nacional nas categorias “Melhor
Cia. de Teatro” e “Melhores adereços e objetos de cena” levando para casa os troféus de
“Melhor Ator” e “Melhores adereços e objetos de cena”.
– Em 2017 foi convidada a compor a programação do Circuito Sesc de Artes (SP).
– Participou do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto e da Festa Literária Internacional de Paraty – FLIP (RJ).
Dia 15 – São Paulo do Potengi – Praça da Matriz – 19h (entrada franca)
Dia 16 – Nova Cruz – Casa de Cultura – 19h (entrada franca)
Dia 17- Macaiba – Galpão de Cultura -19h (entrada franca)
Dia 18 – Natal – SESC Zona Norte -19h (entrada franca)
Dia 29 – Mossoró – Teatro Municipal – 19h (sessão a preço popular R$ 10 e R$ 5)
Direção | Marcos Leonardo Elenco | Ligia Kiss, Mônica Danuta, Paulo Lima, Raull Davyson, Romero Oliveira Texto | Romero Oliveira Concepção e Direção Musical | Romero Oliveira Cenografia e Figurino | Marcos Leonardo Contrarregra | Bárbara Paiva Maquiagem | Cia. Pão Doce de Teatro Fotografia | George Vale Designer | Igor Castro Produção | Cia. Pão Doce de Teatro
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