Na decadência do mundo capitalista, miséria e crise do homem do fin-de-siècle, somado a influência de Heine-Baudelaire-Rimbaud-Corbière, surge o paradoxo da poesia moderna, ou seja, Jules Laforgue (Montevidéu, Uruguai, 1860 – Paris, França, 1887) exibindo as feridas da separação entre a não-identidade e a tradição. Por entre estas feridas se abrem a sua poesia que quanto mais imita a fala comum da linguagem coloquial e quanto mais se afasta da retórica antiquada e imponente, mais ela se torna incompreensível no sentido vulgar.
Vinte e um poemas e quatro ensaios sobre: Baudelaire, Cargière, Rimbaud e Mallarmé. Assim está organizada e traduzida por Régis Bonvecino a coletânea Litanias da Lua, do poeta franco-uruguaio Jules Laforgue. A coletânea é uma oportunidade ímpar para um acesso imediato, quase uma intromissão, à sua trajetória dos alexandrinos aos versos livres dos “Derniers Vers”.
Em Litanias da Lua, a poesia de Laforgue é a constante transposição de imagens que não são telas mofadas no conformismo estético, mas são imagens sobrepostas através do fenômeno que se realiza em perspectivas únicas a cada mirada. É uma poesia que se nos dá sem apriorismos, levando em conta o seu teor de ironia (simulatio, illusio, permutatio ex contrario ducto) que nos propricia o distanciamento ou estranhamento que – entendendo conforme os poetas e teóricos do futurismo russo – faz com que as palavras sejam compreendidas num sentido inversamente proporcional, ou seja, num sentido contrário ao sentido próprio e, consequentemente, o pensamento também é ironizado na relação dos contrários. Ilustrando esta marca de Laforgue, de acordo com Ezra Pound, em A arte da poesia, o “ironista é aquele que sugere ao leitor que pense”.
Assim, Laforgue ironiza (critica) a mediocridade da mentalidade burguesa que – na miséria do pensamento – faz com que os seus vermes partam do mundo “sem visitar sequer o seu próprio planeta” (Mediocrité). Trafega uma agonia de simples agonias, onde o homem pária prepara uma festança como um bárbaro sem esperanças porque ele já tem medo de romper com tudo. Prefere os pequenos atritos ao verdadeiro conflito que soluciona a partir dos elementos contrários diante de si mesmo e do outro. O verdadeiro conflito é como a peste: ou sai purificado ou morre! Nesse momento, surgem os homens da arte para gritar que é muito tarde e não há mais razão para se evitar a quebradeira. “Às armas! Cidadãos! Não há mais RAZÃO!” (Simple Agonie).
Esse poeta estrangeiro vive a experiência do deslocamento (displacement) e do exílio dentro de suas próprias fronteiras. É o poeta estrangeiro em qualquer lugar – o franco-uruguaio lido por ibero-americanos. Esse poeta sem raízes – “judeu errante” – assume uma espécie de hermetismo onde abdica da ideia de se fazer compreendido e, ao mesmo tempo, uma dose de revolta e autonegação.
Sim embargo, em virtude de sua fome de realidade, diante dessas duas características marcantes em sua poesia, surge – não como um equilíbrio ou um sincretismo – uma postura crítica. Daí, são as mesmas vozes que se direcionam em sentidos diferentes e, ao mesmo tempo, são vozes diferentes se orientando no mesmo sentido, ou seja, é um jogo permanente de equivocidade e diversidade onde eu sou eu e sou o outro. É dizer que resiste o duplo onde o eu também se faz a partir da alteridade que se encontra no signo. Um e outro e ambos tout-le-temps. Diferente da dialética em que a síntese trata-se de uma suprassunção, entre a escrita e o sentido, o homem e o poeta, há um espaço. Mas é um espaço que se preenche através da forma que de-forma ou re-forma o significado, onde ambos os signos permanecem.
Ainda em Litanias da Lua, no ensaio sobre Charles Baudelaire (1821-1867), entre outras coisas, ele observa que o autor das “Fleurs du Mal” é o “primeiro que não sendo triunfalista se acusa, mostra suas feridas, sua preguiça, sua inutilidade entediada no meio de um século trabalhador e devotado” e, ainda, afirma que as angústias metafísicas “não existem para tocá-lo”, entendendo que a epiderme de sua alma é composta de “um outro tecido”, porque “ele pode ser cínico, louco, etc…”, mas que ele “nunca tem um tom de canalha, um tom falso nas expressões com os quais se veste”. Ele é “sempre cortês com o feio”.
Quanto a Tristan Corbière (1845-1875), autor de “Amours Jaunes”, Laforgue acredita que “ele teme o ridículo lírico, apocaliptico, fatal, tísico, histérico, lunar, prudhommesco, musical, sentimental, ingênuo, etc e coloca-se um pouco em todo lugar, rasura, diz: Lírico, eu? Nunca! – e de fato o próximo verso é malcriado”.
Comparando-o a uma “flor prematura e absoluta sem antes nem depois”, Laforgue reconhece o valor de Arthur Rimbaud (1854-1891), autor de “Une Saison en Enfer”, não nas estrofes, tampouco nas composições e nem nas rimas, mas na “riqueza extraordinária de seu poder de confissão, e no imprevisto inesgotável de imagens sempre adequadas”.
No último ensaio, sobre Stéphane Mallarmé (1842-1898), autor de “L’Après-midi d’un Faune” Laforgue diz que “a casa de Monsieur Mallarmé… contemporâneo dos Parnasianos e sua composição racionalizada e do sucesso inicial da poesia feita de uma psicologia descritiva e didática (Sully Prudhomme, Bourget), não é uma gagueira de criança machucada, mas o Sábio que divaga”, porém não se trata de uma divagação imagética “como a do sonho e a do êxtase inconsciente, ou seja, sentimentos expressados com o imediatismo da criança que tem à sua disposição apenas o repertório de suas necessidades, mas sim uma divagação racional!.
Em vida, Jules Laforgue publicou 4 livros, a saber: “Les Complaintes” (1885), “L’Imitation de Notre-Dame la Lune” (1886) – financiados por ele mesmo -, além de “Concile Féerique” (1886) e “Moralités Légendaires” (1887). Em 1890, três anos após sua morte, foram publicados os “Derniers Vers”. O suficiente para tornar-se mestre de T.S. Eliot (1888-1965); Ezra Pound (1885-1972 e Marcel Duchamp (1887-1968), além da grande influência deixada aos poetas brasileiros Pedro Kilkerry (1885-1917), Marcelo Gama (1878-1915), Manuel Bandeira (1886-1968), Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) e tantos outros.
Enfim, no balanço das palavras, a poesia de Jules Laforgue é aquela que faz bailar o pobre corpo humano que lamenta as paisagens da natureza com uma vontade que não tem desejos e, tampouco, piedade, porque a vontade é em potência, porém o desejo e a piedade são angústias metafísicas que impedem o des-velamento.
A capital alencarina deu um salto grande na arte fotográfica, inaugurando do Museu da Fotografia de Fortaleza (MMF), na noite de ontem (sábado,11 de março), cuja primeira exposição tem duas mil obras de grandes nomes da fotografia e 440 exposições de vários fotógrafos renomados mundialmente como Steve McCurry, Henri Cartier-Bresson e Sebastião Salgado.
Há anos Fortaleza é palco de eventos culturais de importância nacional que já lhe deu o título de “Cidade das Artes Visuais do Nordeste”. A cidade dispõe de diversos equipamentos, muitos públicos e de acesso gratuito, para divulgação e propagação das mais diversas expressões culturais. Museus, galerias, centros de eventos e teatros (todos no plural) sempre foram exigência dos artistas que contaram com a sensibilidade dos gestores culturais.
Foto de Steve McCurry, de 1984
A icônica “Menina afegã” tem 25 originais espalhados pelo mundo e um deles foi o primeiro item comprado pelo colecionador e empresário cearense Sílvio Frota, que viabilizou a construção do Museu da Fotografia. A garota se tornou a “Mona Lisa da fotografia” após perder os pais durante a invasão soviética ao Afeganistão e ser registrada por McCurry, capa da revista National Geographic em 1985.
O primeiro andar do prédio terá o revezamento de exposições temporárias com mais de duas mil fotografias da coleção que abrange 200 anos de história. Nos outros dois andares, o visitante irá conhecer as exposições permanentes, sendo o último piso dedicado às imagens do Norte e Nordeste brasileiros. O espaço conta também com auditório para palestras e oficinas, livraria temática e café.
“O que é a fotografia? Onde ela está?”, resume o curador paulista Ivo Mesquita numa entrevista a um jornal cearense, que já foi curador da Bienal de São Paulo e da Pinacoteca de São Paulo, ele destaca que o Museu “olha a fotografia em toda a sua extensão” através de uma coleção que vai de obras que parecem selfies até o daguerreótipo, primeiro processo fotográfico a ser comercializado.
Para o empresário Silvio Frota, abrir um museu de fotografia – o segundo do Brasil, o primeiro é em Curitiba – é uma forma de valorizar uma linguagem que vem sendo explorada à exaustão. “Todo mundo hoje é fotógrafo e quer conhecer quais são as fotos icônicas no mundo. Montamos o museu para dar acesso às pessoas a essa coleção e a obras que poucas pessoas no mundo veem”, explica o empresário.
A poesia está tudo. Basta olhar com carinho as belezas e mazelas da vida. Mas a arte mesclada à poesia não é para todos nem para tudo. Neste caso precisa uma boa dose de talento.
E se arte/poesia é artigo mais raro na prateleira, teremos em abundância neste domingo durante a programação do Dia da Poesia do point mais legal do Pium: o Porão das Artes.
A já tradicional Feira da Diversidade adentra sua vigésima sétima edição com um leque de opções artísticas/poéticas: lançamento literário, show e recital. E o melhor: tudo com entrada franca.
O Portão do Porão estará aberto a partir do meio dia para negócios, leros e almoço. A programação começa a partir das 15h numa tarde dedicada não só à poesia, mas às mulheres.
Começa com o relançamento do livro “CidadELAS – vozes poéticas de 7 mulheres”, organizado por Cláudia Gazzola. Na sequência vem os recitais com Guadalupe Segunda, Mariana Flor, Vânia Maria e outros nomes em confirmações.
O show musical Canto do Mar, com Sílvia Sol acompanhada de Leonardo Costa é a cereja do bolo. Linda voz, lindas canções e um show novo cuja estreia aconteceu na última quinta, no IFRN Central.
Mas se a cereja é o show de Sílvia, o recheio vem com Maíra Soares e Cibele Guedes + participação de Luan Bates e Marcos Mar. Um bolo completo, recheado e pronto para degustação. E com entrada franca.
O Porão das Artes faz artes há mais de três anos. Quer fazer arte por lá? É a última casa da Rua da Aurora, a mesma da caixa d’água inclinada – a Torre de Pisa de Pium.
Pititinga! Provavelmente, a grande maioria dos potiguares nunca ouviu falar desse lugar. Imagina os turistas! Tranquilidade, sucesso, sol, mar, água fresca, lugar inóspito é a receita para fugir alguns dias da vida e deixar as horas passarem sem ter notícias da “terra civilizada”. É essa atmosfera que torna a praia de Pititinga um dos melhores lugares para relaxar, deixar a vida passar como se o amanhã demorasse os quatro dias de carnaval.
Foto: Alex Gurgel
Para quem quer fugir, ficar bem longe do estresse, a praia de Pititinga é o local ideal para se esconder de todo o caos urbano. Naquele beiço de mar, os únicos ruídos são das ondas do mar quebrando na praia. É o local certo pra quem quer tirar a cabeça fora do ar, se desligar de tudo e ficar curtindo o tempo passar calmamente.
É como se os nativos de Pititinga se esquecessem de que há relógio e hora marcada. E ali as pessoas fazem questão de manter o sossego. Mesmo durante o período carnavalesco é possível que se escute música de carnaval de algum carro que passa ligeiro, um barzinho na vizinhança, ou algum bêbado se equilibrando no passo do samba imaginário… e mais nada.
Pititinga é uma praia linda, a água quente, a areia branquinha, repleta de coqueiros na orla e o silêncio… ah o silêncio! Ficar uns dias na enseada é uma benção pra quem vive na confusão das grandes cidades, no estresse do cotidiano urbano.
Distante cerca de 60 km de Natal, pela BR 101, no Litoral Norte, Pititinga é uma tímida comunidade, que abriga, aproximadamente, mil habitantes, cuja economia se baseia na pesca artesanal e em programas de assistências sociais. A igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, construída na beira do mar, no início do século XX, é a única referência religiosa da cidade. A igreja evangélica ainda não chegou nesse paraíso.
O Grupo Vila anunciou o patrocínio de três projetos culturais do Rio Grande do Norte para 2017, sendo dois novos projetos: a programação em homenagem aos 80 anos de nascimento do cantor Elino Julião, previsto para junho; e ainda o lançamento do livro e exposição “Quando a pele incendeia a memória”, sobre a obra do fotógrafo caicoense José Ezelino, idealizado pela professora Ângela Almeida e previsto para setembro. Além dessas novidades, o Morada da Paz segue, já há dois anos, com o patrocínio do projeto Quartas Clássicas, da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte.
Infelizmente um erro acidental transferiu mais de 6500 textos meus publicados no Substantivo Plural para o nome de Conrado Carlos. Erro aparentemente irreversível. Uma lástima. Estavam ali armazenados também os do meu antigo Diário do Tempo. Ou seja: dez anos de produção. Repito, erro acidental, sem intenção. Então não carece apontar culpados. Me resta só o lamento e o trabalho de formiguinha de reverter um por um. Quando lembro de algum texto peço à galera e eles alteram para meu nome. Claro, vou conseguir recordar 1% do total. Já não bastasse o Diário de Natal sumir com meus textos da net, e nisso foram mais nove anos de jornalismo, ganhei essa notícia de presente. Fueda.
E falar em textos meus, mais uma edição da Revista Kukukaya está no ar. Robusta, com artigos excelentes, crônicas, ensaios, e uma ruma de articulista, intelectual e jornalista no meio. E lá estou eu com o artigo que fiz, intitulado ’14 fatos que unem Natal e Portugal – Uma comparação galada’. Agradeço mais uma vez a Thiago Gonzaga pelo espaço. São mais de 100 páginas de puro deleite. Quem quiser ler todinha, precisa nem pedir licença. Só clicar AQUI.
O poeta Livio Oliveira tomará posse como imortal da Academia Norte-Rio-grandense de Letras nesta sexta-feira. Ocupará a cadeira 15 na sucessão do jurista Francisco Fausto Paula de Medeiros. Merece demais e tomara que incorpore aura de renovação que a ANL tem passado. A saudação da posse será feita pelo colunista deste site, Manoel Onofre Jr. a partir das 20h. Mas olha, além de Manoel, os colunistas deste Papo Cultura estão totalmente aptos a ocupar uma cadeira na ANL. Orgulho do pequeno time formado até o momento, também do resultado e do trabalho realizado neste primeiro mês do site.
O Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte retoma atividades voltadas ao incentivo à leitura, com o ator e poeta Josivan Alves e seus projetos de contação de história dos personagens “O Pequeno Príncipe”; “João, o contador de histórias” e “Tistu Pensa Verde”, todos com foco na educação ambiental. Neste sábado (11) a partir das 16h, no Memorial Natal do Parque da Cidade, Josivan Alves fará releitura da obra do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry. Além disso, todo mês será escolhido um escritor potiguar que tenha contribuído para o engrandecimento da cidade. Outro ponto marcante nesta nova fase é o Clube de Leitura d´O Pequeno Príncipe, com troca de livros. Agora ele foi ampliado com novos títulos e todas as atividades voltadas ao incentivo à leitura serão feitos dentro do Clube de Leitura.
O artista e poeta curraisnovense Adriano Santori, presenteou o Geoparque Seridó com um maravilhoso cordel que conta de forma original e própria do sertão a história de formação desse sítio – um projeto maravilhoso de valorização da riqueza arqueológica e geológica do Seridó e também de oportunidade de emprego e renda ao nativo. O Cordel será lançado oficialmente nesta sexta na 30ª Reunião do Polo Seridó, presidida pela secretaria estadual de Turismo, a ser realizada em Caicó. O Cordel foi a forma lúdica encontrada de popularizar o conhecimento acerca do Geoparque Seridó. Se quiser dar uma olhada, clique AQUI.
O espetáculo Violetas, com Mayra Montenegro retorna temporada em Natal no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, às 20h. Violetas é fruto da pesquisa ‘Memória da Voz’, realizada pela atriz Mayra Montenegro, com direção de Raquel Scotti Hirson (LUME Teatro) e assistência de direção de Eleonora Montenegro. O espetáculo busca dar voz às mulheres, às guerreiras anônimas, sonhadoras solitárias, que dedicaram suas vidas aos filhos e maridos e não puderam realizar sonhos outros. O fio condutor é a história da avó de Mayra, dona Wilma, que com o seu exemplo de vida e amorosidade, inspira toda a pesquisa. Como remendar a própria alma? Violetas é uma reflexão, uma memória de esperança, de amor e lealdade, buscando um movimento que ajude mulheres a passarem de vítimas à autoria de si mesmas. Ingresso: R$ 20 e R$ 10 (meia). Informações: (84) 3232-5307 ou (84) 99100-5352.
O professor e historiador Luciano Capistrano está organizando um Circuito Histórico na Redinha. A ideia é abrir diálogo sobre o Patrimônio Cultural daquela praia. A data ainda será confirmada e deve ficar restrita aos dias 26 de março ou dia 2 de abril. Ainda hoje o professor publica a página deste evento oportuno. Aliás, qualquer projeto que viste discutir a situação da Redinha sob todos os aspectos é válida. A praia bonita é sempre carente, cansada de tantos séculos de desleixo.
Neste Dia Internacional da Mulher, o projeto cultural “Mulheres Retratadas” realizou seu primeiro ensaio fotográfico. A sessão piloto teve Amanda Albuquerque (do canal no YouTube “Vencendo o Câncer de Mama”) como modelo, intervenções artísticas de Ariel Guerra e registro fotográfico por Mylena Sousa.
Foto da produção do primeiro ensaio, hoje
O projeto engloba várias linguagens artísticas, tais como: artes plásticas, fotografia, audiovisual e literatura, e tem como objetivo contribuir para a autoestima das mulheres com câncer. Seu resultado será a realização de uma exposição fotográfica itinerante que abrangerá as quatro zonas da capital potiguar.
Essa exposição visa favorecer a melhoria da autoimagem, da representação e do empoderamento das mulheres com câncer durante e após o tratamento por meio da arte, uma vez que esta se constitui como elemento estético sensível, que tem o poder de trazer à tona questões e/ou sentimentos guardados bem como de provocar a própria mudança do olhar e da percepção a partir do contato com a obra de arte e a participação na construção deste processo.
A ação desenvolvida por Camilla Kaciane e Nizia Klosouski, produtoras executivas do projeto, quer chamar a atenção de futuros patrocinadores, já que o projeto está apto à captação de recursos por meio da Lei Câmara Cascudo. Sendo garantidos os recursos necessários, os registros feitos com 10 modelos irão compor uma exposição com 20 fotos mostrando que a fotografia, além de expressão artística, é um instrumento de ação social.
O projeto cultural divide-se em quatro momentos: inicialmente, será realizado o “embelezamento” (cabelo, unha e maquiagem), a pintura corporal e a sessão de fotos com mulheres em tratamento de câncer ou que já tiveram a doença; posteriormente, uma oficina literária com todas as participantes para a escolha das legendas das fotografias que serão expostas.
Ao longo de todo o processo será realizado um registro audiovisual do making off que terá como resultado um vídeo promocional; e por fim, uma exposição fotográfica itinerante em sete locais, incluindo galerias, espaços culturais e shoppings centers, abrangendo as quatro zonas da cidade, com duração de aproximadamente quatro meses.
A campanha ‘Música Potiguar, Nosso Som Tem Valor’ tem o propósito de ressaltar o talento e o valor do artista local. Lançada ano passado com adesão voluntária da mídia, instituições e, claro, dos próprios artistas, a campanha adentra agora uma nova fase.
Após o sucesso da 1ª etapa que teve suas principais peças publicitárias protagonizadas pelos artistas Antônio de Pádua, Carlos Zens, Hilkélia, Jubileu Filho, Nara Costa, Simona Talma, Valéria Oliveira e as bandas Macaxeira Jazz e Plutão Já foi Planeta, a campanha abre inscrição para seleção de outros artistas para suas novas peças.
Com o propósito de ampliar o impacto da campanha, que tem neste Papo Cultura um dos parceiros, e renovar as peças publicitárias, os artistas potiguares poderão se inscrever para nova a seleção.
Artistas com carreira consolidada em Natal deverão encaminhar email para Green Point (monica@greenpoint.art.br) com os seguintes materiais:
1- Vídeo em full HD ou HD (720) com excelente qualidade de áudio
2- Três músicas em wav ou mp3 com pelo menos 192 kbps
3- Três fotos em alta
4- Mini currículo contendo discografia e datas e locais de suas principais apresentações
O prazo para envio do material é 12 de março de 2017. Após o envio do material, será encaminhado um formulário para complemento da inscrição. A escolha dos novos protagonistas será baseada na qualidade técnica e artística do material enviado, no currículo do artista e nas informações a serem enviadas no formulário que detalha o nível de comprometimento do artista com a campanha.
A Campanha “Música Potiguar, Nosso Som Tem Valor” abrange não somente os artistas protagonistas das peças publicitárias, mas todos aqueles se sentirem contemplados pela campanha independentemente de protagonizarem as peças publicitárias uma vez que a campanha busca a valorização do artista potiguar de uma maneira geral.
A primeira etapa da Campanha – uma realização da Green Point e Dois.a Publicidade em parceria com empresas de mídia e e patrocínio da Unimed Natal e do SEBRAE RN – foi amplamente veiculada pelos parceiros e em 9 busdoor que rodam pela cidade desde janeiro do corrente ano.
A campanha atua em duas frentes principais. A primeira, com a intenção de conscientizar os contratantes de que o valor do artista está intrinsecamente ligado ao seu talento e não ao seu local de origem, pagando cachês que estejam compatíveis com a qualidade de seu trabalho. A segunda, com a ideia de ampliar a afinidade entre público e artistas potiguares, incentivando-o a frequentar os shows e espetáculos tenham eles entrada franca, ingressos ou couvert artístico.
Consumindo a música potiguar, compartilhando as iniciativas da campanha em suas páginas, adquirindo os produtos comercializados pelos artistas, reivindicando shows de cantores e músicos potiguares em eventos locais, difundindo a música e o artista potiguar e patrocinando a campanha.
Ouça a playlist clicando AQUI.
A primeira edição do Concurso Dosinho de Marchinhas Carnavalescas elegeu “Beco da Lama”, de Antônio Luiz Souza, como campeã e Diego Brasil como intérprete da noite. O anúncio dos vencedores aconteceu na noite de ontem, em uma festa repleta de frevos e sambas no Sesc Cidade Alta.
Foram entregues 17 as premiações divididas por categorias para agremiações carnavalescas como escolas de samba, tribos, blocos, orquestras de frevo, profissionais criativos, eventos pré ou carnavalescos além de iniciativas culturais que mantenham vivas as tradições carnavalescas e da cidade.
21 convidados participaram das curadorias, etapas e indicações que definiram os vencedores. E para representação do Prêmio Dosinho de Carnaval, uma peça artística que foi criada pelo artista visual Guaraci Gabriel inspirada nos tradicionais estandartes dos blocos carnavalescos.
O concurso foi concebido pelo produtor Marcelo Veni para incentivar e reconhecer a criação artística em todas as suas formas de expressão, a pesquisa de novas linguagens, a formação e o aprimoramento da celebração popular mais difundida no país.
Durante todo o concurso a Universitária FM, parceira do projeto, vem tocando as classificadas desde a primeira etapa. Um programa especial também foi feito para divulgar as semifinalistas.
O Prêmio e o Concurso de Marchinhas marcam os 90 anos de nascimento do compositor potiguar Claudomiro Batista de Oliveira, o nosso Dosinho. Importante nome do carnaval que nos deixou em 2014, aos 87 anos
Ø Bloco do Ano: Carecas, Poetas, Bruxas e Lobisomens
Ø Prévia Carnavalesca do Ano: Bloco APonta
Ø Orquestra do Ano: Frevo do Chico
Ø Revelação do Carnaval de 2017: Orquestra Greiosa
Ø Folião do Ano: O Papa e a Madre
Ø Atração Musical do Carnaval 2017: Sérgio Groove (Polo Ponta Negra)
Ø Bloco de Segmento: Bloco do Sinsp/RN
Ø Artista Criativo do Carnaval: Carlos Sérgio Borgess
Ø Fantasia do Ano: O Lord da Praia
Ø Personagem do Carnaval Potiguar: Jarita Night And Day
1º Lugar
BECO DA LAMA (LUIZ ANTÔNIO SOUZA)
2º Lugar:
TOMAR UM BANHO (DIEGO BRASIL)
3º Lugar:
TODO COCO VIRA KENGA (ANTONIO RONALDO E FERNANDO ATHAYDE)
DIEGO BRASIL
G.R.E.S Malandros do Samba
Ivando Monte
(G.R.E.S Imperatriz Alecrinense / G.R.E.S Águia Dourada )
G.R.E.S Balanço do Morro
Ala das Baianas da G.R.E.S Malandros do Samba
Costa Filho (G.R.E.S Balanço do Morro)
Tupi-Guarani
Uma marca da Editora Jovens Escribas nestes 13 anos de atuação é criar oportunidades para divulgar a literatura de seus autores, promover bons livros e viabilizar comercialmente sua permanência no mercado através da participação em eventos e a elaboração de estratégias de vendas de livros.
Neste início de 2017, a editora optou por oferecer ao público leitor a oportunidade de adquirir títulos em boa quantidade, economizando nos valores unitários das edições e podendo atualizar-se com a “Coleção Jovens Escribas” que muitos clientes fiéis têm feito no decorrer dos anos.
“Percebemos que o público leitor é composto por um recorte relativamente pequeno da sociedade, mas em contrapartida são pessoas dedicadas ao hábito da leitura. Por isso, elaboramos pacotes promocionais a fim de atender a este público específico que está disposto a ler vários livros seguidos desde que sejam bons. De quebra, ainda podemos ajudar projetos de incentivo à leitura que acompanhamos e apoiamos”, comentou Carlos Fialho.
Os pacotes podem ser adquiridos através da Loja Virtual da Jovens Escribas (AQUI) com entrega em domicílio gratuita ou encomendados presencialmente em eventos com a presença da editora como feiras ou lançamentos.
10 obras de ficção publicadas em 2016:
– Beijo, boa sorte – Ana Elisa Ribeiro
– Em fim, Nós – Beatriz Madruga
– Fome – Márcio Benjamin
– A Noite que nunca acaba – Carlos Fialho
– Os Corvos Chegaram para Jantar – Pablo Capistrano
– Lítio – Patrício Jr
– A Cega Natureza do Amor – Patrício Jr
– Lambe-lambe – Sérgio Fantini
– Miss Tattoo – Luiz Roberto Guedes
– Corvos na Chuva – Ernani Ssó
Pacote especial. Para cada exemplar adquirido por R$ 20, outro será doado para o Projeto Casa das Palavras.
– O Dia das Moscas – Nei Leandro de Castro
– As Maiores Mentiras do Verão – Carlos Fialho
– Palavremas – Franklin Capistrano
– Paraíso Perdido – Cláudia Magalhães
– Nunca Fomos tão felizes – Miguel Josino Neto
– Um Aprendiz pela vida – Miguel Josino Neto
– Os Valores no Tempo – Miguel Josino Neto
– A Ponto de Explodir – Sérgio Fantini
– A estação de Ana e outras estações – José Delfino
– Estação Silêncio – Paulo Costa
Mais um pacote especial que segue a linha do anterior. Para cada exemplar adquirido por R$ 40, outro será doado para o Projeto Caravana de Escritores Potiguares.
– As Maiores Mentiras do Verão – Carlos Fialho
– Não basta ser playboy. Tem que ser DJ! – Carlos Fialho
– Crônicas na Escola – Carlos Fialho
– A Noite que nunca acaba – Carlos Fialho
– A Cega Natureza do Amor – Patrício Jr
– Lítio – Patrício Jr
– Em fim, nós – Beatriz Madruga
– Maldito Sertão – Márcio Benjamin
– Fome – Márcio Benjamin
– Atestado de órbita – Carito Cavalcanti
Pacote elaborado para estimular a leitura de ótimas autoras.
– Em fim, nós – Beatriz Madruga
– O Monstro das 7 Bocas – Clotilde Tavares
– Beijo, boa sorte – Ana Elisa Ribeiro
– Paraíso Perdido – Cláudia Magalhães
– Escritoras do RN – Diva Cunha e Constância Lima Duarte
10 obras de poesia publicadas recentemente:
– Atestado de órbita – Carito Cavalcanti
– Tons de Amar-ela – decristo
– Paradoxos Perfeitos – Marina Petrovich, Mariana Melo e Rebecca Viegas
– Hipérbole – Gonzaga Neto
– Palavremas – Franklin Capistrano
– Eu seguirei o sol – Lucílio Barbosa
– A Estação de Ana e outras estações – José Delfino
– Desaprendizagem – Luiz Renato
5 quadrinhos essenciais por um preço bastante convidativo:
– Lovenomicon – Coletivo K-Ótica
– Maldito Sertão em Quadrinhos – Coletivo Quadro 9
– As Aventuras na Ilha do Tesouro – Pedro Cobiaco
– Harmatã – Pedro Cobiaco
– Hinário Nacional – Marcello Quintanilha
4 livros de Carlos Fialho com desconto e frete grátis:
– A Noite que Nunca Acaba – Carlos Fialho
– Crônicas na Escola – Carlos Fialho
– As Maiores Mentiras do Verão – Carlos Fialho
– Não basta ser playboy. Tem que ser DJ! – Carlos Fialho
Obra completa de Patrício Jr com desconto e frete grátis:
– Absoluta Urgência do Agora – Patrício Jr
– A Cega Natureza do Amor – Patrício Jr
– Lítio – Patrício Jr
6 livros com desconto e frete grátis:
– Beijo, boa sorte – Ana Elisa Ribeiro
– Chiclete, lambidinha e outras crônicas – Ana Elisa Ribeiro
– Lambe-lambe – Sérgio Fantini
– A ponto de explodir – Sérgio Fantini
– Novella – Sérgio Fantini
– Silas – Sérgio Fantini
Livros adquiridos e revendidos em condições especiais:
– O Filho da Mãe – Bernardo Carvalho
– Simpatia pelo demônio – Bernardo Carvalho
– Dois Irmãos – Milton Hatoun
– Trinta e poucos – Antonio Prata
– Nu de botas – Antonio Prata
– Caviar é uma ova – Gregório Duvivier
– Put Some Farofa – Gregório Duvivier
– Percatempos – Gregório Duvivier
Livros de 2 dos melhores cronistas de sua geração adquiridos e revendidos em condições especiais:
– Trinta e poucos – Antonio Prata
– Nu de botas – Antonio Prata
– Caviar é uma ova – Gregório Duvivier
– Put Some Farofa – Gregório Duvivier
– Percatempos – Gregório Duvivier
O grande prosador mineiro em 4 livros imperdíveis:
– Lambe-lambe – Sérgio Fantini
– A ponto de explodir – Sérgio Fantini
– Novella – Sérgio Fantini
– Silas – Sérgio Fantini
Os 5 romances deste grande escritor brasileiro contemporâneo por apenas R$ 150.
– Até o Dia em que o Cão Morreu
– Barba Ensopada de sangue
– Mãos de Cavalo
– Cordilheira
– Meia-noite e vinte
Uma das melhores prosadoras brasileiras em condições imperdíveis:
– Beijo, boa sorte – Ana Elisa Ribeiro
– Chiclete, lambidinha e outras crônicas – Ana Elisa Ribeiro
– Meus segredos com Capitu – Ana Elisa Ribeiro
Dois dos maiores consultores de negócios do país em 3 livros imperdíveis:
– A Cura Empresarial – Fred Alecrim
– Arroz, feijão e Varejo – Caio Camargo
– MovimentAÇÃO – Fred Alecrim
A obra de Márcio Benjamin e sua adaptação aos quadrinhos:
– Maldito Sertão – Márcio Benjamin
– Fome – Márcio Benjamin
– Maldito Sertão em Quadrinhos – Coletivo Quadro 9
Para encomendar pacotes, basta acessar o site ou combinar pelo e-mail:
jovensescribas@gmail.com
A Orquestra Sinfônica da UFRN abre a “Temporada Oficial 2017”. O concerto acontece no outro sábado (18) e mantém o projeto de internacionalização da OSUFRN com a participação especial do pianista alemão Markus Stange, fruto da parceria mantida nos últimos anos entre a UFRN e a Universidade de Karlsruhe – Alemanha. O evento começa às 20h e a entrada é gratuita.
O maestro André Muniz conta que o público vai apreciar duas obras brasileiras e o “Concerto n.03 para piano e orquestra” do compositor húngaro Bela Bartók. Do repertório tupiniquim, o maestro destaca a abertura da ópera “O Guarani” de Carlos Gomes, popularmente conhecida através do tema do programa radiofônico “A Voz do Brasil”.
O primeiro concerto marca também a estreia dos instrumentistas selecionados no início deste ano para “Temporada 2017”. É prática da Orquestra Sinfônica da UFRN fazer seleção para novos instrumentistas a cada início de temporada. Segundo André Muniz, a audição é a preparação dos alunos dos cursos técnicos, bacharelado e pós-graduação para o mercado. “Mantemos a qualidade sonora no mais alto nível, bem como preparamos nossos alunos para seleções existentes dos grandes conjuntos orquestrais”, afirma o maestro.
Markus Stange atua a mais de 20 anos como pianista solo. Teve participação especial em concertos na Europa, Canadá, Estados Unidos, México, Gana, Coreia do Sul e Japão. E também toca e grava regularmente na SWR Radio-Sinfonie- Orchester and SWR-Vocal- Ensemble Stuttgart. Em 2003, foi convidado para ser solista da Orquestra Filarmônica de Berlim, um dos melhores conjuntos orquestrais do mundo.
A vinda do pianista faz parte da parceria entre a UFRN a Universidade de Karlsruhe, por meio do Programa UNIBRAL. Segundo o coordenador, professor Fábio Presgrave, apesar de terem conseguido a renovação do projeto, esta será uma das últimas ações por conta das mudanças das políticas públicas no país em relação ao setor artístico.
A parceria levou em 2015 a Orquestra Sinfônica da UFRN para os palcos da Alemanha. E trouxe a Orquestra de Karlsruhe para turnê no Brasil. Também é fruto desta parceria a vinda de cinco alunos para UFRN e a ida de quatro estudantes da Escola de Música para Europa.
Temporada 2017 da OSUFRN”
Data: 18 de março, sábado.
Horário: 20h
Local: Escola de Música da UFRN
Entrada: Gratuita (retirada do ingresso uma hora antes do evento)
Palestra Pré-Concerto: às 19h, sala 24
O propósito mor do projeto ‘América Latina no Cinema’ é nobre: promover maior aproximação cultural e política com os países co-irmãos da América Latina através da exibição de filmes e debates.
Mas tem mais. A produção audiovisual potiguar também tem sido exibida. Já foram inúmeros curtas-metragens na esteira dos filmes da nossa latina América.
Em resumo: um projeto de acesso gratuito, que mostra filmes pouco conhecidos e produzidos na América Latina e ignorados pela programação das grandes redes de cinema nacional, e ainda um meio de difusão do audiovisual potiguar.
Ah, e mesmo sendo um projeto de extensão da UFRN realizado já desde 2012, a galera procura difundir o ‘América Latina no Cinema’ para além dos muros da UFRN, o que não deixa de ser papel da universidade.
As sessões são mensais e acontecem no auditório da Biblioteca Central Zila Mamede, na própria UFRN, sempre ás 18h45. A data para exibição do filme deste mês será na próxima terça-feira (14).
O filme escolhido deste mês foi ‘Paulina’ (2015), do diretor argentino Santiago Mitre. E o curta potiguar será o ‘Em Torno do Sol’ (2016), de Júlio Castro e Vlamir Cruz. O primeiro com 103 min e o curta com 12 min.
Paulina (Dolores Fonzi), 28 anos, largou uma promissora carreira na advocacia para ser professora em uma região problemática da Argentina. Sacrificando o namoro e a confiança do pai, um poderoso juiz (Oscar Martinez), ela sustenta as suas convicções de ensino e política. Entretanto, sua crença é colocada à prova ao ser estuprada por um grupo de alunos.
Na sequência, em 11 de abril, o longa colombiano ‘O Abraço da Serpente’ (2015), do diretor Ciro Guerra. Seguido pela curta potiguar ‘Imaterial’ (2015), de Davi Revoredo.
Em 9 de maio será exibido o filme brasileiro ‘Ausência’ (2014), de Chico Teixeira. O Curta potiguar selecionado será o ‘Frutos do Morro: Protagonismo Jovem em Mãe Luíza’ (2016), de Eldelany Vieira Soares.
Para fechar a programação já definida deste ano, em 4 de junho tem o filme ‘Ixcanul’ (2015), da Guatemala e dirigido por Jayro Bustamante. E o potiguar ‘Ainda não lhe fiz uma canção de amor’ (2015), do Henrique Arruda.
Mais detalhes do projeto ou sobre a programação, só clicar no blog do projeto AQUI.
O espetáculo “Sem Sal, Sem Açúcar” da Sociedade T volta em nova temporada na Aboca Cultural. Tendo estreado em novembro do ano passado, este solo de teatrodança surge das pesquisas de Moisés Ferreira sobre as corporalidades de idosos residentes em asilos e do seu avô Luiz Antônio.
Corpos antigos que vão perdendo as memórias, as funções, a cama, o açúcar, os filhos, a casa, as articulações, a fala, o sal. Entre gestos que se repetem e que se perdem, encontramos rascunhos de um mundo reduzido, sem narrativas, apenas a presença de quem carrega o peso dos anos no coração, no fígado, nos rins, nos olhos.
O espetáculo encerra a programação do evento “Diálogos Transversais” promovido pelo grupo que acontece entre 08 e 10 de março e conta com aulas-debates ministradas por Felipe Fagundes, Heloísa Sousa e Pablo Vieira que discutem sobre aspectos diversos da cena contemporânea e do fazer teatral em grupo. Sempre às 15h, cada aula custa R$ 10,00.
Este projeto foi beneficiado pelo Fundo de Incentivo a Cultura de Natal – FIC 2015 e tem patrocínio da Unimed Natal.
Local: ABOCA Cultural
Classificação Indicativa: 10 anos
Ingresso: R$ 30 (inteira) / R$ 15 (meia)
Dias: 11 e 12 de março de 2016 (sábado e domingo)
Horário: 19h
Produção: Pablo Vieira
Contato: (84) 9 9163 5497
O Bardallos mantém a excelente programação esta semana com shows de Mirabô e convidados, na sexta, e Simona Talma acompanhada de Zé Caxangá, no sábado, com o show Ficção. A partir das 20h. A lembrar que todas as quartas-feiras deste mês de março acontece a mais nova temporada do projeto Insurgências Poéticas, sempre às 19h. Para cada uma dessas programações, entrada de R$ 10. E nesta terça, de graça, acontece o lançamento do zine Liberdade Palavra Poesia, de Aluizio Mathias, com pocket show de Nelson Coêlho a partir das 19h. O zine custa R$ 12. All right?
Final do Concurso Dosinho de Marchinhas Carnavalescas acontece nesta terça, 07 de março, durante a entrega do Prêmio Dosinho aos destaques do Carnaval 2017. Programação acontecerá no Sesc/RN da Cidade Alta, com entrada gratuita a partir das 19h, com apresentações do Grupo Folia de Rua, Músicos de Orquestras de Frevo e da bateria do G.R.E.S Balanço do Morro. Às 20h tem início a entrega das premiações aos destaques do carnaval em 2017 e final do Concurso de Marchinhas carnavalescas, quando Isaque Galvão fará homenagem a Dosinho. Em seguida, a premiação especial do Prêmio Dosinho para Jarita Night And Day na categoria Personagem do Carnaval Potiguar. Serão premiados ainda as categorias Bloco do Ano, Prévia Carnavalesca do Ano, Orquestra de Frevo do Ano, Revelação do Carnaval de 2017, Folião do Ano, Atração Musical do Carnaval 2017 ( para artistas potiguares ).
O cineasta nordestino radicado em Hollywood, Frederico Lapenda, em parceria com a IG, lançaram um concurso cultural que premiará o vencedor com um item de colecionador: a última graphic novel de Stan Lee, ‘Romeu and Juliet: The War’, best seller e autografada pelo mago dos quadrinhos. Para participar do concurso nacional você clica AQUI, segue as normas do regulamento e torce para ser o escolhido. O vencedor será aquele que criar a frase mais criativa para ser a nova tagline do site da Stan Lee’s Kids Universe (SLKU) – introduzida no Brasil pelo próprio Frederico Lapenda. As inscrições seguem, exclusivamente online, até às 17h do dia 14 de março. Podem participar do concurso pessoas físicas, com mais de 18 anos e que sejam domiciliadas no Brasil. Cada participante só poderá se inscrever uma única vez no concurso e com apenas uma frase. A tagline criada será usada no site oficial da SLKU no Brasil e deverá conter até 140 caracteres.
O Instituto de Música Waldemar de Almeida, pertencente ao Governo do Estado, através da Fundação José Augusto, divulga a abertura de vagas para o curso de Harmonia e Composição. A seleção dos candidatos será realizada nesta quinta-feira (9) das 8h às 12h e das 13h às 17h. Serão oferecidas dez vagas para Harmonia e cinco para Composição. As aulas serão individuais e terão duração de 50 minutos. Aos candidatos será exigida a conclusão ou estar no último ano do curso de teoria musical, além conhecimentos sobre harmonia, contraponto e orquestração. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone 3232 5357 ou no próprio instituto, localizado na Rua Açu, 666A, Tirol.
A Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara) irá promover, nesta terça, em Caicó, capacitação de 20 agentes de leitura do Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras. A atividade irá acontecer no Sindicato de Trabalhadores Rurais do município e irá contemplar agentes de leitura de comunidades rurais de Caicó, Bodó e Parelhas, beneficiadas com o programa. A secretaria realiza essa capacitação com duas pessoas de cada comunidade rural que irá receber o móvel do programa. Este móvel é chamado de biblioteca rural e contém um acervo de aproximadamente 220 livros, entre infantis, jovens e adultos, didáticos e cartilhas.
O documentário de curta-metragem “Athayde” revisita vida e obra do ator natalense Fernando Athayde, que ultrapassou as divisas do Rio Grande do Norte para conquistar os palcos do Brasil. Roteirizado e dirigido pelo realizador audiovisual Paulo Dumaresq, a obra fílmica é uma produção independente, que lança luzes sobre a trajetória do artista, com depoimentos de familiares e amigos.
João Marcelino
Com o apoio do IFRN e da Cinemateca Potiguar, o curta será lançado no dia 10 de março, às 20 horas, no auditório do IFRN Cidade Alta. A entrada é gratuita e a classificação indicativa é de 10 anos.
Foram convidados e aceitaram participar do documentário a mãe Terezinha Costa e o irmão Fábio Henrique, além dos amigos Ana Cristina, produtores culturais Lula Belmont, Marcos Sá e Ricardo Nelson, dramaturgo Jobel Costa, atriz Kinha Costa, e o diretor teatral João Marcelino.
No evento, serão exibidos, ainda, os curtas-metragens “Não faça silêncio” (preto & branco e cor, 11’, 2014), de Suerda Morais, e “Reformatório Krenak” (cor, 21’, 2016), de Rogério Corrêa.
Fernando inicia a carreira no teatro natalense nos anos 1970, integrando a Companhia de Teatro Jesiel Figueiredo, onde atua na peça “O santo inquérito”, de Dias Gomes. Em seguida, transfere-se para o Grupo Aquarius de Teatro, representando nos espetáculos “As aventuras de Simbad, o Marinheiro”, “Ponto de partida” e “Os andantes”.
Ao conhecer Raul Cortez, em Natal, a carreira de Fernando Athayde dá uma guinada. Por intermédio do consagrado ator, ele migra para São Paulo. Em 1980, integra o elenco do espetáculo “Tratado geral sobre a fofoca”, dirigido por Zécarlos Andrade. Contracena com Selma Egrei e Cristina Pereira.
No ano seguinte, atua no infantil “No reino da palhaçada”, texto e direção de José Roberto Caprarole. Ainda em São Paulo, faz curso no CPT do SESC, sob a batuta do diretor Antunes Filho.
Entre idas e vindas, interpreta personagem na comédia “As três Marias”, com direção de Gilberto Sérgio, e “A greve”, do Grupo Estandarte de Teatro, em 1988.
Fernando atinge o ápice da carreira com o espetáculo “A missão” (1989), de Heiner Müller, uma montagem da Stabanada Companhia de Repertório, com direção de Carlos Nereu. O espetáculo circula pelo país e Athayde conquista o prêmio de Melhor Ator em todos os festivais de teatro que participa.
Pela sua destacada atuação, é convidado pelo diretor Paulo de Moraes, da Armazém Companhia de Teatro, para fazer uma homenagem ao escritor Oswald de Andrade, no espetáculo “Périplo, o Ideograma da obsessão”, e numa coletânea de textos de William Shakespeare, intitulada “A construção do olhar”, juntamente com o ator e diretor potiguar João Marcelino.
O último trabalho de Athayde foi na peça “Pantaleão e as visitadoras”, dirigida por Ulisses Cruz, onde contracena com a atriz Cássia Kiss.
Fernando Luis Costa Athayde de Almeida faleceu em 16 de agosto de 1993, em São Paulo, após complicações decorrentes da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA).
“Athayde” é uma realização do Coletivo Audiovisual Vaga-lume e da produtora Du’mar Cinematográfica, com o apoio da Ágil Fotografia e da CaSu Filmes. Integram a equipe de “Athayde” os profissionais Alex Régis (diretor de fotografia), cineasta Suerda Morais (editora), Camilla Natasha e Davis Josino (produtores de set), Nilson Eloy (som direto e mixagem), Adriano Azambuja (composições e direção musical) e os estagiários Anderson Régis e Ravena Henrique.
O quê? Lançamento do curta-metragem “Athayde”.
Quando? Dia 10 de março, às 20 horas.
Onde? Auditório do IFRN Cidade Alta.
Quanto? Gratuito.
Classificação indicativa? 10 anos.
A campanha “Música Potiguar – Nosso Som Tem Valor” lança nesta quarta-feira, dia 8 de março, o Programa “Música Potiguar na Escola” com a intenção de apresentar o trabalho dos artistas potiguares à nova geração, despertar para a valorização do talento desses profissionais e incentivar o acompanhamento de shows e espetáculos de nossos cantores e músicos.
O “Música Potiguar na Escola” promoverá “pocket shows” regulares em escolas públicas e privadas por meio de parcerias a serem firmadas com a Green Point. Além disso, a temática do artista potiguar deve ser incorporada na proposta pedagógica das escolas sendo trabalhada nas salas de aula e a campanha “Música Potiguar – Nosso Som Tem Valor” deverá ser amplamente divulgada na comunidade escolar.
Ao longo do ano outras parcerias poderão ser firmadas entre a Green Point e escolas públicas e particulares da cidade. A primeira escola a aderir à campanha foi o CEI Romualdo Galvão, que já incorpora em suas práticas escolares a temática e apresentações de artistas potiguares.
O início do Programa “Música Potiguar na Escola” acontece na próxima quarta-feira, às 10h, com “pocket show” da banda Plutão Já Foi Planeta e participação da cantora Valéria Oliveira no Colégio CEI Romualdo Galvão. O CEI apoiará a campanha em uma escola pública disponibilizando o equipamento de som para os “pocket shows” do Programa.
Realizada pela Green Point e Dois.a Publicidade em parceria com a InterTV Cabugi, TVU, Rádio Universitária e Tribuna do Norte, a campanha “Música Potiguar – Nosso Som Tem Valor” tem como foco a valorização do trabalho do artista potiguar. Lançada oficialmente em dezembro de 2016, a campanha entra agora na etapa de formação de plateia.
Os artistas Antônio de Pádua, Carlos Zens, Diogo Guanabara, Hilkélia, Jubileu Filho, Nara Costa, Simona Talma, Valéria Oliveira e a banda Plutão Já Foi Planeta já aderiram ao programa “Música Potiguar na Escola”, e poderão mostrar a diversidade e a qualidade dos seus trabalhos.
A campanha está aberta a receber tanto artistas quanto escolas potiguares interessados em participar do programa “Música Potiguar na Escola”. Para participar, é necessário entrar em contato com a Green Point através do e-mail monica@greeenpoint.art.br colocando no assunto “Música Potiguar na Escola”.
Ouça a playlist AQUI.
Quarta-feira (08/02) é Dia Internacional da Mulher. Data que será lembrada em todo o mundo, inclusive por grupos de mulheres unidas a fim de jogar luz sobre um tema: a quebra de estereótipos relacionados ao feminino. Em Natal, uma das ações será o Empodera!, que contará com bate-papo, exposição fotográfica, intervenções artísticas e show da cantora Camila Masiso e convidadas. O evento começa às 18h, na Casa da Ribeira, com entrada gratuita.
No espaço superior da Casa da Ribeira, o Empodera! terá bate-papo sobre temas como empoderamento a partir do ato de assumir o cabelo original, com Nalva Melo (Nalva Melo Café Salão) e Silvia Alves (coletivo Afra); e exibições de vídeos. Também acontecerão duas performances: numa delas, O Ser de Luana, a artista plástica Luana Cavalcante fará uma pintura no corpo de uma mulher ao vivo, chamando atenção para a questão da libertação do corpo e da beleza que habita em toda mulher.
Além disso, a artista Marília Negra Flor (Mãe Preta Moda e Cultura Afro), fará turbantes em quem levar lenço, e ainda venderá suas peças. Na exposição fotográfica Corpo, Elisa Else traduz em imagens traços de relações afetivas, de memórias e propõe uma ressignificação do corpo feminino a partir de ações que recriam experiências pessoais (reais ou não). As fotografias carregam uma realidade construída, recriada ou mesmo inventada a partir da conexão do indivíduo com o mundo possível. Elisa Elsie é fotógrafa e uma das fundadoras do Duas Estúdio [2011], espaço cultural que fomenta a fotografia contemporânea em Natal através de cursos, exposições e eventos
Para finalizar o Empodera!, a cantora potiguar Camila Masiso subirá ao palco da Casa da Ribeira, tendo como convidadas Badu Morais e Daniela Fernandes. A banda contará com os músicos Diogo Guanabara (cordas), Henrique Pachêco (baixo) e Rogério Pitomba (bateria). O Empodera! é uma realização do Natalcard, e a ilustração da arte do evento é de André Souza. Os ingressos podem ser retirados uma hora antes na bilheteria da Casa da Ribeira.
A potiguar Camila Masiso começou carreira solo em 2009. O seu primeiro disco autoral foi “Boas Novas”, lançado em 2010. A cantora foi finalista do festival MPBeco, recebeu prêmio Hangar de “Intérprete Revelação” em 2010, ganhou prêmio O Poti, promovido pelo jornal Diário de Natal, na categoria “Artista Popular”, após ser a mais votada na internet; participou de duas edições do projeto Parcerias Sinfônicas, do Sesc RN – a primeira edição, na qual foi solista, também levou prêmio Hangar de “Melhor Show do Ano” (2011) – e levou seu talento a países como França, Itália, Áustria, Eslovênia e Estados Unidos.
Seu último CD foi Patuá, lançado em 2014 no Teatro Riachuelo sob aplausos da crítica e do público – com uma de suas canções recebendo o segundo lugar a nível nacional no Samsung E-Festival. Se prepara para elaboração de seu novo disco e acaba de lançar o primeiro single desse trabalho, “Dia de Reis”, composição própria em parceria com o instrumentista Diogo Guanabara.
O quê? No Dia Internacional da Mulher, Empodera! vai celebrar e discutir
Quando? 08 de março (Dia Internacional da Mulher), a partir das 18h
Onde? Casa da Ribeira (Rua Frei Miguelinho, 52, Ribeira, Natal/RN)
ENTRADA GRATUITA – retirar ingressos 1h antes do evento
Sobre Camila Masiso
Sobre projeto O Ser de Luana
Sobre o designer André Souza
Sobre Marília Negra Flor
Sobre Espaço Duas
O cantor/compositor Esso faz agora em março uma turnê pelo estado com o objetivo de plantar a ideia de uma circulação musical da produção autoral potiguar, alcançando um público além da capital.
Batizado de C.I.M.A. – Circuito Itinerante de Música Autoral, o projeto quer abrir um maior intercâmbio entre os músicos do estado, atingindo também produtores e demais profissionais da área, apostando num formato mais autônomo de aproximação do público estadual com seus artistas, via processos coletivos que engajam, dinamizam e socializam através das redes de compartilhamentos e também das apresentações presenciais.
Tomando como mote a poesia e a celebração do Dia Nacional da Poesia em março, o artista adotou o mês para viajar com a turnê do concerto-recital ‘Alma de Poeta’, homônimo do seu disco dedicado à poesia, e pega a estrada para visitar cidades como Santa Cruz (09), no Agreste, e Currais Novos (10), Caicó (11) e Cruzeta (12) no Seridó, além de outras que ainda estão sendo confirmadas.
A viagem vai promover também a campanha de financiamento colaborativo da gravação de seu terceiro trabalho em estúdio, o CD Várzea da Caatinga, previsto para sair no segundo semestre. A campanha será lançada em pocket-show no Espaço Cultural MAPA (Midway Mall) no dia 7, às 19h, e complementada em Natal com uma apresentação na tarde do dia 8 no auditório da biblioteca pública da Zona Norte.
https://circuitoitinerantedemusicaautoral.wordpress.com/
Uma espécie de The Voice potiguar abriu inscrição para a segunda edição. O ‘Solte a Voz’ é um concurso de cantores e cantoras que ano passado recebeu centenas de inscrições e um público numeroso em cada semana de eliminatória promovida na praça de alimentação do Norte Shopping.
Assisti de perto à edição Kids, só para talentos mirins porque minha sobrinha concorreu, foi vice-campeã e posso afirmar: o nível dos participantes mirins foi bem alto, na proporção também da pressão sofrida. A torcida é barulhenta, a transmissão é ao vivo pela FM 96 e se sabe que é preciso mandar bem porque a concorrência está sempre no páreo com ótimas performances.
Este ano as apresentações acontecerão todas as terças-feiras, às 20h, a partir do dia 4 de abril. O evento acontece mais uma vez em parceria com a rádio 96 FM.
Os interessados, maiores de 16 anos, poderão se inscrever AQUI até o dia 19 de março. A lista dos 20 escolhidos estará disponível, no dia 22, no portal do empreendimento. Importante frisar: são apenas talentos individuais, sem permissão para duplas, trios ou bandas. Já há um grupo de músicos profissionais que acompanham cada concorrente.
Os convocados se apresentarão nas semanas seguintes, disputando a 1ª fase do concurso, nos dias 4, 11, 18 e 25 de abril. Após as eliminatórias, 8 candidatos disputarão as semifinais, no dia 2 de maio. Destes, cinco irão para a grande final, no dia 9 de maio.
Em parceria com a Claro, a premiação do concurso ‘Solte a Voz’ será dividida da seguinte maneira: o primeiro colocado receberá um iPhone 7; o 2º, um Moto G4; e o terceiro, um LG Style.
A comissão julgadora será formada por profissionais da área e o campeão terá, ainda, uma música reproduzida na 96 FM.
Show de Talentos “Solte a Voz”
Inscrições: 06 a 19 de março de 2017;
Entrada: Gratuita;
Local: Praça de alimentação do Partage Norte Shopping Natal;
Endereço: Av. Doutor João Medeiros Filho, 2395 – Potengi;
Horário: Todas as terças-feiras, às 20h;
O Sesc RN recebe, entre os dias 6 e 17 de março, currículos de interessados em ser mediadores em artes visuais da Galeria Sesc, localizada no Sesc Cidade Alta, em Natal.
São ofertadas quatro vagas, sendo duas para o 1º e duas para o 2º semestre de 2017. Os currículos devem ser enviados ao e-mail culturasescrn@gmail.com durante o período estipulado.
Os selecionados receberão um auxílio de R$ 700 para cumprir a carga horária de 5h por dia, de segunda a sexta-feira. São disponibilizadas duas opções de horário: das 9h às 14h e das 14h às 19h.
O mediador será o elo entre as exposições artísticas e o público visitante. Além de contextualizar o espectador, o profissional desenvolverá ações de arte-educação com o público, incluindo grupos escolares.
A lista com os selecionados será divulgada dia 27/03 no site do Sesc RN, o www.sescrn.com.br. A Galeria Sesc é o único espaço cultural de Natal que conta com mediadores em arte visuais durante o período das exposições.
Sobre a Galeria Sesc
Em sua terceira edição, o projeto Galeria Sesc selecionou seis trabalhos de artistas potiguares para exposições no Sesc Cidade Alta, unidade localizada em Natal.
Foram escolhidos para expor este ano entre março e dezembro: “Pelo Pescoço” de Daniel Torres, cuja vernissage será dia 08 de março; “Olhar mais atento, do coletivo Urban Sketchers Natal; “Refugo”, de Elisa Elsie; “Caixa de lápis”, de Assis Costa; “Arremedos”, de Natã Ferreira; e “Duna: a busca de um si a que pertencer”, de Mariana do Vale.
Para saber mais sobre as exposições, acesse o site www.sescrn.com.br. Cada selecionado recebe um prêmio no valor de R$ 2.300 brutos.
Além do cachê, o Sesc disponibiliza recursos técnicos e financeiros para a produção das exposições, assessoria em arte-educação e mediação cultural, totalizando R$ 48 mil investidos.
Durante todo o ano, a Galeria conta com quatro mediadores, que desenvolvem o papel de elo entre o público visitante e as obras de artes. Além de fomentar o talento dos artistas locais, a iniciativa também democratiza o acesso a exposições artísticas e suscita no público o interesse pelas artes.
Serviço:
O quê? Sesc seleciona mediadores em artes visuais para Galeria Sesc
Quando? De 06 a 17 de março
Onde? Enviar currículo para culturasescrn@gmail.com
Mais informações? Equipe de Cultura do Sesc RN – (84) 3133-0360 ou pelo mesmo e-mail das inscrições
Mais do que o aniversário de três anos do FestivAU Miau, a maior comemoração é mesmo o número impressionante de quase sete mil felinos de rua castrados. Todos eles atendidos com a grana dos shows promovidos pelo evento e totalmente revertida para esse propósito.
A 30ª edição do Festival acontece no próximo 11 de março (sábado). Depois de dois anos e oito meses promovido no Salão Nobre da AABB, o evento migra para o Beleza Bar, em Ponta Negra, de portas abertas aos talentos potiguares que fazem a festa e também abraçam a causa.
Então, no outro sábado (11) estarão por lá, a partir das 14h, Samba e Cena, com participações de Dodora Cardoso, Nara Costa, Silvia Benigno, Silvana Martins, Diana Rafaelly, Jôsy Ribeiro, Laryssa Costa e Tânia Soares. Time de peso da música potiguar.
O Festival é idealizado pela produtora Nilza Rebouças e conta com apoio de patrocinadores já renovados para edições durante todo esse ano, que investem na logística de som e equipamentos e nos cachês simbólicos dos artistas. O ingresso é R$ 10, como disse, todo revertido para a castração de animais de rua.
Um evento de celebração regular da música potiguar, com vários artistas já integrados, e com uma essência tão bacana de luta em favor dos animais.
Com as águas de março, a programação do Porão das Artes fica assim: já neste domingo tem Cidadão 193 a partir das 16h, com ingresso a R$ 10. E vejam só a programação para o domingo seguinte, dia 12. A 27ª Feira da Diversidade traz uma penca de coisa boa e tudo de graça. Programação artística/cultural a partir das 15h numa tarde dedicada às mulheres com o relançamento do livro “Cidadelas – vozes poéticas de 7 mulheres”, organizado por Cláudia Gazzola, recitais, show musical de Silvia Sol com Leonardo Costa (FOTO), Maíra Soares e Cibele Guedes + participação de Luan Bates e outros a confirmarem. Imperdível!
Todas as quartas-feiras do Ateliê estão dedicadas à música local, autoral e independente, em uma ação da Rede de Música Independente do Natal (Remuin) em parceria com o Ateliê Bar. Neste pós-carnaval, durante os meses de março e abril serão convidadas 8 bandas/grupos da Paraíba para compor a Noite Natalense dividindo o palco com artistas da terrinha! A primeira noite será dedicada à música eletrônica, com Pedras, Guilas e Bidu (PB), a partir das 20h. Entrada: R$ 20 inteira R$ 10 meia. Paga meia nas noites Remuin, estudante, professor, autônomo, aposentado, músico da Rede, servidor, artista, artesão, pesquisador e usuário do SUS.
Uma programação nostálgica foi montada para este domingo, também no Ateliê Bar. Quem viveu a aura do pop-rock potiguar anos 90 vai gostar pacas. Um especial Jane Fonda. O Jam das Mina – Especial Jane Fonda vai contar com 10 mina convidadas: Ana Morena, Ângela Castro, Camila Masiso, Carol Queiro, Clara Pinheiro, Dani Cruz, Dani Abreu (de volta!), Karol Posadzki, Luana Alves e Valentina. E mais uma surpresa “ma ra vi lho sa”. A Banda das Mina é formada por Bibi Nobre, Camila Pedrasolli, Juju Batera e Raquel Oliveira. A programação se inicia com karokê aberto a partir das 17h, Jam também com microfone aberto, pocket show com Mila Marinho e show com a Banda das Mina, com o especial Jane Fonda e todas essas convidadas. Show demais!
Um dos bons artistas da nova geração musical potiguar concorre a uma vaga no disputado Festival Lollapalooza 2017 – um dos maiores do país.
Depois de os Camarones Orquestra Guitarrística no Rock in Rio e o Far From Alaska no próprio Lollapalooza ano passado, quem sabe o rapper Daniel GetUP não tem a chance?
O processo é através de votação pública. Quem puder dar essa força basta clicar AQUI. Ao abrir a página você procura a imagem de Daniel do lado direito com os dizeres para logar pelo face. Você clica e, logo depois, volta à mesma imagem para votar. Simples. Eu já votei! A votação segue até às 23h59 desta sexta-feira.
Daniel GetUP traz a proposta de rap com banda e apresenta um disco autêntico, orgânico e progressista, com letras inteligentes e envolventes que fustigam a mente para a reflexão sobre caráter e conduta.
O disco ‘Caindo e Levantando’ mescla ritmos com versatilidade e apresenta mensagens positivas, metáforas fustigantes em batidas dançantes, além de questionamentos políticos e sociais.
Daniel possui influências de Criolo, Gabriel o Pensador, Sublime, Charlie Brown Jr e Mato Seco. Com videoclipe na MTV e desenvoltura única e marcante no palco, Daniel GetUP tem quebrado barreiras para mostrar sua arte.
O show da SESI BIG BAND convida Jorge Vercillo, que foi adiado em janeiro deste ano, está com nova data confirmada. A apresentação acontece no dia 25 de março, no estacionamento externo do Natal Shopping, a partir das 19h. O novo lote de ingressos apresenta os seguintes valores: R$ 40 pista e R$ 80 cadeira. Com relação aos ingressos adquiridos anteriormente, os mesmos terão validade, porém, mediante a substituição. Neste caso, tanto a compra como a troca, poderão ser feitas a partir da próxima terça-feira (07), na loja Romance Brazil do Natal Shopping.
É hoje, quinta-feira pós folia! A Mostra Diversidade de Cinema de Natal será exibida no Espaço Cultural MAPA (3º piso do Midway, ao lado do Café São Braz). Serão duas sessões e entre elas haverá um bate-papo com os realizadores dos filmes. Na programação serão exibidos quatro audiovisuais: ‘Cuscuz Peitinho’, dirigido por Rodrigo Sena e Júlio Castro; ‘Ainda não lhe fiz uma Canção de Amor’, por Henrique Arruda; ‘Pedro’, por Pedro Borges; e a Web Série ‘Septo’, com Alice Carvalho. A partir das 18h, beleza?
O poeta e agitador cultural Aluizio Mathias lançará na próxima terça-feira, no Bardallos, o zine ‘Liberdade, Palavra, Poesia’. A partir das 19h. Vai ter pocket show com Nelson Coelho também. O zine será vendido por R$ 12.
O Canal Futura abriu inscrição até 30 de março para o Chamado Público de Projetos PRODAV2 2017! Serão selecionados projetos de obras audiovisuais brasileiras independentes para criação de uma faixa na temática da sustentabilidade socioambiental. Os projetos apresentados deverão ser obras documentais seriadas, com 13 ou 26 episódios com 13 ou 26 minutos de duração. O valor total de investimento pode chegar a R$1,5 milhão de reais. Detalhes do Edital AQUI.
O Grupo Cultural AfroReggae une forças com a banda ALL YOU NEED IS LOVE para criar um espetáculo diferenciado sobre os Beatles: o Beatles na Favela. Esta megaprodução será composta por grande estrutura de cenário, efeitos especiais, números circenses, dança contemporânea, trapézios e uma orquestra tocando os clássicos dos Beatles. Além disso, ALL YOU NEED IS LOVE interpretará ao vivo grandes sucessos do quarteto de Liverpool. No caso, os artistas circenses, orquestra e bailarinos são do núcleo do Grupo Cultural AfroReggae, que trabalha com jovens carentes, entre 14 a 25 anos da Favela do Cantagalo, na sede do Criança Esperança, no Rio de Janeiro.
Informação do site sempre antenadinho com as novidades do cinema, o Omelete adianta que o filme A Bela e a Fera ganhou um novo featurette que mostra quão forte será a protagonista. “Ela é a primeira princesa da Disney a não querer um marido. Ela é uma heroína do Século XXI”, diz o diretor Bill Condon – confira:
O disco pode ser baixado no site de Andiara Freitas e possui 11 faixas. Neste trabalho ela faz sua estreia como compositora e interpreta obras dos potiguares Anna Fernandez, Marieta Maia, Pedro Neto, Mário Lúcio, Vinícius Lins, Babal, Jubileu Filho, Filipe Toca e também de Marcinho Moreira (RJ), Arlindo Jr (SP), Christóvão Nascimento (RO), Kojak do Banjo (PB), Pedro Nascimento (PB), Marina Gomes (MG), Gabriel Goulart (MG), Ytalo Mota (PB), Cartolinha (PE) e Selma do Samba (PE).
O álbum foi gravado no estúdio Beju entre os meses de março e abril de 2016 e teve a direção musical e arranjos do potiguar Jubileu Filho. O disco conta com participações de várias sambistas (Grazzi Brasil-SP, Andrea Nery-BA, Gerlane Lopes-PE e Dhi Ribeiro-GO) e também presta homenageia ao grupo potiguar Quarteto Linha.
Sobre o nome do álbum, a artista detalha: “Ele foi sugerido pelo meu marido César Henrique após eu explicar a proposta do álbum que seria unir as várias nuances de samba e os amigos que fiz durante esses últimos anos”.
O show de lançamento acontecerá na próxima quarta-feira, 8 de março. no teatro Chico Daniel e apresentará letras cantadas e recitadas em forma de poema. Acompanharão Andiara Freitas neste show os músicos Jubileu Filho (violão de 6 cordas e guitarra), Arthur Canuto (violão de 7 cordas), Paulo Pereira (cavaquinho), Jane Eyre (flauta e sax), Toninho Melé (percussão), Aluízio Pereira (percussão) e Andrey Feitosa (percussão).
Será uma única apresentação com várias participações especiais e os ingressos podem ser adquiridos 1h antes do evento que começa às 20h.
A artista nasceu no interior do Rio Grande do Norte, em Lajes e dedica-se a música há quase 20 anos.
Seu envolvimento com o samba começou em 2010 e culminou com o lançamento do seu primeiro disco, o “Samba da minha terra”, em 2014.
Com esse disco Andiara Freitas viajou o Brasil, participou de muitos projetos e mídia especializada e hoje ela é reconhecida como uma das mais importantes sambistas do Nordeste.
Evento: Lançamento do disco “Todos os sambas” de Andiara Freitas
Quando: 08 de março de 2017, às 20h
Local: Teatro Chico Daniel
Endereço: Rua Jundiaí, 641, Tirol, Natal/RN
Ingressos: R$ 10 vendidos 1h antes da apresentação
Informações: 84 98114 7400
Buscando sempre a valorização das mais diversas expressões artísticas e o intercâmbio entre os artistas paraibanos e nacionais, o Projeto Oito em Ponto traz mais surpresas em sua nova temporada. Na sua primeira edição do ano, apresentamos o show ‘Não deixe pra amanhã’, da cantora potiguar Khrystal, com participações especiais de Sandra Belê e Nathalia Bellar, e ainda, show de abertura de Wister.
Nathalia Bellar
Será nesta próxima sexta, a partir das 20h, na Sala Vladimir Carvalho, na Usina Cultural Energisa João Pessoa. Os ingressos antecipados estão sendo vendidos através do site Sympla ao preço de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
O Projeto Oito em Ponto passou a ser mensal a partir dessa temporada, sempre nas primeiras sextas de cada mês. Nas dez edições o grupo Qu4tro, também de Natal e com Khrystal entre os integrantes, participou do projeto. E segundo a produtora Anne Fernandes, a ideia é “receber outros potiguares e nordestinos”. Anne disse que está “analisando o material” já enviado.
E olha a dica: quem quiser participar pode enviar seu material para a própria, que é a curadora do projeto: anneksfernandes@gmail.com
Com a proposta de celebrar a vida, Khrystal – uma das artistas de mais força e representatividade nordestina, que busca enaltecer as características dessa região em toda sua arte e música – leva à capital paraibana o seu mais recente trabalho, “Não deixe pra amanhã o que pode deixar pra lá” que já recebe toda atenção do público e da crítica especializada e, a pedido dos amantes da boa música, retorna a João Pessoa.
Essa turnê de Khrystal já passou por Fortaleza, Caruaru, Recife, Olinda, Mossoró e São Paulo, estando programada ainda para ancorar em Fernando de Noronha, Pipa e o interior da Paraíba (Sousa, Cajazeiras e Campina Grande).
Khrystal vai acompanhada dos músicos Paulo de Oliveira (Baixos e programações), Stallone Terto (Guitarras) e Darlan Marley (Bateria), apresentando ao público músicas que falam de pertencimento, resistência, tradição, festa e fé, numa mistura que retrata uma Khrystal mais festiva, porém não menos questionadora.
Esse seu terceiro disco e seu segundo autoral, amplia o seu horizonte musical, reiterando uma linguagem madura, provocativa e leve em meio aos desafios inerentes da vida.
O título do álbum vem do refrão da canção que amarra a ideia do CD, que é, em suma, a de ser leve e otimista perante a vida se mantendo vigilante e reativo diante dos incômodos. O repertório inaugura parcerias com Thais Gullin, Tatiana Cobbett, Paulo de Oliveira e Jubileu Filho e conta ainda com as participações de Roberto Taufic, nos violões, Gilberto Cabral, Antônio de Pádua e Eugênio Graça, nos metais, Eduardo Taufic, nos pianos, Lucy Alves, na sanfona, e do histórico Quinteto da Paraíba.
Esse trabalho já recebeu as bênçãos do cantor, compositor e artista brasileiro Alceu Valença, que afirma: “Khrystal é cristalina, transparente, brilhante. Nasceu com o dom da arte: atriz, cantora e se revela uma excelente compositora. Seu disco reflete a multiplicidade da artista. Suas letras são poemas com sonoridades, aliterações e profundidade. Khrystal vive os três tempos: o passado, o presente e o futuro projetado. Khrystal é coco, embolada, forró, ciranda, samba. Khrystal é universal!”.
Nada de cinzas na quarta-feira da Pipa. Ao contrário, a diversidade das cores marca o carnaval da praia com o desfile da Estação Primeira das Priquiteiras da Praia da Pipa. O bloco fundado por mulheres tem atraído gays, trans e “machos sem bloqueios”. Um bloco transgressor da heteronormatividade, conforme classifica a multiartista Civone Medeiros. E hoje, o mais antigo em atividade na Pipa, já com 17 anos de irreverência.
A concentração dos foliões acontece às 15h na Praça do Pescador e segue em cortejo até o estacionamento puxado pela banda percussiva Pau e Lata. De lá ao Largo da Igreja São Sebastião e rumo à boate Calangos, quando volta à Praça do Pescador para o concurso à fantasia no encontro dos blocos do carnaval de Pipa. Tudo livre de cordões e totalmente aberto a quem deseja participar.
“Um carnaval de rua imperdível, dessas ocupações urbanas divertidas e libertárias, ainda com espaço para dançar, livre de manipulação capitalista ou política, mantido na raça, criado por foliões que trabalham durante o carnaval. São vários blocos. Eu vou na Estação Primeira das Priquiteiras da Praia da Pipa este ano com uma Banda de Frevo e muita FechAção”, diz a alegre Civone.
No Palco Cultural montado na Praça do Pescador há também uma programação eclética que reúne diversas Expressões Culturais Potiguares, aliadas a outros talentos regionais e internacionais, além da poesia performática da própria Civone Medeiros com sua mensagem e arteação de #maisAMORporAMOR ambientando a Praça.
A UnP abriu inscrições para o I Concurso de Arte Urbana e as seis melhores ideias serão executadas em um muro exclusivo na UnP. O período de inscrições segue até 21 de março. Os selecionados receberão tintas e sprays para darem vida aos seus projetos artísticos. A melhor arte (que será escolhida pelos jurados) ganhará uma viagem para São Paulo, o polo de Arte Urbana no Brasil, com tudo pago. Se bateu aquela curiosidade, olha os detalhes AQUI.
Artista que sempre abre espaço e divulgação para o samba potiguar, Andiara Freitas lança agora o seu próprio trabalho nesta quarta-feira. Seu segundo álbum “Todos os sambas” será apresentado no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, às 20h. Ingresso: R$ 10, no local. A moça estará mui bien acompanhada por Jubileu (direção musical e violão de 6 cordas), Arthur Canuto (violão de 7 cordas), Paulo Pereira (cavaquinho), Jane Eyre (flauta e sax), Aluizio Pereira (percussão), Toninho Melé (percussão) e Andrey Feitosa (percussão).
A baiana Margareth Menezes agradeceu a Natal ou à Prefeitura pelo alto cachê? Insisto: um único cachê desse pagaria mais 30 artistas locais. Que tal pelo menos diminuir o número de atrações nacionais próximo ano em vez de aumentar, e abrir mais espaço ao talento local? Duvido que surta diferença de público. Que venha Alceu pra Ponta Negra, mais um sambinha maneiro ao polo das Rocas, um porraloca pro domingo das Kengas, tipo Maria Alcina, um Monobloco pra Petrópolis e um Spok pra abertura no Atheneu. E que tal combinar Moraes Moreira pra Ponta Negra e pra Redinha? Com pacote de dois shows dá até para barganhar cachê mais barato. Nessa conta pula fora Elba, Margareth, Ricardo Chaves, Antonio Nóbrega, Cavaleiros do Forró e Grafith. Com essa grana somam mais uns 200 artistas locais na programação. Festa o dia inteiro. Ou chama uns 100 e investe o resto do dinda para incrementar a divulgação pífia que se repete a cada ano (exatamente por falta de investimento). Faz o teste, Cadu Alves. O carnaval de Natal foi reerguido, sim. Méritos indiscutíveis da sua administração (bote na conta também o trabalho de divulgação pela Secretaria de Turismo do Estado). Mas dá pra economizar e diminuir o ranço com a classe musical potiguar.
Não é só Natal que tem seu multiculturalismo no carnaval. Parnamirim adotou a mesma alcunha, mas com o diferencial de uma programação apenas com artistas locais, montada pela Fundação Parnamirim de Cultura. Já passaram pelos palcos as bandas Dusouto, Rosa de Pedra, Nara Costa, Rodolfo Amaral, Luisa & Os Alquimistas, Luna Hessee muito mais. É possível!
O Palco Praia fica nas proximidades da Barraca do Duca, em Pirangi do Norte. E o Palco São Sebastião, na Praça São Sebastião, também em Pirangi.
11h – Tânia Soares apresenta canções do saudoso compositor potiguar, Dosinho.
13h – Alphorria apresenta um show com o melhor do reggae potiguar.
15h – Plutão Já Foi Planeta apresenta o melhor do seu repertório indie pop.
20h – Orquestra Metamorfose apresenta muito axé, swingueira e frevo.
22h – Orquestra Frevo do Chico, composta por 30 músicos e cheios de frevo e marchinhas clássicas.
00h – Isaque Galvão fecha a programação com show baseado em canções populares de carnaval.
O bloco As Raparigas é dos mais tradicionais do polo carnavalesco mais tradicional: a Redinha. Surgiu 14 anos depois de Os Cão e já conta com 41 anos de fundação, desde 1976. E claro, com um nome desses o escracho não poderia deixar de ser a marca registrada da troça. Não são bem fantasias de homens vestidos de mulher e com certeza a “produção” das vestimentas deixa a desejar. E nisso reside a essência irreverente do bloco As Raparigas. A concentração dos foliões acontece na Praça do Cruzeiro, no torrente sol do meio dia. O percurso puxado por uma numerosa orquestra de frevo deságua no Nana Banana, onde a festa continua.
Se a produção dos disfarces no bloco As Raparigas da Redinha são no improviso, no bloco As Kengas a coisa muda de figura. A sofisticação das fantasias dá o tom, sem deixar o deboche de lado.. São 34 anos de presença alegre no Centro-Histórico. A partir das 16h toda área da praça Sete de Setembro será ocupada pelo bloco que terá a realização de seu tradicional Desfile que elege a Kenga do Ano, entre 50 candidatas. O desfile mais um ano será comandado e narrado pelas personagens Jarita e Shakira. A Abertura será com muito frevo, axé, samba e sucessos carnavalescos com a madrinha potiguar das Kengas em 2017, a cantora Jaina Elne. Depois do Desfile entra em cena o mito, a diva em deboche que será Madrinha Nacional, pela segunda vez, Maria Alcina. O encerramento será com a orquestra Frevo das Kengas, com 40 músicos. Este ano o bloco desfila com o tema ‘Made In China’.
A Banda do Siri é dos mais tradicionais e mais prestigiados blocos da Redinha. Uma consistente orquestra de metais composta por 50 músicos ecoa seu frevo nas tardes e noites da praia, e arrasta uma média de cinco mil pessoas ao dia, sendo a única troça da Redinha e, quiça, do Estado, a desfilar nos quatro dias de carnaval, sem cordas ou cordões, como manda a tradição do reinado de momo naquelas bandas da cidade. O bloco foi fundado em 5 de dezembro de 1988 pelo atuais diretores Fábio Henrique Lima e Hélio Rocha, além do saudoso João Alfredo. A concentração dos foliões se dá na Praça do Cruzeiro, com percurso até o Largo João Alfredo. Uma das marcas do bloco são seus bonecos gigantes e estandartes coloridos. São quatro bonecos em homenagem a figuras singulares da Redinha, como o próprio João Alfredo.
O grande destaque do carnaval de Ponta Negra é o bloco Poetas, Carecas, Bruxas e Lobisomens, que guarda como princípio o incentivo às fantasias e recuperar as várias culturas e tradições, como máscaras e adereços, adequadas ao estivo das tradições potiguares. Os bonecos do bloco têm um significado. Cada personagem foi pensado e criado à partir de uma ideia que representasse o bairro de Ponta Negra, seu povo, seus moradores e visitantes, com todas as diferenças e características. Cada personagem representa um grupo de pessoas, embora elas possam se sentir identificadas em vários personagens. É a ideia de identidade em torno de um Bloco com suas particularidades e desigualdades. São 14 anos de desfile. Neste domingo, a concentração do bloco acontece às 16h na Praça Ecológica de Ponta Negra.
Os Grandes Carnavais tem feito a festa na Zona Leste. E neste domingo, o bloco Loucos Por Carnaval convida blocos de Tirol, Petrópolis e Ponta Negra para se misturar numa alegria só. Mas, diferente dos blocos acima, nesta troça tem ingresso. A pulseira de acesso custa R$ 50 nas Lojas o Boticário do Cidade Jardim, do CCAB da Afonso Pena e pontos de venda em Petrópolis. Todo mundo convocado: “Enquanto Campos Corre; Sales só Caminha”, “Se Parar Eu Caio”, “Kd Xoxó”, “Nem Ligue”, “Aponta”, “Se Parar Eu Caio”, “Se Brincar Eu Pego”, “Banda da Praia” e “Bloco do Magão”. A pulseira dará acesso aos Grandes Carnavais, ao bloco Loucos por Carnaval ao Som de Frevo do Xico e a assistir ao show do Monobloco e de grandes artistas locais na área do bloco na Praça Cívica. A programação começa às 16h com Diogo das Virgens. Às 18h tem Jolian Costa. Às 19h, Frevo do Chico. O percurso sai da Rua Seridó e finaliza na Rua Potengi. Na Praça Cívica a programação começa às 20h30 com Pedrinho Mendes e Sueldo Soares. Às 22h30, Banda Monobloco (RJ). E às 00h30, DJ Mandaka e Bethoven no Sax.
Um dos maiores poetas da língua portuguesa, Mia Couto postou em sua fanpage, com mais de 465 mil seguidores, a belíssima canção Amanhecerá, do poemúsico Wescley Gama em parceria com a poetisa Iara Maria Carvalho, ambos currais novenses. A postagem já vai com mais de 50 compartilhamentos.
A música é um dos destaques do álbum Campos Grandes Reunidos, o terceiro lançado por Wescley, depois do “chuva estiagem água lampiões”, lançado em 2007 mais como um experimento poético, e do excelente Seridolendas. A canção é um dueto de vozes, entre o grave de Wescley e o contraponto agudo de Milena Carvalho, irmã de Iara.
Fico à vontade para elogiar a música porque o fiz já publicamente à época do lançamento do disco e para o próprio Wescley, quando lhe contei da predileção da minha filha de 3 anos pela música quando ia à escola. Convidado para colaborar com o Prêmio Hangar, até inclui essa música entre as cinco mais bonitas do ano passado.
Amanhecerá traz a essência do álbum Campos Grandes Reunidos, repleto de verdades universais emergidas de qualquer aldeia, perfeitamente captadas por qualquer alma minimamente sensível, apenas com o recheio das lembranças e vivências do compositor, filho da riqueza de secas e poesias, de uma Currais Novos de tradições de aboio e repentes; do Seridó de Felinto, de Bembem Dantas, do Casarão da Poesia; de um Seridó pulsante e parte desse processo maluco de evolução, da modernidade líquida de Zygmunt Bauman, citado na canção.
Vale salientar as influências de Clarice Lispector na composição da letra. A frase “Uma maçã no escuro” foi tirada de sua poesia, no livro ‘A maçã no escuro’: “A existência é como apalpar uma maçã no escuro – sentimos que é uma maçã, mas não podemos vê-la.” Clarice escreveu o livro ouvindo exaustivamente a Quarta Sinfonia de Brahms.
E-mail: Sergiovilarjor@gmail.com
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