O Projeto Afro Criô Potiguar abre espaço para debater moda e afroempreendedorismo, com marcas autorais, designs, artesãs e produtoras negras do estado do RN.
Durante o mês de fevereiro serão realizados cinco encontros com designs potiguares dos mais diversos lugares do RN, nos dias 5, 6, 7, 8 e 9 de Fevereiro pelo instagram @afrocriopotiguar.
Nos encontros serão abordadas as vivências dessas mulheres, seu processo criativo e estético, economia criativa, dificuldades e soluções na produção do mercado da moda autoral.
A mediadora e idealizadora do projeto é a design Rafinha Faguh, mulher negra, empreendedora do mercado de moda e criadora da Marca Fart. O projeto conta com a produção da produtora cultural Larissa Bianca.
O projeto conta também com o patrocínio da Fundação Parnamirim de Cultura e da Prefeitura Municipal de Parnamirim, por meio da Lei Aldair Blanc de Emergência Cultural.
Projeto: @afrocriopotiguar
Produtoras: @rafinhafaguh / @larii_bianca
Convidadas: @fer_diasaraujo / @sulladh / @wilzassantos / @oliejezz / @itaciaracostaa
Marcas: @marcaf.art @cajumariatelie / @usen.intimates / @orieta_bags / @festivalmungunza
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Gostaria de começar a coluna dessa semana fazendo um mea culpa. Parece que a mensagem da coluna da semana passada foi um tanto quanto mal compreendida.
Soou, para os leitores mais “desatentos”, que eu estava criticando o puro malte como se quisesse a volta das cervejas com adjuntos, isto é, como se eu fosse um defensor apaixonado do xarope com alto teor de maltose (High-maltose syrup) (utilizado antigamente para dar aquela cor amarelo palha bem clarinha na cerveja), e com isso quisesse que o leitor trocasse a sua “cerveja santificada pelo selo do puro malte” por um lixo xaropado qualquer.
Getty Images
Pelo contrário, o intuito foi difundir as cervejas artesanais em detrimento das demais, tanto das puro marketing (ops, puro malte) e das cervejas de massa com adjuntos. Isto porque ambas são produtos com pouco valor agregado e que podem ser substituídas por algo melhor (as artesanais em geral).
Superando esse detalhe que rendeu bastante (obrigado, haters), o assunto de hoje é a temperatura em que a cerveja deve ser degustada.
Certamente, os skolzeiros mimimistas de outrora são useiros em “degustar” sua cervejinha naquela temperatura abençoada que todo dono de bar pé de chinelo gosta de ostentar: a famosa “canelinha de pedreiro”, também conhecida como “cerveja mofada” e chamada por alguns também de “véu de noiva” (péssima alcunha para chamar uma cerveja de “boa”. Pense bem, se casar fosse bom, o bar deveria estar vazio e a mulherada estaria em casa – já dizia a letra de alguma música esquecível de algum sertanejo universitário genérico qualquer).
De forma bastante assertiva, essa temperatura em que a cerveja chega a congelar, ainda que parcialmente, não é indicada para nenhum estilo. Eu não recomendaria nem para as de massa, nem mesmo para as puro malte se você ainda for insistir nessa derrota.
Uma cerveja nas condições acima descritas oculta todos os aromas e sabores possíveis que ela possa conter, sejam eles bons ou ruins. Ademais, se a finalidade é apenas matar a sede, eu recomendo que você beba água mineral e não cerveja. Essa é mais uma lenda do marketing usada para vender cerveja (e Coca-cola também).
Para poder descobrir os aromas e sabores que cada cerveja oculta, e que cada estilo é capaz de reproduzir é necessário atentar para alguns procedimentos de como servir adequadamente esse líquido precioso, e o principal deles é a temperatura.
Cada estilo possui uma temperatura adequada, na qual a cerveja deve estar pareada para que a degustação seja a mais proveitosa o possível e para que todos os seus sabores possam ser alcançados em uma análise sensorial.
Inicialmente, eu recomendaria que nenhuma cerveja, por pior que ela seja (uma Glacial, Lokal ou Bavária, por exemplo), seja servida abaixo dos 5°C.
Isso porque abaixo desse limiar de temperatura ocorrerá a aniquilação completa da percepção sensorial nas papilas gustativas na boca, e obnubilará totalmente o sabor, trazendo apenas a sensação de gelado (ou de refrescância que a maioria procura ao tomar uma Skol estupidamente gelada – nesse caso, a palavra estupidamente não está sendo empregada no sentido figurado, saliente-se).
Ademais, nessa temperatura, os aromas também são muito prejudicados, não tendo como se dizer que sequer serão perceptíveis.
A primeira faixa de temperatura de degustação varia entre 5 e 7°C. Nessa faixa mais gelada podem ser degustadas as cervejas de trigo claras (Weiss e Witbier), as cervejas de larga escala (puro maltistas, essa é a faixa de vocês) e Lambics frutadas e Geueze (estilos belgas bem particulares).
Para as Weiss e as Pale Lagers em geral, essa temperatura ainda oferece refrescância, mas o aromas e sabores maltados já conseguem ser identificados sem grandes problemas.
Numa segunda faixa de gradação de temperatura, menos gelada que a anterior, incluem-se as APA’s (American Pale Ales); as IPA’s (India Pale Ale) e suas variantes WCIPA, NEIPA, Mountain IPA, Sour IPA dentre outras.
E ainda as cervejas de trigo mais escuras (Dunkel Weizen), que geralmente possuem aromas e sabores mais pronunciados que as claras; as Porters, Vienna, ESB, Rauchbier, Brown Ales, Sours, Wild Ales, Golden Ales e Single Bock.
Essa faixa de temperatura permite que as cervejas possam exalar seus aromas, que são um pouco mais complexos, sem, contudo, perder o foco total da drinkability (exceto nos casos da Rauchbier e da Bock, que já possuem uma drinkability mais limitada).
Ou seja, esses estilos possuem alguns aromas e sabores que necessitam dessa faixa de temperatura um pouco mais elevada, mas, ainda retém uma facilidade de beber maior, caso mantidos nessa temperatura indicada. Acima disso, elas perdem essa característica de poder serem bebidas em maiores quantidades sem que acabem parecendo um pouco enjoativa.
Essa terceira faixa representa um leve resfriamento para algumas localidades do sul do Brasil, da Europa e dos Estados Unidos, mas, em locais mais quentes, como o Nordeste brasileiro, e, em específico, Natal, essa temperatura já pode ser considerada “fria”.
Uma ampla gama de cervejas devem ser incluídas nessa faixa de temperatura, como a maioria das belgas (exceto as Witbiers e Lambics, como já mencionado anteriormente), como, por exemplo, Dubbel, Quaddrupel e Trippel; e também as Stouts (Irish, Sweet, Dry, e Pastries Stouts); e as Bocks mais fortes da escola alemã, como as Doppelbock e a Eisbock.
Todas essas cervejas possuem como característica comum o maior teor alcoólico e um maior dulçor. Esses dois elementos as gabaritam para ter elementos mais voláteis no aroma (que se desprende com maior facilidade em maiores temperaturas, já que os gases são mais solúveis em temperaturas mais baixas – isso explica porque uma cerveja trincando de gelada espuma bem menos que uma em temperatura ambiente) e o dulçor acaba sendo ressaltado (como requerido pelos estilos) quando as temperaturas são mais elevadas.
Uma terceira característica dessas cervejas é estarem inseridas em estilos com uma drinkability menor. Esse fato por si só é intensificado com a degustação feita nessa faixa de temperatura, mas, há de se atentar que o objetivo nesses casos não é beber em maior quantidade, e sim, conseguir descobrir os aromas e sabores que esses estilos conseguem ofertar (destacando sua qualidade), algo que é alcançado justamente nessas temperaturas.
Existem dois estilos que eu recomendo degustar em temperatura ambiente (mas se for em Natal é aceitável que sejam brevemente resfriadas): Russian Imperial Stout (aliás, as RIS que sejam raiz, e não as Pastries nutella) e as Barley Wine.
Em ambos os casos, o alto teor alcoólico e a alta carga de malte ajudam para que a degustação seja efetuada nessas condições um tanto quanto impensáveis para os cervejeiros de boteco.
Todavia, a complexidade desses estilos (algumas Barley Wine sequer são carbonatadas, sendo essa uma particularidade ímpar em termos de complexidade) só é totalmente alcançada caso elas sejam degustadas nesta faixa de temperatura mais elevada.
Seus aromas mais ricos, mais maltados e por vezes o envelhecimento em barris, acabam por ser sobrelevados quando a degustação acontece nesse patamar superior de temperatura. Todas as nuances mais sutis dessas cervejas acabam sendo percebidas e denotadas a partir de sua adequação à essa temperatura, revelando sabores sutis, ricos e complexos.
Todas as bebidas possuem uma temperatura adequada de degustação. O mesmo, por exemplo, mutatis mutandis[1], vale para o café, que não deve ser degustado extremamente quente pelos mesmos motivos que uma cerveja não deve ser bebida muito gelada: suas papilas gustativas perdem a capacidade sensorial com temperaturas extremas.
Quem já foi a Europa ou conhece alguém que já foi pode ter feito ou ter escutado o comentário que os “europeus bebem cerveja quente”. Em uma escala simples de comparação com o Brasil, essa assertiva está correta. Todavia, o mais correto seria dizer que os “europeus costumam degustar suas cervejas em temperaturas mais adequadas aos estilos servidos”.
Certamente, esse não é um guia definitivo sobre temperaturas e cervejas, e ele pode ser adequado ao clima local (quanto mais extremo, para o frio ou para o calor, a adequação é mais recomendada).
Todavia, fica o convite para que o leitor teste alguns dos estilos às faixas de temperatura proposta e depois compare com o seu costume anterior, para ver se os aromas e sabores realmente mudam, e o que pode ser percebido e aprendido a partir daí.
Eu, particularmente, começo a degustar todas as cervejas (exceto as Barley Wine e as RIS) a partir da terceira faixa e as finalizo em temperatura ambiente. Fica a dica também.
Deixo como música de degustação a icônica música do Vanilla Ice chamada Ice Ice Baby, um ícone da “breguice” norte-americana dos anos 90, mas que certamente deve ser cantado por cada cervejeiro cada vez que uma cerveja é servida muito abaixo da sua temperatura adequada:
“Ice, ice baby
Ice, ice baby
Alright, stop!
Collaborate and listen”
Saúde!
[1] Brocardo latino que significa: “com as devidas proporções”.
OBS: Cumprimentos especiais para os puro maltistas, Sommeliers de buteco e demais skolzeiros “raiz” de plantão! Vocês fazem a minha alegria com seus comentários, comentem mais, por favor!
FOTO: Leonardo Aversa
Lançamento do livro de Reginaldo Antônio ocorrerá em sistema drive-thru e todo o dinheiro arrecadado será revertido para a reforma de uma escola municipal em Macaíba.
2021 já começa com o nascimento de um novo poeta para abrilhantar a cultura do Rio Grande do Norte. Em seu livro de estreia, o médico, e agora escritor, Reginaldo Antônio nos brinda com a leveza necessária em um momento tão duro para tantos brasileiros.
Numa reunião de poemas que celebram a vida, humanidade e solidariedade, lançará em Natal pela Escribas Editora a obra “Bom Tempo”. O lançamento será na quarta-feira, dia 20 de janeiro, em sistema drive-thru, sem aglomerações, no Colégio CEI (entrada pela Prudente de Morais), das 16h às 20h.
Leitor assíduo de livros, inclusive bastante poesia, o médico obstetra Reginaldo Antônio passou a produzir seus próprios poemas no decorrer dos anos.
O amor, a paternidade, as amizades, as relações humanas e muita sensibilidade contribuíram com uma vasta coletânea de poesias que o autor guardava para serem publicados um dia, “quando Deus der bom tempo”, costumava brincar com amigos. Daí, a expressão que ora intitula a publicação: “BOM TEMPO”.
Reginaldo Antônio de Oliveira Freitas Júnior é um abraçador convicto. Abraça a vida com desmedida intensidade, certo de que há muitos motivos para tanto.
Amor, família, amigos e trabalho são sinônimos da palavra vida. Abraça tudo o que ama. Abraçou a medicina, a docência, a saúde pública, o direito e segue abraçando, de corpo e alma, as causas nas quais acredita.
É o praieiro que abraçou o sertão. É o parteiro que agora abraça a poesia. Em “Bom Tempo”, ele se entrega: “que o meu abraço seja o melhor de tudo o que faço”.
Desde o segundo semestre de 2020, ano em que a Escribas manteve suas atividades forçosamente paralisadas em função da pandemia de Coronavírus, a editora vinha buscando maneiras para lançar suas próximas publicações de forma a respeitar os protocolos e recomendações das autoridades sanitárias, respeitando e protegendo todos os envolvidos num evento de lançamento, sejam eles o autor e equipe de apoio, sejam eles leitores e familiares do autor.
Uma excelente ideia veio em dezembro passado quando foi realizado um lançamento em sistema drive-thru no Colégio CEI que cedeu sua estrutura e apoio para tornar possível a iniciativa.
Um mês depois do bem sucedido lançamento, a editora e o autor Reginaldo Antônio resolveram seguir o mesmo formato, aproveitando este período de férias escolares.
O local é o mesmo, Colégio CEI (entrada pela Prudente de Morais) e o horário se estenderá das 16h às 20h do dia 20 de janeiro (quarta-feira).
A iniciativa de organizar um evento sem aglomerações, demonstrando todo o cuidado com os convidados agradou ao autor, uma vez que é a atenção aos demais que marca tão profundamente grande parte dos poemas do livro.
Renda revertida à reforma de escola
É importante ressaltar que todo o dinheiro arrecadado com a venda do livro será revertido para a reforma da Escola Municipal Santa Luzia, na comunidade Quilombola Capoeiras, em Macaíba (RN).
O autor que, como médico, atua nesta comunidade, entende que essa destinação faria com que o livro cumprisse um ciclo, tendo surgido de sentimentos nobres que inspiraram as poesias e terminando por gerar uma ação concreta de melhoria de vida de uma comunidade tão carente e promissora.
LANÇAMENTO DO LIVRO BOM TEMPO DE REGINALDO ANTÔNIO
Data: 20 de janeiro de 2021
Horário: 16h às 20h
Local: CEI (Entrada pela Av. Prudente de Morais)
Portão 4 – drive-thru
FOTO: Wellington Barbosa
Quem gosta de dançar não pode ficar parado. Pensando nisto, a Tanz Produções realizará no próximo dia 20 de fevereiro o FOR ALL FESTIVAL DE DANÇA, um evento totalmente online que contará com a participação de um grupo de jurados de renome nacional e internacional.
O festival tem apoio financeiro da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.
A programação será composta por Mostra Infantil não competitiva (6 a 9 anos de idade) e Mostra Competitiva. Todos os participantes receberão Certificado de Participação digital.
O gênero de dança da Mostra Infantil é livre, com as seguintes modalidades: Solo Feminino, Solo Masculino, Duo/Trio e Conjunto.
Já a Mostra Competitiva está dividida nos seguintes gêneros de dança: Clássico de Repertório, Clássico Livre, Neoclássico, Contemporâneo, Moderno, Danças Étnicas, Danças Folclóricas, Danças Populares, Dança do Ventre, Pop, Jazz, Musical e Danças Urbanas, com várias opções de modalidades e categorias.
Para a Mostra Competitiva haverá premiação em dinheiro e troféus digitais para os primeiros lugares.
Todas as informações, como regulamento, inscrições, datas, estão disponíveis no site do festival.
O FOR ALL FESTIVAL DE DANÇA pretende ser um palco virtual, apresentando belos espetáculos por meio do YouTube (https://bit.ly/YtbForAll) , proporcionando assim agradáveis momentos de cultura e lazer para toda família.
As coreografias inscritas serão apresentadas por meio de vídeos, gravados previamente, em espaços de livre escolha dos participantes.
As inscrições são gratuitas e serão realizadas de 08 a 31 de janeiro (www.dancadigital.com/forall1). As vagas são limitadas.
Data: 20 de fevereiro de 2021
Horários: sessão 1 – 10h / sessão 2 – 14h / sessão 3 – 18h
Transmissão: https://bit.ly/YtbForAll
A soprano Daliana Cavalcanti está participando do Bixiga Canta – 1º Festival, que contará com uma competição de cantores líricos a nível nacional, realizada pela Orquestra Sinfônica Jovem do Bixiga – OSJB, com apoio da Secretaria de Cultura Municipal de São Paulo, uma das cidades-polo do cenário lírico e operístico.
Daliana é a única representante do Rio Grande do Norte a participar do concurso nacional.
A primeira fase do concurso será por meio da votação popular, realizada pelas curtidas dos três vídeos, referentes a três categorias do repertório clássico.
As peças selecionados por Daliana foram as seguintes: “Sweeter than Roses” de Henry Purcell (Música de Câmara), “Melodia Sentimental” de Heitor Villa-Lobos (Canção Brasileira) e “Signore Ascolta” da personagem Liù da ópera Turandot, de Giacomo Puccini (Ária de Ópera).
A votação se dará apenas pelo Facebook e se encerrará no dia 12 de janeiro de 2021.
Para apoiar a cantora lírica, basta estar conectado em sua conta do Facebook, acessar a árvore de links clicando AQUI e clicar nos três primeiros links, que correspondem às três categorias supracitadas e deixar seu like em cada um dos vídeos.
Os outros links da árvore correspondem às redes sociais do seu canal Canto Dali, onde poderão acompanhar, de perto, o trabalho da soprano.
Os finalistas do concurso serão divulgados no dia 13, pelo perfil da OSJB no Facebook.
Daliana Medeiros Cavalcanti é natural de Currais Novos/RN e mora em Natal/RN desde os quatro anos de idade, onde teve contato com a música desde cedo.
Já aos seis anos, iniciou os estudos na Iniciação Artística da Escola de Música da UFRN, onde também pode concluir os Cursos Básicos de Teoria Musical e Piano.
Passou um tempo afastada da Música, ao escolher ingressar no Bacharelado em Sistemas de Informação, na FARN (atualmente, conhecida como UNIRN), em 2001. Esse afastamento durou pouco, pois mesmo no curso de Exatas, participou durante cinco anos do Coral da FARN, regido por Fábio Cruz e em 2005, passa a integrar o Grupo de Ópera Canto Dell’Arte, Projeto de Extensão da UFRN.
Foi o contato com o Dell’Arte que incentivou o retorno de Daliana à Música na Academia e, em 2011, cursa o Técnico em Música com Habilitação em Canto Lírico e, pouco tempo depois, o Bacharelado em Música com Habilitação em Canto, ambos pela EMUFRN.
Sua paixão por ópera e sua necessidade de melhorar enquanto artista, mais voltada para a ópera fez com que, em 2018, ingressasse no Mestrado em Artes Cênicas, da UFRN, onde obteve o título de Mestre, em 2020.
Após 15 anos contribuindo com o Dell’Arte, resolve sair para se dedicar aos seus projetos pessoais, que incluem os seus canais nas redes sociais, que são os meios que tem, como objetivo, divulgar o seu trabalho como cantora lírica, poeta, escritora e professora; fortalecer o cenário do canto lírico no Estado; estreitar os laços entre a academia e a comunidade; e deselitizar e popularizar a ópera e o canto lírico.
Nesta quarta-feira, a partir das 18 horas, a poeta Geni Milanez lança seu livro “Grãos de Areia”. O livro traz poemas escritos ao longo da vida da autora e que são tornados públicos nesse fim de um ano tão atípico, marcado pelo isolamento e pela virtualização das relações afetivas.
Em decorrência do agravamento dos contágios, a sessão de autógrafos acontece também de forma virtual, por meio do envio de um link para uma sala virtual na plataforma Meet. O aplicativo MEET do Google está disponível para baixar no seu celular via Playstore ou caso você tenha Gmail é só copiar o link no seu navegador.
Na noite de lançamento, Geni Milanez vai falar sobre a história do livro e presentear o leitor e o espectador com música e leitura de versos escolhidos. O lançamento coincide com o aniversário de 80 anos da autora.
A arte da capa é assinada por Cleiton Martorano, com fotografia de Gui Clementino. O Projeto gráfico e editoração eletrônica são de Eduardo Barbalho.
Para adquirir o livro Grãos de Areia, basta preencher o cadastro virtual postado no chat da sala virtual da sessão de autógrafos e a Editora enviará para você o livro autografado, sem nenhum custo considerando o perímetro urbano entre Natal, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante.
Geni Milanez é natural de Cerro Corá/RN e filha do poeta sindicalista José Milanez e da professora Maria Macedo Xavier Silva.
Atualmente aposentada da sala de aula, Geni Milanez é graduada em Letras pela UFRN e pós-graduada em Aspectos Teóricos e Práticos do Ensino/Aprendizagem de Língua Portuguesa pela mesma Instituição federal.
Desde adolescente escreve poesia e prosa. Na Literatura de Cordel tem várias publicações: Paulo Freire – o Paladino da Educação pela Liberdade; A Poesia em Cordel; A Educação no Campo; É barra ser Professor neste Século XXI; Grito de Alerta aos Professores; A Escola Pública e o Aluno Presente; O Genro na Língua da Sogra; Via Dolorosa; O Homem, a Mulher, a Vida, o Trabalho; O Caos do Sistema e a Nova Ordem, entre outros.
É funcionária civil aposentada da Base Aérea de Natal. Membro da Academia Norte-rio-grandense de Literatura de Cordel (Anlic), ocupa a cadeira n.º 12 cujo patrono é o seu pai.
Faz parte da Antologia Luiz Gonzaga em Cordel, publicada pela referida Academia e da Antologia Presença da Mulher na Literatura do Rio Grande do Norte, da Academia Feminina de Letras do RN – Memorial da Mulher.
EXPEDIENTE
Evento: Lançamento do livro Grãos de Areia
Data e horário: 9 de dezembro, quarta-feira, 18h
Local: o evento será transmitido virtualmente, às 18h, pela plataforma do GOOGLE MEET.
Autora: Geni Milanez
Gênero: poesia
Nº de páginas: 99
1ª edição | 1º impressão
Capa: Cleiton Martorano
Projeto gráfico e editoração eletrônica: Eduardo Barbalho
Fotos da capa: Gui Clementino
Impressão: Offset Gráfica
Lançado pela Talabada Ideias Sonoras
A Secretaria de Cultura de Natal (Secult-Funcarte), esclarece que até o momento efetuou o pagamento de 155 Espaços Culturais dos 201 habilitados a receberem a primeira parcela da Lei Emergencial Aldir Blanc.
Hoje (27), vence o prazo para que os 46 proponentes que não receberam essa primeira parcela por pendências documentais, procurem a Secult-Funcarte para regularizar pendências documentais legais.
Passados quatro meses desde o lançamento do processo de seleção, alguns espaços culturais ainda não entregaram a documentação necessária para a formulação do processo administrativo e consequente recebimento dos recursos.
Segundo a Funcarte, a equipe técnica do órgão, “que tem se desdobrado no atendimento ao segmento”, entrou em contato diversas vezes com os proponentes, não obtendo êxito em alguns contatos.
A Funcarte publicou no dia 30 de julho de 2020 o edital simplificado para que os Espaços Culturais interessados em receber o subsídio mensal se inscrevessem.
Diante do cenário de Pandemia da Covid-19 e da situação emergencial, o preenchimento da inscrição e envio de documentos foi totalmente digital e desburocratizado.
“Considerando a exiguidade do prazo de destinação das verbas advindas da Lei Federal Aldir Blanc e objetivando que esses recursos consigam chegar às mãos dos trabalhadores da Cultura, não há outra alternativa a não ser informar um prazo final para que os espaços apresentem os documentos pendentes, sob pena do recurso que seria a eles destinados passarem aos projetos habilitados, mas não selecionados, das Chamadas Públicas”, informa a assessoria da Funcarte.
A Secretaria de Cultura de Natal foi a primeira instituição a lançar o cadastramento dos Espaços Culturais para recebimento de apoio financeiro para manutenção, conforme prevê o inciso II, do Art. 2º da Lei Aldir Blanc, contemplando 206 Espaços Culturais.
Os Representantes dos Espaços foram orientados a entregar a documentação simplificada, após a publicação do resultado e uma força tarefa de servidores e colaboradores, trabalhou diariamente informando, orientando e montando os processos necessários para que os órgãos de controle pudessem autorizar os repasses financeiros dentro do que prevê à Lei, Decretos e Portarias.
Importante salientar que a instituição disponibilizou aos proponentes todas as informações necessárias para que a tramitação dos processos fosse a mais prática e rápida possível, mesmo diante do grande volume de informações e processos. Além de toda a equipe técnica da Secretaria de Cultura que ficou à disposição dos interessados.
Na imensidão do oceano
Asas do pássaro saudade
Em seu último voo
Rasante
Beija com ternura
A lágrima arredia
Teimosa pétala de lírio
Balida no toque
Do clarim
Geme
− silêncio.
Ao mar
Solitário
(Re)torna
Poeira
Outra vez, estrela.
Atendendo apelos dos mais diversos segmentos da cultura potiguar e por determinação da governadora Fátima Bezerra, a Fundação José Augusto está prorrogando os prazos para inscrições de projetos de nove editais lançados até o próximo dia 18.
Segundo previsão do órgão, a oficialização do adiamento será publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (13).
E além desses nove editais, nesta segunda-feira (16) será lançada uma chamada pública para aquisição de livros, voltados a editores e sebistas. O prazo para inscrição seguirá até o dia 23.
A intenção do adiamento de prazo é que os recursos da Lei Aldir Blanc não voltem para Brasília, mas que fiquem completamente em nosso Estado, beneficiando cada artista, trabalhador e trabalhadora da Economia da Cultura prejudicados pela COVID-19.
Os 9 editais, são:
Segundo o diretor-geral da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto, a intenção é intensificar a mobilização de potenciais proponentes, a fim de garantir uma participação mais ampla e inclusiva nos editais.
“É preciso considerar a pouca familiaridade com as ferramentas da informática e com a linguagem de projetos por parte de significativo contingente de agentes culturais, além da necessidade de disponibilizar recursos humanos com perfil técnico para auxiliar alguns grupos específicos de proponentes a firmar em linguagem própria os seus projetos e a transmiti-los pelos meios eletrônicos exigidos nas cláusulas dos referidos editais”, considerou Crispiniano Neto.
Outro argumento apontado é dificuldade de alguns proponentes junto aos Órgãos da Administração Pública Municipal para solicitar e receber a certidão negativa de débitos tributários, cujo principal motivo apresentado pela municipalidade é em razão do pleito eleitoral que se desenvolve nos diversos Municípios deste Estado, cuja eleição dos candidatos aos cargos eletivos se dará no dia 15 de novembro próximo.
Está sendo dada, portanto, mais uma chance aos que ainda não conseguiram se inscrever até ontem às 23:59 minutos.
Todos os interessados devem continuar buscando as informações e os formulários de inscrição no site www.cultura.rn.gov.br.
As equipes técnicas de apoio aos artistas e mestres de cultura continuarão em atividade, com intervalo somente no domingo, com expediente presencial na sede da fundação José Augusto durante todo o dia de hoje e amanhã, sábado com atendimento virtual, com suspensão das atividades somente do domingo por ser dia de eleições municipais, voltando à ativa, de forma presencial da segunda feira até a quarta-feira vindoura, com recebimento de projetos até às 23;59 minutos.
FOTO: Agência de Notícias do Paraná
Terminam nesta quinta (12/11) às 23h59m, as inscrições para 8 editais da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, lançados pelo Governo do RN, através da Fundação José Augusto (FJA).
Os interessados poderão inscrever seus projetos nos editais:
As Inscrições serão feitas através de um email criado para cada edital disponibilizados no site da FJA.
O resultado final será publicado em 7 de dezembro. Os editais destinam um total de R$ 20 milhões, através do pagamento de 2200 prêmios aos projetos selecionados.
Este edital irá selecionar 306 iniciativas, com valor total de R$ 3,01 milhões, ligadas à Cultura Popular de tradição que abrangem o patrimônio do RN, formado por expressões artísticas, brincadeiras, crenças, religiosidade, festas, história e outras manifestações. O edital premiará artistas populares individuais, mestres e mestras de folguedos tradicionais e de capoeira, grupos folclóricos, quadrilhas juninas, blocos carnavalescos, benzedeiras, raizeiras e representantes da medicina popular.
O Edital irá selecionar 291 iniciativas com o foco no apoio a microprojetos culturais de diversos segmentos que integram a economia criativa da cultura do Rio Grande do Norte, com prêmios de Protagonismo Cultural e Empreendedorismo (Individual e Coletivo). O Programa também beneficiará 100 bandas filarmônicas, 12 Pontos de Memória, 30 Pontos de Cultura e 19 circos de lona. Valor total de R$ 4,08 milhões.
Troca de Saberes à Distância – Edital para seleção de 140 iniciativas que incentivam o ensino e aprendizagem nos diversos segmentos artísticos e culturais e que estimulem a produção intelectual de trabalhadores e trabalhadoras da cultura do Rio Grande do Norte, garantindo o acesso da população potiguar às iniciativas artísticas e culturais. O valor total é de R$ 1,05 milhão.
Edital para seleção de 140 projetos artísticos e culturais concebidos como proposta integrada, destinados à difusão em redes sociais e meio digital com acesso gratuito. O valor total é de R$ 1,3 milhão.
Edital voltado para a seleção de 140 iniciativas com foco na Gastronomia e no Artesanato Tradicional Potiguar, com base nos aspectos que identificam essas expressões como elementos importantes da identidade cultural do Rio Grande do Norte. O valor total de R$ 700 mil.
Edital irá selecionar de 216 iniciativas artísticas ou culturais dos segmentos da Música, Teatro, Circo, Dança, Artes Visuais, Audiovisual, Arte Urbana e Rádios Comunitárias. Contemplará prêmios em forma de auxilios montagens, festivais de artes e circulação. O objetivo é fomentar diversos segmentos da arte e promover o fortalecimento e valorização da cultura potiguar, garantindo o acesso da população à iniciativa. O valor é de R$ 3,21 milhões.
O edital selecionará 134 projetos com 14 prêmios nas categorias Conto, Dramaturgia, Crônica, Romance, Literatura infanto-juvenil, História em Quadrinhos, Ensaio ou Coletânea de Artigos sobre Cultura e Literatura, Poesia, Literatura de Cordel, Temática Feminista, Igualdade Racial, Revista Cultural, Livro de Fotografia e Jornalismo. O valor é R$ 916 mil.
O Edital irá selecionar 294 iniciativas artísticas ou culturais ligadas aos Direitos Humanos de LGBT’s, das Mulheres, das Juventudes, das Pessoas com Deficiência e aos temas da Igualdade Racial. O objetivo é a promoção do acesso de grupos sociais pouco assistidos às iniciativas culturais e artísticas fomentadas pelo poder público, contribuindo assim para a igualdade social, o desenvolvimento de uma política pública afirmativa dirigida a temas e segmentos da diversidade no RN. O valor é de R$ 1,47 milhão.
ACESSE OS EDITAIS NO SITE http://www.cultura.rn.gov.br
Maiores informações podem ser obtidas através do endereço eletrônico duvidas.editais.fja@gmail.com
O selo musical potiguar Pólen Aceleradora, da Guria Produtora, objetiva levar a música realizada e produzida por mulheres a novos horizontes.
Estudos apontam que apenas 2% das produções musicais no mundo são assinadas por mulheres. No palco esse número chega a 14%.
“Estes números foram os maiores incentivadores para que criássemos a Pólen. Queremos possibilitar condições favoráveis para que as mulheres possam chegar com sua arte, assinar e receber por ela”, ressalta Camila Pedrassoli – uma das diretoras da Guria Produtora.
Com uma equipe 90% composta por mulheres, a Pólen Aceleradora convidou cinco atrações potiguares para montarem uma equipe para a produção de 5 EPs com 3 faixas inéditas (ou regravação inédita) + 1 vídeo performance.
Os projetos artísticos selecionados para esta primeira fase são:
Juliana Linhares
Produção musical: Josyara
Foto/Vídeo: Larinha Dantas e Mylena Sousa;
Côco de Rosa
Produção musical: Tiquinha Rodrigues e Khrystal
Vídeo: Wisla Ferreira e Caboré Audiovisual;
Luísa e os Alquimistas
Produção musical e vídeo: Luísa Nascim e equipe;
Projeto Retrovisor
Produção musical: Valéria Oliveira, Luiz Gadelha, Ângela Castro, Simona Talma e Khrystal
Vídeo: Mylena Sousa e Rita Machado;
Projeto Flor de Cactos (Projeto Musical do Grupo de Apoio à Criança com Câncer – GACC RN)
Participação especial: Plutão Já Foi Planeta, Camomila Chá, Filipe Toca, Aiyra, Toni Gregório, Rafaela Brito, Vitoria de Santi, Camila Masiso e Khrystal
Vídeo: Gabriela Barbalho, Paula Vanina e Caboré Audiovisual.
Além da produção das músicas, a Pólen aceleradora também contempla a inserção dos EPS nas plataformas digitais e mentorias que poderão contribuir com o desenvolvimentos artístico individual de cada uma delas.
A cantora Khrystal fala da importância do projeto: “A Pólen Aceleradora é para mim, um portal novo de possibilidades, o entendimento do potencial feminino como fonte criativa de novas narrativas musicais em Natal.”
Khrystal diz ainda que o trabalho a que foi convidada a participar – ao lado da amiga de tantos anos a musicista/cantora/produtora Tiquinha Rodrigues – que é a produção do primeiro EP do Grupo Coco de Rosa veio refrescar e nutrir sua caminhada.
“As meninas da Coco de Rosa estão de parabéns pelo profissionalismo e competência, sem contar as mulheres lindas que são, por trás e a frente desse lançamento tão bem-vindo e tão a cara da nossa terra e da nossa gente”.
Somado a isso, há também o reencontro com seus parceiros da vida toda: Simona Talma, Ângela Castro, Valéria Oliveira e Luiz Gadelha, para produzir um material inédito!
“Um salve especial a Camila Pedrassoli, mana das batalhas, levinha feito pluma, parabéns pela sacada, querida! Sou grata pela oportunidade dessas realizações e pelo afeto”, concluiu Khrystal.
Tiquinha Rodrigues também ressaltou a experiência como produtora musical:
“Acredito que 2020 tem sido um ano intenso, difícil, mas também cheio de presentes e desafios. Um deles foi o convite feito por minha amiga e produtora Camila Pedrassoli pra que eu assinasse a produção do primeiro EP do grupo Coco de Rosa junto com a minha amiga e artista Khrystal Saraiva”.
Tiquinha se disse feliz com o convite desafiador: “Eu e Khrystal nunca tínhamos produzido outro trabalho que não fosse o nosso. Desafio aceito e lá fomos ao encontro delas, mulheres coquistas, de força, fibra e muita arte. Foi uma experiência linda, incrível e um grande aprendizado!”
A etapa 2020 da Pólen Aceleradora acontece dentro do projeto Ação Camomila, que tem o patrocínio da Prefeitura do Natal e da Unimed Natal através do Programa Djalma Maranhão, e é uma realização da Guria Produtora em parceria com o Festival Camomila.
Siga: @polenaceleradora
Sobre a Guria Produtora
A Guria Produtora é uma produtora especializada em eventos, dirigida por Camila Pedrassoli e Juliana Furtado.
Com base em Natal/RN é a realizadora do Festival Camomila, e com a Pólen Aceleradora lança um selo musical com a proposta de ser uma ponte entre uma flor e todas as suas próximas formas, levando a música potiguar a novos horizontes.
FOTO: Miguel Sampaio
Edital consiste na seleção e apoio financeiro a 229 projetos oriundos de proponentes, artistas e produtores de cultura residentes em 112 municípios do RN
O Governo do RN, através da Fundação José Augusto (FJA), abriu nesta segunda-feira (9/11) o Edital Ecos de Elefante: Apoio Cultural aos Municípios Potiguares, destinado à Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural (Lei Federal Nº 14.017/2020).
As inscrições dos projetos poderão ser realizadas até 16 de novembro por um e-mail criado para cada edital, disponibilizado no site www.cultura.rn.gov.br.
A publicação dos resultados será divulgada no dia 10 de dezembro. Mais informações podem ser obtidas através do endereço eletrônico duvidas.editais.fja@gmail.com.
Edital Ecos de Elefante: Apoio Cultural aos Municípios Potiguares, consiste na seleção e apoio financeiro a 229 projetos provenientes de proponentes, artistas e produtores de cultura, residentes nos 112 municípios do estado, cujo repasse dos recursos da Lei Aldir Blanc, pelo Governo Federal, ficou abaixo de cem mil reais. O valor é de R$ 1.135 milhão.
O edital possui sete categorias que serão distribuídas nas seguintes ações:
Outros oito editais têm inscrições abertas a projetos até a próxima quinta-feira (12/11):
Edital Ecos do Elefante: Inscrições abertas de 9 a 16 de novembro.
Os editais completos estão no site www.cultura.rn.gov.br – Aba Editais/Editais Abertos
Maiores informações podem ser obtidas através do endereço eletrônico duvidas.editais.fja@gmail.com
O cantor Filipe Toca é o representante potiguar no programa The Voice Brasil 2020. Apresentando a música “Deixa” (Lagum e Ana Gabriela) Filipe conquistou todos os jurados do reality.
O cantor Michel Teló, foi o primeiro a virar a cadeira e elogiou a vibe e o som do potiguar. Na sequência Carlinhos Brown, Iza e Lulu Santos também viraram e Filipe recebeu feedbacks positivos de todos os técnicos.
Iza disse que ficou feliz com a escolha da canção, e que a apresentação do artista representava um som que está movimentando muito a nova cena musical no país e cantou um trecho da música junto com ele.
Filipe optou pelo time da cantora por acreditar que ela possui um som que tem relação com o seu, e por ela também já ter uma história com a capital potiguar (Isa morou em Natal durante a sua adolescência).
Toca celebra a participação no programa: “Pra mim é muito especial participar de um programa desse tamanho, cantando uma música que tem tanto a ver comigo, principalmente por ter sido gravada por 2 parceiros de composição meus, que são Ana Gabriela e Pedro Calais (Lagum). Melhor impossível, me senti em casa!”
O cantor potiguar segue na competição e promete levar o seu som leve e cheio de boas energias para as próximas etapas do programa, com o objetivo de ampliar o raio de divulgação da sua música.
Para conferir a apresentação do Filipe Toca, clique AQUI.
Filipe Toca é um cantor e compositor criativo e sensível, sempre trazendo temas do dia a dia em suas canções, da maneira mais leve possível.
O potiguar possui músicas em parcerias com diversos artistas como Guga Fernandes, Plutão Já Foi Planeta, Ana Gabriela, Celso Fonseca, Banda Hotelo, Eric e Pedro (Atitude 67), Mahmundi, Pedro Calais (Lagum) e Luccas Carlos.
Em Natal já realizou diversas apresentações em estabelecimentos e eventos privados, além de grandes eventos como o Carnaval e o Réveillon da cidade.
Realizou também shows de abertura para artistas nacionais como Saulo, Nando Reis Onze e 20, Armandinho e recentemente teve um vídeo performance abrindo a live de Alceu Valença.
FOTO: Diego Marcel
O “Concurso Jovens Solistas OSRN”, que faz parte do Projeto Movimento Sinfônico, da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte – OSRN, com direção artística do Maestro Linus Lerner e produção da Mapa Realizações Culturais divulga o resultado nesta terça (26) durante apresentação do Terças Clássicas ao Vivo com o Maestro, a partir das 20h através dos canais do YouTube e Facebook. O público pode votar pelo site da OSRN a partir das 9h desta terça.
O concurso possui duas etapas: Estadual e Nacional. A primeira etapa teve inscrições abertas até a última sexta-feira (22), obtendo 18 inscritos, aos quais 12 estavam habilitados, seguindo todo o regulamento, a exemplo de ser natural no Rio Grande do Norte, para instrumentistas de 12 a 28 anos, e cantores e cantoras entre 12 a 30 anos, e ainda no caso de cantores (as) que enviassem árias de Ópera.
Mediante condicionamento, a Comissão Avaliadora, composta pela Direção Artística e Chefes de Naipe da OSRN, analisou os vídeos enviados pelos 12 inscritos habilitados e aprovou sete candidatos para concorrer a final, sendo eles: Artêmio Monteiro (Clarineta) – Pau dos Ferros; Diego Paixão (Violoncelo) – Natal; Fábio Marques (Flauta Transversal) – Natal; Joelson Temoteo (Clarineta) – Natal; Jônatas Souza (Canto) – Natal; Nathan Neuman (Violino) – Natal e Tiago Ferreira (Piano) – Natal.
O (A) vencedor (a) recebe certificado e prêmio de R$ 1 mil, repassados dentro do sistema de pagamentos autorizados pela Lei de Incentivo à Cultura Djalma Maranhão. Já a segunda etapa, nacional, é em junho. A premiação será de R$ 3 mil, mais o certificado, no mesmo sistema da etapa estadual.
A programação para a temporada 2020 estava prevista para os moldes padrão, contudo, mediante o cenário de Pandemia fez-se nascer a versão online das apresentações, tendo sido realizada já duas edições: Homenagem aos 180 anos de Tchaikovsky, em março e Homenagem ao Maestro Duda, em abril.
Com a finalidade de integrar outras demandas do Movimento Sinfônico, o Concurso Jovens Solistas OSRN visa incentivar os jovens instrumentistas potiguares e brasileiros que tenham entre 12 a 28 anos e cantores de 12 a 30 anos. E também tem o intuito de alcançar as metas estabelecidas no projeto, em especial os pontos traçados em consonância com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.
Terças Clássicas Ao Vivo com o Maestro – Concurso Jovens Solistas OSRN
Quando: 26 de maio
Horário: 20h
Programa: Concurso Jovens Solistas OSRN – Etapa Estadual
Onde: Transmissão ao vivo nas páginas oficiais da OSRN
Facebook https://www.facebook.com/rnsinfonica/
YouTube https://www.youtube.com/results?search_query=osrn
Votação disponível dia 26 (terça-feira), a partir das 9h, pelo site www.osrn.com.br.
FOTO: Brunno Martins
O maior hotel de Mossoró fechou as portas. Uma referência no segmento turístico potiguar. O Hotel Thermas construiu uma história exemplar durante 40 anos. Marcou história no Nordeste com piscinas termais. Abrigou inúmeros shows e artistas nacionais. Elevou o nome de Mossoró ao Brasil e exterior. Tudo fruto do visionário e saudoso empresário Raimundo Barbosa.
Há quase uma década tocado pelas filhas, o hotel se sustentava com sucesso até o fenômeno do novo coronavírus, que pôs toda a cadeia do setor turístico em cheque. O segmento, sobretudo em um estado com essa vocação, é dos mais prejudicados. A diretoria do hotel não estima a possível volta. E nisso são aproximadamente 230 empregos diretos engordando a triste estatística da pandemia.
Segue abaixo a carta oficial do Hotel:
Quarenta anos depois de abrir suas portas, trazendo alegria e entretenimento a milhares de pessoas e gerando emprego e renda para o Rio Grande do Norte, o Hotel Thermas comunica o encerramento de suas atividades.
Um dia triste para todos nós, que fazemos este hotel.
Infelizmente, a pandemia do novo coronavírus tornou-se uma ameaça não só para as pessoas, mas também para a saúde das empresas. O setor de turismo foi um dos mais atingidos pela crise, registrando o fechamento de inúmeros hotéis pelo país.
Decretos governamentais baseados nas recomendações da Organização Mundial de Saúde, indiscutivelmente regidos pela responsabilidade, a segurança e a proteção à vida, inviabilizaram a nossa atividade. Sem perspectivas de ocupação e com os cancelamentos das reservas de hospedagem e eventos, em virtude da proibição de aglomeração, não nos restou outra alternativa a não ser encerrar este ciclo. E respeitar o momento, pensando sempre na vida e no bem estar de nossos clientes e colaboradores – razão maior de tudo que somos e fazemos, há quarenta anos.
Estamos tristes, mas resignados e cientes de tudo que precisamos fazer.
Mais do que um hotel, o Thermas virou um símbolo de Mossoró. Suas águas termais alcançaram fama em todo o país, conquistando também aqueles que vinham de fora. Foram anos memoráveis, em que apresentamos uma nova opção de turismo, forjada em nossas riquezas naturais e na típica hospitalidade potiguar. Acompanhamos o crescimento da cidade, sua história, seu desenvolvimento, a chegada da Petrobras, o Mossoró Cidade Junina. Sempre de perto, recebendo a todos com dedicação, amor e a hospitalidade que são marcas registradas da nossa gente.
Agora, nos resta seguir com a mesma determinação e coragem, preservando o sonho de voltar a ver aberto e funcionando o nosso querido Hotel Thermas. Resiliência é a palavra que melhor define este momento. Afinal, depois de toda noite haverá sempre um grande dia a nascer.
Quarenta anos depois de abrir suas portas, trazendo alegria e entretenimento a milhares de pessoas e gerando emprego e renda para o Rio Grande do Norte, o Hotel Thermas comunica o encerramento de suas atividades. Um dia triste para todos nós, que fazemos este hotel. Infelizmente, a pandemia do novo coronavírus tornou-se uma ameaça não só para as pessoas, mas também para a saúde das empresas. O setor de turismo foi um dos mais atingidos pela crise, registrando o fechamento de inúmeros hotéis pelo país.
Decretos governamentais baseados nas recomendações da Organização Mundial de Saúde, indiscutivelmente regidos pela responsabilidade, a segurança e a proteção à vida, inviabilizaram a nossa atividade. Sem perspectivas de ocupação e com os cancelamentos das reservas de hospedagem e eventos, em virtude da proibição de aglomeração, não nos restou outra alternativa a não ser encerrar este ciclo. E respeitar o momento, pensando sempre na vida e no bem estar de nossos clientes e colaboradores – razão maior de tudo que somos e fazemos, há quarenta anos. Estamos tristes, mas resignados e cientes de tudo que precisamos fazer.
Mais do que um hotel, o Thermas virou um símbolo de Mossoró. Suas águas termais alcançaram fama em todo o país, conquistando também aqueles que vinham de fora. Foram anos memoráveis, em que apresentamos uma nova opção de turismo, forjada em nossas riquezas naturais e na típica hospitalidade potiguar. Acompanhamos o crescimento da cidade, sua história, seu desenvolvimento, a chegada da Petrobras, o Mossoró Cidade Junina. Sempre de perto, recebendo a todos com dedicação, amor e a hospitalidade que são marcas registradas da nossa gente. Agora, nos resta seguir com a mesma determinação e coragem, preservando o sonho de voltar a ver aberto e funcionando o nosso querido Hotel Thermas. Resiliência é a palavra que melhor define este momento. Afinal, depois de toda noite haverá sempre um grande dia a nascer.
O cantor e compositor Felipe Nunes lança, nesta sexta-feira (3), o EP Eutropykos, pelo selo Rizomarte, com cinco canções disponibilizadas nas plataformas digitais.
O processo criativo que resultou na sonoridade do Entropykos durou um ano e o resultado final é uma mistura consistente entre elementos sonoros orgânicos e eletrônicos.
O disco conta com participações especiais que deram corpo e movimento a cada uma das canções. Dar corpo não apenas como uma metáfora, mas sim como uma busca por conexões viscerais entre passado, presente e futuro através da musicalidade.
Nessa ligação umbilical entre os sons e a força poética das letras e melodias, o EP se apresenta como um delicado microcosmo sonoro-poético povoado pela ancestralidade negra e indígena que ancoram e norteiam a formação histórico-cultural brasileira.
“O EP buscou contar a história através de narrativas contra-hegemônicas. Viemos de muitas direções e temos inúmeras histórias para contar. Neste sentido, o Entropykos nasce da simbiose entre entropia (termo da física onde, a grosso modo, afirma que estamos sempre a se multiplicar e se movimentar) com a palavra tropicalismo”, conta o autor.
E diz mais: “O tropicalismo foi a minha primeira escola filosófica-musical ainda na adolescência. O nome é um reflexo literal do trabalho, onde busco amalgamar diversas sonoridades sobre as histórias que formam a identidade cultural brasileira. Tenho muitas referências teóricas e sonoras, ao mesmo tempo desejava não estar preso a nenhuma delas. A solução foi misturar tudo”.
Sergipano radicado em Natal (RN) há mais de 7 anos, integrou durante dois anos a trupe de poetas que organiza o Sarau Insurgências Poéticas que se notabilizou nos últimos anos por pelos saraus multi artísticos promovidos no Rio Grande do Norte e Nordeste.
Já há algum tempo é possível acompanhar seu trabalho musical na noite potiguar. Além de sua próprias canções, Felipe dedica-se a dois projetos coletivos: o Agô, que faz releituras de canções afro-brasileiras, e a Tríade Rebelde, dedicada a fazer releituras de clássicos da música latino-americana.
Já sobre a ideia visual da capa, Felipe nos diz que ”foi pensada conjuntamente com Rodrigo Costa (artista visual e designer) e Augusto Júnior (antropólogo e fotógrafo) e traz a sobreposição ótica entre o humano e a cabeça de um boi que é um símbolo milenar presente em diversas culturas (ocidental, oriental, africana, ameríndia) com distintos significados.
Dentre eles o de princípio organizador da vida, amuleto, de proteção da colheita e do alimento. Ela está representada em inúmeras tradições culturais como muata calombo, munhanhe, minos, boi de reis e tantos outros. É possível encontrá-la desde as selvas africanas, palácios greco-romanos até nas matas do sertão brasileiro.
Da psicodelia presente nos timbres de sintetizadores, somados a grooves de funk, batidas ijexás, afoxés, guitarras, violões, programações eletrônicas, flautas e rabecas. Essa sutil amálgama de elementos foi o caminho adotado para a construção da identidade sonora do EP, que contou com a produção musical de Pedras, integrante e produtor de discos dos projetos Igapó de Almas, Luisa e os Alquimistas, Zé Caxangá e Seu Conjunto, dentre outros.
O fio condutor deste processo foi a escuta do universo temático das próprias letras, que tocam em temas como a releitura da história a partir da ancestralidade, o legado de luta e resistência dos povos indígenas e negros/as, a importância da resiliência como estratégia de vida, a linha tênue entre utopias e distopias, dentre outras transas.
Direção artística: Felipe Nunes, Henrique Lopes e Pedras Leão
Produção Executiva: Henrique Lopes
Produção Musical, Mixagem e Masterização: Pedras Leão
Edição de Áudio: Yves Fernandes (com exceção de “Mandinga”)
Direção de Arte e Capa: Felipe Nunes, Rodrigo Costa e Augusto Júnior
Fotos de divulgação e Capa: Augusto Júnior
Músicos participantes: Felipe Nunes, Henrique Lopes, Heather Dea Jennings (em Trabandá), Pedras Leão, Kleber Moreira, Rafael Melo (em Canto Ancestral), Tiquinha Rodrigues (em Trabandá e Resiliência), Walter Nazário (em Resiliência)
Gravação: Estúdio Cigarra
Selo: Rizomarte Records
Distribuição: Tratore
Com essa pandemia do Covid-19 temos vivido medos e incertezas. Principalmente aqueles que não têm renda fixa, a exemplo dos artistas autônomos. Um exemplo é a musicista Rafaela Brito, trabalhadora liberal da música em Natal, percussionista há mais de 10 anos
Rafaela faz shows de voz e violão em bares e pubs, toca a convite em shows de outros artistas natalenses e atua em vários projetos como professora de percussão e musicalização infantil (Bloco de percussão do Grupo GAMI-Grupo Afirmativo de Mulheres Independentes, Batuque de Mulheres e GACC-Grupo de Apoio a Criança com Câncer).
Atualmente, Rafaela é o pilar financeiro de sua família e encontra-se com todos seus serviços suspensos. Mora com sua mãe, que é diarista e está com as faxinas suspensas, e precisa se mudar para a antiga residência para deixar de pagar aluguel. Porém a casa precisa de reparos para voltar a ter as condições mínimas de habitabilidade: está com a fossa séptica estourada, paredes rachadas, telhas quebradas e vários pontos de infiltração.
Caso queira doar diretamente, sua conta no Banco do Brasil:
Agência: 1845-7
Conta Corrente: 32495-7.
Rafaela Nascimento Brito
CPF: 064.050.574-02
Em virtude dos acontecimentos recentes do avanço do Covid-19 e em respeito às recomendações dos órgãos de saúde e autoridades locais, a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte – OSRN informa que as datas de inscrição e audição do processo de seleção de estudantes de música e músicos para atuação na OSRN durante a temporada 2020 serão adiadas.
Assim que a nova data e o formato de audição forem redefinidos oficialmente, o edital e o regulamento serão atualizados.
A pandemia do novo coronavírus tem causado impacto em vários setores da sociedade. Sem poder receber público, os circos foram afetados diretamente e fecharam as portas em todo o Brasil. Centenas de famílias de artistas envolvidas na rotina circense estarão sem o seu sustento e precisarão de ajuda neste momento em que a população precisa ficar em casa. Este é o apelo feito pelo palhaço Fuxiquinho, de Mossoró.
“Infelizmente, neste período de pandemia, vou ter que tirar minha peruca, minha maquiagem. Quando será que vou poder me pintar novamente, né? Os circos foram fechados. A pergunta que fica é: como a gente vai sobreviver se a gente depende do público?”, desabafou Alexander Campelo, o Fuxiquinho, em vídeo publicado em uma rede social (veja abaixo).
O Fuxiquinho Circo Show está na cidade de Itapororoca, na Paraíba, de portas fechadas, cumprindo as recomendações de prevenção ao avanço da Covid-19. Sem a bilheteria para a manutenção das atividades, o palhaço pede a colaboração das prefeituras com todos os circos espalhados pelo Brasil.
“Peço a vocês de todo coração. Vamos dar apoio ao circo. Se tiver um circo na sua cidade, prefeito, libere a energia, libere a água, e até mesmo cestas básicas, porque vai ser um momento difícil para todos nós”, declarou.
Fuxiquinho lembra que a população também pode ajudar com doações.
“Todos os circos vão estar precisando. Se tiver um circo na sua cidade, você puder ajudar com um quilo de arroz, um quilo de feijão, uma bandeja de ovos, toda ajuda será bem-vinda.
Fonte/portal Picuí hoje
Assim como o prefeito de Natal, Alvaro Dias, a prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini também suspendeu os festejos juninos na capital do Oeste potiguar, com relocação dos recursos à área da saúde para o combate ao Covid19.
“Desde o começo dessa crise do coronavírus havíamos admitido a possibilidade do cancelamento. No primeiro momento, tomamos as medida emergenciais ao enfrentamento desse problema. Com a confirmação do primeiro caso em Mossoró e o pronunciamento do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, de que haverá agravamento da doença entre os meses de maio a julho, decidimos cancelar por 90 dias todos os eventos esportivos e artísticoculturais, entre eles o Cidade Junina”, esclareceu.
O cancelamento do MCJ 2020 será publicado no Jornal Oficial de Mossoró (JOM) de hoje (23), dentro do decreto de calamidade pública que trará outras medidas de prevenção e combate ao Covid-19.
A secretária de Cultura Isaura Amélia reconhece que não há condições para a celebração do ciclo junino na cidade. “Por sugestões e determinação da prefeita Rosalba, alguns dos núcleos de programação do Mossoró Cidade Junina deverão ser incluídos em outras atividades culturais ao longo do ano, quando superarmos este momento”, disse.
O Mossoró Cidade Junina aconteceria entre os dias 06 e 27 de junho, seguido do campeonato de grupos de quadrilhas juninas Nordestão, nos dias 11 e 12 de julho.
A TV Cultura tem um programa para amantes do teatro musical. É o “Talentos“, um reality show para artistas brasileiros mostrarem seu trabalho e viverem uma experiência real do mercado na área de musicais. E na mais recente seleção, um potiguar foi selecionado entre quase mil inscritos: o ator e cantor Dudu Galvão.
“Fui um dos 100 selecionados a participar da segunda fase, depois de mais de 900 inscrições de todo país. Já foi privilégio ter sido reconhecido e chamado para essa fase, onde só permanecem 24 pessoas para etapa do programa. Felicidade me define”, comemorou.
Dudu disse que desde pequeno mantém vivo esse sonho de uma experiência de formação nessa área do teatro musical, do contato com profissionais renomados, de evoluir mais ainda como artista. “Apesar da minha experiência como ator e pesquisador do teatro de grupo há mais de 13 anos, além de músico do jazz, é sempre bom dar uma arejada em outras praças”.
As gravações do programa estavam programadas para o mês de maio, mas diante da pandemia do Covid19, ainda não tem previsão para início. O programa é apresentado por Jarbas Homem de Mello. O programa irá escolher o grande nome do teatro musical brasileiro da atualidade.
FOTO: Mickaelly Moreira
Neste mês marcado pela luta de mulheres, foi apresentado, na Câmara Municipal de Natal, o Projeto de Lei nº 34/2020, que garante isonomia na concessão de premiações em competições financiadas pela administração pública. Se aprovada, a legislação se aplicará a eventos esportivos, culturais e artísticos, organizados direta ou indiretamente por órgãos públicos do município, e que disponham de categorias iguais ou análogas entre homens e mulheres.
A iniciativa, da vereadora Júlia Arruda, foi motivada por diversos relatos, sobretudo no âmbito esportivo, de desigualdades em premiações e nas condições de trabalho entre homens e mulheres. Pesquisa da BBC apontou que em 30% das principais competições esportivas mundiais, as vencedoras de modalidades femininas recebem menos dinheiro do que os atletas homens.
“O sexismo segue sendo o maior adversário das mulheres, seja nos campos, nas quadras ou fora deles. Porque a desigualdade de gênero é algo que transpassa todas as esferas da sociedade, inclusive no meio artístico e cultural. E o nosso papel na Câmara é criar legislações que revertam essa situação e garantam igualdade de condições”, comenta a vereadora.
O PL nº 34/2020 está tramitando nas comissões técnicas da Câmara Municipal de Natal e deve ir a plenário ainda neste mês de março.
Com direção, roteiro e produção de Mônica Mac Dowell, o filme “Rosa de Aroeira” terá sua estreia em terras potiguares na Mostra Macambira, nesta quinta-feira (12), no auditório do Departamento de Educação Física da UFRN.
O curta mostra de maneira simples, autêntica e emocionante, a força das mulheres da pequena comunidade do Reduto, localizada em São Miguel do Gostoso/RN. Quatro mulheres contam suas histórias de vida por meio do relato de suas longas jornadas de trabalho. Seja no roçado, no trabalho coletivo na casa de farinha, no incansável e constante trabalho das rendeiras de labirinto, seja na busca por melhores condições de vida para seus filhos.
Filmado apenas com um celular, o documentário surpreende e apresenta cenários de uma beleza única onde vivem Dona Neusa (99 anos), Dona Deuzuíte e Dona Gracinha – símbolos de resistência e tradição – além de Robéria, jovem mulher trabalhadora que luta pela inclusão do filho com deficiência.
Costurado por uma trilha sonora original, criada por Valéria Oliveira especialmente para o curta, o filme conta com montagem e finalização de Larinha Dantas.
Direção, Produção, Fotografia e Roteiro: Mônica Mac Dowell
Montagem e Finalização: Larinha R. Dantas
Trilha Sonora Original: Valéria Oliveira
Mixagem: Gabriel Souto e Eduardo Pinheiro
Arranjo: Jubileu Filho e Valéria Oliveira
Músicos: Jubileu Filho, Valéria Oliveira, Weslley Silva e Zé Hilton
Colorgrading: Gabriel Souto
Design de logotipo e cartaz: Atena Marketing
Mulheres do Reduto
Dona Neuza: Neuza Felício Marques
Dona Deuzuite: Francisca Soares da Silva
Dona Gracinha: Maria das Graças Miranda Martins
Robéria: Robéria Menezes de Lima
Promovida pela Mulungu Audiovisual e Salobra Filmes, a Macambira – Mostra de Cinema de Realizadoras é um evento de caráter gratuito e não competitivo que objetiva celebrar a produção audiovisual dirigida por realizadoras brasileiras (cis, trans, travestis, não bináries), abrindo espaço para exibição e debate de filmes em curta e longa-metragem. Com exibição de filmes potiguares e nacionais a Mostra acontecerá de 10 a 12 de março, nos auditórios do NEPSA e do DEF, na UFRN.
Rosa de Aroeira – Mostra Macambira
Dia 12 de março, quinta-feira, a partir das 17h
Auditório do Departamento de Educação Física da UFRN
Nos idos dos anos 2000 o guitarrista e compositor Songy decidiu montar um novo grupo de rock autoral na capital potiguar. Em momento de hiatos culturais na cidade e sua inquietude decidiu batizar a nova banda de Mamute Sound. Em 2005 com sua formação original lançou o primeiro trabalho (o disco 11) e a banda excursionou pelo estado apresentando a turnê do disco.
No segundo álbum intitulado ironicamente de “O Ilustre Popstar Desconhecido”, pois apesar de ter um trabalho consistente a banda não passava de um mero coadjuvante da música potiguar. A Mamute Sound tomou uma nova roupagem por conta de sua nova cozinha: Filipe Marcus (Joseph Little Drop / baixo) e Franco Mathson (bateria) e ainda com os vocais de Nillo Fernandes, agora somando as guitarras com Songy.
O disco começou a ser gravado em 2007 mas aos trancos e barrancos só teve seu lançamento oficial em 2010 em formato digital. Destaque para a animada porém forte “Linhas Tortas” e as faixas “Fuga Entorpecida” e “Multiverso”, parcerias de Vini D´ávilla e Songy. A canção “Útero” fecha o disco com ares de Radiohead na fase The Bends.
Durante 13 anos de história no circuito de música alternativa em Natal/RN, a banda deixou 04 álbuns de estúdio e 04 Eps, chegando ao fim em 2017 com um modesto legado de suas letras e canções pop rock.
O disco pode ser ouvido AQUI.
Os filmes selecionados para as Mostras Competitivas do 3º Festival de Cinema Curta Caicó irão concorrer a importantes prêmios, concedidos por empresas de destaque no cenário cinematográfico nacional: Místika e Elo Company. A novidade desta edição será o prêmio concedido pelo CTAv, instituição pública pertencente à estrutura da Secretaria do Audiovisual.
O Prêmio de Aquisição Elo Company consiste na representação comercial em território nacional da obra escolhida pelo período de doze meses. A empresa trabalha como distribuidora e agente de vendas, acumulando mais de 10 anos de experiência no mercado audiovisual.
Outro prêmio será concedido pela empresa Místika, uma das empresas mais conceituadas do segmento, com experiência de duas décadas dedicadas a projetos audiovisuais, assinando mais de 100 projetos para cinema e TV ao longo de sua existência. O prêmio Místika será em serviços de pós-produção de imagem.
O CTAv irá conceder a premiação de 20 horas de Mixagem de Som para o Melhor Filme Potiguar. O Centro Técnico Audiovisual é uma instituição pública pertencente à estrutura da Secretaria do Audiovisual (SAv) – Secretaria Especial da Cultura.
Além dessas premiações nacionais, o Curta Caicó irá entregar o prêmio da Associação de Críticos de Cinema do RN para o Melhor Curta Potiguar. O festival também irá conceder troféus em outras categorias das mostras competitivas, escolhidos pelo júri oficial, além de troféus para os preferidos do júri popular. Os filmes selecionados para as mostras competitivas do Curta Caicó serão anunciados até o mês de maio. O festival será realizado em junho.
O Curta Caicó é uma realização da Referência Comunicação. O festival conta com os seguintes apoios: Governo do RN, Fundação José Augusto, Elo Company, Místika, CTAv – Centro Técnico do Audiovisual, IFRN, UFRN, UERN, ACCIRN e Cardume.
É tempo de poesia, quando se aproxima o Dia Nacional dedicado ao gênero. E a poeta seridoense Maria Maria Gomes lança seu mais novo livro de poesia, intitulado “Temporalibus: o tempo das nuvens”.
A noite de autógrafos acontecerá nesta quinta-feira (12) na Livraria Manimbu (rua Açu, 666A – Tirol) a partir das 19h.
“Este é o meu décimo segundo livro, escrito com toda sensibilidade e amor. Tenho me enveredado entre uma palavra e outra, afinal se eu não voasse com tanta intensidade, não seria a passarinha que sou”, comentou ao blog.
A temática é voltada para as relações familiares, os contatos entre os amigos na infância… é uma verdadeira viagem no tempo através das vivências pueris de uma seridoense amante da terra onde nasceu.
Meus campanhas de fé e cabaré, essa croniketa foi escrita em 2007. O poder da bandidagem já era uma perigosa e tristeparanóica realidade. E hoje nada mudou. Vamos dar uma olhada no retrovisor do tempo e da consciência…
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…. e agora João Hélio? O que você vai dizer lá no céu? Você que, até agora, talvez nem saiba bem o que aconteceu. Você que ainda deve estar brincando lá onde você brincava.
Você que em plena inocência de seus 6 aninhos foi barbaramente arrastado por 7 kms de ruas do Rio, pendurado do lado de fora do carro roubado, em alta velocidade, preso pelo cinto de segurança, numa pavorosa cena de terror urbano. Batendo cabeça, corpo, pernas, na roda, no asfalto, quicando, flutuando, como um boneco de pesadelo, morrendo se esbagaçando numa dor infinita que ecoa fundo em todos nós.
Dor de carne e alma. Dor da civilização.
Assaltar e matar desse modo – o que é isso? O que são esses assaltantes, capazes de matar assim um menino? São homens iguais a nós? Como compreender essa neobarbárie civilizada? Será que o próprio Eterno compreende isso?
Vivemos o tempo da banalização de tudo. Da moral ao celular. Da ética à tecnologia de ponta. Da corrupção dos costumes à corrupção do poder. Da ONU ao DNA.
Tudo é banalizado. As diferenças são resolvidas na exacerbação do banal. A bandidagem é não só banalização da segurança, ou da moral ou da ética. A bandidagem é uma banalização do outro.
Nada de harmonia de contrários de Heráclito – que na Grécia, no séc. IV aC, inaugura o pensar dialético afirmando que é da “divergência dos contrários, a mais bela harmonia”. Nada de síntese de opostos do mago Hegel, na trilha de Heráclito. Na banalização criminosa da Vida, toda teoria é cego em tiroteio.
Rosto ossudo, comprido, um dos assassinos do menino João, focado no TV-jornal, olhava as manchetes, olhar duro, desafiador. Nenhuma vibração humana, mas uma frieza pós-cruel. A frieza do banal. O banal é frio, não vibra. É a antivida, o anticuidado, a antisolidariedade. O anti-amor.
O banal é o ponto mais próximo da morte. E contamina a vida. Um vírus da civilização. Que se multiplica. Como surge? Lembram o agente Schmit em Matrix, que se multiplicava como uma praga. Dezenas, milhares, vão surgindo, das esquinas, das favelas, das drogas, da violência, da grana fácil, da volúpia dos tiroteios, das disputas de pontos, das bravatas do tráfico.
São eles criações nossas, de nossas injustiças sociais, de nossa educação furada, de nossos programas assistencialistas fajutos, de nossa democracia corrupta?
Sim. Eles são nossos. Como nós somos deles.
São criações de nossas neuroses mais antigas, de nossas politicagens das cavernas. De nossas corrupções. São deformações sociais de nós mesmos. Pesadelos, sem retorno.
Então pau neles, porra! Mas não! Não! Não! E os direitos humanos?… acodem prontamente, olhos rútilos, os experts da cidadania.
Sim! Sim! É verdade. A sociedade precisa recuperá-los. São mais de 700 mil detentos, a maioria traficantes de drogas. Ressocializar, eis a tarefa ingente. Mas serão todos ressocializáveis? Ou só alguns? Sei não! Mas é preciso tentar.
Teorias, métodos sociais, programas de governo, entrevistas, seminários, surgem desengonçados, desarticulados, no meio das balas perdidas. Que continuam balas e perdidas.
Claro, cada um de nós, cada geração, é responsável pela sua história, pelas suas escolhas, pelos seus erros e acertos sociais. Agora, recuperar a bandidagem já incrustada, encastelada nas favelas, como num forte, como num outro país. Com sua forte economia de tráfico, com suas armas de última geração – como é possível com belas teorias? E práticas encharcadas de ideologias irreconciliáveis?
Isso é de fato uma tarefa de reengenharia moral pra valer? Ou é tão só, no fundo, uma (des)culpa moral sem saida? Não será isso falta de ação eficiente? Falta atávica de autoridade competente? Vamos ficar sempre saindo de bandinha com teorias perfeitinhas, com muito papo e entrevistas de gabinete, enquanto as balas não param.
No travesseiro de minha consciência eu me pergunto: como posso recuperar uma fruta que está apodecendro? Uma fruta humana, claro.
O que não se percebe é que a coisa já atingiu um tal ponto de hiperbanalização de tudo, e de todos nós, que os marginais agora já são autossustentáveis. E nada temem. Estão empoderados.
Não conseguimos uma economia autossustentável. Contudo, com toda nossa teoria e prática de ressocialização, conseguimos uma bela inflamação social autossustentável e autônoma – os Estados Gerais da Bandidagem. Suprafederativos. Quase globalizados.
Eles são eles. E mais eles..
Eles, os marginais, querem ser eles mesmos. Já têm seus feriados, festas e tradições. Deram uma festa de arromba no Ano-Novo, com meia hora de queima de fogos. Rolou tudo. Desde charutões de maconha, pedronas de cracks, até bandejas generosas de pó. As cafungadas eram com canudinhos de 1 dólar. Bebida grátis e bandas se revezando. Menores soltos na buraqueira. Tudo em plena rua. Festa popular mesmo. Com superprodução de vídeo e tudo.
Foi na Travessa Jurupis, favela do Morro do Samba, Diadema, Grande São Paulo. Domínio do bigboss Birosca, um dos megatraficantes do PCC.
Voz arrastada, o animador da festa repetia no microfone “Isso aqui é pra mostrar que a gente faz acontecer… Não tem governador, não tem presidente, não tem polícia, não tem político, não tem vereador, não tem nada! Nada! Tá ligado!? Graças a Deus e à ‘firma’ esse evento está sendo realizado… é nóis, tá ligado!!!”.
O vídeo, já veiculado na TV, é forte. Spike Lee in concert. A bandidagem já criou um lado moral de orgulho. O orgulho da violência e do poder do pó. O banal levado ao último registro de si mesmo. O resto não interessa.
Se o governo dá uma bolsa família, se constrói uma escola nova, se consegue vagas pra todos até na universidade, se há mais polícias, se há milícias – tanto faz… tanto fez…
Nem fede, nem cheira.
O marginal hoje é um forte. Tem status. De lumpen favelat virou marginal-fashion. Nada o intimida. Tudo é lucro, tudo é corrompível, desde o Governo até o guarda de presídio.
Criamos uma cultura ou se quiserem uma contracultura sólida: que gerou fortes facções. Como o PCC (Primeiro Comando da Capital). Com mais de 30 mil membros em todo Brasil e com armamento moderno. Facção que já é internacional e movimenta, dizem os entendidos, cerca de 400 milhões de reais por ano. Excluídos que nos excluem. Criamos um Estado forte, violento, inexpugnável. Dentro de um país fraco e corrupto.
Com leis ditas cidadães, direitos ditos humanos e políticos corruptos, criamos uma nova espécie de ser trans-social que tem direito a tudo que é desumano. Inclusive matar um menino como se mata uma barata.
Na TV, o rostossudo e o olhar desafiador do assassino de João parecem mostrar uma mensagem sinistramente clara e prática a toda a teoria social ingênua e pseudosalvadora: … ressocializar eu, mano?… tá maluco, mané?
E agora João? O que você vai dizer lá no céu? Que nós todos falhamos? Inclusive o Criador? Você que agora, como um pequeno anjo, voa e participa desse eterno rolé cósmico, pelaí no infinito…
O Bardallos Comida e Arte reunirá dois ícones da música potiguar nesta quarta-feira (8). O show ‘Em Sons’ traz o suingue de Sueldo Soaress e a genialidade musical do contrabaixista Sergio Groove. A partir das 20h. Uma apresentação luxuosa e com acesso por apenas R$ 10. O show é uma mistura de ritmos, músicas autorais e releituras singulares de canções da mpb e já foi apresentado em terras cearenses com enorme sucesso.
No limiar da década de oitenta, a noite natalense adquiria o seu realce-mor na figura de Sueldo Soaress. Primeiro os bares, depois os festivais, aqui e alhures, onde ganhou diversos prêmios, consagrando-se como compositor e intérprete.
Em 1984, subiu ao palco do Teatro Alberto Maranhão, no espetáculo “Tinta Viva”. Protagonizou vários outros nos anos seguintes, a saber: “Reino”, em 1985, “Novo Mundo”, em 1986 e “Tulipa Negra”, em 1987, todos neste teatro. Este último show ficou em cartaz por cerca de dois anos, tendo sido levado a diversas capitais brasileiras.
Sueldo Soaress já participara, em 1986, da “janela” do Projeto Pixinguinha, show que trazia Joyce, Clara Sandroni e Lazo Matumba, como atrações de fora. No ano seguinte, estava participando do “Pixingão”, com a Orquestra de Música Popular
Brasileira, na sala Sidney Miller (Rio de Janeiro).
Daí por diante, teve participação especial em shows de alguns mega-stars da MPB, como Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Jorge Ben Jor, Angela Rôrô, Geraldo Azevedo, Toninho Horta, Kleiton e Kleidir e Xangai, além de fazer parte do Pixinguinha Nacional, junto com o grupo João Penca e seus Miquinhos Amestrados, pelo Norte e Nordeste.
Em 1993, decidiu expandir mais sua música, explorar outros caminhos. Buscando o reconhecimento do seu trabalho, resolveu dar um giro pela França, Espanha, Alemanha e Marrocos. Levou na bagagem o violão e um repertório com suas belíssimas canções. Recebeu então um convite para tocar nos Estados Unidos, onde participou da celebração do “Dia da Independência” na Union Square e no Coconut Grove Super Club, ambos em São Francisco, Califórnia. Encantou as cidades de Santa Cruz, Los Angeles e San Jose, em diferentes shows e estilo único.
Em novembro de 1996, foi especialmente convidado para participar da tour do Jorge Ben Jor, também em São Francisco, e em fevereiro de 1997 tocou no Carnaval Ball, no Galleria, a convite do Bay Brasilian Club. Foi um dos grandes destaques no segundo MADA (música alimento da alma) que realizou-se em Natal no Rio Grande do Norte.
Sueldo Soaress não se destaca dos demais músicos por fazer músicas de influência negra acentuada, mas sim por lançar como proposta estética a exuberância e o brio de uma musicalidade repleta de impressões de tempo e de espaço, que lhe são peculiares.
Sérgio Groove é baixista e multi-instrumentista, arranjador e compositor, considerado uma das referências no contrabaixo do Brasil na atualidade. Potiguar, é dono de uma musicalidade única, se destacando por extrair várias possibilidades sonoras que ele habitualmente descobre no seu contrabaixo, brincando ainda com percussão corporal e sonora (beat box) e técnicas de solfejo.
Dentro de seus 25 anos de carreira, Sérgio Groove arranjou e tocou em mais de 200 álbuns e possui gravado 13 trabalhos autorais, entre CDs e DVDs, em formações diversas.
Já participou de diversos festivais nacional e internacional, sendo ganhador de diversos prêmios.
Lecionou na renomada escola de música de Boston, a Berklee College Of Music, fazendo turnê em várias cidades dos Estados Unidos.
De volta ao Brasil, Sérgio aprimora mais composições em seus novos projetos autorais, juntamente com o compartilhamento de sua experiência musical já vivida através de Masterclass em várias cidades e Universidades do Brasil.
Sérgio Groove é endorser das marcas DeOliveira Bass, Elixir Strings, Oneal Audios e LuRibeiro Cases.
Rosa
De pedra
Brava
Da roseira
Em flor
Brotou
Zila Mamede
Do arado
De corpo
A corpo
Do poético
Mar
Fez
Exercício da palavra
Desabrochou
Zila
Um rio de poesias.
(Luciano Capistrano)
A poesia de Zila Mamede me chega em uma tarde qualquer dos anos 1980, eu com papai no Sebo Cata-Livros, na rua da Conceição, Cidade Alta, nas proximidades da Praça Padre João Maria. Papai tinha comprado uma caixa com livros e entre eles um de Zila, O ARADO. Sem pretensões, passei algumas tardes na Praça Padre João Maria, lugar onde vendíamos livros do sebo, com umas estantes e utilizando uma mureta de um canteiro que existia na Praça. Fato é que me encantei com a poesia de tanto cheiro de terra e saudades.
Zila e Cascudo. Foto de 1960.
Desde daquele primeiro encontro – um rápido encontro, afinal a finalidade do Sebo era vender os livros, e o Arado, logo, logo criou asas e voou -, passei a procurar a poesia da poetisa nascida em Nova Palmeira, na Paraíba, mas norte-rio-grandense de vida. Nascida em 15 de setembro de 1928 e falecida em Natal, no dia 13 de dezembro de 1985. Uma vida intensa, marcada pelos livros, caminhou nos corredores das bibliotecas e, neste universo da biblioteconomia, deixou uma grande contribuição à produção de conhecimento no Rio Grande do Norte: a Biblioteca Central da UFRN. Hoje Biblioteca Central Zila Mamede.
O jornalista Carlos Lyra, idealizador do Programa Memória Viva, nos deixou um belo depoimento de Zila, um documento vivo sobre essa mulher das letras e ação. Vejamos um fragmento desse belo programa quando em determinado momento, o juiz Alvamar Furtado pede uma referência aos elementos motivadores da poesia de Zila Mamede:
Alvamar Furtado: […] como surgiu a matéria prima da sua poesia?
Zila Mamede: Taí uma pergunta difícil de responder. Acredito que o que vivi em Nova Palmeira e no sertão do Rio Grande do Norte, entre o dia que nasci até os quartoze anos de idade, foi tão forte, tão profundo e tão real, que somente quando publiquei “O Arado” é que eu tive aquela dimensão. Tanto é que o primeiro livro, “Rosa de Pedra”, praticamente não tem nada desse momento. É um livro, digamos, de filho pródigo, e representa muito mais o meu sentimento adolescente e de menina que veio morar na cidade, mas não os momentos iniciais, que só vieram surgir praticamente na maturidade, em “O Arado”. (Memória Viva Zila Mamede. Natal:Sebo Vermelho, 2012, p. 10. Edição Fac-símile)
Zila Mamede publicou os seguintes livros: Rosa de Pedra (1953); Salinas (1958); O Arado (1959); Bibliografia sobre Chico Santeiro (1966); Luís da Câmara Cascudo: um pesquisador (1968); Luís da Câmara Cascudo: cinquenta anos de vida intelectual (1970); Os vários caminhos de Maria Alice Barroso (1974); Exercício da palavra (1975); Navegos (1975); A herança (1984); e Civil geometria: bibliografia crítica e anotada de João Cabral de Melo Neto – 1924/1982 (1987). Uma produção das mais importantes das letras potiguares.
Neste 2019 celebramos os 60 anos do O Arado, livro de poesia editado em 1959, um convite para conhecermos o universo de Zila. Diante de todas as atividades em homenagem a esse clássico da literatura, que a maior seja fazer Zila Mamede chegar às escolas, se fazer conhecida por estudantes de todos os níveis. Assim, desejo um livre voo de O Arado e que pouse nas bibliotecas potiguares:
Arado cultivadeira
rompe veios, morde chão
Ai uns olhos afiados
rasgando meu coração.
Arado dentes enxadas
lavancando capoeiras
Mil prometimentos, juras
faladas, reverdadeiras?
Arado ara picoteira
sega relha amanhamento,
me desata desse amor
ternura torturamento.
(Zila Mamede)
FOTO: Cícero Oliveira
O IBGE divulgou hoje a atualização do Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC) 2017-2018, consolidando estatísticas de diversas pesquisas da Instituição.
A intenção é desenvolver uma base consistente e contínua de informações e indicadores relacionados ao setor cultural de modo a fomentar estudos, pesquisas e publicações, fornecendo aos órgãos governamentais e privados subsídios para o planejamento e a tomada de decisão e, aos usuários em geral, elementos para estudos setoriais mais aprofundados.
No Rio Grande do Norte, as despesas com produtos e serviços culturais representam 7,2% das despesas mensais de consumo das famílias. Isso representa R$ 239,78. Desse valor, 58% são direcionados para “serviços de TV por assinatura e internet”, isto é, R$ 138,92.
No Nordeste, somente as famílias paraibanas aplicam um percentual maior de suas despesas em cultura, 7,8%. A média da região é de 6,8%. No Brasil, a média é de 7,5% das despesas de consumo familiares.
Somente 45% da população potiguar mora em município com museu. Entre todas as unidades da federação, essa é a quarta menor proporção. Apenas Maranhão (28%), Tocantins (37%) e Pará (43%) têm um percentual menor. A média do Nordeste é de 53%. No Brasil, a média é de 68%.
O estudo também mostrou que 54% da população norte-rio-grandense mora em município com teatro ou casa de espetáculo. Essa também é a média do Nordeste. Quando o recorte é por nível de instrução, verifica-se que 78,2% das pessoas, com ensino superior completo, moram em municípios com esse tipo de equipamento cultural.
No que diz respeito ao cinema, 46% da população mora em município com esse equipamento, terceira maior proporção do Nordeste. Na região, a média é de 43%. A média brasileira é de 60%. Das pessoas com ensino superior completo no RN, 75% residem em municípios com cinema.
O governo do Rio Grande do Norte teve uma despesa de R$ 21,6 milhões com Cultura no ano passado. Essa é a segunda menor despesa anual desde 2011. Em 2017, a despesa foi de R$ 20,6 milhões. O maior volume de recursos empregados, na área, nesta década, foi de R$ 33,6 milhões em 2014.
Na região Nordeste, a despesa norte-rio-grandense na Cultura é maior do que a despesa alagoana (R$ 15,9 milhões), sergipana (R$ 14,5 milhões) e paraibana (R$ 12,8 milhões). Com R$ 173,8 milhões, a Bahia tem a maior despesa da região.
Os governos municipais no Rio Grande do Norte tiveram despesa de R$ 67,4 milhões em 2018, a maior despesa anual desde 2011. Em relação aos estados do Nordeste, esse valor supera as despesas dos municípios em Sergipe (R$ 58,9 milhões), Alagoas (R$ 48,1 milhões) e Piauí (R$ 42,4 milhões).
No Rio Grande do Norte, os profissionais de empresas do setor cultural têm salário médio real de R$ 1.909. Esse valor é o terceiro maior da região Nordeste, atrás apenas de Pernambuco (R$ 2.236) e Bahia (R$ 2.131).
Mesmo com mais unidades locais (endereço de empresa e filiais), 7.336, e profissionais assalariados na cultura, 34.449, os cearenses estão em quarto lugar no ranking da região quando se trata de salário médio, R$ 1.846. O Rio Grande do Norte possui 2.907 unidades locais de cultura e 12.445 pessoas empregadas no setor.
Na comparação entre as grandes regiões, o Nordeste tem a pior média de salário, R$ 1.978. A média salarial nas demais regiões está acima de R$ 2.200: Norte, R$ 2.203; Sul, R$ 2.218; Centro-oeste, R$ 3.028; e Sudeste, R$ 4.074. A média do Brasil é de R$ 3.439. Esses dados abrangem apenas os empregos formais na área.
E-mail: Sergiovilarjor@gmail.com
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