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Coleção de cordéis Dez Mulheres Potiguares chega á 4º edição

A Coleção de Cordéis Dez Mulheres Potiguares será lançada na próxima terça (8), Dia Internacional da Mulher e fará homenagem, em versos, a dez mulheres que fazem ou fizeram história potiguar. O lançamento será às 18h, em formato de live pelo Instagram da Casa do Cordel.

O material é totalmente elaborado por mulheres, desde as capas em xilogravuras, feitas pelas artistas Célia Albuquerque e Cecília Guimarães, até aos versos das poetisas que compõem o time de autoras dos dez folhetos. São elas:

  • Vani Fragosa, que em versos faz homenagem à revolucionária do levante comunista de 1935, em Natal, Amélia Reginaldo;
  • Raquel de Souza, que versa sobre Ana Floriano, líder do motim das mulheres em Mossoró;
  • Natalie Melo, que ressalta a história da índia guerreira Clara Camarão;
  • Jardia Maia contando em sextilhas a trajetória da cantora Dodora Cardoso;
  • Geralda Efigênia narrando a história de Elizabeth Nasser, símbolo da defesa das mulheres;
  • Fátima Régis, que evidencia o papel da médica Giselda Trigueiro na medicina humanizada;
  • Jussiara Soares trazendo em versos o humanitarismo de Maria Alice Fernandes;
  • Sírlia Lima homenageando em seus versos a técnica de enfermagem Maria das Graças Pereira, primeira pessoa a receber a vacina contra a Covid-19 no RN e profissional da linha de frente no enfrentamento ao coronavírus;
  • Rita Cruz, que evidencia a história de Maria Queiroz Baía, que foi educadora e vereadora em Natal enfrentando com firmeza o preconceito e a discriminação por ser deficiente;
  • Rosa Regis versando sobre Vó Maria, rendeira da Vila de Ponta Negra, uma grande mestra e patrimônio da cultura potiguar.

Serviço:

Lançamento da 4º edição da Coleção “Dez Mulheres Potiguares”
Data: 08 de março – 18h
Local: Evento online – Live no Instagram da Casa do Cordel (@casa.docordel)

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DuSouto repassa sua discografia em live neste sábado

Nome tradicional no cenário musical de Natal, o trio DuSouto reflete sua história e discografia em uma performance especial neste sábado (6). Com transmissão gratuita no canal da banda no youtube a partir das 20h, a apresentação é chamada “Utrópica” e marca uma nova fase para o projeto.

A banda se formou em 2003 com uma proposta de mesclar a música eletrônica, jamaicana, brasileira e nordestina ao unir samba com drum’n’bass, reggae com repente, xote com ragga e forró com surfmusic.

Eles se utilizam de loops, guitarras, samples, groovebox, cavaquinho, sintetizadores, sanfona e letras que trazem o cotidiano de uma cidade praieira pra fazer uma música solar, cheia de sotaque e com identidade genuinamente potiguar.

O grupo conta com Gabriel Souto (produtor musical e músico), Gustavo Lamartine e Paulo Souto (compositores e músicos).

Para criar a utopia tropical da live, a DuSouto contou com a direção artística de Lê Pandoja e participações especiais de Pretta Soul, Mc Priguissa e Sarah Oliver e um setlist de 25 canções incluindo o hit “Mexilena” e o recente single “Piscininha”.

Assista a “Mexilena”: https://youtu.be/etEvjCam6VY

Assista a “Piscininha”: https://youtu.be/tDHxmJlXXKo

Este projeto é uma realização BaseB Cultura&Entretenimento com recursos da Lei Aldir Blanc, e patrocínio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte através da Fundação José Augusto, e Governo Federal através da Secretaria Especial da Cultura e do Ministério do Turismo.

Serviço:

DuSouto – Utrópica

Data: 06/03/2021

Horário: 20h

Onde: https://www.youtube.com/c/dusouto/

Gratuito

Ficha Técnica:

Gestão de Projeto e Produção Executiva: Luci Braga | BaseB Cultura&Entretenimento

Direção Artística: Lê Pantoja

Direção de Fotografia: Larinha Dantas

Banda DuSouto: Paulo Souto, Gabriel Souto e Gustavo Lamartine

Artistas Convidados: Pretta Soul, Mc Priguissa e Sarah Oliver

Apresentação: Alice Carvalho

Figurino: Luna Isaac | Bicha Extraterrestre

Cenografia: Michele Dalpasqual e Vitor Lagden

Iluminação: Manu Azevedo

Operação de Som: João Felipe e Eduardo Pinheiro

Transmissão e Captação de Imagens: Estúdios Megafone

Material Gráfico: Marília Lins

Cobertura Fotográfica: Luana Tayze

Assessoria de Imprensa: Build Up Media

Apoio Cultural: MSom

 

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Filme gravado em Caicó será exibido neste sábado no youtube

O filme “Fole”, inspirado no conto homônimo do poemúsico Wescley J. Gama, será apresentado neste sábado, às 19h, no canal do youtube da Trapiá Cia Teatral. Para ter acesso ao filme, você precisa se inscrever nesse link AQUI. A inscrição é gratuita!

O filme “Fole” fala do amor de um pai por seu filho e vice-versa. Os dois, moradores do sertão, tem em comum o amor pela música e pela brincadeira de João Redondo.

Seu Luiz Basílio (Mané do Fole) confecciona os bonecos e dá vida a eles tocando seu fole. Nozinho (Emanuel Bonequeiro), o filho, manipula e brinca com os bonecos criados pelo pai.

Esta harmonia é quebrada por uma tragédia trazida a tona por Cadu (Alexandre Muniz). Mas, é imprescindível manter a esperança de que a vida está sempre presente e precisa ser sentida, mesmo que na profunda tristeza.

Gravado no Sitio Oiticica, em Caicó, o filme traz a paisagem do sertão e sua diversidade como cenários desta história de cumplicidade e respeito mútuo.

“Fole” Trapiá Filmes
06 de março às 19h.

Projeto realizado através da Lei Aldir Blanc, Fundação José Augusto, Governo do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Conheça um pouco mais sobre a Trapiá através das redes sociais

Instagram: www.instagram.com/trapiaciateatral/
Facebook: www.facebook.com/trapiateatro
Youtube: www.youtube.com/channel/UCC_deyjXt1N9jEeFoOvWUIA

FICHA TÉCNICA

Roteiro e direção: Lourival Andrade
Elenco: Mané do Fole, Emanuel Bonequeiro e Alexandre Muniz
Produção Trapiá Filmes
Direção e Produção de Arte: Custódio Jacinto
Figurino: Custódio Jacinto
Montagem: Fernando Leão
Colorização: André Duarte
Direção de Fotografia: Fernando Leão e Zezinho Vídeo
Câmera: Zezinho Vídeo e Fernando Leão
Trilha Sonora: Músicas – Forró do Calanguinho (Mané do Fole), Macera (Cultura popular – domínio público), Concerto para Cello Opus 104 – I mov – de Antonín Dvoråk (Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte)
Som direto: Pedro Andrade
Edição de Som: Fernando Leão
Assistente de Câmera: Raiana Neysa
Efeitos especiais: Bruno César
Produção Executiva: Tatiane Fernandes
Produção do Set: Alexandre Muniz
Logística: Irani Muniz
Making of: Bruno César e Raiana Neysa
Identidade Visual e Designer Gráfico: Dillo Tenório

Para amanhecer poesia de Nydia Bonetti

LONGITUDES

a concha
que não quis ser tocada

seguiu
o destino das conchas

(que não são tocadas)

secou
sem conhecer a pérola

(Nydia Bonetti)

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Mostra de Cinema de Gostoso começa próxima semana

Uma das salas de cinema mais especiais do calendário de festivais brasileiro, a Mostra de Cinema de Gostoso exibe anualmente filmes a céu aberto na paradisíaca Praia do Maceió, em São Miguel do Gostoso (RN).

Este ano, a 7ª Mostra de Cinema de Gostoso acontece de 10 a 14 de março, e em formato online, sob as condições excepcionais exigidas pela pandemia da Covid-19.

Se por um lado nesta edição não será possível contar com a experiência única das exibições ao ar livre, a versão online e gratuita apresentará vasta programação em homenagem ao cinema brasileiro.

Serão exibidos 34 filmes, a serem acessados através do site AQUI e também hospedados na plataforma de streaming Innsaei.TV (https://innsaei.tv/). Toda a programação ficará disponível durante os cinco dias da Mostra.

Com direção geral e curadoria de Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld, o eixo temático proposto para esta edição é centrado no debate a respeito da memória, em suas diversas facetas, enveredando por temáticas que abordem e valorizem a memória audiovisual brasileira.

Esse eixo leva em consideração o estado de crise que se encontram os órgãos de preservação da memória audiovisual brasileira. A Cinemateca Brasileira, maior acervo audiovisual da América do Sul, por exemplo, zela por mais de 250 mil rolos de filmes e, atualmente, passa por uma das maiores dificuldades de sua história.

Além da exibição de filmes brasileiros contemporâneos, realização de masterclasses, laboratório de projetos e vídeos pré-gravados com cineastas, a programação contará com filmes raros de nossa cinematografia, que foram digitalizados recentemente e que são inéditos em plataformas de streaming.

MOSTRAS

A programação está dividida em: Mostra Nacional; Mostra Acervo; Sessões Especiais, compostas por dois programas – Sessão Xanadu e Sessão Boi de Prata; Sessão CineLimite; Mostra Coletivo Nós do Audiovisual.

Nessas sessões, longas e curtas-metragens como Açucena, 4 Bilhões de Infinitos, De Vez em Quando eu Ardo, Vidas Secas, Copacabana Mon Amour, Bicho de Sete Cabeças, Cinemateca Brasileira, As Libertinas, Audácia, e muito mais. Confira programação completa no site da Mostra.

Boi de Prata

Na Sessão Especial – Boi de Prata, o filme Boi de Prata, com direção de Carlos Augusto da Costa Ribeira Júnior, 1981, é um dos primeiros longas-metragens produzidos no Rio Grande do Norte, ambientado na zona rural de Caicó, onde Eloy Dantas, filho de família latifundiária da cidade, ao retornar de uma temporada de estudos na Europa, quer implantar uma empresa de mineração.

Unindo forma e conteúdo, o diretor conseguiu realizar o longa-metragem no final da década de 70, usando atores, figurantes e técnicos nordestinos, contribuindo para a formação e o aprimoramento de profissionais da região Nordeste, que iriam seguir carreira no cinema do Brasil e do exterior por muitos anos, como Walter Carvalho, que fez sua estreia como diretor de fotografia em Boi de Prata, do maquiador Amaro Bezerra, entre outros.

Montado por Severino Dadá e Jussara Queiroz, tem trilha e efeitos sonoros realizados por Mirabô Dantas. Na época, foi exibido para a população do RN, mas nunca teve uma temporada comercial, como o previsto.

Flávia Assaf

A produtora de audiovisual Flávia Assaf (mestra em História pela UFRN) foi a responsável pela localização e digitalização da única cópia em película de “Boi de Prata” de que se tem conhecimento, cedida pela Cinemateca do MAM-RIO.

Será disponibilizado, também, um depoimento em vídeo inédito com o diretor de fotografia Walter Carvalho.

GOSTOSO LAB

A Mostra de Cinema de Gostoso e o BrLab, organizadores da segunda edição do GOSTOSO LAB, laboratório para projetos de longa-metragem da região Nordeste em fase de desenvolvimento, divulgam os seguintes projetos selecionados:

  • A Ponte (RN), direção Aristeu Araújo e produção Pedro Fiuza;
  • Bomba-Batom (BA), direção Marília Cunha, produção de Marília Cunha e Isaac Donato;
  • Cavalo (w.t) – PE, direção Juliana Lapa e Valentina Homem, produção Dora Amorim e Júlia Machado;
  • Entre Março e Abril (RN), direção Davi Revoredo e produção de Carla Mariane;
  • Olhe Para Mim (AL), direção Rafhael Barbosa e produção Felipe Guimarães;
  • Partiste (BA), direção Ceci Alves e produção de Ceicça Boaventura.

 

A Mostra de Cinema de Gostoso é uma realização da Heco Produções, CDHEC – Coletivo de Direitos Humanos, Ecologia, Cultura e Cidadania e Guajirú Produções; com patrocínio da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte, Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério da Cidadania e Governo Federal.

Apoio: Sebrae RN, BrLab, Edições SESC e Prefeitura do Município de São Miguel do Gostoso.

Mais informações, clique AQUI

Siga nossas redes sociais: Facebook e Instagram: @mostradecinemadegostoso

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Peça Pobres de Marré tem estreia no Festival FICA da Casa da Ribeira

O espetáculo Pobrés de Marré, do Grupo Carmin, ganhou nova montagem em 2021 e estreará nos palcos durante o FICA – Festival Internacional de Artes Cênicas da Casa da Ribeira.

A peça será exibida no canal do YouTube da Casa da Ribeira, com sessão única, às 20h deste sábado (6). Toda programação do festival será online e gratuita.

Pobres de Marré

A peça, montada pela primeira vez em 2007, conta a história de duas mulheres em situação de rua, Maria e Dasdô, que se encontram por acaso e compartilham seus dramas de vida e lutas para sobreviver.

O texto é uma tragicomédia assinada pelo dramaturgo, ator e diretor Henrique Fontes. Em cena, as atrizes Alessandra Augusta e Ana Luisa Camino dão vida às personagens.

O espetáculo trata do tema com delicadeza, e por vezes o público pode se pegar rindo ou chorando de situações ora cotidianas, ora absurdas. principalmente, à reflexão sobre a situação da população de rua, problema tão grave das cidades brasileiras.

Para Henrique, Pobres de Marré é um texto muito atual, mais do que nunca, já que nesse segundo ano de pandemia o número de pessoas em situação de rua triplica e até quadruplica nos grandes centros urbanos.

“Revisitar a história dessas duas mulheres, Maria e Dasdô, é de cortar o coração, mas ao mesmo tempo possibilita a visibilidade pra esse problema que parece ser sem solução no Brasil”.

A nova montagem da peça foi contemplada no Edital 008/2020 de Fomento à Cultura Potiguar 2020 da Fundação José Augusto, na categoria Teatro, através da lei federal Aldir Blanc.

Festival de Artes Cênicas

O FICA – Festival Internacional de Artes Cênicas da Casa da Ribeira, que acontece desde 2018, este ano celebra os 20 anos da Casa da Ribeira, espaço independente de arte e cultura localizado no bairro da Ribeira, em Natal.

Devido à pandemia, o festival acontece totalmente online e gratuito, de 03 a 07 de março de 2021. A programação contempla sarau, leitura dramática, performances e apresentações teatrais.

Serviço

Sessão única de estreia de Pobres de Marré, no dia 06 de março, sábado, às 20h. Apresentação gratuita através do Canal do YouTube da Casa da Ribeira.


FOTO: Pablo Pinheiro

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Sarau Quinta das Artes realiza lives neste mês de março

Para os amantes da poesia potiguar, uma ótima notícia! O Sarau Quinta das Artes realiza neste mês de março, mês da poesia, a temporada “Por Entre Versos e Poesia”.

Durante todas as quintas do mês, às 20h, no Canal Sarau Quinta das Artes no YouTube, poetas norte-rio-grandenses convidados irão dialogar com a professora Carla Alves sobre poesia potiguar.

Nesta quinta-feira (04) a estreia da temporada de lives terá o tema “Nísia Floresta Presente” e contará com os convidados Constância Lima Duarte, Nilson Eloy e Isadora Gondim. Todos eles possuem relações com o tema e a história de Nísia.

Durante todas as lives serão realizados sorteios de livros para os espectadores.

A temporada 2021 do Sarau Quinta das Artes tem patrocínio privado por meio da Lei Câmara Cascudo, do Governo do Estado. Conta também com o apoio da ASSEFIT RN (Associação dos Ex-Alunos das Escolas Federais, Industriais e Técnicas do RN), IFRN e  Livraria Cooperativa Cultural UFRN.

SARAU QUINTA DAS ARTES –  “POR ENTRE VERSOS E POESIA”

Exibição: Canal Sarau Quinta das Artes no YouTube

Realização: Carla Alves Produção Cultural

PROGRAMAÇÃO

DIA 04 – NÍSIA FLORESTA PRESENTE – Convidados: Constância Lima Duarte, Nilson Eloy e Isadora Gondim.

DIA 11 – MULHERES NA POESIA: ARTE E RESISTÊNCIA – Convidadas: Anchella Monte, Jeanne Araújo e Marina Rabelo.

DIA 18 – MELANINA, FOGO E ARDÊNCIA: A POESIA QUE PULSA – Convidados: Jefferson Turibio, Regina Azevedo e Thiago Medeiros.

DIA 25 – SLAM DE POESIA – Convidados: Karla Souza, Bárbara Maria e poetas do slam de poesia potiguar

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Crônicas de Zedelfino ganham formato e-book

Uma visão deteriorada do mundo, o livro de crônicas de zedelfino, também conhecido como Zé Delfino, médico anestesiologista, acaba de ser disponibilizado no formato e-book, na loja virtual da Amazon.

O livro, lançado pela Z Editora em 2019, reúne escritos sobre os mais diversos temas, todos com as características da prosa – escrita e oral – de Zé Delfino: olhar agudo, criatividade, humor – aqui e acolá com uma dose de picardia. Tudo sob uma escrita leve e atraente.

A capa e o projeto gráfico são de Vítor Marinho.

Uma visão deteriorada do mundo, cuja edição impressa está esgotada, marcou a última noite de autógrafos em Natal a reunir centenas de pessoas, na galeria Fernando Chiriboga.

Para amanhecer poesia de Adriano de Sousa

JEREMIAS

ai de vós
profetas
ai de vós
poetas
nem mesmo os vossos
vos ouvirão

(Adriano de Sousa)

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Festival Piscadela divulga selecionados e programação

O Festival Piscadela torna público a lista de trabalhos selecionados para compor a programação do festival que será realizada nos dias 05, 06 e 07 de março, e contará com intervenções urbanas, bate-papos, oficinas, tudo protagonizado pelas mulheres atuantes no cenário da cultura HIP-HOP do Rio Grande do Norte.

Idealizado pela B.Girl Dallianny, com produção de René Loui e Arthur Moura (Coletivo CIDA), o FESTIVAL PISCADELA nasceu em 2017 como o primeiro encontro da cultura HIP-HOP no Rio Grande do Norte voltado para as práticas femininas.

A segunda edição do Festival será realizada através da plataforma Instagram, de forma virtual, gratuita e acessível. Os trabalhos selecionados receberão tradução para LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais.

Apesar de virtual, a programação de origem será mantida, com oficinas de diversas modalidades, bate-papo, intervenções de grafite, rap e mostra cultural onde as mulheres apresentam seus trabalhos de dança.

“O festival piscadela é o primeiro evento voltado às práticas femininas da cultura Hip-Hop potiguar. É o evento mais esperado do ano, principalmente para as mulheres e esse ano continua cheio de forças e representatividade em sua programação”, declara a idealizadora B.Girl Dallianny.

Trabalhos selecionados

Os trabalhos selecionados foram:

  • Iyalê fest Pretta Soul com #SEFECHABRANQUITITUDE;
  • B. Girl Breezy com Rotina que liberta;
  • Cia. New Beat com BE WOMAN;
  • B. Girl Kaline com Mãe em movimento;
  • Extreme Art B. Girls com Encontro Aart BGIRLING;
  • Super Nova Crew com A influência do Breaking.

Cada uma das artistas selecionadas receberá o cachê de R$ 600 para exibir seu trabalho e participar de um bate-papo após a exibição.

O FESTIVAL PISCADELA está sendo realizado com recursos da Lei Aldir Blanc – Rio Grande do Norte, por meio da Fundação José Augusto , Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal do Brasil.

Sinopses dos trabalhos selecionados:

#SEFECHABRANQUITUDE

Produção independente, preta e potyguar, #SeFechaBranquitude é o primeiro single de Iyalê em parceria com Pretta Soul. Com produção musical de Ijí Beat (Kleber Moreira), a música questiona o racismo e as várias formas de opressão que a população negra sofre em seu cotidiano.

O termo “branquitude” chama a atenção para a racialização do sujeito branco, criticando o pacto narcisista de “se acharem” sujeitos universais. Essa invenção criada e cultivada historicamente pela raça branca foi uma das grandes geradoras e mantenedoras da patologia social chamada racismo.

O vídeo contou com a edição de Edu Bandeira, artista audiovisual da cidade de Mossoró – RN.

ROTINA QUE LIBERTA

Neste trabalho de B. Girl Breezy, ela mostra que embora às vezes a rotina seja cansativa, quando dança se sente liberta como um pássaro livre. E cada um de nós temos ou fazemos algo que nos liberta.

BE WOMAN

A obra da Cia. New Beat apresenta ao público em três produções audiovisuais, três formas do ”ser feminino”, mostrando que a mulher pode demonstrar o seu poder e sua feminilidade de diversas formas e não necessariamente seguir o padrão que a sociedade define. Na obra será visto o feminino no underground e no comercial, na roupa justa e folgada, do branco ao preto, do verde ao rosa.

A INFLUÊNCIA DO BREAKING

Nessa obra de Super Nova Crew podemos ver como o breaking mudou a vida de algumas jovens da comunidade da África e vem transformando até hoje. Além disso, aponta as dificuldades e importância de se ter uma representatividade feminina.

ENCONTRO ART BGIRLING

O trabalho da Extreme Art B. Girls se resume na representação da coletividade feminina, demonstrando o acontecimento de um encontro entre as B.Girls, numa Cypher/Roda que aconteceu na cidade de Natal-RN e representa o início oficial da nossa história enquanto coletivo.

MÃE EM MOVIMENTO

O trabalho coreográfico de B. Girl Kaline surgiu a partir de uma inquietação surgida durante a pandemia.

Aqui ela usa os questionamentos sobre ansiedade, depressão, estresse, mudanças do corpo, restrições e cuidados com a família como fonte de inspiração, força e renovação. O mundo está mudando, e juntos conectados, podemos valorizar e igualar nossa cultura.

FESTIVAL PISCADELA – PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

Dia 05/03
10h – WORKSHOP DE BREAKING  (INICIANTE) com  B.GIRL DALLIANNY
15h – PALESTRA : UNIDADE CULTURAL DAS DANÇAS NEGRAS com NIMBA HADIYA
INTERVENÇÃO URBANA – (SUNSARARA)
19h – B.GIRL BREEZY – ROTINA QUE LIBERTA
IYALÊ FEAT PRETTA SOUL – #SEFECHABRANQUITUDE
B.GIRL KALINE – MÃE EM MOVIMENTO

Dia 06/03
10h – WORKSHOP UNIDADE CULTURAL DAS DANÇAS NEGRAS com  NIMBA HADIYA
15h – PALESTRA DANÇAS URBANAS NO RN com JESSICA ANARELLIS
INTERVENÇÃO URBANA  – ELLEN RODRIGUES
19h – SUPER NOVA CREW – A INFLUÊNCIA DO BREAKING
EXTREME ART B.GIRLS – ENCONTRO ART BGIRLING
CIA NEW BEAT – BE WOMAN

Dia 07/03
10h – WORKSHOP DE DANÇAS URBANAS com SWELLEN LOPES
15h – PALESTRA – O PROTAGONISMO FEMININO NAS ARTES CÊNICAS com ROZEANE  OLIVEIRA
APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA – PRETTA SOUL
19h – SOLO NIMBA – KABUKI
SOLO ROZEANE – VERMELHO FENDADO
SOLO DALLIANNY SANTOS – DON(N)A – VERSÃO VIRTUAL
VÍDEO DE ENCERRAMENTO

[Ficha técnica]

Coordenação: B.Girl Dallianny
Produção: Arthur Moura e René Loui – Coletivo Cida

Fotografia de Divulgação: Brunno Martins
Identidade Visual: Pardal

Assessoria de Imprensa: Cecília Oliveira – Comunica  Ceci
Acessibilidade: Brigida Paiva

Apoio: Affiche Mídia

Para amanhecer poesia de Djalma Neto

HER

A pele dela é noite
E o sorriso é lua
Vi o céu escuro
Quando a vi nua

E dentro daqueles lábios
Quentes era, como o sol
E a cada beijo meu gelado
Em silêncio, ela oceano

A pele dela é noite
E o sorriso é nua
Lhe despir pura
Fiz gemer, sua(r)

(Djalma Neto)

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Documentário narrará história da Casa do Cordel

A Casa do Cordel, fundada em 17 de agosto de 2007 pelo poeta Abaeté do Cordel, foi o espaço que reimpulsionou a Literatura de Cordel no Rio Grande do Norte.

Hoje é lugar conhecido e reconhecido, transformando-se em ponto de referência da poesia nordestina fora do estado e responsável pela divulgação do trabalho de mais de 300 cordelistas.   

Documentário

E o documentário “Casa do Cordel” narra um pouco dessa história. Foram realizadas entrevistas com artistas que conhecem a fundo a história da Casa, como Abaeté do Cordel, Chico de Iaiá, Gélson Pessoa, Hélio Gomes, Erick Lima e Vani Fragosa.

A produção conta com a pesquisa, roteiro e direção de Geraldo Maia, edição de Júlio Barros, trilha sonora de Dudé Viana, produção de Lygia Jácome e tradução em Libras de Rafaela Siqueira e Ana Karla de Lima.

O lançamento acontecerá nesta sexta (5), às 19h, no canal de YouTube da Casa do Cordel. A ação conta com o patrocínio do Governo Federal e da Prefeitura do Natal, por meio da Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural. É uma realização da Associação Cultural Casa do Cordel.

Serviço:

Documentário: Casa do Cordel.

Lançamento: 05/03/2021, às 19h.

Plataforma: YouTube (Casa do Cordel).


FOTO: Claudio Abdon

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Fanny Rodrigo lança EP inspirado em Clarice Lispector

A mais famosa obra da escritora Clarice Lispector “A Hora da Estrela” serviu como inspiração para o primeiro EP do cantor e compositor Fanny Rodrigo, mas diferente da trágica história da protagonista, o natalense de 27 anos, marca seu momento de estrela não com a morte, mas com a materialização d“A hora de brilhar”.

O entusiasmo com os personagens de Clarice pode ser sentindo em cada uma das 4 faixas que compõem o álbum (os mais aficcionados por Clarice vão conseguir perceber as semelhanças e contradições dos complexos personagens impressos nas composições do jovem estreante).

Fanny declara que não aceita morte e não aceita o espaço de ignorância que lhe foi reservado e decreta: “Sou tão grande quanto as pessoas que querem me tornar pequeno”.

Macabéia

Há três anos, quando morou em São Paulo, Fanny conheceu a obra de Clarice e foi na metrópole onde se encantou pela música. As idas às bibliotecas públicas revelaram os contrastes com a cidade cinza e a evidenciou a perigosa inocência de Macabéia.

Essa revelação trouxe para Fanny um reconhecimento de lugar e foi assim que ele conseguiu se ressignificar e conceber o projeto musical.

Fanny Rodrigo já contribuiu com produções musicais em espetáculos locais e participou do elenco e também contribuiu com os vocais para música tema da trilha sonora de Verde Limão, curta premiado do cineasta potiguar Henrique Dias.

A hora de brilhar

O lançamento virtual do EP acontece nesta quinta (4) nas principais plataformas de música. No dia 11 de março o repertório do EP será apresentado em uma performance artística “live – a hora de brilhar ” e poderá ser conferida no perfil do cantor no instagram @f4nnyrodrigo.

A live A hora de brilhar foi contemplada no edital da diversidade da lei Aldir Blanc.

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Tem Beatles and More neste domingo no Som da Mata

Neste domingo, o Som da Mata virtual receberá o show BEATLES AND MORE, encabeçado pelo violonista Márcio Rangel. O show contará com repertório que mescla canções dos Beatles, clássicos da MPB e composições originais.

O show pode ser conferido nas plataformas do instagram ou no facebook @somdamata e ainda no canal do youtube (SOM DA MATA).

Canhoto, Rangel é conhecido pelo estilo próprio de tocar violão ao contrário. O compositor, arranjador e músico mossoroense transcende os estilos da música brasileira com uma mistura de flamenco, pop, jazz e sons globais.

Com várias turnês internacionais na bagagem, o instrumentista foi atração do Jazz Day da Unesco, em Roma; e destaque na revista Guitar Player italiana, citado como novo talento entre os violonistas e compositores brasileiros. Foi destaque ainda da #38 da Guitarload, de São Paulo.

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Zine reúne produções literárias de 14 mulheres

Em janeiro de 2021, a poeta potiguar Regina Azevedo ministrou a oficina “Corpo ancorado no ar”. Com três encontros virtuais, a oficina focada em literatura de autoria feminina foi realizada com o patrocínio de um dos editais da Lei Aldir Blanc da Prefeitura do Natal/Fundação Cultural Capitania das Artes.

Como resultado do projeto foi lançado, nas plataformas virtuais e de forma gratuita, o zine “Corpo ancorado no ar – o não, o sim”, com diagramação e projeto gráfico de Clara Oliveira..

Nele, estão reunidos textos de 14 autoras: Camila Freitas, Catarina Pessoa, Cely Pereira, Claudiane Souza, Domingas, Eliziane Ataliba, Gessyka Santos, Isabelle Pinto, Jainy Kamila Costa, Letícia Gesteira, Maíra Dal’Maz, Sílvia B., Suzana Luna e Yana Kaufmann.

Os textos foram escritos a partir de discussões e leituras realizadas na oficina, que se debruçou sobre escritoras contemporâneas como Adélia Danielli, Angélica Freitas, Adelaide Ivánova e Lubi Prates.

O tema central eleito foi “o não, o sim”. Além de se inspirar nos textos lidos, as autoras partiram de suas experiências e vivências enquanto mulheres.

O zine pode ser lido gratuitamente na plataforma Issuu. Para acessar, basta clicar AQUI.


FOTO: Bruna Justa

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Livro de autor potiguar conta história do primeiro brasileiro

O pesquisador, artista plástico e escritor Eduardo Alexandre Garcia publicou recentemente dois livros, lançados durante exposição de artes visuais também sua. Algumas unidades de cada um dos dois livros continuam à venda no Bardallos (Rua Gonçalves Lêdo, 678 – Cidade Alta) ou podem ser adquiridos direto com o autor pelo zap 99606-9450 ao valor de R$ 40 cada título.

IGARASSUJARARAÍ

“IGARASSUJARARAÍ, O Nascimento do Primeiro Brasileiro” (Literatura Juvenil – Ficção) conta a história de João Antônio Cícero Sebastião José Silva Fernandes, marujo que chega ao Brasil em 1501 na esquadra de Gaspar de Lemos, que aqui aporta com a incumbência de fazer o reconhecimento do litoral ainda não explorado e dar nomes aos principais acidentes geográficos da costa.

Ele assiste ao massacre cruel de portugueses canibalizados por índios Potiguara, mas o sonho de permanecer nas terras desconhecidas era maior que o pavor e o medo que o acometeram naqueles primeiros dias em terras de Pindorama.

Mandado à terra como voluntário para deixar presentes aos nativos, se evade da missão seguindo o litoral, procurando lugar para esconder-se e poder realizar sonho de riquezas que o fariam feliz e famoso quando do seu retorno à Europa.

Sucede que ele mata um dos índios que o procuravam e é obrigado a casar-se com a viúva do morto por determinação do cacique Potiassu, que o queria vivo para dele obter informações sobre os homens das canoas grandes que começaram a surgir litoral afora.

Ele casa, tem filhos e passa a viver um pouco distante da tribo, até que, tempos depois, começam a chegar franceses em busca do pau-brasil. Amizade feita com os novos invasores, convidado pelo capitão da esquadra francesa a voltar para a Europa, ele desiste de seu sonho e decide ficar na terra que o acolheu e onde constituiu família.

O PROFESSOR NAPOLEÃO

O PROFESSOR NAPOLEÃO (Literatura Juvenil – Ficção) Prêmio Carolina Wanderley – Lei Aldir Blanc / FJA

O professor Napoleão é um professor PhD em História, que aceita convite de um amigo para substitui-lo por uma semana em suas aulas de História na escola da qual é titular da cadeira.

Matéria que não interessa muito aos alunos, Napoleão chega em salas de aulas indisciplinadas, todas na maior bagunça e vendo com desdém aquele baixinho que chega sem que os alunos esperassem, já que, com a viagem anunciada do professor titular, imaginavam teriam horário livre.

Depois de debelar as bagunças dos alunos em sala, Napoleão se impõe pela elegância de trato e anuncia que eles terão aulas livres, sim, sem acompanhamento da grade anual da matéria. Aulas onde os alunos sugerem temas de seus interesses e pedem para o professor discorrer sobre o assunto. Napoleão surpreende.

De repente, no colégio e nas casas dos alunos, o assunto é um só: as aulas do professor Napoleão. Ele discorre sobre a Atlântida; perspectivas do futuro do planeta Terra; glaciação e vida humana sobre as águas que alagarão os continentes, chantamento do Marco de Touros, e outros temas que deixam a todos em grande excitação.

Para amanhecer poesia de Zé Saldanha

SERTÃO FLORIDO

Ergue-te sertão florido,
Com tua gleba risonha,
Teu horizonte dourado,
Com que o poeta sonha.

Sertão, amado sertão,
Eu te amo loucamente,
Tua terra primorosa,
Teu panorama excelente.

Sertão dos dias bonitos,
Noites mais enluaradas.
Sertão do homem forte,
Da mulher mais animada.

Sertão das manhãs rosadas,
Das tardes mais sorridentes.
Sertão das noites de farra,
Das sertanejas contentes.

Adeus sertão dos meus sonhos,
Meu sertão das vaquejadas;
Das gorduchas sertanejas,
Faceiras, lindas e coradas.

(Zé Saldanha)

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Documentário conta história e revela valores culturais de Carnaubais

O documentário Carnaubais: Nossa gente, nossa história se propõe a contar a rica história do município que, em 18 de setembro de 1963, desmembrou-se de Assú.

Em 1974, uma enchente destruiu toda a cidade e a população ficou desabrigada. cumprindo-se a profecia atribuída a Frei Damião de que Carnaubais viraria uma cama de baleia.

Carnaubais tem em Santa Luzia sua padroeira e santa de devoção mesmo antes do município existir. Quando grande incêndio atingiu o carnaubal, um barão teria pedido a interseção da santa que mandou chuva em abundância e apagou o fogo. O barão construiu uma capela em agradecimento a Santa Luzia.

As gravações já foram realizadas no município e o documentário encontra-se em processo de montagem e edição, com previsão de lançamento para o final de março/2021 no canal da Z-CRIAR Produções no Youtube.

Para o proponente do projeto e diretor do documentário Zelito Coringa, é uma excelente oportunidade para contar a história da cidade que foi berço da cantora Núbia Lafayete e do líder sindical salineiro Manoel Torquato, que fundou o Sindicato do Garrancho (onde os trabalhadores, para encobrirem seus rastros, amarravam garranchos nas pernas).

O município abriga ainda hoje a maior reserva de carnaubeiras da América Latina.

“Queremos documentar a história de Carnaubais através dos relatos de seus moradores e de personagens do município que guardam a rica memória dos acontecimentos vividos e disponibilizar o documentário para as pessoas interessadas na história do município”, afirma Coringa, que acredita que a obra poderá contribuir de forma efetiva com o resgate da memória e da história do município.

Valores culturais

Além dos aspectos históricos que marcaram Carnaubais, o documentário registra a presença de vários artistas que residem no município e que fazem a cena cultural.

A presença dos violeiros Hominho Costa e José Jonhson, do músico Johnatan Lopo, da educadora e poetisa Aldinete Sales, da cantora Rafaela Souza que interpreta as músicas de Núbia Lafayete e dos jovens músicos João Vítor e Júnior, dentre outros, dão a perfeita dimensão do celeiro cultural e artístico que habita o município.

“Na condição de artista nascido em Carnaubais e produtor cultural, tenho me preocupado com o registro da memória do meu município. Como músico, sei da importância de ouvir a classe artística e mostrar nossos valores culturais. Nossa história é o que nos identifica e diz muito sobre quem fomos e quem somos”, destaca Zelito Coringa.

O produtor acredita que toda a sociedade carnaubaense se sentirá privilegiada por ver sua história na tela e sendo vista por pessoas de todos os lugares onde a rede mundial de computadores possa chegar.

Patrocínio

Durante as gravações foram tomados os cuidados sanitários necessários como sanitização dos equipamentos, uso de máscaras e distanciamento social em face a pandemia de Covid-19.

O documentário Carnaubais: Nossa gente, nossa história, está sendo realizado com recursos da Lei Aldir Blanc Rio Grande do Norte Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

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Edivan Silva fala de “Literatura, livros e educação: motivação em tempos de pandemia”

O escritor e consultor Edivan Silva é o quinto convidado do ciclo de videopalestras da 7ª Temporada da Caravana de Escritores Potiguares.

Com o instigante tema, “Literatura, livros e educação: motivação em tempos de pandemia”, a intervenção de Edivan estará disponível a partir desta segunda-feira, 1º/03, às 19h00, tanto no canal do projeto, no Youtube, quanto nas páginas do Facebook e do Instagram.

Com o advento da pandemia da Covid-19 e a consequente necessidade de isolamento social, a Caravana de Escritores Potiguares adquiriu um novo formato. Impossibilitados de visitar as escolas para dialogar diretamente com alunos e professores, os convidados do projeto estão gravando depoimentos sobre temáticas variadas, que vão das características dos gêneros literários aos processos de criação.

O material é postado semanalmente, sempre às segundas-feiras, e pode ser assistido a qualquer tempo.

Caravana de Escritores Potiguares

A Caravana de Escritores Potiguares é um projeto social sem fins lucrativos, que conta com patrocínios da COSERN e do Governo do Estado do RN, viabilizados por intermédio da Lei “Câmara Cascudo” de Incentivo à Cultura.

Criada em 2013, a iniciativa visa, originalmente, incentivar o hábito de leitura e divulgar a produção literária norte-rio-grandense, promovendo atividades interativas em comunidades escolares das redes públicas federal, estadual e municipais do RN.

Com a mudança de formato, a distribuição de livros também precisou ser alterada. Nesta 7º temporada, em lugar dos concorridos sorteios, será realizada uma única doação.

A escola beneficiada será o Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy – Centro de Formação de Profissionais da Educação (IFESP). Segundo o coordenador do projeto, escritor Thiago Gonzaga, o acervo reúne 20 títulos com cerca de 500 exemplares e deverá ser entregue no início da segunda quinzena de março.

Edivan Silva

Natural de Paus dos Ferros-RN, principal município da região do Alto Oeste Potiguar, Edivan Silva é professor, consultor, palestrante, conferencista, autor e pesquisador do comportamento humano.

Escreve em vários jornais e sites (www.motivaonline.com.br; www.lideraonline.com.br e www.rh.com.br), além de colaborar em revistas especializadas.

Palestrante aprovado com selo WEC de qualidade, Edivan é autor dos livros: “O Poder da Iniciativa”; “Motivação – A mais forte aliada para enfrentar desafios”; “O Poder do Marketing de Atitude” (em parceria com Eugenio Sales Queiroz); e “Diário de Vida”.

Neste segmento, Edivan Silva é, ainda, autor-participante de várias obras de destaque nacional, sendo algumas delas: “Gigantes da Motivação”; ”Ser Mais com Motivação”; “Os 30 + em Motivação”; “Como se Tornar um Profissional Cobiçado” e “Os segredos do Sucesso Pessoal”.

SERVIÇO

O quê?

Caravana de Escritores Potiguares (Temporada 2020/21)

Videopalestra com o escritor e consultor Edivan Silva

 Onde?

Youtube: caravanadeescritorespotiguares ou https://www.youtube.com/channel/UClniHqRVdvjpinhpBwOohDQ

Facebook: @CaravanaDeEscritoresPotiguares

Instagram: @caravanadeescritoresrn

Quando?

A partir de segunda-feira, 1º/03, às 19h.

Para amanhecer poesia de Júnior Damasceno

ANTICICUTA

Já li Saint-Exupéry

Aquele de Terra dos Homens.

Hoje tomo Augusto dos Anjos

Em doses homeopáticas.

Pois a morte é certa

Os dias incertos

E, sobretudo, não tenho pressa.

(Júnior Damasceno)

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Projeto revela os caminhos do cinema potiguar

Entre os anos de 2006 e 2016 o Coletivo Caminhos, Comunicação & Cultura produziu diversos filmes de curta e média metragens que retratam a rica cultura potiguar.

Formado por jornalistas e profissionais de rádio e TV, o coletivo foi  pioneiro em sua forma de organização e produção coletiva de seus projetos audiovisuais, além das oficinas e demais projetos realizados.

Tudo isso resultou em um acervo de mais de 20 filmes. A Mostra Caminhos do Cinema Potiguar, vai prestar uma justa homenagem disponibilizando este acervo através das sessões e democratizando o acesso desses filmes através da internet.

Trata-se de uma mostra inédita e diferenciada que pretende mostrar a cultura e a tradição norte-riograndense através do acervo audiovisual que fará parte desta iniciativa.

A Mostra Caminhos de Cinema Potiguar ocorrerá no período de 01 a  05 de março e será composta por 16 filmes feitos no Rio Grande do Norte através do Coletivo Caminhos.

A jornalista e apresentadora Érica Lima coordena o projeto e fala sobre os objetivos da iniciativa: “Este projeto, além de permitir o acesso a esses filmes, vai reforçar o sentido de pertencimento dos potiguares e contribuir com a difusão de nossa cultura audiovisual”.

Érica enfatiza que nos dias atuais a rede mundial de computadores é um espaço fantástico para partilha da memória e da história de nosso povo.

Mostra Caminhos de Cinema Potiguar

A Mostra Caminhos de Cinema Potiguar, além das 05 sessões feitas pelo canal do projeto no youtube, será também um espaço que permanecerá com os filmes disponíveis mesmo depois do período da Mostra, tornando ainda mais importante e perene este projeto que responde a uma demanda urgente de difusão do audiovisual Potiguar.

A intenção é que o projeto possa ter outros desdobramentos com a disponibilização de novos acervos. A classificação etária da mostra é livre para todos os públicos.

SERVIÇO:

O quê? Mostra Caminhos do Cinema Potiguar

Quem? Jornalista Érica Lima e filmes convidados.

Onde? Canal Caminhos do Cinema Potiguar no Youtube (https://www.youtube.com/channel/UCDr2tuv7etNze2jMcyIshkA)

Quando? De 01 a 05 de março às 20 horas.

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Pobres de Marré: Atrizes convidadas do Grupo Carmin lançam oficina

Lá em 2007, o Grupo Carmin estreou o espetáculo Pobres de Marré nos palcos potiguares. Agora, 14 anos depois, a peça inaugural do grupo voltou a ser encenada, desta vez com as atrizes Ana Luisa Camino e Alessandra Augusta, que retorna à personagem Maria, enquanto Ana vive Dasdô.

Nesta sexta-feira (26), as atrizes lançarão uma videoaula mostrando um pouco do processo de construção das duas personagens. A aula ficará disponível no canal oficial do grupo no YouTube: youtube.com/grupocarmin.

A oficina foi contemplada pela Lei Aldir Blanc através da SECULT/FUNCARTE, Prefeitura do Natal, e tem como objetivo gerar material de formação para atrizes e atores de Natal, iniciantes no teatro.

“Acho muito importante que atrizes e atores em início de carreira tenham referências boas, sérias, fruto de uma pesquisa honesta e conscienciosa. E mais do que isso, nesse momento tão singular de nossas vidas, é crucial saberem que não estão sozinhos e sozinhas nesse caminho”, explica Ana Luisa.

Serviço:

Oficina: A criação da personagem fictícia a partir da observação do real

Data: 26/02 às 19h

Disponível: www.youtube.com/grupocarmin

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Cantora potiguar participa de projeto nacional sobre Chico Buarque

A cantora Marília Lino será a primeira potiguar a participar de uma live-show a convite do perfil carioca no Instagram Chico Buarque do Brasil. Organizado pelo pesquisador da obra do cantor e compositor, Dimas Lamounier, o espaço tem, entre seus propósitos, divulgar novos talentos ao redor do Brasil, sempre com repertório exclusivo de composições do artista.

O show de Marília Lino – intitulado “Vai passar…” – conta com a participação do guitarrista Ricardo Baya e será neste sábado (27) a partir das 19h. O perfil @chicobuarquedobrasil conta com quase 100 mil seguidores, entre eles, artistas de renome nacional.

Marília Lino

Marília Lino atua no cenário musical local há cerca de quatro anos com um repertório baseado em gêneros como Jazz e MPB. E, assim como a maioria dos artistas fez durante a pandemia, passou a se apresentar por meio de lives. Foi em uma dessas apresentações online que Dimas Lamounier conheceu o trabalho de Marília e a convidou para fazer um show no perfil @chicobuarquedobrasil.

Dimas Lamounier explica que aproveitou o boom das lives e abriu oportunidade para que cantores, conhecidos ou não, pudessem mostrar a sua arte no perfil.

“Vimos que podíamos ajudar a dar visibilidade a cantores profissionais e semiprofissionais pelo Brasil afora. Começamos com Ana Marques, cantora do Maranhão, em março de 2020. Aí, passamos a estender os convites e, com a repercussão, outros foram solicitando participação.”

Atualmente há 10 cantores espalhados pelo Brasil inseridos na programação musical do perfil, se revezando a cada sábado.

“Queremos valorizar a presença feminina, e Marília chega para reforçar esse coro. É um talento que identificamos. Ela foi convidada por ter uma boa presença no Instagram, tem boas imagens cantando tanto músicas do Chico, como de outros nomes da MPB  e Jazz. O convite é uma oportunidade para que ela apresente seu trabalho, sua arte e a capacidade de cantar e encantar que tem”, aponta Dimas.

Músicas de Chico Buarque

Um dos critérios para o artista participar do projeto é ter músicas de Chico Buarque no seu repertório original. Mas a apresentação no perfil é exclusivamente com obras do autor. Marília conta que sempre admirou Chico como uma referência da música brasileira.

“Ele sempre fez parte das minhas inspirações, já estava no meu repertório de MPB. Para esse show, estou me dedicando a uma pesquisa cuidadosa sobre as histórias das composições, seu contexto. A partir daí, vou fazer minha própria interpretação”, planeja.

Este será o primeiro show da cantora exclusivamente com músicas do compositor carioca. Ela explica que o repertório está sendo montado considerando temáticas de amor e críticas sociais.

“Estamos vivendo um momento em que, mais do que nunca, a arte deve ser usada como um instrumento para um posicionamento político e social, e a obra de Chico é tudo isso. Por isso, título do show será ‘Vai passar…’, uma referência a uma das músicas do repertório e ao tom de esperança que tanto almejamos”.

A cantora destaca ainda o poder das mídias sociais para possibilitar a interação entre artista e o público, além de valorizar novos talentos, como é o caso do @chicobuarquedobrasil.

“Fiquei muito feliz com o convite, aconteceu de uma forma muito espontânea e vai ser uma alegria poder levar minha música para outras pessoas, dentro de todo o alcance que o perfil promove”.

Serviço:

Vai Passar – Live com Marília Lino e Ricardo Baya

Data: sábado (27)

Hora: 19h

No perfil no Instagram @chicobuarquedobrasil


FOTO: Ian Rassari

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Casa Tomada divulga programação e abre convocatória para residência artística

Com objetivo de fortalecer a produção independente do Rio Grande do Norte, o Festival Casa Tomada (8ª Edição da Mostra Casa Tomada) será realizado em formato virtual e acessível, através do site www.coletivocida.com.br entre os dias 17 e 21 de março.

A programação inclui oficinas, pocket show, mostra de processos, residências artísticas, além de bate-papos e apresentações de trabalhos.

Sob o conceito “Dança Caseira”, o projeto selecionou oito trabalhos de artistas independentes do Rio Grande do Norte para compor uma programação diversa de cinco dias consecutivos.

Tendo como ponto de referência a produção artística em período de isolamento social, o Festival recebeu 30 inscrições de espetáculos, performances e vídeos.

“O Festival tem como proposta contribuir no fomento e na difusão de trabalhos em dança produzidos no estado e como busca entender e dialogar com as multiplicidades estéticas da dança potiguar, possibilitando a criação de uma rede de relações que envolve artistas, produtores, pesquisadores e público” , declara Arthur Moura, artista do Coletivo Cida.

OFICINAS

Ao todo serão realizadas sete oficinas que abordam temas como: o corpo na videodança, planos de composição, rudimentos básicos da dança breaking, exercícios de corpo e observação dos espaços, mecanismos de criação em performance, experiência de sensibilização corporal, além de técnicas de improvisação.

Cada oficina tem 10 vagas com tempo de duração entre 60 e 90 minutos. As inscrições são gratuitas e estão disponíveis no site do Coletivo.

RESIDÊNCIA ARTÍSTICA

Com o intuito de investigar e intercambiar seus processos de criação e pesquisas com artistas independentes do cenário nacional e internacional da dança e da performance, o artista René Loui, através do  CIDA, abre convocatória para artistas de quaisquer localidades interessados em práticas performativas e experiências coletivizadas na dança.

A residência acontecerá de modo remoto como parte da programação do FESTIVAL CASA TOMADA – EDIÇÃO CASEIRA, durante as tardes (das 14h às 17h), dos 17 a 21 de março. Serão selecionados até 03 artistas, com ou sem deficiências, de quaisquer localidades ou nacionalidades para fazerem parte desta ação.

Os artistas interessados em participar devem preencher o formulário de inscrição presente no site do Coletivo CIDA. Cada um dos artistas receberá uma ajuda de custo de R$ 500.

A convocatória ficará aberta até o dia 10 de março. O resultado será divulgado nas redes sociais e site do Coletivo CIDA no dia 12 de março.

O Festival Casa Tomada é uma iniciativa do Coletivo Independente Dependente de Artistas (CIDA) a ser executada com recursos da Lei Aldir Blanc – Rio Grande do Norte, por meio da Fundação José Augusto, Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

COLETIVO CIDA

O CIDA é um núcleo artístico de dança contemporânea e performance, fundado no ano de 2016 por jovens artistas emergentes, negros, com e sem deficiências, oriundos das mais diversas regiões do Brasil e radicados na cidade de Natal, com objetivo da profissionalização e subsistência através da dança.

O Coletivo CIDA surge com a perspectiva de somar as forças desses jovens artistas, que ao longo de suas carreiras individuais já obtiveram destaque no cenário nacional e internacional de dança contemporânea.

Ao longo destes quase cinco anos de existência e resistência o coletivo já esteve presente nos palcos de mais de 15 cidades do estado do Rio Grande do Norte, em mais de dez estados brasileiros, e conquistou a internacionalização, apresentando seu trabalho para países como Equador, França, Portugal, Suíça e Índia.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO FESTIVAL CASA TOMADA:

DIA 17

10h – OFICINA 1
PARA ABALAR A DANÇA E SEUS ESPECTROS  URI ALVES
12h – OFICINA 2
O CORPO CINESTÉSICO NA VIDEODANÇA – CDTAM
14h – RESIDÊNCIA ARTÍSTICA
PRÁTICAS PERFORMATIVAS NA DANÇA – COLETIVO CIDA
19h – ABALO – IURI ALVES
19h – EMQUADROS – CDTAM
20h – CAFÉ COM DANÇA BATE- PAPO COM IURI ALVES E CDTAM

 DIA 18 

08h – OFICINA 3
VIRANDO A DANÇA DE CABEÇA PARA BAIXO – MICHAEL STEFFERSON
10h – OFICINA 4
CORPO-MOBÍLIA – SOA
12h – OFICINA 5
MANEIRAS DE COMPOSIÇÃO EM PERFORMANCE – SOCIEDADE T
14h – RESIDÊNCIA ARTÍSTICA
PRÁTICAS PERFORMATIVAS NA DANÇA – COLETIVO CIDA
19h – NADA – MICHAEL STEFFERSON
19h – SOBRE PAUS E PALCOS – SOA
19h – DESTROÇO – SOCIEDADE T
20h – CAFÉ COM DANÇA
BATE-PAPO COM MICHAEL STEFFERSON, SOA E SOCIEDADE T

DIA 19
10h – OFICINA 6
NA ARGILA: A EXPERIÊNCIA DO ESPAÇO – ANA CLÁUDIA VIANNA
12h – OFICINA 7
DANÇA SINCERA – ÁLVARO DANTAS
14h – RESIDÊNCIA ARTÍSTICA
PRÁTICAS PERFORMATIVAS NA DANÇA – COLETIVO CIDA
19h – AUTÔMATA – ANA CLÁUDIA VIANNA 19h – DANÇAR ÁLBUNS INTEIROS – ÁLVARO DANTAS
20h – CAFÉ COM DANÇA
BATE-PAPO COM ANA  CLÁUDIA VIANNA E ÁLVARO DANTAS

DIA 20
14h – RESIDÊNCIA ARTÍSTICA
PRÁTICAS PERFORMATIVAS NA DANÇA – COLETIVO CIDA
19h – MARÉ –  COLETIVO CIDA – FUNARTE ACESSIBILIDANÇA
20h – CAFÉ COM DANÇA
BATE PAPO COM BOBOX PRODUÇÕES E ILHA DESERTA FILMES

DIA 21

19h – MOSTRA DE PROCESSOS
RESIDÊNCIA ARTÍSTICA PRÁTICAS PERFORMATIVAS NA DANÇA

19h – POCKET NA CASA TOMADA
LUÍSA NASCIM – LUÍSA E OS ALQUIMISTAS

SERVIÇO:
Festival Casa Tomada 
De 17 a 21 de março
Online e com toda a programação com acessibilidade
www.coletivocida.com.br

Para amanhecer poesia de José Bezerra Gomes

Nem tudo

foi

sem eles

(José Bezerra Gomes)

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“A Diversidade das Pretas” traz samba e bate-papo nesta sexta

Elas são cantoras, compositoras, produtoras artísticas, professoras ou mesmo profissionais liberais. São donas dos seus destinos e, além da paixão pelo samba, detêm a mesma cor de pele. E vão se reunir em evento virtual, que será transmitido pelo Youtube e pelo Facebook, às 19h desta sexta (26).

É o projeto “A diversidade das pretas”, idealizado, produzido e apresentado pelas cantoras e compositoras Anna Fernandêz e Marieta Maia, que, entre um samba e outro, promoverá um descontraído bate-papo sobre as trajetórias de vida das participantes.

“Vamos cantar e propiciar uma gostosa conversa cultural, mostrando um pouco da diversidade da vida dessas mulheres pretas convidadas, que fazem samba e representam vários estados do Brasil”, disse Marieta Maia.

Anna Fernandêz e Marieta Maia são idealizadoras também do Roda de Mulheres do Samba Potiguar, projeto que desde maio de 2020 vem realizando “lives” para não deixar que “a pandemia cale a voz das mulheres da música, principalmente as sambistas”.

“A diversidade das pretas” terá a participação de Ivaneide Paulina, Giselma Omliê, Lina Bastos, Deyse do Banjo, Ana Elisa, Aparecida Camargo, Geisa Ketti, Nicelma Nogueira e Dandara Alves.

O projeto é contemplado pela Lei Aldir Blanc e tem o apoio da Fundação José Augusto, Governo do RN e Governo Federal.

Para assistir:

– Canal do Roda de Mulheres do Samba Potiguar no Youtube

 

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UNI-RN celebra 22 anos de excelência educacional no Estado

Em pouco mais de uma década – geralmente, isso ocorre após décadas – a UNI-RN saltou da condição de faculdade para Centro Universitário, junto ao MEC

A mudança de status foi concedida por meio do Decreto nº 5.773/06 e aprovada, à unanimidade, pelo Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação.

Com a mudança, a então FARN, deixava de ter um diretor-geral e passava a ter um reitor, o professor Daladier Pessoa Cunha Lima, o qual ainda exerce a função no Centro Universitário.

Hoje, com apenas duas décadas de atuação no cenário da educação potiguar, o UNI-RN é referência em qualidade de ensino e tida como uma das instituições de ensino superior com melhor formação acadêmica para o mercado de trabalho, e, também, uma das melhores instituições do Brasil.

Uma história construída ao longo desse tempo por educadores, com titulação de mestres e doutores, que sempre primaram pela excelência de um projeto pedagógico baseado no tripé: ensino, iniciação à pesquisa e extensão, voltado para a inserção no mercado de trabalho e para uma formação cidadã.

Não à toa, alcançou um índice de 83% de empregabilidade entre os seus egressos, conforme pesquisa realizada pelo Instituto Consult, em 2015.

Pelo MEC, obteve IGC 4 pela nona vez, e conceito 4 e 5 no CPC (Conceito Preliminar de Cursos) em muito dos seus cursos da graduação.

No Enade, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, alcançou ótimos resultados, que a referendam como a melhor instituição particular de ensino superior do Estado do Rio Grande do Norte para se cursar uma graduação, com reconhecimento pelo MEC e pelo mercado de trabalho local.

Temos motivos de sobra para comemorar a data, pois somos coparticipantes do sucesso de milhares de nossos egressos, não apenas no mercado local, mas também no cenário profissional país afora.

Hoje, queremos celebrar essa data tão especial junto com todos que fazem ou já fizeram parte da comunidade acadêmica UNI-RN. Porque acreditamos que aqueles que passaram pela Instituição jamais deixarão de ser um aluno UNI-RN, uma vez que o vínculo que mantemos é o do conhecimento e da amizade.

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Aberta seleção de fotografias para exposição em galeria

O Toca Coworking está selecionando fotografias ou coleções fotográficas com até 12 imagens para serem exibidas numa galeria do espaço que está localizado no bairro de Lagoa Nova, em Natal, próximo ao shopping Midway.

No espaço trabalham e transitam profissionais liberais diversos, como arquitetos, designers, artistas e seus clientes, e possui boa rotatividade de pessoas que gostam de arte e apreciaram uma primeira exposição fotográfica promovida no espaço em 2020 com obras do potiguar Gileno Escóssia.

Inscrição

A inscrição dos(as) interessados(as) é gratuita e pode ser feita até o
dia 5 de março pelo WhatsApp (84) 98114-7400 ou pelo email
contato@tocacoworking.com.br.

Podem participar fotógrafos amadores ou profissionais com 1 ou até 12 imagens que serão impressas em tamanho A3 e exibidas no modo “varal” durante todo o mês de março.

O coworking se responsabilizará pela divulgação e organização da exposição e também pela impressão das imagens que serão doadas aos participantes após o encerramento da exposição.

A curadoria será feita pelo arquiteto e fotógrafo César Henrique e pela
artista visual e cantora Andiara Freitas, que administram o negócio há 3
anos e que atua na área de locação de espaços compartilhados para
trabalho, estudo, cursos, eventos e lançamentos culturais.

SERVIÇO

O que: Seleção de fotos para exposição no Toca Coworking durante o mês de março/2021

Até quando pode se inscrever: Até sexta-feira, dia 05 de março de 2021

Como se inscrever: Pelo WhatsApp (84) 98114-7400 ou pelo email
contato@tocacoworking.com.br

O que devo enviar na inscrição: A(s) imagem(ns) que quer exibir, além do nome do fotógrafo, nome da foto (se tiver) e o ano do registro (se
souber).

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Adriano Azambuja lança novo disco nesta quinta

Pegue o fone de ouvido espete no celular, computador ou mande ver o som da sua TV esperta. Este é o convite que o guitarrista  e compositor Adriano Azambuja faz para o lançamento virtual do seu álbum instrumental “Transmutação” que acontece nesta quinta-feira (25).

O lançamento acontecerá às 21h no canal do selo Mudernage no Youtube, onde o disco poderá ser apreciado em primeira mão, com a presença, via chat, de Azambuja, participantes do disco e população planetária em geral que possua acesso à internet.

Além do Youtube, o disco também estará disponível nas principais plataformas de música digital e em breve em formato físico (CD).

Gravações, Mudernage e revisitações

“As primeiras gravações para o álbum foram em 2017 e estavam cuidadosamente arquivadas no estúdio da Mudernage. Com esses tempos de pandemia, ficando mais em casa, fui criando novos temas, como também encontrando K7s antigos com riffs e músicas minhas registradas caseiramente. Na fusão dessas inquietações recentes com a revisitação ao meu baú de obras nasceu Transmutação”, diz Adriano.

A respeito da diversidade musical do álbum, o guitarrista mais conhecido por sua vertente rocker a frente de bandas históricas do rock potiguar como Cabeças Errantes, A Máquina, Sangue Blues, entre outras, comenta: “Digamos que o que eu vivi e ouvi, senti, toquei, li e refleti durante minha vida está transmutado musicalmente nesse disco. ”

O álbum estará disponízado no Youtube em resolução de 4K (2160P) propiciando assim aos que acessam a internet pela televisão, uma imagem  em alta resolução da bela capa do disco, uma tela do renomado artista plástico potiguar Pedro Pereira, feita exclusivamente para esse fim.

Faixas

É um disco solo, mas que não poderia ter sido feito sem a ajuda de várias mãos. Nas 12 faixas do álbum Transmutação (Darma, Dna, Sol em Peixes, Parananda, Samsara, Lhamas, Armadilhas, Fractais, Verão na Sombra, Florânia, e Karma) Adriano exerce sua verve musical em guitarras, violões, teclado e baixo.

Conta ainda com a participação de  Zé Caxangá (teclado); Paolo Araújo (baixo); Di Steffano, Elizeu Alves e Marcelo Costa (baterias); seu filho Danilo Azambuja dividindo guitarras e composição na música DNA; os vocalises especiais de Luciano Jardim, Marly Rodrigues e Otávio Santos; a produção musical de Mr Moo e do próprio Azambuja; a mix e gravações de Paolo Araújo e Mr Moo.

O álbum foi gravado de forma independente, no Ícone Studio (Natal) numa parceria de Adriano com o selo potiguar Mudernage. Já a mixagem e masterização foram realizadas com recursos do Edital Cria Parnamirim, Lei Aldir Blanc. Prefeitura de Parnamirim, através da Fundação Parnamirim de Cultura, e Governo Federal, através da Secretaria Especial de Cultura e do Ministério do Turismo.

Serviço

Onde: canal da Mudernage no Youtube  www.youtube.com/mudernage

Quando: quinta-feira 25/02

Hora: 21h

Link direto para o lançamento de Transmutação

Adriano Azambuja

Adriano Azambuja é compositor, cantor, guitarrista e produtor musical. Reside em Parnamirim desde 1979, quando ainda criança, veio com os pais de Minas Gerais ao Rio Grande do Norte.

Ainda jovem, teve como professores de guitarra/música o saudoso mestre potiguar Manoca Barreto e o não menos renomado músico Cleudo Freire.

Participou de diversos grupos musicais potiguares, entre eles, o SangueBlues, Cabeças Errantes, Automatics, A Máquina, e o JazzMantra.

Desenvolve carreira solo desde 2005 quando lançou, pelo selo potiguar Solaris, seu primeiro disco independente “Vagalume e o som das coisas que estão sem nome”, onde apresentou oficialmente ao público seu lado cantor, compositor, arranjador e multi-instrumentista.

Tem no seu histórico:

  • Apresentações em festivais como Dosol, Mada e Natal Instrumental;
  • Foi premiado no festival Música Potiguar Brasileira da FM Universitária (Natal/RN) com a música instrumental “Na Town”;
  • Foi selecionado para o Festival MPBeco 2015 (Natal) com a música “Ser Você”;
  • Em Parnamirim participou em várias edições do Projeto Som do Beco, Festival Música Para Ouvir e no Parnamirim Moto Fest, entre outros eventos;

A partir de 2014, seu crescente interesse nos efeitos da música, nas sensações humanas e pela música instrumental o levou a compor/produzir trilhas sonoras para filmes.

Seu portifólio conta com a trilha sonora dos curta-metragens potiguares “Incontinências”, “Athayde”, e do documentário “Passo da Pátria – Porto de Destinos”, dirigidos por Paulo Jorge Dumaresq/Alex Régis. Como também, da ficção científica “Em Torno do Sol” e do híbrido [IN]SUSTENTÁVEL, ambos dirigidos por Júlio Castro e Vlamir Cruz.

Em Torno do Sol, além de ter a sua participação protagonizando o personagem central, foi agraciado com o Prêmio de Melhor Som no Festival Sesc de Cinema Potiguar.

Em outubro de 2020, Azambuja foi tema de episódio da websérie Território Criativo, onde foi apresentado um mini documentário a cerca da sua carreira.

Assista aqui o mini doc

Para amanhecer poesia de Mário Gerson

EU PODERIA PASSAR AS NOITES SEM TEU CORPO

À sombra do meu olhar, aniquilado –
um coração maior
me perpassa os dias;
Me orienta para os eus esquecidos
– onde me perdi –
seriam vulvas negras –
manhãs de faces coloridas –
noites minhas –
boemias anoitecidas?

II

Na senda do teu olhar, eu vi manhãs
desprendendo coisas – meus corpos
jogados em camas brancas –
sem lençóis pregados ao colorido das manhãs.
Eu vi teus olhos galopando estrelas –
Eu vi teu corpo se contorcendo sobre as esteiras
de nossas almas –
almas jogadas na lama da vida,
ali, onde o corpo se renovava
no egoísmo comum

do homem que sempre fui,
do homem solitário de Deus,
do homem em meu corpo e só…

III

Eu poderia passar as noites sem teu corpo
– aquela brancura sobre o pano azul das almas
– o beijo jogado ao ar
– os olhos pequenos e singelos
– os cabelos pretos e finos
– a solidão em que me regenero.
Eu poderia passar as noites em teu corpo,
mas o teu corpo,
sozinho,

é apenas um…
– um corpo branco na noite de nostalgia
– um corpo a se contorcer em gozo e alegria.
Agora, teu corpo está em mim como uma lembrança
de uma noite de chuva e trovões
em que nossos corpos –
banhados de nadas –
sufragavam em distrações!

Eu poderia, sim, eu poderia,
passar as noites sem teu corpo,
sem a lembrança de uma manhã na praia fria,
de uma noite em ruas despidas,
de uma carreata e cânticos
sacros em nós.

Passar as noites sem teu corpo nesta cama fria,
prende-me às solidões das coisas,
às claridades em nós!
Eu poderia passar as noites com teu corpo
aqui, ao lado, ternamente…
Com teu corpo no meu – doce presença –
nas manhãs de bons-dias (diferentes).

IV

Existe, no teu corpo, uma essência
De noites e tardes e manhãs;
existe, no teu corpo, uma natureza
perdida em misericórdias infinitas.
O teu corpo é como as mil moradas
em que os homens antigos habitaram.
Teu corpo –

partido ao meio –
é minha divisa
entre a solidão
e a carne fria.

Foi no teu corpo branco onde sonhei

os dias de verões assinalados –
ondas do eu crivado
da bala de mim
noutro qualquer.
Existe, no teu corpo, uma morada –
uma coisa que em mim se diviniza –
algo que em nós nos demoniza!
No alto do teu corpo vejo o espectro
do outro que em nós
se desmorona.

Longe do corpo,
a alma é sombra…
Somente alma
na senda sozinha
do inferno de nós.
a) Há um homem em mim que me desafia
a desfilar no inferno das horas e dos dias.
Um homem a me surgir –
fugaz, efêmero –
homem de si –
apenas sereno.
No meu peito,
este homem
é um inflamado
às portas do inferno
do eu – um maltratado.
No meu peito morreu o primeiro homem –
o homem original de Adão Perdido –
o amante resignado e inibido
pela moral de si ou outro qualquer.

V

Longe do corpo –
meu coração, agora,
é apenas um reflexo
de mim em outro qualquer.

Longe do corpo –
nós –
no singular desprezo,
caminharemos em retas
pelos mundos desconhecidos
de nossas eras.
Há muitos risos lá fora –
uma multidão de pessoas
que nos espera
às portas de uma casa qualquer…

Toda a vida se esvai, assim,
pelas frestas de mim.

VI

Vinhas caminhando
pela senda amarga
e nas noites mais tristes
de minha existência,
entravas pela porta amena
de minha solidão (minha gota d’água).
Aqui, desprendida e sob a cama fria,
acompanhava-me na jornada do não-ser.
Quantas manhãs sobre teu corpo branco!
Entregues a um prazer mais que humano,

sonhei alegorias!

Minha vida toda foi uma ilusão de egos –
um desperdício de infâmias –
uma conjugação, uma estranha

Vontade de Potência e nada mais!

Em teu corpo percorri estradas –
minhas fronteiras
perdidas em horizontes –
minhas vagas!

São tantas distâncias não sabidas –
são tantas fagulhas

do meu eu –

enlouquecidas.
São tantas horas –
meu corpo sobre teu corpo nu –
na sombra que me guia
para além do sentido –
– teu beijo ao sul!
Por que tanta solidão
nesta noite de indizíveis eras?
Por que teu corpo
não me sacia
em meio à angústia

que me encerra?

VII

Eu sei que não mais virás.
Não transporás
os umbrais de minha casa –
longa habitação

(fuga sonhada).

(Mário Gerson)

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