Domingo de céu nublado. Acordei tarde e nem fui pedalar. Estou aqui, tomando um belo café “antes do almoço, é muito bom pra ficar pensando melhor” kkkkk
Ontem, no Sítio Araras, solzão até duas da tarde, depois o céu fechou e começou a ouvir-se de longe uma trovoada ameaçadora, que por longe passou e pouca água trouxe pra cá. Choveu um pouco à tardinha e mais um pouco à noite. O registro nas 24h, no pluviômetro do quintal, foi de 7 mm/m² só.
Enquanto isso, na noite entre a sexta e o sábado passados, o rio Assu, que está recebendo há três semanas a sangria do açude Mendubim (rio Paraú), rompeu a passagem molhada, que interliga as cidades de Assu e Ipanguaçu, sem precisar passar pela BR304. Uma estreita estrada de terra que corta o caminho a partir da RN118 e logo chega perto do centro da cidade, bem atrás da Praça da Matriz. É onde tem umas barracas à beira do rio, bastante frequentadas no fim de semana.
Eu conheço bem o local, porque chegando lá em canoa, saindo de Itajá, é preciso fazer uma portagem: carregar canoa e tralha do outro lado da parede, que na estiagem o rio atravessa por umas manilhas. Em canoagem solitária, já comecei duas vezes uma descida do rio até Pendências a partir dessa passagem molhada para evitar-me a portagem rss
Pois, naquela madrugada, com a abundância de água dos 60 cm de sangria do Mendubim, o rio Assu abriu caminho através das manilhas e levou tudo embora!
Viva a chuva!
Viva o sertão!
Viva o rio Assu!