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Mais bandas da Umbanda

Coluna Okê Umbanda! #03

Dando continuidade a nossos esclarecimentos sobre a Umbanda e suas vertentes, veremos aqui algumas das práticas mais conhecidas dessa religião e suas principais características.

Esperamos que esse despretensioso texto possa auxiliar no starter para pesquisas mais aprofundadas sobre o tema, criando assim um encontro de afinidade com a vertente que mais se adequa às mais variadas buscas em torno dessa apaixonante religião.

Seguimos com outras tantas várias variáveis de uma religião plural e genuinamente brasileira, a Umbanda.

Umbanda Eclética Maior

Vertente fundamentada por Oceano de Sá (23/02/1911 – 21/04/1985), conhecido como mestre Yokaanam. Surgiu no Rio de Janeiro em 1946.

Se caracteriza por ter um forte sincretismo entre os Orixás e os santos católicos, porém reinterpretados de forma totalmente distinta das tradições africanas.

Faz uso doutrinário dos seguintes livros: Evangelho de Umbanda, Manual do instrutor eclético universal, Yokaanam fala a posteridade e Princípios fundamentais da doutrina eclética.

Aumbhandã (Umbanda Esotérica ou Umbanda de Pai Guiné)

Foi fundamentada por Pai Guiné de Angola a partir do seu médium Woodrow Wilson da Matta e Silva, também conhecido como mestre Yapacani ou Matta e Silva (28/06/1917 – 17/04/1988).

Vertente surgida no Rio de Janeiro em 1956, com a publicação do livro: A Umbanda de todos nós.

Existe uma grande influencia da Teosofia, Astrologia, Cabala e por outras escolas ocultistas mundiais.

Essa linha é baseada no Arqueômetro, instrumento esotérico criado por Joseph Alexandre Saint-Yves D´Alveydre (26/03/1846 – 05/02/1909) e que acredita existir uma linguagem oculta universal relacionando a Astrologia, Numerologia, Cabala e o uso das cores.

Umbanda Guaracyana

Surgida em São Paulo em 1973 com a fundação do Templo Guaracy do Brasil pelo Caboclo Guaracy através do médium Sebastião Gomes de Souza (1950), conhecido como Carlos Buby.

A divulgação é através dos diversos templos Guaracys do Brasil e do Exterior. Não existe culto a santos católicos e os Orixás são reinterpretados em relação as tradições africanas.

Umbanda dos Sete Raios

Foi fundamentada por Ney Nery dos Reis (1929), conhecido como Omolubá e Israel Cysneiros no Rio de Janeiro em 1978 com a publicação do livro: Fundamentos de Umbanda – Revelação Religiosa.

Os principais focos de divulgação são os livros escritos por Omolubá e as tendas criadas por seus discípulos.  Nessa vertente 12 Orixás são divididos e agrupados em sete raios.

Aumpram (Aumbandhã)

Foi fundamentada por Pai Tomé, Babajiananda, através do médium Roger Feraudy (1923 – 2006) no Rio de Janeiro em 1986 com o livro: Umbanda, essa desconhecida.

Essa vertente é uma derivação da Aumbandã que se distanciou dela por adotar a prática da apometria e por desenvolver a teoria da origem da Umbanda, na qual a mesma surgiu a 700.000 anos em dois continentes míticos perdidos, Lemúria e Atlântida.

Nestes continentes os terráqueos teriam convivido com extraterrestres, que teriam ensinado sobre o Aumpram, a verdadeira lei divina.

Ombhandhum (Umbanda Iniciática ou Proto Síntese Cósmica)

Vertente fundamentada por Rivas Neto (1950), também conhecido como Arhapiagha em São Paulo (1989) com a publicação do livro, Umbanda: a proto-síntese cósmica.

Esta vertente é uma derivação da Umbanda Esotérica, porém foi se distanciando da sua matriz por desenvolver em sua doutrina um movimento chamado de convergência, pois busca um ponto convergente entre as várias vertentes da Umbanda.

Existe também grande influência oriental, com termos de mantras indianos e utilização do sânscrito e assim como a Aumpram, há a crença que a origem da Umbanda se encontra nos míticos continentes perdidos: Lemúria e Atlântida.

Outras vertentes…

A Umbanda é uma religião nova e dinâmica.  Além das vertentes descritas anteriormente, existem outras tantas mais novas como: UmbanDaime, Umbandamastê e et caetera.

Não podemos deixar de falar a respeito da Umbanda Sagrada ou Natural. Porém, referida linha será assunto para todo um texto, pois a vertente difundida pelo Mago do Arco-íris Sagrado, Rubens Saraceni nos servirá como guia e suporte para todas as nossas discussões acerca da Umbanda.

Salve a Umbanda e todas as suas bandas!

Saravá, Axé e Mojubá!


Fonte.: Registro de Umbanda, Renato Guimarães.


FOTO: Henrique Esteves

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A Umbanda e suas umbandas

Coluna Okê Umbanda! #02

Desde sua revelação neste plano em 15 de novembro de 1908, a Umbanda ganhou novos adeptos, assim como diversas religiões, cresceu e se diversificou desdobrando em muitas vertentes. Porém, mantendo a mesma essência em seu alicerce como tão bem falou o Sr. Caboclo das Sete Encruzilhadas no seu anúncio:

“A Umbanda é a manifestação dos espíritos, para a prática da caridade. Somando isso aos seus mais dois fundamentos, amor incondicional e respeito ao livre arbítrio, está tudo certo, é Umbanda.”

Leia também: O que é a Umbanda?

umbandaO processo de desdobramento de uma religião em vertentes é tão antigo quanto a humanidade. Comumente esse fenômeno acontece devido a vários fatores como: a busca do homem por adaptação religiosa, influência de religiões anteriores e até mesmo um movimento natural da própria religião agregando práticas religiosas de outras, assumindo assim uma característica sincrética comum a todas.

Vale salientar que as vertentes da Umbanda aqui apresentadas não representam um consenso entre os próprios umbandistas e sim uma compilação de meus estudos e pesquisa acerca desse fenômeno. Segue as principais vertentes por mim pesquisadas e que aparecem com maior frequência nas práticas da nossa sagrada Umbanda.

Umbanda Branca (tradicional)

É a vertente fundamentada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, Pai Antônio e Orixá Malê, através do médium Zélio Fernandino de Morais (1891 – 1975).  É considerada a primeira e mais tradicional Umbanda, pois através dela, a religião começou a ser fundamentada com a criação da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade em São Gonçalo/RJ (16/11/1908).

Umbanda de mesa branca (Umbanda Kardecista)

Essa vertente tem uma forte influência do Espiritismo (Kardecismo) e é praticada em centros espíritas que passaram a desenvolver giras de Umbanda junto com as tradicionais sessões Espíritas.

Umbanda Mirim

É fundamentada pelo Caboclo Mirim com o seu médium Benjamin Figueiredo (26/12/1902 – 03/12/1986), surgida em 1924 com a fundação da Tenda Espírita Mirim, no Rio de Janeiro e responsável pela criação do Primado de Umbanda em 1952.

Umbanda Popular (cruzada)

É uma das mais antigas vertentes, resultado do processo de transformação em Umbanda (umbandização) de antigas casas de Macumba dos morros cariocas.  Como o próprio nome já diz, é uma das formas mais abertas a novidades e praticadas no Brasil, pois é possível adotar práticas místico / religiosas que mais convêm associando a duas ou mais religiões.

Umbanda Omolocô (traçada)

Essa vertente vem com o processo de “umbandização” das casas de Omolocô e começou a ser fundamentada em 1950 no Rio de Janeiro pelo médium Tancredo da Silva Pinto, Tátá Tancredo (10/08/1904 – 01/09/1979).

Umbanda Almas e Angola (traçada)

É também o resultado de transformação (umbandização) de antigas casas de Almas e Angola.  Existe um forte sincretismo entre os Orixás e os santos católicos vinculados às tradições africanas, principalmente as do Almas e Angolas.

Umbandomblé (traçada)

Casas de Candomblé que se identificaram com o movimento da Umbanda, mais especificamente Candomblé de Caboclo, começaram a adotar em suas práticas, também as giras de Umbanda alternando com o culto do Candomblé em sessões diferentes (dias e horários).

Por aqui encerramos essa primeira parte, esperando ter contribuído acerca desse fantástico universo de várias “bandas” em uma única banda.  No próximo texto daremos prosseguimento a outras vertentes da nossa Umbanda.

Saravá, Axé e Mojubá!


Fonte.: Registro de Umbanda, Renato Guimarães.


FOTO: Blog Cantinho de Francisco de Assis

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O que é a Umbanda?

Coluna Okê Umbanda! #01

A Umbanda não é “macumba”!

A Umbanda não é trabalho de feitiçaria e nem amarração!

A Umbanda não é uma religião de matriz africana, como o Candomblé!

A Umbanda é a união de várias bandas em uma única banda.  Umbanda é simplesmente, Umbanda!

A Umbanda é uma religião brasileira de pouco mais de 110 anos.  Foi revelada no plano material em 15 de novembro de 1908 no Rio de Janeiro pelo seu médium Zélio Fernandino de Moraes (1891 – 1975), através do espírito denominado Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Em 1908, o Jovem Zélio de Moraes com 17 anos de idade, filho de família tradicional e católica de Neves (São Gonçalo/RJ), estava prestes a ingressar na escola naval quando começou a ter estranhas manifestações.

Zélio foi levado, então, a um tio psiquiatra e nem um sinal de loucura foi detectado, encaminhado a um parente padre, após vários rituais de exorcismo e as manifestações persistiam. Até que, encaminhado à recém criada Federação de Kardecismo de Niterói/RJ, manifestou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, que falou que para ele não haveriam caminhos fechados, anunciando assim o início dessa nova religião.

Mix manifestações religiosas

A Umbanda é um mix de manifestações religiosas e seus pilares se alicerçam através da espiritualidade superior no Cristianismo, no Kardecismo, no Xamanismo dos ameríndios, na magia europeia e no panteão africano com os Orixás, que são emanações de Deus e as representações da natureza em suas várias formas.

Dito isso, é impossível afirmar que a Umbanda é uma religião de matriz africana e sim que utiliza de elementos das mais diversas expressões, entre elas, a africana.

É correto afirmar que a Umbanda é uma religião naturalista e espiritualista, magística, com várias influências religiosas, que cultua um Deus único (Olorum) e suas emanações ou Deidades (Orixás), aonde todos os espíritos podem se manifestar para a prática da caridade e por ser uma religião, em seus fundamentos só pode fazer o bem.

Essa contextualização se faz necessária afim de desmistificar muito do que se é falado sobre o tema, devido a ignorância e o preconceito gerado por parcelas da nossa sociedade.

A Umbanda por sua condição plural, acomoda várias vertentes da mesma religião aonde existem diferentes formas litúrgicas e de olhares sobre a doutrina.

Mas, existem pontos em comum que as une: amor incondicional, prática da caridade e respeito ao livre arbítrio.  Esses três pontos em especial em conjunto com a manifestação dos espíritos une todas as “bandas” em “uma” e forma a Umbanda com suas diversidades e respeitando todas as formas de manifestações religiosas.

“A Umbanda tem fundamento e é preciso preparar”!

Saravá, Axé e Mojubá!


IMAGEM: Arquivo ICA

Contato

E-mail: Sergiovilarjor@gmail.com

Celular / Zap: (84) 9 9929.6595 Fale Conosco Assessoria Papo Cultura

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