Breve lembrança para Anna Maria Cascudo

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Entre uma pesquisa e outra aqui me deparei com o aniversário de nascimento de uma das poucas imortais femininas da nossa Academia de Letras: Anna Maria Cascudo. Nascida em 13 de outubro de 1936 e falecida aos 78 anos em 15 de janeiro de 2005. Completaria neste mês, portanto, 84 anos cheios de vida, como era da personalidade dela.

Estive com Anna Maria Cascudo por algumas ocasiões. Talvez umas cinco ou seis. E desde a primeira vez ela extirpou qualquer imagem pré concebida ou preconceituosa que eu pudesse vir a ter de uma pessoa dependente da imagem do pai.

Não. Anna Maria demonstrou personalidade própria, forte e criativa. Uma mulher independente e, mais do que isso, uma defensora e símbolo do talento feminino nas letras potiguares. Sem falar no pioneirismo na atuação judicial. Ou mais do que isso: uma mulher legal. Assim eu poderia resumir: Anna Maria era gente boa. Educada no trato, mas sem frescura. Longe da imagem de dondoca desenhada por muitos.

E mesmo com um leque de escritoras e poetas nas nossas letras, o encontro de Anna Maria com o mestre Cascudo em outra esfera deixa sim uma lacuna. A lacuna de uma mulher firme, pioneira e sempre defensora da cultura do Estado e do legado de seu pai, hoje perpetuado pela filha Daliana Cascudo, com mesma firmeza da mãe.

Sérgio Vilar

Sérgio Vilar

Jornalista com alma de boteco ao som de Belchior

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