Funcarte esclarece cachês das atrações da Árvore de Mirassol

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A Secretaria de Cultura de Natal divulgou nota explicativa a respeito da contratação de 29 atrações para compor a programação da Árvore de Mirassol, durante o Natal em Natal. Artistas e algumas mídias lamentaram o cachê estipulado em R$ 1 mil para cada show.

A nota firma que a Prefeitura do Natal é a maior geradora de negócios na Economia Criativa da Cidade. Desde editais de fomento e seleções públicas passando pela Lei Djalma Maranhão, a gestão municipal investe em todas as vertentes da cultura aliada à atividade turística.

E cita alguns eventos já realizados: Carnaval de Natal, São João, Natal em Natal e mais de 60 projetos executados somente em 2018 e parte de 2019 pela Lei Djalma Maranhão. “Estes são alguns dos exemplos do respeito e diálogo com os segmentos. É uma relação horizontal, aberta e franca”.

Sobre a Árvore de Mirassol

Sobre os shows no palco da Árvore de Mirassol, a Secult esclarece que o chamado Palco Colaborativo historicamente abrigava shows de pequeno porte e de forma colaborativa, onde os artistas em início de carreira ou ainda com pouca visibilidade e escasso material de divulgação ou registros fonográficos, se apresentavam colaborativamente com a oportunidade de ter grande visibilidade, som, luz, palco, assistentes e mídia para cada show.

E cita que as atrações vão além da música: “Trata-se de projetos nas áreas do Teatro, da Dança, Arte Circense, Sarau Literário e também música”.

E continua:

“Nos últimos anos, este Palco Colaborativo propiciou que artistas ainda em busca de seu espaço e desconhecidos passassem a ser conhecidos, construíssem material de divulgação (portfólio) e ainda recebessem o reconhecimento do público”.

Neste ano, a Secretaria de Cultura de Natal decidiu incrementar e ampliar a oferta do Palco Colaborativo em duas vertentes, como forma de reconhecimento àqueles que estiverem neste espaço em anos anteriores.

Então, além da estrutura, som, luz e mídia, se acrescentou um cachê de R$ 1 mil por apresentação para o Palco Colaborativo em forma de premiação, seja para artistas da música, malabares, teatro e performances.

A Secult lembra que está com 34 seleções públicas em andamento, variando remunerações, projetos, estruturas, palcos e apresentações em todas as regiões da cidade.

Estão abertos para a classe produtiva da cultura editais de Literatura Othoniel Menezes (Poesia), Câmara Cascudo (Folclore), Moacy Cirne (Ficção), Fotografia (seleções Jaeci Emerenciano e João Alves de Melo), para projetos voltados às ações culturais de valorização e proteção à diversidade LGBTQI+, Teatro (Circulação e Oficinas), Vídeo Documentário, Festival Garagem de Rua e Oficinas Gratuitas de Arte e Cultura (610 vagas no total).

E segundo a Secretaria, todas as seleções públicas e editais lançados batem recorde de inscritos, muitas vezes com a necessidade da prorrogação dos prazos para atender a forte demanda de proponentes.

Sérgio Vilar

Sérgio Vilar

Jornalista com alma de boteco ao som de Belchior

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