A artista performer e professora Patrícia CZ vem movimentando a cena artística potiguar brasileira performática, enquanto produção de arte independente em união com outros artistas. E neste novo trabalho, intitulado ‘Salinha 3’, ela mostra a diversidade dos artistas existentes que andam pela arte quebrando qualquer paradigma e apresentando aquilo que existe: que tudo sabe, que tudo vê, que tudo sente, que tudo diz.
Na Salinha 3 diversos sentimentos entram em combustão e se transformam em luz. A luz do colorido, a luz do preto e branco. A luz do invisível. A luz que sabe de tudo, mas não sabe de nada. Uma diversidade até nas sombras onde nos encontramos e nos percebemos enquanto pessoas importantes. Salinha 3 é uma produção que apresenta uma representatividade trans que a produção independente potiguar ainda não conhecia.
Ao contrário do clipe “Me conectar”, que conecta todas as extraterrestres desse mundo, salinha 3, vem para quebrar com o colorido, para inovar com seu teor estético, vem para mostrar essa pluralidade transformada em meio a toda obra visual.
Esta obra de arte foi inspirada no cinema preto e branco de filmes antigos, caminhando junto a estética do expressionismo alemão. Salinha 3 é fruto de uma transformação conceitual. Transformação esta que traz uma abordagem significativa a respeito da performance.
Brasil. Seja um espaço livre e digno de representatividade para as Deusas deste mundo, como as mulheres trans e/ou a comunidade LGBTQIA+ que são importantes e dignas de seu lugar de fala.
Existem Artistas Trans na Cena Cultural Potiguar!