CASA
vivo pra morrer de saudade
e todas as noites parecem pardas
quase incendiárias
com seus ocres e mel
escorridos pelas paredes das calçadas
Adoçam o céu
invertem as incertezas
desnuda vulcões
e trazem as erupções para dentro
do outro lado
Quase sempre a mesma calçada
na beira dessa casa em que ninguém se muda