A ARTE DE AMAR
O céu, uma tela gris,
Onde eu contemplo o Olho do Tempo
Como se fosse um giz
Transformando no momento
Stratus em cumulonimbus.
Dali surgem figuras bizarras, oníricas
Miró, Chirico, Gala,
Que a, Persistência da Memória e o Sono deixaram-me confuso,
Mas juro que vi Dali
O Grande Masturbador e o Relógio Fundido.
No momento mágico, indefinido.
Aparece no meu caminho o Cubismo e seu realismo
Olho para o céu,
Nos últimos goles de uma taça de vinho
E pego meu pincel.
Esfera, cilindro e cone.
Vindo não sei de onde
O minimalismo de uma mulher
Pode ser sombra e luz: gelo e fogo
Impressionismo meu?
A figura não tem contorno nítido.
A imagem não tem visual definido.
Expressionismo meu?
Quero polinizar tua flor, quero ser teu beija-flor.
2 Comments
Enigmático!
Show!