Para amanhecer poesia de MARCOS ANTONIO CAMPOS

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A ARTE DE AMAR

O céu, uma tela gris,

Onde eu contemplo o Olho do Tempo

Como se fosse um giz

Transformando no momento

Stratus em cumulonimbus.

Dali surgem figuras bizarras, oníricas

Miró, Chirico, Gala,

Que a, Persistência da Memória e o Sono deixaram-me confuso,

Mas juro que vi Dali

O Grande Masturbador e o Relógio Fundido.

No momento mágico, indefinido.

Aparece no meu caminho o Cubismo e seu realismo

Olho para o céu,

Nos últimos goles de uma taça de vinho

E pego meu pincel.

Esfera, cilindro e cone.

Vindo não sei de onde

O minimalismo de uma mulher

Pode ser sombra e luz: gelo e fogo

Impressionismo meu?

A figura não tem contorno nítido.

A imagem não tem visual definido.

Expressionismo meu?

Quero polinizar tua flor, quero ser teu beija-flor.

(Marcos Antonio Campos)

Redação

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