Cia. Pão Doce estreia hoje peça ‘Mundarino’ com livre acesso

mundarino

PIX: 007.486.114-01

Colabore com o jornalismo independente

Lá vem a banda! Disse alguém quando ouviu de longe um violar sonoro afervorado por chocalhos, apitos, pratos, bumbo, gaita, buzina, panelas, matracas. Em meio ao poeiral, a banda se aproximava cada vez mais, mas não como ele imaginava, era uma banda, de fato, mas orquestrada por apenas um sujeito e uma sujeita. Dois viageiros. Dois artistas.

Em seu novo projeto ceno-poético-musical, Mundarino, o ator Romero Oliveira e a atriz Mônica Danuta, da Cia. Pão Doce, propõem uma intervenção itinerante e interativa, de caráter multiconfiguracional, ou seja, capaz de ser apresentada das ruas da cidade às veredas do sertão, das praças aos espaços não convencionais, fortalecendo a ideia de que a arte é livre e não tem espaço definido.

A estreia de Mundarino será realizada virtualmente nesta segunda (27) às 20h no canal da Cia. Pão Doce no YouTube e ficará disponível até o dia 30 do corrente mês, o grupo ainda realizará uma leitura dramática da obra no dia que antecede a estreia no mesmo horário e canal.

A idealização deste projeto data de 2017, após o encontro do grupo com os homens-banda Mauro Bruzza (RS) e Tiago Sales (SP), duas referências na categoria, que poeticamente apresentaram a arte do homem-banda como uma metáfora da vida humana, diversa e multicultural, visto que cada orquestra de um homem só, apresenta uma série de peculiaridades, tanto no que diz respeito à morfologia e técnica, quanto à história, estética, repertório e uso sócio-musical.

Em Mundarino, o segundo espetáculo da “Trilogia Antoniana”, histórias de estrada são pinceladas por uma busca incansável de um homem pelo seu mestre Antônio Francisco, e de uma sujeita que o segue em busca do aprender. Ao manusear a sua parafernália acoplada de instrumentos, quinquilharias, e geringonças, os dois artistas seguem narrando e cantando histórias, poemas e devaneios sobre a vida que contemplaram nesse conglomerado de orquestras-humanas que chamamos “mundo”.

O espetáculo é resultado de uma construção colaborativa que transita por diversas linguagens artísticas, mesclando elementos do teatro, circo, música e artes visuais.

Na equipe de criação temos ainda os artistas Lígia Kiss e Raull Davyson como encenadores, Paulo Lima na iluminação, Edson Saraiva na sonorização, João Marcelino na direção de arte e Mauro Bruzza e Vitor Formiga na Luthieria.

Este projeto está sendo executado com recursos do Prêmio Fomento de Incentivo à Cultura Maurício de Oliveira 2019 e Lei Aldir Blanc RN, através da Fundação José Augusto, Governo do Estado, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo
Federal.

Redação

Redação

Obrigado pela visita!

WhatsApp
Telegram
Facebook
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidos do mês