Dois artistas potiguares expõem na maior feira de arte contemporânea do país

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Obras de dois artistas potiguares estarão presentes na maior feira de arte contemporânea do país, no stand 13, da Galeria Aura. Com curadoria de Edoardo Bianchieri e Nei Vargas, a exposição remarca a aposta da galeria paulistana nos trabalhos de artistas que têm a pintura e o desenho como técnicas centrais em suas produções.

Com o tema Rotas Brasileiras, este ano a feira busca estreitar laços entre agentes das regiões do país, valorizando a produção artística de todo o território nacional. Assim, as cinco regiões estarão representadas no grupo de artistas presentes no stand da Galeria Aura. Arivânio Alves (CE), Ítalo Trindade (RN) e Marcelo Gandhi (RN) são os nomes escolhidos para espelhar a produção contemporânea do Nordeste.

Segundo os curadores, as escolhas foram determinadas por linguagens variadas capazes de dar soluções de excepcional qualidade às propostas conceituais e, ainda, afinadas ao debate contemporâneo das artes visuais.

Ítalo Trindade

Ítalo Trindade tem formação em Desenho Industrial sua pintura tem como ponto de partida a observação da natureza, que o artista estuda minuciosamente. As estruturas em triângulos e quadrados das folhas definem os planos de sua pintura.

Filiado ao construtivismo, desenvolveu um processo de criação de maturidade formal. Ítalo Trindade, aposta na potencialidade da cor, constrói um delicado e colorido lirismo, na tradição da pintura modernista abstrata.

Para Sanzia Pinheiro, Ítalo Trindade é “um observador das cores na natureza, construindo ao longo de sua existência uma paleta de cores interior , desenvolveu um processo de criação de alta complexidade e sofisticação.

O artista elegeu a pintura como eixo de sua produção, um diálogo entre o racional e o intuitivo. As pinturas se estruturam em linhas que remetem à geometria descritiva. Inspirada nas aulas de desenho industrial e nas folhas das plantas que são minuciosamente desenhadas e estudadas continuamente pelo artista. A composição das cores é essencialmente intuitiva”.

Marcelo Gandhi

Artista visual e educador, Gandhi graduou-se em Arte-educação pela UFRN. Seu trabalho transita pela música, performance desenho, pintura e escultura.

Vive e trabalha em São Paulo. Fragmentação e hibridismo do corpo e linguagem, arquiteturas do desejo, espaços psicológicos e míticos, destituição de símbolos advindos da publicidade e de mídias de massa, acúmulo, vazio e pop arte são questões e práticas presentes na obra de Marcelo Gandhi. Para isso, o artista faz uso de múltiplos suportes como desenho, objeto, pintura, performance e música eletrônica.

O conjunto de suas obras apresenta cruzamentos para se pensar a abstração a partir de triangulações díspares, como a arte sem objeto, o grafismo do homem do Paleolítico ao antigrafismo do homem contemporâneo. São obras que buscam desconstruir as imagens e formas, com variados graus de violência e intensidade.

Redação

Redação

Obrigado pela visita!

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2 Comments

  • CAFÉ FILHO

    A MATÉRIA ESTÁ INCOMPLETA, NÃO TEM DATAS E NEM O NOME DA FEIRA.

  • Paula Lima

    Muito bom o trabalho com cores do artista Ítalo! Tá de parabéns!

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