ALVURA
Lhe escuto chegando entre o vento,
passando as dunas de agosto que voam,
lhe espero entre a ventaneira.
Procuro e agarro a contento,
em panos que te apoiam e adornam,
a buscar saúde na benzedeira.
Sumiste entre a areia e a paisagem.
Cheiro de coqueiros, cajus e mulungus
Imagino esconder-se pela gameleira.
O vento é alarido, combatendo areia e gemidos
as rochas são olhos negros, firmes e ariscos.
O imenso céu azul límpido leva nosso menino.
O mar enfeita o tempo entre ruídos.
Sou 1935, verdes ares e golfinhos.
Prazer, Genipabu esperando meus nativos.