Exposição retrata dúvidas e medos da pandemia em retalhos e cicatrizes

Diego Germano

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Retalhos e Cicatrizes é o nome da primeira exposição individual do tatuador e artista potiguar Diego Germano. A vernissagem será no próximo dia 14, a partir das 19h, no Bardallos Comida e Arte (Cidade Alta). Uma das artistas visuais expoentes da nova geração, Renata Lisieux, também participará da exposição com três obras expostas, como artista convidada.

Germano começou a desenvolver a sua arte logo cedo através de um projeto escolar que estimulava a desenvoltura artística. Tatuador profissional desde 2010, também passeia por diversas técnicas como a Pirogravura, Pintura em Tela, Artes em Nanquim e sempre se redescobre em novas possibilidades.

Seu trabalho é muito autoral e característico, acumulando referências de várias fontes: do cinema, da música e de outras vertentes artísticas.

O traço feito com o pincel, marcante pela fluidez dos contornos e expressividade, define bem a sua arte. Uma das característica em seu trabalho são as texturas e o apreço às formas orgânicas, padrões e estruturas encontrados na natureza.

A exposição Retalhos e Cicatrizes é resultado de toda dúvida e medo que vivemos nesses tempos de Pandemia.

O nome da Exposição define o processo de criação e os conceitos das obras, onde a arte é feita a partir de retalhos de outras pinturas da mesma série. Cada retalho colado, cria uma cicatriz. Consequentemente, cada cicatriz trás consigo uma memória e a possibilidade de transformação.

A atmosfera das obras convida a uma imersão em um ambiente disforme e caótico, integrando várias perspectivas e interpretações.

Cada pincelada tem sua carga de sentimentos e questionamentos, e a linha que costura cada retalho, é o nanquim.

Redação

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