Achei pouca gente na vernissagem da exposição coletiva “Nordeste Expandido: estratégias de (re)existir”. Mas a pouca gente eram, em maioria, jovens. E isso acalenta a alma. Cheguei pouco depois das 21h e o início foi às 19h. Mais para fim de festa, animada por uma trilha sonora que foi do Clube da Esquina a um bom jazz.
Variados também são as formas, estilos e texturas das 216 obras expostas, oriundas de 107 artistas de 11 estados brasileiros, onde o Banco do Nordeste atua. A maioria nordestinos. Na verdade, afora o Nordeste lembro ter visto algumas obras de artistas mineiros, que tem lá o sua região setentrional bem nordestina, também.
Tem de instalações a fotografias e xilogravuras, de telas a óleo a acrílicas. Tamanhos, cores, sensações e provocações para todos os gostos. O “(re)existir” presente na temática da exposição está bem latente nas obras. É realmente o que mais provoca o grito e a atenção dos visitantes, penso. Algumas obras provocam dor. A arte tem muito disso.
Encontrei obras de cinco potiguares. Imagino que tenham mais. Coloco abaixo cada um deles, das fotos horríveis tiradas rapidamente do meu celular, com marcas de flash e etc. Peço perdão aos artistas, sobretudo a autora da última foto, a qual não lembro o nome. Por isso convido o leitor a conferir tudo de perto, em sua plenitude.
Essa obra abaixo, do alagoano Frederico Binatti, me chamou atenção não pela obra em si, uma fotografia bonita, sem maiores destaques, mas pelo título, que achei de uma poesia sublime e complementa sobremaneira a arte impressa: “Quero que esse mar aqui dentro nunca me afogue”
E sobre essas esculturas em madeira policromada, do também alagoano Petrônio, queria mais ressaltar um trabalho semelhante e, ao meu ponto de vista, mais elaborado e criativo, do artista carnaubense Dedé de Carnaúba. É um artista formidável. Procurem saber de sua obra. Dessas pequenas esculturas em madeira, ele tem um personagem intitulado O Pinta, que é sensacional rs
O acervo ficará disponível à visitação até o dia 24 de agosto. A exposição foi organizada pelo BNB Cultural, com apoio do Governo do RN, por meio da Secretária Extraordinária de Cultura e da Fundação José Augusto (FJA).
3 Comments
boa noite, meu nome na descrição da obra catirina e o boi está com um erro, ao inves de Jefferson Soaraes seria Jefferson campos.
Opa, Jefferson. Vou corrigir agora. Obrigado pelo toque e desculpa o erro.
Isaías Ribeiro!