Filme potiguar participará da sétima mostra competitiva internacional

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O filme potiguar de ficção científica ‘Em Torno do Sol’ tem seguido um verdadeiro périplo de mostras competitivas Brasil e mundo afora.

No último domingo concorreu no maior festival de cinema ambiental da América Latina, o FICA, Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, na Cidade de Goiás (GO).

França, Bélgica, Japão, Chile, Irã, Bielorrússia, Suíça, Rússia, Argentina, México, Alemanha e Brasil são os países representados nos vinte e cinco filmes finalistas que compõem a 19a edição anual do FICA, com premiações de R$ 280 mil reais.

“Quem agiliza a inserção do nosso filme em festivais é a MUDERNAGE, assim quando recebemos a notícia de que estávamos selecionados no FICA, ainda não tínhamos uma ideia precisa da magnitude do festival, quer seja do porte do evento, como da sua vasta programação”, comentou Júlio Castro, diretor do filme.

Infelizmente, o filme de Julio Castro e Vlamir Cruz não paparam essa. Mas aproveitaram a estadia e hospedagem pagas pelo festival para captar imagens da região para projetos que tão por vir.

MAIS UMA MOSTRA

E o ano de 2017 tem sido de boas mesmo para o curta de Júlio e Vlamir. Receberam a notícia, ainda no Festival, que foram selecionados em mais um Festival Internacional, deste vez na Martinica.

Este fim de semana eles irão à Fortaleza com ‘Em Torno do Sol’ participando de competição no Congresso de Comunicação INTERCOM, representando a UnP.

O filme já contabiliza participação em seis festivais estrangeiros: Madeira Fantastic Filmfest (Portugal), Sembrando Cine (Peru), Tlanchana Fest (México), End of Days (U.S.A), Wave Of Films (Filipinas) e Netia Of Camera (Polônia).

Em terras potiguares foi recentemente agraciado na Mostra Sesc de Cinema com os prêmios de Melhor Direção, Direção de Fotografia, Direção de Arte e Desenho de Som.

Sobre ‘Em Torno do Sol’

EM TORNO DO SOL, dirigido pelos potiguares Vlamir Cruz e Julio Castro, é um curta-metragem filmado em Natal no ano de 2016 e produzido em preto e branco.

No filme, num futuro imaginário, o sol está com suas atividades mais intensas, o aumento das interferências solares dificulta a geração de energia elétrica na Terra e os equipamentos eletrônicos já não são regularmente fabricados no planeta.

Em meio a essas adversidades, Mister “X” (Adriano Azambuja), busca por possibilidades a sua existência numa Natal desértica.

A obra tem inspiração em fato real ocorrido em 1989 quando efeitos de uma tempestade solar chegou até a Terra e provocou blackouts no Canadá e arredores.

Na narrativa do filme, uma reflexão para os rumos atuais da humanidade, onde o dia a dia e hábitos estão cada vez mais dependentes de energia e parte considerável da indústria mundial consolida a estratégia de ter a obsolescência programada como pilar.

Assinam o roteiro Julio Castro, Sidenei Junior e Vlamir Cruz; Direção de arte e Produção, Karol Barreto; Desenho de som, Paolo Araújo; Trilha sonora original, Adriano Azambuja e Paolo Araújo; Efeitos visuais, Aderbal Andrade e Elson Fernandes.

O envio e inscrições de “EM TORNO DO SOL” em festivais para além das fronteiras do RN é uma ação da MUDERNAGE/ÍCONE, empresa potiguar coordenada pela produtora Scilla Gabel.

Trailer de Em Torno do Sol

 

Sérgio Vilar

Sérgio Vilar

Jornalista com alma de boteco ao som de Belchior

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