Um marco de cultura, educação e cidadania. Assim é definida a Biblioteca Indústria do Conhecimento Brasilina Augusta de Freitas, localizada em Jundiá, no interior do Rio Grande do Norte, que agora celebra uma década de existência com o lançamento do documentário “Biblioteca Brasilina: 10 Anos Inspirando Mentes”.
Produzido com sensibilidade e profundidade, o filme resgata a trajetória da biblioteca desde sua fundação em 2015, resultado de uma parceria entre o SESI, a Prefeitura Municipal de Jundiá e a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto (SMECD). Mais do que um espaço físico, o local tornou-se referência em acesso gratuito à leitura, cultura, internet e inclusão digital.
A direção do documentário ficou a cargo de Antenor Mario, com roteiro assinado por Maria Helena, que entrelaça depoimentos emocionantes e imagens marcantes para contar a história viva da biblioteca. A montagem, sob os cuidados de Alessandro Silva, dá ritmo à narrativa, enquanto imagens aéreas captadas por Renato Silva revelam a beleza da construção, cujo teto em forma de livro aberto simboliza seu papel como porta de entrada para o conhecimento.
A fotografia de Ronald Belmont destaca os detalhes arquitetônicos e os momentos de interação entre leitores e o acervo, e o editor de áudio Igor Paulino garante a ambientação sonora que embala cada cena. O suporte técnico ficou por conta de Djalmacir da Silva, completando uma equipe comprometida em traduzir, em imagens e sons, a importância desse espaço.
Ao longo dos anos, a Biblioteca Brasilina consolidou-se como um verdadeiro centro de transformação social. Com um acervo diversificado, atividades pedagógicas e inclusão digital, o espaço atendeu pessoas de todas as idades, promovendo alfabetização, formação crítica e oportunidades.
O documentário dá voz a quem vivencia esse impacto: professores, estudantes, moradores e lideranças locais relatam como a biblioteca influenciou positivamente suas vidas. Para muitos, foi o primeiro contato com livros, computadores e possibilidades de aprendizado que antes pareciam distantes.
A produção será exibida em escolas, centros culturais e eventos comunitários ao longo do ano, como forma de reforçar o papel das bibliotecas públicas na construção de um futuro mais justo e inclusivo. Além de celebrar uma década de conquistas, o documentário funciona como instrumento educativo e inspirador para outras iniciativas semelhantes.