Nesta sexta e sábado, o Teatro Alberto Maranhão recebe uma das companhias de dança mais prestigiadas do país: o Grupo Corpo, que celebra 50 anos de trajetória com a estreia de seu mais novo balé, Piracema. Do tupi, “pira” = peixe; “cema” = subir. O termo nomeia o movimento migratório de peixes que sobem os rios em busca da reprodução — metáfora escolhida pela companhia mineira para representar sua própria jornada: um caminho de criação, resistência e renovação. O processo foi ousado: a companhia foi dividida em dois elencos de 11 bailarinos, cada qual ensaiado separadamente pelos coreógrafos, que só uniram suas visões meses depois. O resultado é, nas palavras de Rodrigo, “uma terceira via” — uma obra intensa, desafiadora. O programa da noite também apresenta um clássico da companhia: Parabelo (1997), obra de inspiração sertaneja com trilha de Tom Zé e José Miguel Wisnik. Ingressos: Sympla. R$ 200 (inteira) | R$ 100 (meia) | R$ 39,80 (social). Classificação: livre.
