Nesta terça, 22 de outubro, a escritora Clotilde Tavares estará lançando na plataforma CATARSE a campanha de financiamento coletivo do seu mais recente livro, o romance “De Repente a Vida Acaba”.
DE REPENTE A VIDA ACABA
O livro conta a história de Maria Eulina. Durante toda a vida, ela quis ser escritora, sem nunca ter conseguido realizar esse desejo. Vive entre desacertos, dilemas e insatisfações, refém de um passado que não consegue superar.
A ação ocorre na época atual, mas parte dela se situa em meados da década de 1980, quando o Brasil se defrontava com a redemocratização, a Nova República, e os planos econômicos.
Outros personagens estão em cena: Aline, que é livre, independente, só faz o que quer, e deseja apenas curtir a vida; a afilhada de Maria Eulina, carinhosa e alegre; e um advogado bonitão e necessário.
É uma história que faz a gente, em qualquer idade, pensar: – O que é que eu estou fazendo da minha vida? De repente a vida acaba, e eu não fiz o que eu queria. E perguntar também: – O que eu estou disposto a fazer para conseguir o que desejo?
Obras de Clotilde Tavares
Autora de mais de dez livros, entre os quais “Natal a Noiva do Sol” e “A Botija”, populares entre o público infanto-juvenil, a escritora também escreve para o universo adulto, com três livros de crônicas já publicados e várias peças de teatro.
“De Repente A Vida Acaba” é seu primeiro romance. O volume sai com 256 páginas, tem programação visual de Danilo Medeiros e ilustração da capa por Angela Almeida, com o selo editorial da M3 Editora. O lançamento em Natal está previsto para meados de dezembro.
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Serviço
O quê: Lançamento da campanha de financiamento coletivo do romance de Clotilde Tavares
Quando: a partir de terça-feira, 22 de outubro de 2019.
Onde: www.catarse.me/DeRepenteAVidaAcaba
Leia um trecho:
(…) “Posso mandar o doutor subir? É a voz do porteiro pelo interfone. Pode, seu Antônio. Confiro a minha imagem no espelho e abro a porta do apartamento para esperá-lo. Enquanto o elevador sobe, parece que estou escutando os cubos de gelo se chocando no copo, o perfume do uísque doze anos, e a alegria daquele olhar irresistível, sempre disposto a uma farra, a uma diversão. Vamos brincar de ricos, Maria Eulina? Era o que ele gostava de me dizer quando entrávamos numa loja ou num restaurante, sempre em busca do mais caro, do mais especial, do esbanjamento puro e simples. Gostava de dinheiro, gostava de gastar e com ele aprendi a gostar das coisas boas da vida. Ele era o advogado bonitão que conheci numa das festas do secretário, divertido, falando alto, alinhado, cheiroso, ternos impecáveis, sapatos italianos. Eu num canto da sala, copo de uísque na mão, quase vazio, conjeturando se teria pique para me levantar e reabastecer quando chega aquela criatura com duas doses, vi que a sua já acabou, vamos substituir? Me acompanha nessa dose? E foi assim que tudo começou, e fomos ficando amigos, saindo juntos, um cinema, um jantar, namorando.” (…)