POETA DO DIA: Celso da Silveira

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ANTIPASSADAS

Agora que já é noite
no sobrado do meu avô
ouço passos de fantasmas
no assoalho do corredor.
Vêm lá da camarinha
subindo degraus da escada
ou são canções de ninar
ouvidas por entre fraldas?
Sussurros de quem se ama
sob lençóis no escuro,
vêm por quarto da cama
ou seguem ao fundo do muro?
Não há equívoco, por certo …
vou surpreende-los no coito.
– Na cama tudo deserto.
ao muro não me afoito.
São fantasmas de ancestrais,
só fazem o bem, nada mais!

(Celso da Silveira)
Redação

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