Esperança
A ternura me visita
Com asas verdes
de esperança.
E paciente me explica
A necessidade da espera.
Cautelosamente se aguarda
O novo tempo,
novos ventos,
Pra ver a vida se tecer
Mover, florir do nada,
Como um moinho ritmado
Tirando do poço mais profundo
O cheiro das águas.
(Paula Belmino)