Para amanhecer poesia de MOACY CIRNE
ITANS
o
açude,
menina,
reflete sua morna horizontalidade
em águas sem fim
alimentadas nos invernos
inesperados dos templos estrelãs
na
direção
de
natal
posto avançado do sertão
ante-sala da cidade,
açude com suas piranhas e seus pirárus
nas águas sementeiras
de janeiro a dezembro
águas que lembram
o vento xique-xique da saudade
Deixe uma resposta