Para amanhecer poesia de Flávia Arruda

PIX: 007.486.114-01

Colabore com o jornalismo independente

PASSIONAL

A poesia se derrama, padecida,
encharcando os chãos rachados
pelas ideias desoladas de solidão.
A fala emudece perante o lirismo
dos versos recitados, em rimas,
tímidas de um amor não falado.

Meu espírito anseia por pairar
nas montanhas transfiguradas
de vontades, desejos e paixão
para abarcar os próprios ecos
no silêncio que espanta os monstros
que agoniam, e matam, os sonhos.

Vagueio pelas lembranças distantes,
derramadas em cascatas flutuantes,
que despencam no mar de saudades
legitimando o amuleto cristalino
– e marcado com a cruz sagrada –
de ser para sempre tua.

(Flávia Arruda)

 

Redação

Redação

Obrigado pela visita!

WhatsApp
Telegram
Facebook
Twitter
LinkedIn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas da semana