Para amanhecer poesia de Adriana Scherner

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NOMES

João, Moisés, Mariozinho, José.

Quantos nomes. Quem são?

Desconhecidos em meio à multidão.

Invisíveis? É claro que não.

São crianças.

Todas têm nome, sangue, cores e coração.

Na escola, quase não vão.

Sentem fome.

Apenas de pão? Lógico que não.

Casa, eles têm? Moram com quem?

Alguns preferem a rua, outros a Lua que os faz sonhar.

Lá na Lua, não tem fome, nem frio, nem chuva, nem vento.

Só o pensamento.

Da Lua prá cá, a fome vai passar.

Basta fechar os olhos e sonhar.

(Adriana Scherner)

Sérgio Vilar

Sérgio Vilar

Jornalista com alma de boteco ao som de Belchior

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