Triste notícia. Um dos patrimônios afetivos da capital potiguar está doente. A árvore centenária situada na Rua São José, próximo ao cruzamento com a avenida Alexandrino de Alencar, no bairro Lagoa Seca, teve uma parte considerável de sua base despencada.
Carinhosamente chamado de Baobá do Poeta, por ser mantida em um terreno de posse do poeta Diógenes da Cunha Lima, a árvore tem também a curiosa história que faz parte do imaginário natalense de que o escritor – e também piloto – Antoine Saint-Exupery, autor do clássico O Pequeno Príncipe, teria passado por Natal em 1939 e se encantado com o baobá.
Diógenes fez um apelo no instagram e pediu ajuda para debelar esta “crise” ocorrida com a árvore. “Caiu uma parte da árvore e, por dentro, apesar daquela aparência de fortaleza, estava oca. Contratei um especialista, mas ele teve dificuldade. Apelei à Universidade e o reitor José Daniel Diniz prontamente atendeu e falou com um grupo de ambientalistas. Mas apelamos a quem puder ajudar. É uma árvore de origem africana que pouca gente sabe cuidar”.
O Baobá do Poeta possui 19 metros de altura e um tronco com mais de 6 metros de diâmetro. A árvore pode viver mais de 2 mil anos e chegar a 20 metros de altura com um tronco gigantesco, que pode alcançar mais de 10 metros de diâmetro.
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Esta árvore, O Baobá do Poeta, é o segundo maior da América Latina e Caribe, é o que dizem os especialistas, Leia aqui: https://umaseoutras.com.br/o-baoba-gigante-vegetal/
Dado importante. Basta até comparar com o baobá de Nísia Floresta, também bem antigo. E é bem maior!