MADA lança revista com retrospectiva de 23 anos de festival

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Mais antigo festival de música local completa 23 anos e resgata trajetória através de textos e imagens que marcaram ano a ano o MADA. Projeto conta com patrocínio da Lei Aldir Blanc por meio da prefeitura de Natal

As fachadas coloridas de alguns velhos casarões da rua Chile emolduravam a vida noturna da região à beira do rio Potengi. Cenário propício para embalar um festival de música que abarcasse a produção recente de artistas de diversas vertentes, que já circulavam nas casas noturnas do bairro histórico e afins.

Na carona das comemorações dos 400 anos de Natal, a lona do circo foi erguida para abrigar três dias de shows, em junho de 1998. Assim, veio ao mundo o Festival Música Alimento da Alma – MADA, o mais antigo em atividade em Natal.

revista virtual madaNo ano passado, o evento não aconteceu diante do cancelamento em massa das atividades do setor cultural, devido a pandemia da Covid-19. Aos 23 anos e no compasso de espera para sua edição presencial em outubro, o MADA tem sua história revisitada em uma revista virtual.

Viabilizada com recursos da Lei Aldir Blanc via Prefeitura de Natal e Ministério do Turismo, a publicação chega ao leitor hoje (30), na plataforma Issuu e em breve do site oficial do Música Alimento da Alma.

A publicação tem direção do produtor Jomardo Jomas, edição e pesquisa da jornalista Cinthia Lopes, que também assina textos junto com o jornalista Tádzio França. A diagramação e arte é do designer Dimetrius Ferreira. O acervo fotográfico é de Rogério Vital e Luana Tayze, além de imagens de fotógrafos que cobriram o Mada, como Alex Régis.

Para conferir a revista virtual do MADA 23 anos, clique AQUI.

MADA: atravessando gerações

A revista faz um recorte de cada uma das edições: atrações, momentos marcantes e singularidades de um festival que viu a transformação da cena musical independente. O MADA atravessou fases, tendências, formas de consumir música e se conectou com as novas gerações, fortalecendo-se como vitrine para a música feita no Nordeste e no Brasil, e como canal formador de plateias.

Diferentes lugares já sediaram o festival, como o bairro histórico Ribeira (1998 a 2003), a Arena do Imirá na beira mar da Via Costeira (2004 a 2011), o bairro das Rocas (2012 e 2013) e o Estádio de futebol Arena das Dunas (2014 a 2019).

A ideia é que a revista ganhe outras edições, recuperando momentos únicos com o público e depoimentos de produtores e críticos de música que passaram por aqui. “Será uma construção dessa trajetória que ainda está em movimento”, disse Jomardo Jomas.

Sérgio Vilar

Sérgio Vilar

Jornalista com alma de boteco ao som de Belchior

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