Livro raro lançado em Natal precisa de editor

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Para a maioria das pessoas escrever um livro é algo difícil. É o sonho de todos os jornalistas, ou para os profissionais das áreas de letras e conhecimento geral. O jornalista brasiliense José Soares Júnior, lançou seu primeiro livro aos 30 anos. A obra se chama Nas Trincheiras da Cultura. O volume reúne 100 entrevistas com artistas, cientistas e pensadores brasileiros.

As matérias foras realizadas durante um período de 5 anos no jornal Tribuna do Norte (RN). A primeira edição do livro, com mil exemplares, rendeu frutos. A obra pode ser encontrada em vários sebos do Brasil e Portugal. Em Brasília e São Paulo o preço pode chegar em até R$ 87 (www.estantevirtual.com.br). Na época do lançamento, em Natal, a obra foi vendida ao valor simbólico de R$ 20 reais. “O livro possui 270 páginas, recortando várias áreas do saber”, afirma o autor, hoje com 46 anos.

Conceitual 

Ávido leitor desde a infância, José Soares Júnior, chegou à conclusão de que as matérias culturais que ele fazia ainda jovem, precisavam de idéias conceituais para sobreviver ao tempo. Não podiam estar restritas aos dados factuais, aos sucessos do momento.

Sua primeira entrevista foi com Adriana Calcanhotto. Em seguida apareceu à fina flor da cultura brasileira, nos batentes da Tribuna do Norte (RN) ainda nos anos de 2000, virada do século 21.

“Todo dia chegava alguém de expressão: Bibi Ferreira, Oswaldo Montenegro, Lenine, Nando Reis, ou então Ariano Suassuna, Zélia Gattai”, afirma o autor. Ele pontua ainda: “Era uma época muito rica, quando as peças de teatro, shows de rock, lançamentos de livros e exposições de artes plásticas, movimentavam a vida cultural brasileira”.

Nas Trincheiras da Cultura

A obra Nas Trincheiras da Cultura reúne um material raro para o Brasil. O prefácio foi escrito por Murilo Melo Filho, da Academia Brasileira de Letras. A orelha do volume foi redigida pelo cineasta Cacá Diegues. No decorrer das páginas se encontra entrevistas com Zuenir Ventura, Affonso Rommano ou então, com a família de Câmara Cascudo.

Na parte musical, o biscoito fino: Lobão, Barão Vermelho, Cássia Eller, Paralamas do Sucesso, entre outros já citados.

No capítulo de cinema e fotografia, são várias expressões: os cineastas Guel Arraes (O Auto da Compadecida), Andrucha Waddington, ou até mesmo Cacá Diegues, na época divulgando o filme Deus é Brasileiro.

Na área de Artes Plásticas, encontramos depoimentos do filho de Portinari ou do instalador potiguar Guaraci Gabriel, que já constou no prêmio Guiness.

Repercussão 

Com o passar do tempo “Nas Trincheiras” apresentou resultados positivos em várias áreas. Na disciplina da Cultura Brasileira, do curso de Letras, na UFRN, no campus do Seridó, ele consta entre os cinco livros básicos para se entender a realidade sócio-cultural do país, ao lado de obras de Renato Ortiz e Ecléa Bosi (digite no google nome do autor, do livro, UFRN, Seridó).

“Com a globalização fica mais fácil disseminar idéias que possam ter proveito ao leitor. Quando as buscas na Internet eram abertas e percorriam países, era possível ver as bibliotecas que tinham o volume. Achei minha obra até em Harvard, por incrível que pareça”, destaca José Soares Júnior.

Em busca de editor

Hoje o livro é raro e o autor precisa de um editor, ou editora, que encampe o projeto. Seu contato é o e-mail: josesoaresjr@hotmail.com ou o zap: 99914-4014.

“As gráficas estão tão baratas, por causa do mundo digital, que podemos pensar em uma edição de 10 ou 15 mil exemplares em um custo baixo. Com boa propaganda dá pra vender em todo território nacional e ainda prestar um serviço à sociedade”, finaliza o autor.

Nas Trincheiras da Cultura só teve uma edição do autor. O livro já está registrado na Biblioteca Nacional no nome do jornalista José Soares Júnior. Ele afirma ainda que está pronto para negociar com as editoras brasileiras.

José Soares Junior

O jornalista José Soares Junior tem um currículo particular. Ele formou-se em Jornalismo na UFRN aos 26 anos. Dois meses depois virou professor-substituto da universidade federal e ainda na mesma época passou para o mestrado em Educação, também na UFRN.

Repórter desde aluno da graduação, ele conseguiu escrever cerca de mil matérias. E continuou escrevendo mesmo quando era professor.

Aos 29 anos ele deu aulas em várias disciplinas de jornalismo, entre elas jornalismo On-Line, outra especialidade sua.

Além da paixão por objetos culturais, as redes de comunicação sempre lhe fascinaram.

Em 1998, ainda no primeiro semestre como aluno de Comunicação Social, ele apresentou uma pesquisa sobre o Ciberespaço e ficou entre os três melhores alunos do país dentro da INTERCOM (Sociedade Brasileira de Estudos da Comunicação). No mesmo ano ganhou o prêmio da UFRN entre os 10 melhores alunos da área de humanas.

Em 2008, aos 32 anos, já como aluno especial do Doutorado em Ciências Sociais na UFRN, ele previu que toda sociedade seria interconectada nas redes de comunicação e têm uma expressiva quantidade de textos também sobre o assunto.

Ele calcula ter mais uns 10 livros guardados em seu acervo, pois já trabalhou com matérias jornalísticas e ensaios acadêmicos em variadas áreas do conhecimento humano.

Contato

josesoaresjr@hotmail.com ou o zap: (84)99914-4014

Redação

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