Metáforas, musicalidade e reflexões do cotidiano no novo livro de Josimey Costa

josimey costa - entre vislumbres e letras

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“Entre vislumbres e letras” é o mais novo livro da escritora e jornalista Josimey Costa, que nesta quinta-feira (28) promoverá sessão de autógrafo, das 19h às 21h, no restaurante Mormaço (Rua Historiador Tobias Monteiro, 2014 – Lagoa Nova, Natal).

Josimey é Doutora em Comunicação, poetisa e professora aposentada da UFRN. Desde muito jovem se dedica à escrita e já publicou vários livros, entre prosa, poesia e de cunho científico.

Nesse novo livro de 102 páginas, a autora apresenta “pequenos textos em prosa poética ilustrados por fotos de natureza, viagens e locais inspiradores de Natal e arredores”, como ela mesma define. As fotos são de sua autoria, sendo quatro de seus dois filhos, Lucca e Eric.

“Fotos e textos são reflexões sobre o cotidiano, a vida e o ser numa linguagem cheia de metáforas e musicalidade com espaços pensados para a escrita do leitor”, comenta.

Outros lançamentos

Mais dois lançamentos de “Entre vislumbres e letras” estão programados: Dia 5 de dezembro, às 17h na Cooperativa Cultural da UFRN; e no dia seguinte (6 de dezembro), às 19h, na Cervejaria Petrus, em Mossoró.

Prefácio do livro, por Gustavo Castro

As fotos, as frases, os insights, os pensamentos e as poesias contidas neste livro de Josimey Costa acenam para o profundo, para o intuitivo fecundo, flertam com os aspectos telúricos da luz, que parece capturada ao acaso. Luz que dança entre sombras e formas melancolíricas, que parecem entrar não apenas pelos olhos, mas pelos poros, instalando-se no corpo inteiro.

josimey costaAqui, cada frase e cada foto abre uma porta, nem sempre alegre, nem sempre triste, para o entendimento fácil e imediato. Quase sempre é para o sensível e para o desconhecido seus sentidos apontam. Trata-se de um sensível indomável, doce, poético e aberto, por isso mesmo este livro é um objeto de companhia, para meditação e contemplação.

Entre os aspectos telúricos da luz e os eólicos do ar, vemos a poesia dançando, devagar, mínima. Ela mesmo nos diz: “o que importa é o mínimo impossível”. Há toda uma estética contida nesta frase, que poderia render muitos outros poemas e poéticas. As fotos e as frases, em certo sentido, as fotoscritas de Josimey, ensaiam movimentos mínimos, mas alcançam grandes efeitos.

Esses efeitos são alcançados quando nos deparamos com o “mínimo impossível” de sua busca, a tentativa de capturar a beleza, o sublime, a grande saúde, a paz das imagens. Seu gesto de cobrir imagens com palavras (e vice-versa), é tocante, ainda mais porque acompanhado de outras sensibilidades, como a de seus filhos, Eric e Lucca Medeiros. As fotos e os poemas, carregados de intensa simplicidade e majestade, convidam à meditação e, por vezes, ao silêncio.

Somos assim arrastados para dentro deste silêncio das palavras, movidos pela eloquência das imagens, do mesmo modo que somos cativados pela dança tartamuda das fotografias em diálogo com a eloquência silenciosa e espiritual de Josimey. Sim, podemos dizer que há todo uma espiritualidade contida aqui, aquela que aponta para a Arte e o Aberto, àquela que nos convida ao mais alto, ao mais difícil e ao impossível.

Gustavo Castro

Redação

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