Esse troca-troca de acusações, agressões e desrespeito público a que chegou o “governo” Bolsonaro mostra de forma clara que essa gente não tinha preparo nem pra dirigir um time de futebol. Ou uma escola de samba.
A história nos mostra que o centro-direita é um conjunto ideólogo de defesa do laissez-faire, liberdade de mercado, liberalismo econômico. Possui no seu histórico nomes da mais elevada condição humana. Social democracia no capitalismo.
Mostra-nos também que o centro-esquerda é a fatia ideóloga da generosidade, da repartição, da promoção humana. Resume-se pela denominação de socialismo.
Ainda nos mostra que o centro é a ideologia da esperteza, fiel de uma balança que pesa o oportunismo. Mas, faz parte do jogo e cumpre suas regras.
Os extremos de direita e esquerda se encontram nas duas pontas do círculo, no centésimo octogésimo grau. De antagônicos na pregação, na verdade são vizinhos e cúmplices. Compõem a negação das ideias, pois o fanatismo não agasalha o pensar.
É onde estamos. Um governo eleito com o aval de um povo crédulo, ingênuo e deseducado. Que esperava milagres, desses que os evangélicos da modernidade vendem a torto e direito. Quando se falava em democracia, na campanha, alguém respondia: “pela ordem”. Era a palavra mágica da promessa contra a violência. Contra a violência, corrupção, desemprego, insegurança. Nenhum passo foi dado, sequer sinalizado, de que alguma coisa esteja sendo feita nesse rumo. Só essa zorra ideologizada pelo viés da estupidez. Briga de cães. Pitibus ou dálmatas enrustidos?
E somos os culpados. Ou como se dizia, no sertão: Quem pariu os maus teus que os balance.