De conexão com o Txio, Skarimbó e um Reeira

baile do txio paulinho

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Tempos que não assistia uma vibe tão boa quando no 2º Baile do Txio Paulinho. Talvez por ter saído menos. Ou talvez por ter visto mesmo uma conexão singular de público e artistas. Opto pela segunda possibilidade. Havia algo diferente ali. Uma sopa regada a saudosismo pela memória de Paulo Souto, à energia de bandas e artistas empenhados na homenagem e um público realmente interessado naquela proposta. Resultado? Confiram o reels que fiz AQUI.

Cheguei no meio pro fim do show da dupla sambista Rosas na Cartola. Já para um público animado. E não tem como reinar morgação no show dessas meninas. Na sequência, a banda montada para a homenagem a Pauleza e que irá se apresentar de forma regular muito em breve nos palcos de Natal. Opa Bruno trouxe à baila as canções do DuSouto, dividindo palco com o alquimista Zé Caxangá na guitarra e o DJ Samir. Showzaço. Público fã que cantava as canções.

Já disse até em vídeo em meu canal no youtube. O Dusouto foi a primeira banda/artista a levar público fiel aos shows desde a década de 90, com o clássico álbum Malokero High Society (inclusive senti falta do hit Outro Par no set list da banda durante o Baile). Mas foi um belo show, com participação de MagoDaSilva e até da viúva de Paulo, a sempre simpática Sarita, idealizadora e produtora do evento.

Mas o momento mágico, em minha opinião, veio mesmo com a banda Skarimbó. E quem me conhece, sabe, não fico em cima do muro. Pra mim é a melhor banda potiguar. Junção de carisma, um som denso que mescla metais, percussões, cordas e latinidade, tudo alinhado a uma estética alegre, embalada pela positive vibration de Geraldo Gondim e excelentes composições. Domínio completo de palco e uma sinergia pouco vista por aqui com o público.

Mas outro personagem também recebeu loas inesperadas. Foi José Flor Sobrinho. O conheci quando nem o nome Zé Reeira ele tinha. Sua bodega servia quase que somente para fornecer as cervejas quase diárias do sebista Abimael Silva, a qual uma ou outra oportunidade eu o acompanhei. Sem sequer nome de fachada, Abimael dizia: “Vamos lá em Zé Reeira”. Pois o dito cujo, a simpatia em pessoa, subiu ao palco no meio do show do Skarimbó e também foi ovacionado.

Pense numa reeiragem boa foi sábado, no Beco de tantos causos.

Sérgio Vilar

Sérgio Vilar

Jornalista com alma de boteco ao som de Belchior

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