Confira o cachê de cada artista nacional contratado para o Carnaval de Natal

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A programação de shows do Carnaval de Natal 2020, sem dúvida, é das mais robustas dos últimos anos, se não a maior. A qualidade das atrações é sempre discutível. E o cachê, mais ainda. A edição desta quinta-feira (6) do Diário Oficial de Natal publicou o valor de cada um dos artistas nacionais convidados. O total chega a quase R$ 2 milhões.

Confira aqui a programação completa do Carnaval de Natal por cada pólo.

O valor maior coube ao baiano Carlinhos Brown, um artista renomado, com história, com pegada percussiva e bem encaixado em uma programação carnavalesca. Na sequência vem duas bandas de forró: a Cavaleiros do Forró, dos maiores nomes potiguares no cenário nacional, mas forró no carnaval? E uma banda que esteve há um mês no Natal em Natal? E ainda a Saia Rodada.

Empatados estão Alceu Valença e Margareth Menezes, que como previ neste vídeo AQUI, após apresentação do Natal em Natal, também voltam ao carnaval de Natal. Com o mesmo valor, a apagada banda Babado Novo, que também esteve no Natal em Natal – na minha opinião, o maior desperdício de dinheiro de toda a programação e repetida agora.

Também com o mesmo valor de cachê estão a excelente cantora Iza, que abrirá os festejos de Momo em Natal, e Ricardo Chaves, que já chateia durante o carnatal, e agora vem também para o Carnaval. Mas ok, o axé tem seu espaço na folia e o cara tem lá uma trajetória decana.

Na sequência, os animadíssimos do Monobloco, sempre uma ótima pedida. Depois, Sergynho ex Pimenta Nativa. Ressalte-se que no Diário Oficial vem descrito dessa mesma forma, com o adendo de “ex Pimenta Nativa”, ou corre o risco de ninguém saber quem seja o sujeito.

A potiguar/carioca Roberta Sá embolsou uma grana justa. E a Gloria Groove é uma ótima pedida para animar o tradicional bloco d’As Kengas, no Centro Histórico. Mas pelo estilo e estética, logo me veio o comparativo com a Potiguara Bardo. E minha preferência, de longe, seria pela atração “local”, uma das grandes revelações dos últimos anos da música potiguar.

A melhor contratação, o Maestro Forró e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, chega com um terço de um Carlinhos Brown ou menos da metade da maioria das atrações acima. Show imperdível! Acontecerá no Pólo Petrópolis (palco da Rua Seridó), na segunda-feira em horário a definir.

Duas outras atrações de peso, diferenciadas, também com cachês bem abaixo de uma Babado Novo da vida: o mestre Antônio Nóbrega e o cantor Toni Garrido. Se Antônio Nóbrega sempre esteve à margem do mainstream, Garrido é um cantor notório, pop, líder de uma das maiores bandas de pop reggae nacional, a Cidade Negra e fica difícil presumir um cachê tão abaixo dos demais.

Outros bons destaques da programação são Lia de Itamaracá, Daúde e Zezé Motta, esta última esteve em novembro por aqui, em apresentação no Centro Histórico em data alusiva ao Dia da Consciência Negra. Tem ainda a Duda Beat, que desconhecia, fui atrás e achei bem interessante.

Outras atrações, com valores de cachê menores, em maioria integram bandas de samba com apresentações agendadas para o Pólo das Rocas. A Fubica de Jubila, local, assim como a cantora Laryssa Costa (publicado na edição de ontem do DOM), irão receber cachês de R$ 3 mil.

Confira o valor de cachês cada artista abaixo:

Carlinhos Brown: R$ 185 mil
Cavaleiros do Forró: R$ 140 mil
Saia Rodada: R$ 140 mil
Alceu Valença: R$ 130 mil
IZA: R$ 130 mil
Margareth Menezes: R$ 130 mil
Ricardo Chaves: R$ 130 mil
Babado Novo: R$ 130 mil
Monobloco: R$ 115 mil
Sergynho ex Pimenta Nativa: R$ 100 mil
Roberta Sá: R$ 75 mil
Glória Groove: R$ 70 mil
Maestro Forró e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério: R$ 60 mil
Toni Garrido e banda: R$ 50 mil
Duda Beat: R$ 50 mil
Almério: R$ 24 mil
André da Mata: R$ 10 mil
Antônio Nóbrega: R$ 55 mil
Banda Nagibe: R$ 35 mil
Lia de Itamaracá: R$ 29 mil
Zezé Motta: R$ 25 mil
Daúde: R$ 25 mil
Capilé: R$ 20 mil
João Cavalcanti: R$ 15 mil
Marquinhos Diniz: R$ 15 mil
Paulinho Mocidade: R$ 15 mil
Juliana Diniz: R$ 10 mil
Fobica do Jubila: R$ 3 mil

Sérgio Vilar

Sérgio Vilar

Jornalista com alma de boteco ao som de Belchior

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