Cellina Muniz lança hoje romance sobre jornalista na 2ª Guerra

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A escritora Cellina Muniz lança, nesta quarta-feira (19) seu primeiro romance, após publicação de uma trilogia de contos. O livro “O Bombo: guerra e paz em Natal. 1945” pode ser comprado e autografado pela autora a partir das 18h no Bardallos Comida e Arte, com acesso livre.

Trata-se de uma narrativa meio ficção, meio não: a história de um jornalista/escritor/boêmio que queria lançar em Natal seu jornal de humor no tempo em que a cidade estava ocupada pelos americanos na Segunda Guerra.

O anti-herói dessa história tem mil jeitos de se nomear: sua mãe o batizou José Fagundes. Nas colunas de humor ele assinava Zé do Frevo. Suas amizades e credores o chamavam de Fafá. E a narradora o conhecia por José.

Ele era jovem, lia e escrevia, amava a cidade e tinha fé na vida, apesar de seu amor secreto gostar de outro, um tal de Johnatan, mais um “galado” gringo que circulava entre a Ribeira e Parnamirim em meados dos anos de 1940.

Esta é a história de José, que com seu grande amigo Chico sonhou um dia em editar o “O Bombo”.

Este primeiro romance de Cellina Muniz conta então as (des)aventuras de Zé do Frevo para fazer o seu jornal no carnaval em Natal durante a Segunda Guerra.

Com base em uma pesquisa sobre lugares e hábitos da capital potiguar na época, o quarto livro literário de Cellina Muniz comemora uma década de presença e provocação da autora na cidade.

Sobre Cellina Muniz

Cellina Muniz é mãe da Rosa Maria, aquariana com ascendente em gêmeos, professora do Departamento de Letras da UFRN.

Lançou os livros: Contos do Mundo Delirante, 2018; Uns Contos Ordinários, 2014 e O livro de Contos de Alice N., 2012.

Trecho do romance

“Acordou com o barulho do avião sobrevoando os telhados das Rocas. Já estava tão acostumado com aquele som que poderia afirmar com certeza que se tratava de mais uma Fortaleza Voadora B-17. Finalmente a quarta-feira chegara, dia em que iria encontrar o seu Osman para conversar sobre o seu projeto de jornal. O ano era 1945, o mês era janeiro. O fim da guerra já esboçava alguns tímidos sinais, a esperança crescia e tudo fazia crer que os países do Eixo sucumbiriam. Finalmente, então, os soldados americanos, bonitões e vitoriosos, com suas línguas enroladas, iriam se retirar.

SERVIÇO

Dia 19/02/2020
18h no Bardallos
Show com Reinaldo Azevedo e Quarteto Instrumental

Sérgio Vilar

Sérgio Vilar

Jornalista com alma de boteco ao som de Belchior

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