Ceará-Mirim pode ganhar sua Casa de Cultura. A cidade guarda uma história colonial formidável, sua cultura, literatura e folclore são riquíssimos e o equipamento se faz necessário sob esses pontos de vista.
Mas há que se pensar na regra básica para aquisição de um novo bem cultural: a manutenção. Há dezenas de Casas de Cultura fechadas ou em condições precárias espalhadas pelo Estado.
A situação financeira do Estado é calamitosa. Seria o momento? Ao mesmo tempo, pode-se deixar passar essa oportunidade de um espaço para atividades culturais de tantos jovens e artistas? E de grupos fundamentais à cultura e história do Estado como o Caboclinhos e o Congo de Guerra?
Fato é que há um requerimento do deputado Souza aprovado no plenário da Assembleia Legislativa, há umas duas semanas, com esse objetivo.
Quem sabe uma parceria do Estado com a Fundação de Cultura Nilo Pereira? Ou a restauração de uma casa de engenho antiga, como o Engenho Guaporé, para abrigar essa Casa de Cultura? Seria um dois em um.
Essa Casa de Cultura é sonho antigo da população e merece ser bem pensada.
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É importantíssima a preservação dos antigos casarões e engenhos de Ceará Mirim. Fiz uma visita no mês passado (março 2019) e a situação da maioria estava lastimável, alguns só as ruínas, outros cobertos por fezes de animais. A prefeitura de Ceará-Mirim e o Governo do Estado não podem deixar esse patrimônio histórico se perder.