Em Pipa desfila hoje um bloco liderado por mulheres, com gays, trans e “machos sem bloqueio”

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Nada de cinzas na quarta-feira da Pipa. Ao contrário, a diversidade das cores marca o carnaval da praia com o desfile da Estação Primeira das Priquiteiras da Praia da Pipa. O bloco fundado por mulheres tem atraído gays, trans e “machos sem bloqueios”. Um bloco transgressor da heteronormatividade, conforme classifica a multiartista Civone Medeiros. E hoje, o mais antigo em atividade na Pipa, já com 17 anos de irreverência.

A concentração dos foliões acontece às 15h na Praça do Pescador e segue em cortejo até o estacionamento puxado pela banda percussiva Pau e Lata. De lá ao Largo da Igreja São Sebastião e rumo à boate Calangos, quando volta à Praça do Pescador para o concurso à fantasia no encontro dos blocos do carnaval de Pipa. Tudo livre de cordões e totalmente aberto a quem deseja participar.

“Um carnaval de rua imperdível, dessas ocupações urbanas divertidas e libertárias, ainda com espaço para dançar, livre de manipulação capitalista ou política, mantido na raça, criado por foliões que trabalham durante o carnaval. São vários blocos. Eu vou na Estação Primeira das Priquiteiras da Praia da Pipa este ano com uma Banda de Frevo e muita FechAção”, diz a alegre Civone.

No Palco Cultural montado na Praça do Pescador há também uma programação eclética que reúne diversas Expressões Culturais Potiguares, aliadas a outros talentos regionais e internacionais, além da poesia performática da própria Civone Medeiros com sua mensagem e arteação de #maisAMORporAMOR ambientando a Praça.


Arte: releitura por Walfrran Guedes
Sérgio Vilar

Sérgio Vilar

Jornalista com alma de boteco ao som de Belchior

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