Veja 5 blocos tradicionais de Natal para você curtir neste domingo

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AS RAPARIGAS

O bloco As Raparigas é dos mais tradicionais do polo carnavalesco mais tradicional: a Redinha. Surgiu 14 anos depois de Os Cão e já conta com 41 anos de fundação, desde 1976. E claro, com um nome desses o escracho não poderia deixar de ser a marca registrada da troça. Não são bem fantasias de homens vestidos de mulher e com certeza a “produção” das vestimentas deixa a desejar. E nisso reside a essência irreverente do bloco As Raparigas. A concentração dos foliões acontece na Praça do Cruzeiro, no torrente sol do meio dia. O percurso puxado por uma numerosa orquestra de frevo deságua no Nana Banana, onde a festa continua.

AS KENGAS

Se a produção dos disfarces no bloco As Raparigas da Redinha são no improviso, no bloco As Kengas a coisa muda de figura. A sofisticação das fantasias dá o tom, sem deixar o deboche de lado.. São 34 anos de presença alegre no Centro-Histórico. A partir das 16h toda área da praça Sete de Setembro será ocupada pelo bloco que terá a realização de seu tradicional Desfile que elege a Kenga do Ano, entre 50 candidatas. O desfile mais um ano será comandado e narrado pelas personagens Jarita e Shakira. A Abertura será com muito frevo, axé, samba e sucessos carnavalescos com a madrinha potiguar das Kengas em 2017, a cantora Jaina Elne. Depois do Desfile entra em cena o mito, a diva em deboche que será Madrinha Nacional, pela segunda vez, Maria Alcina. O encerramento será com a orquestra Frevo das Kengas, com 40 músicos. Este ano o bloco desfila com o tema ‘Made In China’.

BANDA DO SIRI

A Banda do Siri é dos mais tradicionais e mais prestigiados blocos da Redinha. Uma consistente orquestra de metais composta por 50 músicos ecoa seu frevo nas tardes e noites da praia, e arrasta uma média de cinco mil pessoas ao dia, sendo a única troça da Redinha e, quiça, do Estado, a desfilar nos quatro dias de carnaval, sem cordas ou cordões, como manda a tradição do reinado de momo naquelas bandas da cidade. O bloco foi fundado em 5 de dezembro de 1988 pelo atuais diretores Fábio Henrique Lima e Hélio Rocha, além do saudoso João Alfredo. A concentração dos foliões se dá na Praça do Cruzeiro, com percurso até o Largo João Alfredo. Uma das marcas do bloco são seus bonecos gigantes e estandartes coloridos. São quatro bonecos em homenagem a figuras singulares da Redinha, como o próprio João Alfredo.

POETAS, CARECAS, BRUXAS E LOBISOMENS

O grande destaque do carnaval de Ponta Negra é o bloco Poetas, Carecas, Bruxas e Lobisomens, que guarda como princípio o incentivo às fantasias e recuperar as várias culturas e tradições, como máscaras e adereços, adequadas ao estivo das tradições potiguares. Os bonecos do bloco têm um significado. Cada personagem foi pensado e criado à partir de uma ideia que representasse o bairro de Ponta Negra, seu povo, seus moradores e visitantes, com todas as diferenças e características. Cada personagem representa um grupo de pessoas, embora elas possam se sentir identificadas em vários personagens. É a ideia de identidade em torno de um Bloco com suas particularidades e desigualdades. São 14 anos de desfile. Neste domingo, a concentração do bloco acontece às 16h na Praça Ecológica de Ponta Negra.

LOUCOS POR CARNAVAL

Os Grandes Carnavais tem feito a festa na Zona Leste. E neste domingo, o bloco Loucos Por Carnaval convida blocos de Tirol, Petrópolis e Ponta Negra para se misturar numa alegria só. Mas, diferente dos blocos acima, nesta troça tem ingresso. A pulseira de acesso custa R$ 50 nas Lojas o Boticário do Cidade Jardim, do CCAB da Afonso Pena e pontos de venda em Petrópolis. Todo mundo convocado: “Enquanto Campos Corre; Sales só Caminha”, “Se Parar Eu Caio”, “Kd Xoxó”, “Nem Ligue”, “Aponta”, “Se Parar Eu Caio”, “Se Brincar Eu Pego”, “Banda da Praia” e “Bloco do Magão”. A pulseira dará acesso aos Grandes Carnavais, ao bloco Loucos por Carnaval ao Som de Frevo do Xico e a assistir ao show do Monobloco e de grandes artistas locais na área do bloco na Praça Cívica. A programação começa às 16h com Diogo das Virgens. Às 18h tem Jolian Costa. Às 19h, Frevo do Chico. O percurso sai da Rua Seridó e finaliza na Rua Potengi. Na Praça Cívica a programação começa às 20h30 com Pedrinho Mendes e Sueldo Soares. Às 22h30, Banda Monobloco (RJ). E às 00h30, DJ Mandaka e Bethoven no Sax.


FOTO: Claudio Abdon
Sérgio Vilar

Sérgio Vilar

Jornalista com alma de boteco ao som de Belchior

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