Canto do Povo apresenta concerto “Salve Tico” nesta quarta no TCP

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Os dez anos de morte do cantor e compositor Tico da Costa serão novamente homenageados pelo Coral Canto do Povo, da Fundação José Augusto, com o show “Salve Tico” nesta quarta-feira (31) a partir das 20h no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel. A apresentação tem regência do maestro Eli Cavalcante e a presença no palco de coristas, instrumentistas e solistas. As senhas serão distribuídas gratuitamente às 19h da quarta-feira no próprio teatro.

O tributo foi apresentado com bastante sucesso nos dias 1° e 2 de julho no Auditório Onofre Lopes da Escola de Música da UFRN, emocionando o público presente com as canções melódicas, rítmicas e românticas do compositor areia-branquense falecido em 2009.

A nova fase do Coral Canto do Povo, que tem mais de 30 anos de formação, conta agora com a inserção da música popular brasileira, desde a chegada do jovem maestro Eli Cavalcante, 25, que se encantou com a obra de Tico da Costa.

O repertório escolhido vai desde a música nordestina, já que ele tinha uma conexão muito forte com o frevo, uma vez que estudou em Recife (PE) e da música popular do Sul e Sudeste. “Temos desde músicas de caráter mais sério e introspectivo até músicas infantis e mais carismáticas”, diz o maestro.

O repertório terá a seguintes canções: Carrim Baião; Rodando Ciranda; Não volto não (samba); Mosquitinho (xote); Ana Bandolim (canção de ninar); Chorim pra Deus Bom (choro); Pé de Cajarana (choro); Travessa dos Calafates (samba); Só pensar no amor (Bossa); A Tábua (frevo)”.

Nas apresentações de “Salve Tico” o Coral Canto do Povo contará com a presença do pianista Eduardo Taufic e do percussionista Ramon Gabriel, além da especial participação dos solistas Ariadne Mendes, Venicius Viana, César Leonardo, Lúcia Tabita, Jônatas Galdino e José Fernandez.

Tico da Costa

Francisco das Chagas Costa nasceu no dia 13 de novembro de 1951, na cidade de Areia Branca e levou o nome do Rio Grande do Norte e do Brasil mundo afora. Fez turnês pela Europa, África e Américas Central, do Norte e Sul, tocando em festivais de Jazz, Folk e World Music. Morou em Natal, Recife e Roma, onde estudou música. Conviveu com músicos importantes do cenário mundial como o norte-americano Philip Glass.

Coral Canto do Povo

Criado em abril de 1988 com o objetivo principal de proporcionar uma saudável realização dos valores artístico-musicais. Em seu curriculum destacam-se apresentações no Festival Internacional de Porto Alegre, Brasil Cantat nas cidades de Novo Hamburgo, Belo Horizonte, Criciúma, Recife.

Em 1995 representou o Brasil na França em Brunoy (Salle Montmartel), Catedral de Notre Dame, Igreja Saint Martin d’Etiolles, na Alemanha em Musik Halle Volkshaus Berne, Igreja Hamburg-Berne, Bad Oldesloe, Gemeischaftshaus-Batyam-Platz, Catedral de Limburg, Kastelbaun (Sala de concerto), Simmern (Palácio do governo e Teatro Municipal), Kircheberg, Kastelhaus-Kür, na Itália em Lecco – Basílica de S. Giuseppe.

O grupo de 35 vozes, ainda se apresentou em Roma – Praça de São Pedro (Audiência do Papa João Paulo II), Colégio Pio Brasileiro, Casa Generalícia Fratelli Maristi. Em 2000, foi atração na Cerimônia de Beatificação dos Protomártires do Brasil, em Roma, realizando também um Concerto na Sala de Audiência do Papa (Aula Paolo VI).

Eli Cavalcante, atual regente, conta que houve uma sintonia entre ele e os coristas e surgiu a proposta de introduzir um repertório que também contemple música popular brasileira. “Salve Tico” é o primeiro concerto oficial do Coral Canto do Povo em 2019. O segundo será um repertório mais clássicos, com peças de Mozart e haverá também o Concerto Natalino, com músicas sacras e tradicionais do Natal de diversos países diferentes.

Além dos concertos oficiais, o Coral Canto do Povo se apresenta regularmente em festivais, eventos fechados e eventos governamentais.

Eli Cavalcante

Iniciou seus estudos de música em 2005, é técnico e bacharel em Piano pela UFRN e tem ampla experiência não só como solista, mas também como pianista correpetidor, regente e compositor. Foi artista destaque em diversos festivais, participando de Master-classes nacionais e internacionais. Provou-se exímio concertista ao ser o solista protagonista do concerto de encerramento da Semana da Música 2017.

Foi também celebrado como compositor ao ser homenageado não só com diversos recitais inteiramente compostos por música autoral, mas também ao ter suas composições escutadas nas telas de curta e longa metragem em festivais por diferentes estados com cinemas reconhecidos, como o a rede Cinemark.

Como maestro, sua batuta conhece diversas orquestras, como a Orquestra Sinfônica do RN, e seu trabalho é fortemente assíduo nos coros mais antigos da cidade em atividade: Por mais de 5 anos, o maestro tem acompanhado o coral Madrigal da UFRN como pianista correpetidor e mais recentemente como regente adjunto.

Redação

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