Com recursos no valor de R$ 2,5 milhões, o Governo do Estado retomou as obras da Biblioteca Câmara Cascudo, referência na difusão de conhecimento e cultura, e uma das maiores do estado.
Com recursos do projeto Governo Cidadão e do Ministério da Cultura (Minc), através da Fundação José Augusto, o Estado irá modernizar o espaço com implantação de novas tecnologias. A previsão é que o equipamento seja reaberto ao público ainda este ano, após cinco anos de paralisação de suas atividades.
Um sistema informatizado com 20 estações de pesquisa será instalado no primeiro pavimento da biblioteca, que contemplará três salas de vídeo com ilha de edição, salas de estudo, além de uma lanchonete para atender ao público visitante. Também haverá um auditório no terceiro andar com capacidade para 60 pessoas.
As obras contemplam serviços de cobertura, instalação hidráulica, elétrica, climatização, combate a incêndio, elevadores, plataformas e acessibilidade, pisos e revestimentos, esquadrias de alumínio, grades de proteção e sistema de segurança. Uma equipe de técnicos bibliotecários trabalha na manutenção e higienização do acervo de mais de cem mil títulos.
Acervo
As obras estão embaladas e ordenadas em cerca de duas mil caixas nas Cidade da Criança para sua recolocação na Câmara Cascudo. Alguns exemplares serão restaurados para reutilização, através de um trabalho que deverá ser desenvolvido com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
O projeto de restauração da Biblioteca Câmara Cascudo havia sido interrompido em 2013 por falta de técnicos do Minc que iriam analisar o andamento do processo, ocasionando o atraso na recuperação do equipamento.
“Com isso, a obra teve que ser novamente contratada. A biblioteca será reaberta com incremento no acervo e de novas tecnologias, dentro de um conceito moderno como área para estudos e pleno atendimento à população”, explicou a diretora-geral da FJA, Isaura Rosado.