Em seu mais novo livro – “Os Livros (A Única Viagem)” – o escritor Hildeberto Barbosa Filho incluiu crônica intitulada “O Prazer das Listas”, na qual discorre sobre a gratificante e saudável mania, que todo bibliófilo tem de relacionar e divulgar os livros de sua preferência.
Essas listas – penso eu – sempre são bem vindas, quando menos servem de roteiros para os – com perdão da palavra – neófitos.
Motivado pela leitura do admirável texto de Hildeberto, deu-me na telha (como diria meu avô) fazer também as minhas listas. E começo com os meus filmes favoritos, quase todos memoráveis clássicos do cinema hollywoodiano discriminados por gêneros.
Ação e aventura:
O Tesouro de Sierra Madre, de John Huston.
Passagem para a Índia, de David Lean.
Drama:
Crepúsculo dos Deuses, de Billy Wilder.
O Que Terá Acontecido a Baby Jane, de Robert Aldrich.
Ladrões de Bicicleta, de Vittorio de Sica.
Comédia:
Tempos Modernos, de Charles Chaplin
Quanto Mais Quente Melhor, de Billy Wilder.
Meia Noite em Paris, de Woody Allen.
Musical:
Cantando na Chuva, de Stanley Donem e Gene Kelly
Sinfonia de Paris, de Vincente Minelli
Suspense:
Pacto Sinistro, de Alfred Hitchcock
M. O Vampiro de Dusseldorf, de Fritz Lang
Intriga Internacional, de Alfred Hitchcock
Épico:
Spartacus, de Stanley Kubrick
Lawrence da Arábia, de David Lean
Faroeste:
Os Brutos Também Amam, de George Stevens
Paixão dos Fortes, de John Ford
Matar ou Morrer, de Fred Zinnemam
Romance:
Casablanca, de Michael Curtiz
E o Vento Levou, de Victor Fleming
Guerra:
Glória Feita de Sangue, de Stanley Kubrick
Inferno nº 17, de Billy Wilder
Film-noir:
Pacto de Sangue, de Billy Wilder
O Falcão Maltês, de John Huston
Uma Vida por um Fio, de Anatole Litvak
Memoriais:
Amarcord, de Federico Fellini
Cinema Paradiso, de Giuseppe Tornatore
De Interesse Jurídico:
Testemunha de Acusação, de Billy Wilder
Doze Homens e uma Sentença, de Sydney Lumet
Brasileiros:
Central do Brasil, de Walter Salles
Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos
Pixote, a Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco.
1 Comment
Gostei Onofre-velho! São filmes que vez em quando a gente precisa rever. Como certos livros.
Meia Noite em Paris de Woody Allen é muito bom! Aliás grande parte dos livros dele. Match Point, por exemplo é Dostô-puro, de Crime e Castigo. Precisamos marcar um bate-papo. Um abração.