Nísia Floresta será reconhecida como heroína da pátria

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A Comissão de Educação Cultura e Esporte do Senado deve votar nas próximas semanas o relatório do senador Renan Calheiros que deu parecer favorável ao Projeto de Lei 1397/2019, do senador Styvenson Valentim (Pode-RN) onde propõe a inscrição do nome da educadora e poetisa potiguar Nísia Floresta no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.

“Gostaria de agradecer pelo reconhecimento da importância de Nísia Floresta que, num momento conturbado como no século XIX, teve coragem para liderar o movimento feminista e abolicionista, escrevendo vários livros e sendo referência na luta pela igualdade de gêneros. Ela inclusive deixou um livro para a sua filha cujo título é: Conselho para as Mulheres. O Rio Grande do Norte e o Brasil ganharão muito em conhecer mais sobre a história desta grande mulher”, observou o senador potiguar.

O relatório já foi lido na Comissão pelo senador Eduardo Girão (Pode-CE), que enfatizou a história da educadora, poetisa e defensora dos direitos das mulheres, dos índios e dos escravos, e uma das mais conhecidas filhas do Rio Grande do Norte.

“Tive a oportunidade de conhecer o município potiguar que leva o nome da nossa futura heroína e me chamou atenção o acolhimento do povo. Hoje estou tendo a honra de ler esse relatório que revela não haver nenhuma dúvida do merecimento de Nísia Floresta”, disse o senador cearense.

O livro dos Heróis e Heroínas da pátria se destina ao registro perpétuo do nome de brasileiros que tenham realizado atos em prol do país, com excepcional dedicação e heroísmo e está no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília.

Breve história de Nísia Floresta

Dionísia Gonçalves Pinto, adotou o pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira Augusta e conquistou reconhecimento internacional pelo pensamento de vanguarda numa época em que as mulheres sequer eram ouvidas.

Nascida em Papari, cidade que ganhou o seu nome, Nísia Floresta morou por mais de 20 anos na Europa, onde conviveu com grandes pensadores.

Também se destacou no jornalismo e protagonizou diversos movimentos sociais. Ativista dos ideais abolicionistas, republicanos e principalmente feministas, influenciou a educação brasileira, dialogando com ideias europeias e rompendo limites do lugar social destinado à mulher.

Aos 22 anos Nísia Floresta publicou seu primeiro livro – Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens – que a colocou entre as pioneiras do feminismo no Brasil.

O projeto completo está disponível na página do Senado Federal.

Redação

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