LUAN BATES
O artista potiguar Luan Bates traz reflexões e variações sonoras no single triplo “Jana”. A faixa foi lançada inicialmente no álbum “Nothing Left To Say”, em 2020, e agora ganha novas roupagens, com uma versão em voz e piano e um remix assinado por Luiz Felipe Varela diretamente de Amsterdã, na Holanda. A edição é do selo Nightbird Records.
“Essa foi a última música que escrevi para o álbum e também vejo que é a faixa mais diferente desse disco. Ela trata de uma reflexão em torno da morte de uma colega, que, infelizmente, se suicidou. ‘Jana’ aborda um pouco sobre o que poderia estar passando na cabeça dela e como eu vi essa morte posteriormente”, explica Luan
Em referência a primeira versão, a sonoridade vai de encontro com o rock industrial regido pelos sintetizadores e viradas de bateria. Assim como o álbum, a faixa busca trazer uma luz para saúde mental, questão muito importante e por vezes negligenciada.
Já as outras duas versões trazem diferentes ângulos sobre essa mesma reflexão. “Como fiz essa música com os sintetizadores, resolvi testar com o piano. O resultado foi um tom a mais de calma e serenidade. O remix pedi para um amigo fazer. Ele traz essa atmosfera de confusão envolta dentro da questão abordada na faixa”, diz Luan.
O single está disponível em todas as plataformas de streaming e tem produção musical feita por Luan. Luiz Felipe Varela assina a mixagem e a masterização da versão remix.
PERSIE
Persie não é exatamente uma artista potiguar, mas a baiana está radicada em Natal e depois de lançar uma série de singles em 2021 que vem chamando a atenção do público e mídia, como “Baixo Oceano” com Luisa Nascim (Luísa e os Alquimistas) e “Antenas” , a cantora e compositora baiana PERSIE estreia seu primeiro álbum: “Odaléa“, seu nome de batismo, a ópera de Carlos Gomes e também o nome de sua avó, que a ensinou o amor pela música.
O disco tem como enredo um conto com referências autobiográficas e memórias afetivas, onde a “Mulher Gigante”, personagem fictício, nascendo numa pequena cidade do sertão, se sente oprimida pelo seu tamanho desproporcional e foge para o litoral até chegar a grande cidade . As influências sonoras e letras do disco também passeiam por estas geografias e memórias afetivas do sertão nordestino como o brega de “Reginaldo Rossi” e a psicodelia de “Alceu Valença”; No litoral o samba-reggae de ” Margareth Menezes”,”Timbalada” e o rock progressivo de “Cidadão Instigado”, até chegar a música sintética das máquinas das grandes cidades, como “Kraftwerk”, “Edgar”, e etc.
O álbum começou a ser produzido no fim de 2019, por Persie, Dreg Araújo , Carlos Tupy e Dio Costa, tem participação também de produção musical de Pedro Regada e IBRAIN Project, e “feats” com Dieguito Reis (Vivendo do ócio), Luísa Nascim (Luísa e os Alquimistas), e Tatá Aeroplano.
“O disco fala sobre a força da mulher, principalmente da mulher nordestina, em uma alusão à “mulher gigante”, que sou eu mesma e muitas. Imprime o movimento retirante moderno do sertão à cidade grande, que neste roteiro geográfico, é a busca da mulher em algo que está dentro dela mesma. É muito pessoal e importante este disco porque marca um momento de afirmação na minha carreira musical”, conclui Persie.
Além do lançamento do disco, Persie também lança nesta sexta-feira, o videoclipe da música “Chácara Primavera” produzido em Salvador pela cineasta Thais Demelo.
CLARA MENEZES
A mesma pandemia que confinou o mundo em casa foi a que proporcionou processos de autodescoberta para aqueles que perceberam que poderiam olhar para dentro de si. Foi o que ocorreu com a cantora potiguar Clara Menezes, de 29 anos. “O isolamento, apesar de penoso, me levou a um processo íntimo de transformação que se refletiu na minha carreira de artista. Percebi a força que habita em mim e resolvi usar a música para revelar o poder das mulheres e a representatividade do universo feminino”, conta Clara.
O trabalho foi idealizado com base nos quatro elementos da natureza. As gravações ocorreram em cenários urbanos de Natal, transitando entre o ar, a água, o fogo e a terra, de forma metafórica, em espaços físicos, a fim de dar a ideia de casulo e de liberdade. A direção geral e de fotografia é de Rogério Ferraz e a preparação corporal de Maurício Motta.
“Solta” também é o nome do EP lançado por Clara em fevereiro deste ano. O videoclipe foi produzido de maneira independente. “Todo artista tem um tanto de empreendedor em si. Não é fácil viver de música, mas resolvi investir neste trabalho, pois acredito que ele poderá promover transformações, assim como ocorreu comigo. O melhor da arte está exatamente nisso: em promover mudanças, em colorir realidades”, afirma a artista.
Confiram o vídeo:
ANANDA K
A cantora e compositora Ananda K traz em sua bagagem mais de 11 anos de carreira e consagra seu trigésimo ano de vida com o lançamento de “Feitiçaria”, seu primeiro álbum autoral que lançado sexta (27) em todas as plataformas digitais.
“Sempre enfrentei os desafios de construir um trabalho autoral e confiei que seria possível atingir os corações com tudo aquilo em que eu acreditava”, diz Ananda sobre seu projeto Feitiçaria. A artista, filha do cantor e compositor Gilson de Moura, vem se renovando e se encontrando a cada dia, refletindo sobre sua missão, sua trajetória e seu propósito com a música.
Apesar de uma grande carga autobiográfica, “Feitiçaria”, vem com 10 canções que tem as características de envolver e cativar o público, provocando o sentimento de identificação e aproximação com as letras e as histórias nelas contadas. O álbum também traz “Menina de Litoral”, música inédita da compositora, que enaltece o litoral do Rio Grande do Norte através do poder da mulher litorânea; uma mulher livre, de força, coragem e autenticidade. Ainda na intenção de valorizar as riquezas naturais potiguares, Ananda faz memória ao nosso braço de mar – situado no Rio Potengi, através da música “Abraço de Mar”.
Ananda, enquanto mulher lésbica, traz ao mundo Feitiçaria como um convite ao respeito; inspirando liberdade, empoderamento feminino, amor próprio e ao abraço aos nossos povos originários. Com um processo de encontro e cura que perpassa pela auto aceitação e respeito, o seu álbum vem nos lembrar de pausar, respirar e deixar-se envolver. Ao som de canções que trazem os mais diversos ritmos dançantes – como funk, samba, coco de roda, baião e ijexá – e outros que nos embalam em leveza e mergulho interior.
A produção do álbum ficou a cargo de Diego Francisco, com mixagem de Yves Fernandes, direção artística de Anderson Foca e masterização por Eduardo Pinheiro – todos técnicos e produtores potiguares. O clipe da canção que encabeça o álbum foi lançado nas últimas semanas. O Lançamento do álbum é do Dosol, dentro das comemorações de 20 anos do combo cultural.
JANE CORTEZ
Está disponível o pré-save do single “Dandalunda” da cantora potiguar Jane Cortez que será lançado em setembro em todas as plataformas de streaming.
A música será lançada também em clipe e é uma composição dos potiguares Rick Ricardo e Fernandinho Régis e exalta as deusas das águas Dandalunda e Iemanjá, representadas no clipe por Jane Cortez e pela bailarina Bárbara Marinho.
Jane nasceu no Rio de Janeiro, mas mora em solo potiguar desde a década de 90. É uma apaixonada pelo samba desde a adolescência e começou a cantar em dezembro do ano passado num evento do Clube do Samba Potiguar
(https://www.youtube.com/watch
Depois, foi convidada para gravar a música “Dandalunda” no EP do compositor potiguar Rick Ricardo, que foi lançado em março desde ano pelo projeto.
“O clipe veio naturalmente e estou feliz em trabalhar com Andiara Freitas, que é uma profissional muito dedicada no segmento e assina o roteiro”, disse Jane.
Assista ao teaser:
SERVIÇO
JANE CORTEZ – Single e clipe “Dandalunda”
Quando: 09 de setembro, às 12h (clipe) e 20h (streamings)
YouTube de Jane: https://www.youtube.com/c/Jane
Pré-save nos streamings: https://onerpm.link/7453341464
FOTO DE JANE CORTEZ: por Vitória Ventura
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[…] FONTE: PAPO CULTURA […]