A liberdade de compor, criar, tocar e cantar em qualquer lugar. No mar, no mato, no quarto e no estúdio. Assim o terceiro álbum do cantor, compositor e instrumentista Yrahn Barreto foi criando forma. Com as ideias na cabeça e o celular e instrumento na mão o processo de gravação foi feito em diversos locais aos cuidados da produção de Jubileu Filho, que assina a mixagem e masterização e os baixos do CD. O show de lançamento de Eu e a Máquina acontece nesta quarta-feira (1), às 20h, no Sesc Cidade Alta e tem entrada franca.
Todas as músicas foram criadas e gravadas a partir de um celular usando uma interface que conecta o instrumento (guitarras, sintetizadores e efeitos). Junta-se a isso os elementos eletrônicos de Apps (Aplicativos) e a sonoridade acústico e vintage da bateria assinada por Darlan Marley. A mixagem e masterização foram feitas no formato convencional (estúdio).
EU E A MÁQUINA
O projeto foi pensado e posto em prática há alguns anos para celebrar uma possível despedida de Yrahn em sua carreira, coisa que felizmente não aconteceu. E agora Yrahn Barreto retoma o projeto EU E A MÁQUINA com um pensamento direcionado para uma visão atualizada de sua arte, sintetizando os sons em união com seus acordes e melodias surpreendentes, fazendo com que EU E A MÁQUINA não seja mais um trabalho de despedida, e sim o reinvento, um recomeço, uma continuação da sua liberdade contemporânea, podendo assim dizer um álbum universal de extremo bom gosto e versatilidade.
O álbum traz 11 músicas que, em breve, estarão nas principais plataformas virtuais e também em formato físico. Guitarras, efeitos, distorções estão presentes nesse trabalho revelando para o público o lado guitarrista de Yrahn, que começou sua historia na música como guitarrista em bandas baile no inicio dos anos 90.
A nordestinidade está enviesada nas melodias de “Quando Tudo Dissolveu” (Yrahn Barreto/Cadu Araújo), onde ficção e vida real se misturam. “Vim te Ver” (Yrahn Barreto), uma das canções não inéditas do disco tem a participação maravilhosa da acordeonista Carol Benigno. Em “Minha Dúvida” Yrahn tem a parceria do poeta piauiense Climério Ferreira.
Canções mais recentes como “Meus Monstros”, uma parceria de Yrahn Barreto com Escurinho, e a música “Do Alto da Montanha”, uma das primeiras composições de Yrahn em sua adolescência, interagem nesse álbum. Na faixa “Olho D`água”, única faixa do disco gravada no estúdio PROMÍDIA sobre a direção de Eduardo Taufic, baixo Sérgio Groove, bateria Darlan Marley e percussão Ramon Gabriel. Nessa canção composta por Yrahn Barreto em parceria com Armando Barsante, Yrahn te leva a um mergulho junto com uma Tartaruga e declara o amor em forma de música as Tartarugas Marinhas. O Cantor é parceiro do Projeto Tamar desde 2015.
Em “Ternura” (Yrahn Barreto/Michelle Ferret) pinta o universo bucólico e urbano. “Meu corpo é uma máquina” (Yrahn Barreto/Antônio Ronaldo) e “Segundo Primeiro” (Yrahn Barreto/Franklin Mário), afirma o seu lado rock and roll. Na faixa “todas las mañanas” assinada só por Yrahn, revela seu lado caliente, numa canção dançante com letra em espanhol e a participação especial do maestro Gilberto Cabral e o percussionista Ramon Gabriel.
“O celular quebrou barreiras e me fez explorar, não importando onde eu estivesse” conta Yrahn Barreto. “Um lado que reverencia a ficção assinam um documento musical juntos.”.
O exótico e o comum, o visível e o não visível, o som, o homem e a máquina, suas perfeições e imperfeições, suas genialidades disparadas ao acione de um clic, a possibilidade do avanço lado a lado, o “EU” como figura plural diante da humanidade, “E A MÁQUINA” a tecnologia digital, um mundo paralelo.
Serviço
Show de lançamento do CD Eu e a Máquina de Yrahn Barreto.
Local: Auditório do SESC Cidade Alta, Natal – RN.
Hora: 20h.
Entrada: Franca
Informações: (84) 999866971 (WhatsApp)
Produção: Jamilly Mendonça