Um coletivo formado por artistas, engenheiros e arquitetos debateu na tarde de terça–feira (9) no auditório da Secretaria Estadual de Planejamento, o projeto de restauração do Teatro Alberto Maranhão com a instalação da caixa cênica para o prédio histórico.
O encontro foi promovido pela Fundação José Augusto e contou com a presença do superintendência local do IPHAN e da Procuradoria Geral do Estado.
A reunião foi conduzida pela arquiteta Fernanda Braga e por Leonardo Pavanello, da ATP engenharia, que apresentaram o projeto complementar que deverá manter o teatro centenário dentro das linhas arquitetônicas originais.
Dentro da projeto foram discutidas a implantação da acessibilidade com elevadores, plataforma, instalação da rede hidráulica e elétricas, e saídas de segurança nos três pavimentos do prédio.
Também foram debatidas com o setor de Obras da FJA as soluções para a drenagem que diminuam os riscos de inundações causadas pelas chuvas que caem na Ribeira e que causaram prejuízos no passado dentro do TAM.
CAIXA CÊNICA
Pela primeira vez na história, o Teatro deverá receber uma caixa cênica contendo ferramentas modernas que irão privilegiar e melhorar a iluminação, acústica e automação em benefício dos espetáculos apresentados.
“Nosso estudo vem sendo detalhado para compor elementos e posicionamento de luzes que possam dar maior visibilidade às peças apresentadas em benefício dos espectadores presentes”, informou Leonardo Pavanello.
O projeto apresentado na reunião deve ainda ser submetido a aprovação do IPHAN, da Semurb, Corpo de Bombeiros e STTU, antes da abertura do edital de licitação para a realização da restauração.
O valor da obra está estimado em R$ 8 milhões (agora atualizado com a inclusão da caixa cênica) com recursos do Governo Cidadão/Banco Mundial.