Para amanhecer poesia de Ferreira Itajubá

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A JANGADA

Dia pleno. Céu claro. A atrevida jangada
Corta ao vento marinho a água salsuginosa…
– Que coisa simboliza? Uma asa tremulosa
De garça, a palpitar sobre a esteira anilada.

Marés não perde, até que um dia naufraga,
Rola no bojo azul da vaga procelosa…
É o mistério da vida efêmera, enganosa,
Tudo vindo do pó, tudo voltando ao nada…

Assim, da alma que suga o mel das utopias,
A jangada parte veloz aos ventos de janeiro.
Em busca de ilusões no mar das fantasias…

E tanto às ondas vai que, sem bolina e pano,
Voa com o temporal, deixando ao jangadeiro,
Se escapa, uma saudade… um tédio… um desengano…

(Ferreira Itajubá)

Redação

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