REDINHARES
Longe de ti meus pulmões padecem de maresia e firmamento.
De manhã é sol, brisa, assobios, cana, caju, ginga e tapioca.
No almoço cioba, cavala ou serra fritado no óleo, tomate e cebola.
Suco de umbu, caju ou graviola. Coco, cerveja e cocada.
Açaí não é daqui, por favor leve para longe de mim.
Caminhada partindo do mercado, praiando, conversando e andando.
É sol na moleira, picolé de caicó e pensar doideras.
Lembro dos bêbados espirituais: Chimbal, Babau, Cícero Bucha e Serginho.
É passinho e vou passeando pelas ruas: Cruzeiro, Beberibe, Bauru e Guimarães.
Encontro no youtube o canal Árvore de Cordel rimando Redinhares e mares ancestrais.
Rio Doce lhe partiram ao meio, lhe encontro cancioneiro buscando o mar.
Descanso no posto salva vidas, não é mais velha é nova a subida.
Padeço de cansaço, decido boiar em nossas águas, descanso e flutuo na beirada.
Redinha dos meus amores és uma malhada, você é Redinhares sua danada!
Sigo cantando Litorânea e beiradas, é Aquário, casas e mulungos.
Brisa da tarde na Verdes Mares, atrás do Portal já operei milagres.