Vivemos no reino das fraudes. Um “filósofo” guru, coisa que nem Sócrates ousou ser, reina sobre os seguidores, puxando orelhas e dando caneladas. É o rei fraudão e seus vassalos fraudinhas.
Um bom ator, Zé de Abreu, resolve canastrar-se e torna-se uma fraude política, na ausência completa de qualquer resguardo do ridículo.
Um procurador da república, Deltan Martinazzo Dallagnol, resolve plantar bananas para ser o rei da sua república particular. Fraudou o concurso que o fez procurador, cujo processo após sua posse foi defendido por seu pai, também procurador, alegando a cláusula do fato consumado. Não negou a fraude, apenas arguiu que o fato consumado assegurava sua investidura. Agora, numa operação de “caixa 3” resolve criar uma fundação privada, vinculada ao MP, para fim específico de uma operação. Afronta direta a dispositivo impeditivo da Constituição Federal. Uma boladinha de 2,5 bilhões de reais. Tá rasgando fraldas de ódio contra tudo e contra todos. Uma fraude ética, cuja atividade investigatória é obrigação funcional, muito bem remunerada, e não favor patriótico. Fraudes… fraudes… fraudes.