Sérgio Vilar publicou no Papo Cultura uma hipotética academia de letras, em cuja relação consta meu nome. É uma brincadeira e encaro com tal. Mas foi assim que respondi a ele:
Meu irmão, vi uma lista que você publicou incluindo-me numa hipotética academia paralela de letras. Desculpe, mas em matéria de academia eu não sou acadêmico nem alternativo. Já fui convidado para disputar vaga na de Diógenes, mais de uma vez, e sempre declinei. Na última vez, estava no Rio, quando recebi um telefonema de Manoel Onofre Jr. dizendo-me que fora encarregado por vários acadêmicos para que eu aceitasse incluir meu nome na disputa de vaga que surgira. Declinei do convite mais uma vez. Disse-lhe, na ocasião, que respeitava a academia e seus membros, mas não combina comigo essa coisa de academia ou clubes literários. Até porque eu não iria participar dos eventos da Casa. E só pela pose do título não seria honesto. Ele tá vivo e você pode consultá-lo sobre o que acabo de contar. Com meu abraço fraterno, agradeço, mas declino.
P.S: Fui procurado outras vezes, inclusive pelo vice-presidente da Academia, Paulo Macedo, também dizendo ser portador do convite por outros acadêmicos. Mais de uma vez. E sempre repito que mesmo reconhecendo a honra do convite, respeitosamente declino.
Agora mesmo vejo no meu WhatsApp uma postagem de Alex Medeiros informando a abertura de vaga na Academia pelo lamentável falecimento do amigo Lenine Pinto. Não, Alex; essa informação nada me diz.
Quando da criação da Academia de Letras Jurídicas, meu nome foi incluído na primeira lista de fundadores. O Presidente Adalberto Targino o fez sem me consultar. Teve de me substituir antes da instalação.