O resultado do primeiro Edital de Seleção Pública de Projetos de Responsabilidade Social, Cultural e Esportiva da Potigás foi publicado hoje. E dos 102 projetos inscritos no mês de abril, cinco foram contemplados com o valor de até R$ 30, cada.
Os projetos selecionados foram: o Cidade Viva (projeto de cunho social que fecha uma das vias da Via Costeira, aos domingos, para o lazer da população); o lançamento do filme Nova Amsterdã, do cineasta Edson Soares; a Corrida do Soldado de Fogo, promovido pela Polícia Militar; a sexta edição do MPBJazz, produzido por Mônica McDowell; e o projeto Estação Criança, do Grupo Estação de Teatro.
Outros 41 foram habilitados. Este site Papo Cultura ficou ente os 56 inabilitados. Apesar de toda a documentação, contrapartida e justificativas do projeto, se esbarrou no prazo de execução do projeto, pra depois de 2017. Isso porque sugeri o banner instalado entre maio de 2017 até maio de 2018, o que seria mais visibilidade à empresa. No caso, eu deveria ter colocado só até dezembro. Uma pena.
Quem quiser conferir a lista dos habilitados e o porquê dos não habilitados, clique AQUI.
Os projetos foram escolhidos pela qualidade técnica, atendimento aos interesses da comunidade, viabilidade financeira, condições de sustentabilidade do projeto, além da potencialidade de consolidação da imagem da Potigás. A escolha final também procurou abranger as áreas elencadas pelo edital: Cultura, Esporte e Lazer, Meio ambiente, Social e transversais.
Na próxima fase do edital, os proponentes dos projetos selecionados serão convocados para a elaboração do contrato. Conforme especificado no instrumento convocatório, as empresas devem prestar contas com relação ao cumprimento dos objetivos propostos durante todo o cronograma de execução dos projetos para a efetivação do apoio institucional.
E que mais empresas se abram à cultura, como tem feito a Cosern, a Unimed e mais um pingado de empresas. São tantas: estatais, supermercados, hospitais, imobiliárias, construtoras… Se cada uma abrisse um edital para pequenos ou médios projetos movimentaria bastante a cultura no Estado e reforçaria sua marca em um nicho de formadores de opinião.
A surpresa da Potigás com o número de inscrições “acima da expectativa” só reforça essa carência de recursos para o setor cultural. Sobretudo aos pequenos e médios projetos já que os de maior visibilidade geralmente captam empresas mais facilmente via Lei Câmara Cascudo ou até Rouanet. Esperemos por mais.