De acordo com o wikipédia, nosso Aurélio moderno, “super-herói é um personagem modelo fictício sem precedentes das proezas físicas dedicadas aos atos em prol do interesse público”.
Goste ou não de Dácio Galvão, o que ele realizou pela cultura natalense é sem precedentes. Até pelo tempo à frente do principal órgão de fomento da arte na capital potiguar.
Mas a vestimenta do super-herói tem se encaixado cada vez mais em Dácio. Claro, nada com cuecas por cima do uniforme coladinho, mas o acúmulo de funções desmedidas.
Se Dácio Quixote já comanda a titularidade da Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Cultural Capitania das Artes, agora lutará contra os moinhos de vento sem ao menos um Sancho Pança.
É que a Funcarte perdeu, no último sábado, um cargo relevante, que até então respondia pelo órgão na ausência do presidente: a vice-presidência, antes tocada por Lenilton Teixeira.
O cargo, com status de diretoria executiva, foi remanejado à Secretaria Municipal de Planejamento como mais uma secretaria adjunta, para acomodar Karla Veruska, esposa do vereador Raniere Barbosa.
Lenilton Teixeira, um homem com vasta história no segmento teatral, assume a chefia do Núcleo de Música. Com isso, o experiente maestro Neemias Lopes dá adeus ao posto.
Dessa forma, o super Dácio precisa não só comandar dois dos principais órgãos da cultura de Natal, mas também estar onipresente, sem substitutos que respondam em sua ausência ou trabalhe de forma conjunta com o presidente.
E assim, na Liga da Justiça da Funcarte, restarão o Super-Homem e mais uns poucos heróis para salvar a humanidade da visão torpe de que a cultura não precisa de super poderes para aguentar tanta politicagem.
FOTO: Magnus Nascimento
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